sábado, 21 de dezembro de 2013

O sentido da vida



Nascer, viver e morrer. Este é o destino de quase todo o ser humano. Mas muita gente não para pra pensar que a cada dia que se passa, mas perto estamos dessa última fase da natureza, qual seja, a morte. E, se a cada dia estamos mais perto da inevitável, aí vem a pergunta: Se hoje fosse o dia da nossa partida, pra onde iria a nossa alma?

 É certo que só existem dois caminhos a seguir depois da morte, qual seja, o reino dos céus ou o reino das trevas, como está escrito na Palavra de Deus (Apocalipse 20 e 21). Hoje lamentamos a morte de um cantor sensacional, mas devemos parar pra meditar que amanhã pode ser o dia de qualquer um de nós e por isso devemos estar preparados para ingressar no reino dos céus.

Só vai pra lá quem estiver com o seu passaporte em dia, ou seja, JESUS DE NAZARÉ (João 14, v. 6). Até porque você pode até viver sem Jesus, mas será terrível morrer sem Ele.

 Medite nisso.

Eudes Borges

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A verdadeira história do Natal



Muitos cristãos nãosabem que a comemoração do Natal e o 'culto' à sua árvore são exemplos de como muitos conseguem ser iludidos pela religião. Para falar do NATAL, é preciso voltar ao tempo de NOÉ, após o dilúvio, quando um de seus filhos, CAM, o viu dormindo embriagado e nu. Ele começou a rir de seu pai e correu para contar aos seus outros dois irmãos, SEM e JAFÉ.

Estes, ao contrário, foram de costas e cobriram a nudez do pai. NOÉ, quando soube do acontecido, amaldiçoou seu filho CAM, para que este e seus descendentes servissem a seus outros dois filhos. E toda a geração após ele se tornou maldita.

CAM casou-se com SEMÍRAMIS (esta é a mulher da nota de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais; a mulher da Estátua da Liberdade; a mulher da balança da justiça, etc.) e ambos geraram um filho, NINRODE. Ele matou seu pai CAM e casou-se com sua mãe.

Foi o fundador da Babilônia, Nínive e outras cidades pagãs. Tentou levantar a torre de BABEL, e DEUS o impediu. Seu tio SEM o matou, pois ele estava se opondo muito contra DEUS. SEMÍRAMIS, sua mãe e esposa, espalhou a mentira de que ele não havia morrido, e sim que havia ido para o céu, pois ele se dizia deus - o deus sol.

SEMÍRAMIS engravidou e dizia ser um presente dos deuses, que era a reencarnação de NINRODE; mas, na verdade, era fruto de uma traição, pois seu marido, e filho, já estava morto. E nasceu TAMUZ, no dia 25 de dezembro, deus sol dos egípcios, babilônicos, gregos, persas, romanos e, hoje, das S.S. (sociedades secretas).

Ele morreu durante uma caça, por um animal selvagem, e seu corpo ficou caído sobre um tronco apodrecido de árvore. Sua mãe dizia que neste tronco nasceu um pinheiro, e todos os anos, no dia 25 de dezembro, era comum as pessoas levarem um pinheiro para dentro de casa e o enfeitarem com ouro e prata, como símbolo do renascimento de TAMUZ.

As sacerdotisas jejuaram e choraram por 40 dias e 40 noites a morte de TAMUZ ao pé do pinheiro e, no final desse período, elas agradeciam umas às outras fazendo trocas de presentes, os quais eram depositados aos pés desse pinheiro. Todos os anos, no dia 25 de dezembro, era comemorado o Natal (nascimento de Tamuz).

Quando os PERSAS dominaram essa região, eles levaram todas as idolatrias para a PERSIA, inclusive os deuses TAMUZ, NINRODE E SEMÍRAMIS, que apenas mudaram de nome. O domínio, em seguida, passou para os GREGOS, e estes fizeram a mesma coisa, mudando apenas os nomes; eles passaram a ser ZEUS, AFRODITE E EROS.

Em seguida, os EGÍPICIOS dominaram e mudaram os nomes também, passando a se chamar OSIRIS, ISIS E HORUS.

Já nos tempos de JESUS CRISTO, o domínio era ROMANO, e ROMA mudou também os nomes. Passaram a se chamar apenas VÊNUS E CUPIDO, caindo a figura do pai. E no Século IV, depois de CRISTO, o imperador CONSTANTINO, para agradar aos CRISTÃOS que eram em grande número em ROMA, decidiu oficializar o CRISTIANISMO como religião oficial de ROMA. E para agradar ainda mais a eles, pegou os nomes mais fortes dentro do CRISTIANISMO e passou a chamar os ídolos por nomes CRISTÃOS.

A partir de então, TAMUZ e SEMÍRAMIS passaram a se chamar MENINO JESUS e VIRGEM MARIA, mantendo a mesma farsa original, sem que as pessoas percebessem.

Desse modo, o Natal continua até os tempos atuais, a ser comemorado como sendo o nascimento do menino JESUS, mas, na verdade, esse menino seria TAMUZ, o deus pagão.

Na realidade não se tem nenhum registro oficial que possa comprovar a data do real nascimento de Jesus Cristo narrado na Bíblica, o que nos faz ter a certeza de que o natal que se comemora hoje é a festa pagã e demoníaca contada acima.

Eis a verdadeira história e significado do natal.

É o que tem a informar,

Eudes Borges



sábado, 16 de novembro de 2013

O que somos.....

Acredite, não somos nada, pois assim está escrito: “Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce de mulher, para ser justo?  Eis que Deus não confia nem nos seus santos; nem os céus são puros aos seus olhos,  quanto menos o homem, que é abominável e corrupto, que bebe a iniquidade como a água! (Jó, 1).

E ainda tem gente que se acha alguma coisa. Você pode até ser alguma coisa aqui na terra, sou seja, pode ser até alguma autoridade perante os homens, mas diante de Deus não é nada. O orgulho, a prepotência, só afasta cada vez mais o homem da presença de Deus.

Misericórdia, misericórdia e misericórdia, é isso que devemos buscar todos os dias perante Ele.

É o que tem a dizer,


Eudes Borges

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Estudo sobre a vida de Absalão



Pretendo, com esta dissertação, fazer um breve resumo do que foi a vida de Absalão, pois a história desse rapaz não é uma história bonita. Filho do Rei Davi, ele teve uma existência marcada por inúmeros pecados. Era uma pessoa atraente, simpática, e famosa, que realmente chamava a atenção. Poucas pessoas no mundo poderiam receber o tipo de descrição que dele é feita em 2 Sm 14.25: Não havia, porém, em todo o Israel homem tão celebrado por sua beleza como Absalão; da planta do pé ao alto da cabeça, não havia nele defeito algum”.

Quando lemos a sua história, registrada nos capítulos 13 a 18 de 2 Samuel, vemos que ele era um daqueles “líderes natos”, com personalidade marcante e carismática. Era impulsivo em algumas ações, mas igualmente maquinador e conspirador para preencher suas ambições de poder. Por trás de um passado que abrigava até um assassinato de seu irmão, ele não hesitou em utilizar e manipular pessoas e voltar-se contra seu próprio pai, para vir a governar Israel. Uma vez no poder, demonstrou mais impiedade, crueldade e imoralidade.

Vejamos, 10 características do filho e político astuto que foi Absalão, conforme o relato que temos no capítulo 15 do Segundo livro de Samuel:

1) Ostentação e demonstração de poder. No verso 1, lemos: “Depois disto, Absalão fez aparelhar para si um carro e cavalos e cinqüenta homens que corressem adiante dele”. No capítulos 13 e 14 lemos como Absalão ficou foragido, após assassinar seu irmão. Aparentemente, Davi tinha grande amor por Absalão e, após três anos dos acontecimentos que culminaram no assassinato e fuga, Davi o recebe de volta. Absalão era famoso. Em 2 Sm 14.25 lemos que ele era “celebrado” por suas qualidades físicas invejáveis e impecáveis. Possivelmente tudo isso havia “subido à cabeça”. Em vez de assumir uma postura de humildade e contrição, em seu retorno, o texto nos diz que ele trafegava em uma carruagem com cavalos. Semelhantemente a tantos políticos contemporâneos ele se deleitava na ostentação e na demonstração de poder. Nesse sentido, formou um extraordinário séquito de “batedores” – cinqüenta homens que corriam “adiante dele”. Certamente tudo isso contribuía para chamar ainda mais atenção, para a sua pessoa, e ia se encaixando nos planos que possuía, para a tomada do poder.

2) Comunicativo convincente. O verso 2, diz: “Levantando-se Absalão pela manhã, parava à entrada da porta; e a todo homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? Ele respondia: De tal tribo de Israel é teu servo...”. Parece que Absalão não era preguiçoso. Levantava-se cedo e já estava na entrada da cidade, falando com as pessoas. Possivelmente tinha facilidade de comunicação, de “puxar conversa”. Identificava aqueles que tinham necessidades, aqueles que procuravam acertar alguma disputa e logo entrava em conversação com eles. Certamente essa é uma das características que nunca falta aos que aspiram o poder.

3) Mentiroso. O verso 3 mostra que Absalão era mentiroso. Era isso que Absalão comunicava àqueles com os quais ele conversava, com os que tinham demandas judiciais a serem resolvidas: “Então, Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e reta, porém não tens quem te ouça da parte do rei”. Descaradamente ele minava a atuação, autoridade e função do rei Davi, seu pai. Com a “cara mais limpa”, como muitos políticos com os quais convivemos, passava uma falsidade como se fosse verdade. Certamente existia quem ouvisse as pessoas, em suas demandas. Certamente, nem toda causa era “boa e reta”, mas Absalão não estava preocupado com isso, nem com a verdade. Ele tinha os seus olhos postos em situação mais remota. Ele queria o poder a qualquer preço. Para isso não importava se ele tinha que atropelar até mesmo o seu pai.

4) Ambicioso e enganador: O verso 4, confirma a linha de ação adotada por Absalão, na trilha da decepção: “Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!” Será que realmente acreditamos que o malévolo Absalão estava mesmo preocupado com o julgamento reto das questões? Será que ele tinha verdadeira “sede e fome de justiça”? A afirmação demonstra, em primeiro lugar que a sua ambição era bem real – ele queria ser “juiz na terra” – posição maior que era ocupada pelo rei seu pai. Quanto à questão de “fazer justiça” – será que realmente podemos acreditar? Certamente com a demonstração de impiedade e injustiça que retratou posteriormente, quando ocupou o poder, mostra que isso era ledo engano aos incautos. Quantas pessoas terão sido iludidas por ele! Quantas o apoiaram porque acharam que ali estava a resposta a todas as suas preces e anseios – “finalmente, alguém para fazer justiça”!

5). Bajulador: No verso 5, vemos como Absalão era mestre em adular aos que lhe interessavam: “Também, quando alguém se chegava para inclinar-se diante dele, ele estendia a mão, pegava-o e o beijava”. Que político charmoso! Estava prestes a receber um cumprimento, mas ele se antecipava! Com uma modéstia que era realmente falsa, como veríamos depois, ele fazia as honras para com o que chegava. Realmente era uma pessoa que sabia fazer com que os que o visitavam se sentissem importantes.

6) Estratégico com o despertar de seguidores ferrenhos: O verso 6 fala literalmente dessa característica. Não, Absalão não violava sepulturas, nem estava interessado em transplantes de órgãos. Mas Absalão angariava seguidores apaixonados por seu jeito de ser. Sua bandeira de justiça livre e abundante para todos, capturava o interesse, atenção e lealdade dos cidadãos de Israel. Não importava se havia um rei, legitimamente ungido pelo profeta de Deus. Aqui estava um pretendente ao poder que prometia coisas muito necessárias. Que era formoso de parecer. Que falava bem. O que mais poderiam as pessoas esperar de um governante? Será que alguém se preocupou em averiguar a sinceridade das palavras e das proposições? Será que alguém tentou aferir se as promessas proferidas eram possíveis de ser cumpridas? O alerta é para cada um de nós, também.

7) Falso religioso: – Os versos 7 a 9 registram: “Ao cabo de quatro anos, disse Absalão ao rei: Deixa-me ir a Hebrom cumprir o voto que fiz ao SENHOR, Porque, morando em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR me fizer tornar a Jerusalém, prestarei culto ao SENHOR”. É incrível como muitos políticos, mesmo desrespeitando os mais elementares princípios éticos, pretendem, em ocasiões oportunas, demonstrar religiosidade e devoção. No transcorrer do texto, vemos que tudo não passava de casuísmo, da parte de Absalão. Ele procurava costurar alianças. Procurava trafegar pela terra realizando os seus contatos, mas a fachada era a sua devoção religiosa. Pelo amor ao poder, antigos ateus declarados, se apresentaram como religiosos devotos. No campo evangélico deve haver uma grande conscientização de que existe uma significativa força eleitoral e política. Na busca pelo voto evangélico, muitos se declaram adoradores do Deus único e verdadeiro. Não nos prendamos às palavras, mas examinemos a vida e as obras de cada um, à luz das idéias que defendem. Vejamos também se as propostas apresentadas se abrigam ou contradizem os princípios da Palavra de Deus.

8) Conspirador contra o pai: O verso 10, mostra que, finalmente, Absalão partiu para a conspiração aberta: “Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom”. Insurgiu-se de vez contra o rei que havia sido ungido por Deus, para governar Israel. Não – ele não era um democrata que queria instalar uma república naquela terra. Valia-se de sua personalidade magnética, do seu poder de comunicação e das ações comentadas e registradas nos versos anteriores, para instalar um governo que seria não somente despótico, como opressor e abertamente imoral (2 Sm 16.22).

9. Utilizador de inocentes úteis: Veja o que diz o versículo 11: “De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio”. Certamente essas duzentas pessoas, selecionadas a dedo, eram pessoas importantes e influentes. Certamente transmitiram a impressão que havia um apoio intenso e uniforme às pretensões de Absalão. Vemos que não é de hoje que as pessoas participam de uma causa sem a mínima noção de todas as implicações que se abrigam sob o apoio prestado.

10) Líder popular: O versículo 12 registra: “Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão”. Vemos que, saindo do estágio secreto, a campanha ganhou as ruas e ganhou intensa popularidade, ao ponto em que um mensageiro chegou a dizer a David (v. 13) “o coração de todo Israel segue a Absalão”. Um dos ditos populares mais falsos é: “a voz do povo é a voz de Deus”.

Pois bem.

Se formos verificar toda a história narrada na bíblia, logo veremos que Absalão se tornou inimigo do próprio pai. Durante anos, agiu como um filho rebelde, desrespeitando o pai, o rei de Israel e, pior ainda, desrespeitando o próprio Senhor. Seu egoísmo e sua rebeldia chegaram ao ponto de forçar uma guerra civil que custou a vida de 20.000 homens. Nesta guerra, as forças do rei mataram Absalão. 

Quando Davi recebeu a notícia da morte de Absalão, ele não se gloriou na vitória sobre um inimigo. Ele lamentou a morte de um filho. “Então, o rei, profundamente comovido, subiu à sala que estava por cima da porta e chorou; e, andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Samuel 18:33). 

ABSALÃO SE TORNOU UM FILHO PERDIDO
Duvido que haja tristeza humana mais profunda do que o sofrimento de um servo de Deus que perde para sempre um filho. Davi, talvez mais do que qualquer outro autor do Antigo Testamento, valorizou as grandes bênçãos de comunhão com Deus. Entre as muitas passagens nos Salmos nas quais Davi falou da esperança e da comunhão com Deus está o último versículo do Salmo 23: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” 

Davi desejava a comunhão eterna com Deus, e certamente queria a mesma salvação para os seus filhos. Mas Absalão não deu valor à palavra de Deus, e não buscou as bênçãos espirituais que seu pai tanto ansiava. Absalão se mostrou um homem vão e carnal, e jogou fora a sua vida na busca por satisfação passageira. 

Quando Davi soube da morte de Absalão, toda a esperança por aquele filho rebelde morreu. Até aquele momento, ainda alimentava a esperança, como fazem todos os pais de filhos desobedientes, do arrependimento e volta de Absalão. Mas a morte é o fim. Não teria outra chance. Não existe a reencarnação, nem o purgatório, nem qualquer outra segunda chance após a morte: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). A notícia da morte de Absalão sinalizou, para muitos em Israel, o fim do conflito e sofrimento que ele causou. Para Davi, trouxe as profundas emoções de um pai que perdeu, para sempre, um filho amado. 

É comum, especialmente diante da morte triste de um filho como Absalão, procurar explicações para justificar sua trajetória à destruição. Muitos culpam a sociedade, os pais ou o próprio Senhor. Sem dúvida, outros seres humanos, e até os próprios pais, freqüentemente contribuem ao fracasso de um filho. Mas tais fatores não podem servir como desculpas ou justificativas. Apesar de qualquer circunstância de sua vida e independente das falhas dos outros, Absalão foi desobediente e rebelde. Ele tomou as decisões que o levaram ao fim trágico. Teve muitas oportunidades durante vários anos para arrepender-se e reconciliar-se com seu pai, mas não o fez. Poderia ter humilhado-se diante de Deus, diante Davi, e diante do povo de Israel, mas não venceu seu próprio orgulho e egoísmo. Absalão foi perdido porque Absalão foi rebelde. 

A CULPA E O FRACASSO DE DAVI
Em alguns casos, bons pais servem ao Senhor e fazem de tudo para guiar seus filhos no caminho de Deus, mas o próprio filho, no seu livre arbítrio, rejeita a instrução e se destrói. Mas em muitos outros casos, os pais levam uma parcela de culpa. No caso de Davi, as falhas do pai certamente contribuíram à perda do filho. Apesar de ser um homem que buscava ao Senhor, Davi tropeçou diversas vezes. A falha mais marcante na vida dele foi o caso de adultério com Bate-Seba, levando-o a cometer homicídio. Davi se arrependeu, mas nunca recuperou totalmente a sua família. Como ele mesmo falou de exigir a restituição de quatro vezes de um ofensor, Davi “pagou” pelo seu crime com a vida de quatro filhos (2 Samuel 12:19; 13:32; 18:14-20; 1 Reis 2:23-25). 

Davi falhou, também, na maneira de lidar com seu filho rebelde. A compaixão de um pai falou mais alto do que a justiça de um rei e servo do Senhor. Aplicou a lei com parcialidade, dando a Absalão uma certa liberdade para pecar. Poucas exigências de Deus são mais difíceis, na prática, do que a aplicação de disciplina dura aos próprios filhos. Na Antiga Aliança, os próprios pais tiveram que entregar os filhos rebeldes ao julgamento e à morte. Hoje em dia, não matamos filhos rebeldes, mas não podemos ser cúmplices dos seus erros (Efésios 5:11). No caso de filhos cristãos que voltam ao pecado, os pais têm obrigação de pôr a comunhão com Deus acima da relação com o filho, até o ponto de se afastarem do filho rebelde (1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-15). O amor verdadeiro confiará no Senhor para fazer tudo que ele exige na tentativa de resgatar o filho rebelde. O mesmo amor porá Deus acima do homem, acima do próprio filho (Mateus 22:37-40). 

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A história de Absalão que se iniciou no capítulo 13, continua até o capítulo 18. Absalão sempre gravitou próximo ao poder, mas aspirava o poder absoluto. Para isso, fez campanha, conspirou e lutou contra o seu próprio pai. Aparentemente esse político astuto foi bem sucedido. Foi alçado ao poder e lá se consolidou perseguindo e aniquilando os seus inimigos, entre os quais classificou o seu pai Davi, a quem tentou, igualmente, matar. Ocorre que os planos de Deus eram outros. Seu conturbado reinado foi de curta duração. Causou muita tristeza, operou muita injustiça e terminou seus dias enganchado pelos cabelos em uma árvore, enquanto fugia, e foi morto a flechadas.

Qualquer pai poderá chegar à tristeza que Davi sofreu, mas não precisa acontecer. Enquanto temos vida, vamos mostrar um exemplo de pais fiéis e fazer de tudo para instruir os nossos filhos. Nunca acoberte as “safadezas” de um filho, mas sempre procure aplicar a justiça, associada a admoestação, esperando que os que tropeçarem aceitem a correção de Deus para voltar, antes de ser tarde demais, ainda que isto lhe custe a vida.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O Homem de Deus e o Profeta Velho

O que iremos estudar hoje, encontra-se registrado no Livro de 1ª Reis, capítulo 12, do versículo 25 em diante e no capítulo 13, do versículo 01 ao 32, na Bíblia Sagrada.

As igrejas evangélicas atuais estão cheias de pessoas que um dia foram cheias do Espírito Santo e que com o passar do tempo, foram acometidas do espírito do comodismo, ou seja, pessoas que não são mais ofertas vivas para Deus e que não fazem mais a obra como no início de sua fé.

É o mesmo que aconteceu com o profeta velho descrito no Livro de 1ª Reis, acima citado, o qual iremos destrinchar a partir de agora.

Iniciando no versículo 25 do capítulo 12, logo veremos a astúcia de um homem, que sem sombras de dúvidas, podemos afirmar, que durante o seu reinado, deixou ser influenciado pelo egoísmo, orgulho, prepotência e pelo poder que possuía, e passou a tomar atitudes contrárias aos mandamentos do Senhor Deus. Esse homem se chamava JEROBOÃO e foi proclamado Rei de Israel, logo após a morte de Salomão.

Com receio que o povo de Israel o deixasse sozinho e fosse até Jerusalém, para adorar ao Senhor Deus e acabasse servindo a ROBOÃO, que também era Rei em Israel, pois nessa época, Israel foi divido e teve dois reinados (Reino do Norte e Reino do Sul). Influenciado pelo próprio satanás, JEROBOÃO, movido pela inveja e pelo orgulho, FEZ DOIS BEZERROS DE OURO e MAIS SANTUÁRIOS para o povo adorar e sacrificar aos respectivos bezerros (do versículo 25 ao 33).

Essas atitudes de JEROBOÃO causaram indignação ao Deus Todo Poderoso, Criador dos Céus e da Terra, pois isso fez com que o povo deixasse de adorá-LO acima de todas as coisas, e passasse a adorar aos bezerros de ouro de Jeroboão. Em vista desse episódio e dos demais que o amigo leitor irá acompanhar daqui a diante, é que podemos chamá-lo de O AGENTE DO DIABO.

Vendo essas aberrações provocadas por Jeroboão, Deus enviou um servo Seu, cheio de Sua Unção e Autoridade, para profetizar e acabar com aquelas práticas malignas do povo, que por sua vez, foram ocasionadas por Jeroboão (capítulo 13, versículo 1).

No dia 15 de agosto daquele ano, todos estavam reunidos diante do bezerro de ouro e dentro do santuário que Jeroboão fez, para oferecer sacrifícios; Deus enviou o Seu servo para ir até lá e profetizar contra aquele altar, para que fosse afirmado que o mesmo iria se fender e ser extinto.

Foi justamente isso que aconteceu. Quando estavam no meio da cerimônia de adoração ao bezerro de ouro, o Homem de Deus profetizou contra o altar e disse (versículo 2): “Clamou o profeta contra o altar, por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que queimam sobre ti incenso, e ossos humanos se queimarão sobre ti”.

Quando o HOMEM DE DEUS acabou de falar tais palavras, imediatamente JEROBOÃO levantou a mão contra ele e deu ordem para que os soldados o prendessem (versículo 4 - Tendo o rei ouvido as palavras do homem de Deus, que clamara contra o altar de Betel, Jeroboão estendeu a mão de sobre o altar, dizendo: Prendei-o! Mas a mão que estendera contra o homem de Deus secou, e não a podia recolher). Na mesma hora Deus enviou o Seu poder e fez com que a mão de JEROBOÃO ficasse seca e totalmente dura, fazendo com que o mesmo não pudesse mexê-la.

Naquele mesmo dia, Deus provou a Jeroboão e a todo aquele povo, que aquele servo era um Homem de Deus e tinha ido até ali por ordem Dele. De repente, o altar se fendeu de cima abaixo, de acordo com que o Homem de Deus tinha falado (versículo 5).

Vendo todo esse acontecimento feito através do Poder de Deus, e principalmente, percebendo que a sua mão estava totalmente seca e imobilizada, JEROBOÃO implorou ao Homem de Deus para que ele intercedesse a Deus para que a sua mão voltasse a ser normal (versículo 6 - Então, disse o rei ao homem de Deus: Implora o favor do SENHOR, teu Deus, e ora por mim, para que eu possa recolher a mão. Então, o homem de Deus implorou o favor do SENHOR, e a mão do rei se lhe recolheu e ficou como dantes).

Observamos aqui, que o Homem de Deus orou em favor de Jeroboão e a mão dele voltou a ser como antes; Por quê isso aconteceu? Ora meu amigo, foi para provar a todo o povo e principalmente a Jeroboão, que Deus era com aquele homem, ou seja, para que ficasse confirmado, que quando uma pessoa é realmente servo ou serva de Deus, o que ele ou ela fala acontece. Ali foi demonstrado a Grandeza e o Poder de Deus e o Seu nome foi glorificado diante de todo aquele povo.

A prova é tão grande de que Deus era com aquele homem, que o próprio Jeroboão, quando viu a manifestação do Poder de Deus naquele lugar e principalmente na sua vida, quando teve a sua mão curada, logo em seguida, implorou para que o SERVO DE DEUS ficasse ali e jantasse em sua casa, participando de todas as regalias reais, para logo em seguida ser recompensado financeiramente (versículos 7 ao 10 - Disse o rei ao homem de Deus: Vem comigo a casa e fortalece-te; e eu te recompensarei. Porém o homem de Deus disse ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar. Porque assim me ordenou o SENHOR pela sua palavra, dizendo: Não comerás pão, nem beberás água; e não voltarás pelo caminho por onde foste. E se foi por outro caminho; e não voltou pelo caminho por onde viera a Betel).

Pois é meu amigo! Pode ter a pura certeza de que essa proposta foi apresentada pelo próprio satanás, pois aquele homem representava o diabo em pessoa, como já citamos acima. Com certeza o homem de Deus não aceitou aquela sugestão satânica, pois ele havia recebido de Deus uma direção e uma ordem de que não poderia parar em nenhuma casa para comer pão e nem tampouco ele poderia voltar pelo mesmo caminho; observe as palavras que ele falou nos versículos 8 e 9 do capítulo 13.

Até aquele momento, o HOMEM DE DEUS ANDAVA NO ESPÍRITO E VIVIA PELA FÉ, ou seja, em comunhão e na obediência aos preceitos do Senhor Deus e por isso era usado por Ele e não aceitou a proposta de Jeroboão e, por conseguinte, foi embora por outro caminho por onde viera (versículo 10).

A partir desse momento, vamos narrar acontecimentos totalmente trágicos e contrários ao que vimos acima. Na primeira parte, observamos a prática da obediência e da fé, manifestada com a resposta dos céus. Mas, a continuação dessa história tem seu final trágico, em consequência da inveja e da desobediência.

Quando o HOMEM DE DEUS ia retornando para a sua casa, depois de ter sido muito usado por Deus, fazendo tais coisas com Jeroboão, com o altar e com o povo, no meio do caminho ele resolveu parar pra descansar um pouco.

A Bíblia diz, que naquela mesma cidade, morava UM PROFETA VELHO, que em outras palavras quer dizer: uma pessoa, que no passado, já foi muito usada por Deus, mas que com o passar do tempo, foi esfriando, deixando a malícia entrar no seu coração, juntamente com o orgulho e cada vez mais foi enfraquecendo na fé e se afastando de Deus. Esse profeta velho é aquela pessoa muito antiga de igreja, e que por ser mais antiga na igreja, se acha mais sábia do que os outros e não aceita mais os ensinamentos e nem tampouco ser repreendida por ninguém – Se acha alguma coisa – Peito de pombo. Deus já não usa mais ela pra nada e ela pensa que sim.

Naquela mesma cidade, morava um profeta velho, com todas essas características citadas acima, que movido pela inveja, quando soube dos acontecimentos e principalmente dos sinais que Deus fizera naquele lugar através daquele homem, imediatamente montou em um jumento e foi ver se ainda alcançava o HOMEM DE DEUS (versículos 11 ao 14 - Morava em Betel um profeta velho; vieram seus filhos e lhe contaram tudo o que o homem de Deus fizera aquele dia em Betel; as palavras que dissera ao rei, contaram-nas a seu pai. Perguntou-lhes o pai: Por que caminho se foi? Mostraram seus filhos o caminho por onde fora o homem de Deus que viera de Judá. Então, disse a seus filhos: Albardai-me um jumento. Albardaram-lhe o jumento, e ele montou. E foi após o homem de Deus e, achando-o sentado debaixo de um carvalho, lhe disse: És tu o homem de Deus que vieste de Judá? Ele respondeu: Eu mesmo).

A partir de então, esse profeta velho passou a persuadir o HOMEM DE DEUS, para que ele desobedecesse ao Próprio Deus; pois Ele havia lhe dado uma ordem de que não podia parar na casa de ninguém para comer pão, nem tampouco voltar pelo mesmo caminho (versículos 15 ao 17 - Então, lhe disse: Vem comigo a casa e come pão. Porém ele disse: Não posso voltar contigo, nem entrarei contigo; não comerei pão, nem beberei água contigo neste lugar. Porque me foi dito pela palavra do SENHOR: Ali, não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo caminho por que foste).

Pois é! Sabe aquela pessoa que fica o tempo todo no seu ouvido falando coisas pra tirar a tua fé, a fim de te provar que ela também é uma pessoa de Deus e que não é somente você que está com a razão? Pronto! Assim era esse PROFETA VELHO, ele não aceitou os argumentos do HOMEM DE DEUS e insistiu tanto para que ele desobedecesse a Deus, que passou a contar mentiras para destruir, de uma vez por todas, a vida espiritual e, por conseguinte, material DO HOMEM DE DEUS. Ele chegou a ponto de dizer que ele também era um homem de Deus, e que Deus havia lhe falado para ele voltar até a sua casa, para comer pão e beber água; veja que armadilha satânica (versículo 18: Tornou-lhe ele: Também eu sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do SENHOR, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água. (Porém mentiu-lhe)).

Observe, que no final do versículo, a Bíblia deixa bem claro que o profeta velho mentiu para o HOMEM DE DEUS. Vamos meditar um pouco até aqui e entender qual era o interesse desse profeta velho em levar o HOMEM DE DEUS para a sua casa para comer pão e beber água? Quantas pessoas necessitadas havia naquela cidade e que almejava um pedaço de pão e esse profeta velho não as alimentou? Veja que isso, com certeza, foi à artimanha que o diabo lançou para derrubar o HOMEM DE DEUS.

A verdade é que: movido pela inveja, porque Deus não mais o usava, o profeta velho queria arrumar um jeito para “derrubar” o HOMEM DE DEUS, pois ele sabia, que somente através da desobediência, que por sua vez leva ao pecado, é que Deus se afasta da pessoa, e não mais a usa, tenha ela o tempo de igreja que tiver; tenha ela o título que for; Deus não leva isso em conta.

Observe, que o profeta velho também morava naquela cidade e Deus não usou o mesmo para fazer as obras que o HOMEM DE DEUS fez ali. Por quê isso? A resposta é porque o profeta velho aceitava aquelas práticas de JEROBOÃO, ou seja, mesmo ele já tendo sido um homem de Deus no passado, ele ficava inerte àqueles acontecimentos, e era conivente com eles, na sua omissão. Ele se achava alguma coisa e não aceitava o fato de Deus enviar uma outra pessoa para fazer tais obras; ele achava, que mesmo estando distante de Deus, o Próprio Deus tinha que usá-lo e nós sabemos que isso não funciona dessa maneira. Deus só pode usar uma pessoa QUE VIVE PELA FÉ, na obediência e que não está acomodada aos acontecimentos desse mundo.

A pessoa, pra ser usada por Deus, tem que estar pronta pra toda obra; pronta pra ir aonde Deus mandar; tem que ter pureza no seu coração e principalmente na fé, sem as malícias deixadas pelo tempo.

Essa palavra teve acesso a vida do HOMEM DE DEUS. Pois é! Deus havia dado uma direção ao seu servo, ele não podia parar para ouvir mais ninguém, pois tinha a convicção de que Deus era com ele. Que provas melhores do que aquelas dadas por Deus quando ele esteve em Betel? Ele não poderia ter caído na conversa de satanás. Tinha que seguir em frente e voltar de sua jornada feliz.

Acredito, que o início de sua desgraça, foi quando ele parou pra descansar. Quando a pessoa pára meu amigo, aí vem às provações da fé; logo aparecem as aves de rapina. Por esse motivo, não é inteligente a pessoa parar na fé, achando que está cansada e que já fez demais. Se ele tivesse ido em frente, sem parar, não teria sido alcançado pelo profeta velho, e por sua vez, não teria ouvido o que ele lhe falou.

Assim acontece hoje em dia. Quando paramos pra ouvir certas pessoas, que ficam o tempo todo criticando a nossa fé, jogando dúvidas e palavras maliciosas, que só servem pra derrubar, com certeza, cedo ou tarde, a queda é certa.

O HOMEM DE DEUS voltou e foi até a casa do profeta velho comer pão e beber água, fazendo tudo, contrariamente ao que Deus lhe havia ordenado (versículo 19 - Então, voltou ele, e comeu pão em sua casa, e bebeu água).

Devido a sua desobediência, Deus, a partir de então, foi “obrigado”, isso mesmo meu amigo, “obrigado” a falar novamente através do profeta velho, que por sua vez, anunciou qual seria o destino trágico que o HOMEM DE DEUS teria na sua vida. Isso mesmo, a morte dele foi anunciada através do profeta velho, provando, com isso, que Deus é Justo e não leva em consideração o que nós fizemos pra Ele no passado, nem tampouco o tempo de igreja que a pessoa tenha ou teve. Ele foi taxativo com o HOMEM DE DEUS e anunciou, devido à desobediência do mesmo, que ele iria morrer (versículos 20 ao 22 - Estando eles à mesa, veio a palavra do SENHOR ao profeta que o tinha feito voltar; e clamou ao homem de Deus, que viera de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR: Porquanto foste rebelde à palavra do SENHOR e não guardaste o mandamento que o SENHOR, teu Deus, te mandara, antes, voltaste, e comeste pão, e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comerás pão, nem beberás água, o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais).

Depois de conseguir o seu objetivo, que era destruir a vida espiritual e material do HOMEM DE DEUS, o profeta velho logo se despediu dele e o fez montar em jumento para seguir o seu destino. Mais adiante, o HOMEM DE DEUS foi assassinado por um leão, fazendo cumprir a Palavra de Deus que fora anunciada pelo profeta velho (versículo 24: Foi-se, pois, e um leão o encontrou no caminho e o matou; o seu cadáver estava atirado no caminho, e o jumento e o leão, parados junto ao cadáver). Veja que fim trágico esse HOMEM DE DEUS teve. Ele foi enviado para resolver um problema e acabou atraindo para si uma enorme desgraça. Ele foi muito usado por Deus, fazendo acontecer todos aqueles milagres e mesmo assim, não parou pra pensar e se deixou levar pelas palavras do profeta velho, ocasionando-lhe a morte, tanto a espiritual, assim como a física.

Veja que assim que o HOMEM DE DEUS foi assassinado pelo leão, logo as pessoas foram ver o seu cadáver, ou seja, a sua destruição. É justamente isso que acontece na vida de uma pessoa. Quando ela vai bem, sempre aparecem pessoas pra querer lhe derrubar. Quando a pessoa vai mal, logo aparece uma multidão para assistir de perto a sua ruína e o seu fracasso. Foi justamente isso que aconteceu com o HOMEM DE DEUS; quando souberam que ele havia sido assassinado pelo leão, logo uma aglomeração foi ao local para conferir a sua desgraça (versículo 25: Eis que os homens passaram e viram o corpo lançado no caminho, como também o leão parado junto ao corpo; e vieram e o disseram na cidade onde o profeta velho habitava).

Ao saber da notícia trágica que acabara de acontecer ao HOMEM DE DEUS, o PROFETA VELHO foi conferir pessoalmente a desgraça advinda na vida daquele homem, mas desta vez, com o tom de arrependimento, pois quando ele chegou no local e viu aquela situação nefasta, logo reconheceu que aquele homem realmente era um servo de Deus, e que teria sido vítima da desobediência, e diga-se de passagem, provocada exclusivamente por ele (versículo 26 ao 28: Ouvindo-o o profeta que o fizera voltar do caminho, disse; é o homem de Deus, que foi rebelde à Palavra do Senhor; por isso, o Senhor o entregou ao leão, que o despedaçou e matou, segundo a palavra que o Senhor lhe tinha dito. Então, disse aos seus filhos: albardai-me um jumento. Eles o albardaram. Ele se foi e achou o cadáver atirado no caminho e o jumento e o leão, parados juntos ao cadáver; o leão não tinha devorado o corpo, nem despedaçado o jumento).

Veja que curiosidade importante: A Bíblia afirma, que naquela ocasião, estavam parados um do lado do outro, o leão, o corpo do Homem de Deus e o jumento, e o que é incrível: o leão não despedaçou nem o corpo daquele homem, nem o jumento. Só pode ter sido obra de Deus mesmo. Um leão e um jumento lado-a-lado sem acontecer nada. Somente o homem foi morto pelo leão, sem ser dilacerado. Lógico que o leão foi enviado para matar o homem de Deus; e ele ficou ali parado sem fazer mais nada. Quando o povo passava e olhava de longe e via aquela cena inexplicável, logo ficavam admirados.

Depois de todo esse acontecimento, o profeta velho caiu em si e percebeu que estava totalmente longe do caminho e da presença de Deus. Logo em seguida ele fez questão de carregar o corpo do Homem de Deus e enterrá-lo em uma sepultura de sua propriedade, para que quando ele morresse também, o seu corpo fosse enterrado na mesma sepultura daquele Homem de Deus. Veja que história interessante não é?

Considerações finais

Nesse estudo, aprendemos, que uma pessoa pode ser muito usada por Deus quando ela mesma permite e obedece aos mandamentos do Senhor.

Posso afirmar, com toda certeza, que a nossa vida está enquadrada dentro de um desses oito temas mencionados acima, ou seja, estamos vivendo hoje, um ou alguns desses oito assuntos citados acima; pode acreditar, medite, faça uma reflexão e veja em qual você está enquadrado (não adianta mentir, nem querer se enganar, Deus sabe de tudo e é a Ele que iremos prestar contas de nossos atos).

Apreendemos também, que só reconhecemos se uma pessoa é realmente um homem ou uma mulher de Deus, quando aquilo que ele fala acontece de verdade, não ficando só da boca pra fora, ou seja, tem que haver testemunho (frutos).

Aprendemos ainda, que quando uma pessoa está realmente servindo a Deus, não importa o mal que se levante contra ela, pois Deus a livra de todos – Veja que quando o rei levantou a mão contra o Homem de Deus, logo em seguida a sua mão secou e ficou paralisada e mal nenhum aconteceu ao Homem de Deus.

Aprendemos mais, que enquanto a pessoa é obediente a Deus, a sua vida fica entregue inteiramente em Suas Mãos e Ele é o responsável direto pela nossa vida, confirmando tudo o que nós falarmos ou fizermos aqui nessa terra.

Vimos ainda, que quando há desobediência, Deus, imediatamente se afasta da pessoa e as consequências provocadas pela rebeldia, faz com que a pessoa morra espiritualmente, assim como fisicamente, independente do tempo que ela tenha de igreja ou de comunhão com Deus.

Estudamos também, que as pessoas que estão ao nosso redor, estão sempre prontas para assistirem de perto o nosso fracasso e a nossa destruição, pois foi justamente isso que aconteceu ao Homem de Deus quando ele caiu na fé e foi assassinado pelo leão, logo uma multidão veio assistir de perto a sua ruína.

Por isso meu amigo, nunca permita que o tempo faça você se tornar um profeta velho, pois se isso vier a acontecer na sua vida, com certeza, você será como uma árvore sem frutos, um corpo sem alma, uma lâmpada queimada, que não serve pra mais nada.

Vá em frente, lute pelos seus objetivos e nunca desista de Deus, e nem olhe para trás, nem tampouco pare para ouvir os supostos conselhos de pessoas contrárias à fé que você professa, pois é dessa maneira que Deus opera na vida daquele que procura fazer a Sua vontade.

Seja sempre um HOMEM OU UMA MULHER DE DEUS e esteja sempre pronto para ser usado por Ele e jamais deixe a malícia entrar no teu coração; diga sempre pra Ele o que Abraão dizia: Eis-me aqui Senhor; conta comigo; pode me usar.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges