terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cuidado com os "irmaus" da vida

A história e a Bíblia dizem, que os primeiros filhos de Adão e Eva nasceram com talentos e índoles diferentes. Caim era lavrador e invejoso; Abel era pastor de ovelhas e desprendido.

É provável que o bom caráter de Abel tenha suscitado o mau caráter de Caim.

Na prática, não havia qualquer razão para o lavrador ter inveja do pastor de ovelhas. Afinal de contas, toda a terra estava à disposição de ambos. Podiam escolher, à vontade, onde desenvolver suas habilidades.

Mas, o "santo" de Caim não combinava com o de Abel.

É sempre assim. O mau caráter dos “irmaus” dá origem às suas más obras.

Deus rejeitou a oferta de sacrifício de Caim, da mesma forma como rejeita a oferta de todos os de mau caráter. Mesmo que se faça passar por irmão.

O hipócrita pode enganar sinceros e puros de coração. Mas nunca o próprio Deus.

O mau caráter do “irmau” Caim foi suportando seu irmão até o dia da apresentação do seu sacrifício. Talvez quisesse provar para Abel sua espiritualidade por meio de sua "oferta de sacrifício".

Os maus sempre querem disputar com os bons quem é melhor.

Caim se deu mal, porque, além de ser rejeitado, o Senhor manifestou prazer na oferta de seu irmão.  Foi a gota d'água.

Movido pelo espírito da inveja Caim não resistiu. Na primeira oportunidade, matou o irmão.

Mas a morte de Abel não conseguiu calar seu clamor. Pelo contrário, da terra, seu sangue gritou mais alto e forte, conforme disse o Senhor:

“Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim.” Gênesis 4, versículo 10.

Caim perdeu. Foi amaldiçoado pelo resto da vida. Abel ganhou. Foi justo diante de Deus, salvo e ainda fala.

“Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício do que Caim; pelo qual obteve testemunho de ser justo, tendo a aprovação de Deus quanto às suas ofertas. Por meio dela, também mesmo depois de morto, ainda fala.” Hebreus 11, versículo 4.

Por isso, devemos ter muito cuidado ao lidar com os “irmaus”, porque tais, são mais perigosos do que os incrédulos assumidos.

Como sepulcros caiados, eles esperam com paciência para tragar os sinceros e puros na fé.

Cuidado, cuidado e cuidado com os tais “irmaus”, que estão disfarçados de irmãos por aí.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges



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