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domingo, 19 de dezembro de 2021

ESTUDO DO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS - CAPÍTULO 27 - PRIMEIRA PARTE

 

CAPÍTULO 27

O INÍCIO DA VIAGEM PARA A ITÁLIA

  Os versículos 1/8 relatam o início da viagem de recambiamento do prisioneiro Paulo para a Itália.

 Como vimos no final do capítulo 26, Paulo foi reinquirido pelo rei Agripa II, e seu discurso/defesa, mexeu com todos os integrantes do júri. Entretanto, como ele havia apelado para o tribunal de César, o poderoso Nero, não restou alternativa aos fajutos julgadores, enviá-lo para a Itália.

 Então entregaram Paulo e mais outros prisioneiros a um centurião da corte imperial chamado Júlio e estes seguiram em um navio adramitino, que estava de partida para a Ásia. A viagem seria longa e com muitas escalas.

 A bíblia diz que na viagem, também foi acompanhando Paulo, um homem chamado Aristarco. No dia seguinte fizeram a primeira escala na cidade de Sidon, onde Júlio, o comandante da guarda, tratando-o com muita humanidade e respeito, permitiu que Paulo fosse visitar os amigos daquela cidade, bem como para obter assistência material para a viagem.

 Algumas horas depois, seguiram viagem em outro navio chipriano, porque os ventos estavam contrários e, com muita dificuldade, chegaram no porto de Mirra, antiga cidade da Lícia, localizada onde hoje está a pequena Kale, na Província de Antália da Turquia. Essa era a segunda escala da viagem.

 Algumas horas depois, o centurião fez embarcar os prisioneiros em um outro navio da cidade de Alexandria, que estava de partida para a Itália. Diz o versículo 7 que a viagem nesse novo navio foi muito vagarosa, e durou muitos dias, por causa da situação do mar, que estava muito agitado.

 Então aportaram em Cnido, uma antiga cidade grega da Ásia menor, localizada na região da Cária, onde pararam e pegaram outro navio, que estava sob a jurisdição de Creta, na altura de Salmona.

 As condições marítimas não estavam boas e mesmo assim eles insistiam em seguir viagem e, desta feita, com muita dificuldade, conseguiram atracar em um lugar chamado Bons Portos, perto da cidade de Laseia.

 Observem que desde o início essa viagem tinha problemas. O mar não estava propício e os ventos muito menos. A tempestade estava mostrando que ia dar problema. O que havia começado errado iria terminar errado.

 Isso nos traz uma reflexão: fique atento aos sinais. Se você perceber que as coisas começaram a dar errado, é porque vai terminar errado.

 Se os caras perceberam que os ventos estavam soprando contra e que a tempestade havia se levantado, então por que insistiram na viagem?

 Às vezes Deus manda os sinais para que venhamos ter a sensatez e a humildade de reconhecer que aquilo que estamos fazendo não é o correto.

 Ainda que você pense que está fazendo a coisa certa, nem sempre aquilo vai agradar a Deus, por isso Ele permite as tempestades e os ventos contrários, para que você pare de prosseguir na insanidade.

 Tem gente que é cabeça dura e quer fazer as coisas do jeito dela, por isso quebra a cara com as tempestades. Aí depois fica se questionando: “por que Deus permitiu que isso acontecesse comigo”? Ora, Deus permitiu porque você foi cabeça dura e quis fazer do teu jeito.

 Tem momentos que é hora de parar e de refletir, se aquilo que você está fazendo vai ou não agradar a Deus. Se for contrário à vontade Deus, o Espírito Santo vai falar na hora, ou seja, os sinais virão. Mas se você insistir no erro, assim como o centurião Júlio, as coisas vão ficar feia pro teu lado, como você vai ver nos versículos seguintes.


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