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segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

ESTDO DO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS - CAPÍTULO 27 - SEGUNDA PARTE

 

27.1 - E a coisa ficou feia pra todo mundo

 Os versículos 9/26 relatam que a desobediência do centurião colocou a vida de toda a tripulação em risco. O bicho pegou!

 Diz o texto sagrado que como a navegação estava perigosa, Paulo advertiu o centurião Júlio e o comandante, para que não prosseguissem com a viagem, porque havia previsto que uma tragédia terrível iria acontecer no percurso. Era inverno e as condições marítimas não estavam boas.

 Paulo deixou claro que a viagem ia ser trabalhosa, com danos e muitos prejuízos, não só da carga do navio, mas também de toda a tripulação.

 Mas o centurião era cabeça dura e preferiu dar ouvidos ao comandante do navio, do que as palavras de Paulo, que na sua visão, não se passava de um mero prisioneiro.

 Então seguiram com a viagem, com a intenção de chegar ao porto da cidade de Fenice, que também pertencia a Creta.

 Todavia, o que Paulo havia previsto, aconteceu.  O versículo 14 mostra que no meio da viagem, um tufão chamado Euroaquilão, arrastou o navio com muita violência e eles ficaram a deriva.

 Diz o versículo 18, que no dia seguinte, para piorar a situação, uma tormenta se levantou no mar e eles tiveram que aliviar uma parte da carga do navio, jogando-a ao mar.

 A tempestade não parou e já no terceiro dia, tiveram que lançar a armação do navio ao mar, para que o peso da mesma não levasse a embarcação a pique.

 Mesmo assim a chuva não parava e a tempestade só aumentava. Muitos dias de tormenta se passaram, e eles já haviam perdido a esperança de escaparem com vida daquele navio.

 O desespero fez com que toda a tripulação perdesse até a vontade de comer, pois está escrito nos versículos 21/24 que Paulo se colou de pé e disse: “senhores, na verdade, era preciso, terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e perda. Mas aconselho que recobrem o ânimo e comam, porque um anjo do Senhor apareceu para mim nesta noite e me assegurou que por causa de mim, nenhum de vocês vai morrer”.

 O anjo havia lembrado a Paulo que era propósito de Deus que ele pregasse o evangelho ao imperador Nero, como já dissemos no capítulo anterior.

 Por causa de Paulo todos seriam salvos, desde que colocassem em prática o que ele estava lhes dizendo. Havia uma condição: eles deveriam comer e ter fé que tudo ia ser resolvido. Ninguém iria morrer. Somente o navio iria se perder.

 Um simples prisioneiro, que inclusive, já havia advertido o comandante do navio e o centurião para não saírem de Creta, por causa do mal tempo, e que ninguém havia dado créditos às suas palavras, agora era o responsável pelas vidas de toda a tripulação.

 Isso traz algumas reflexões:

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