27.1 - E a coisa ficou feia pra todo
mundo
Os
versículos 9/26 relatam que a
desobediência do centurião colocou a vida de toda a tripulação em risco. O
bicho pegou!
Diz o texto sagrado que como a navegação estava
perigosa, Paulo advertiu o centurião Júlio e o comandante, para que não
prosseguissem com a viagem, porque havia previsto que uma tragédia terrível
iria acontecer no percurso. Era inverno e as condições marítimas não estavam
boas.
Paulo deixou claro que a viagem ia ser trabalhosa, com
danos e muitos prejuízos, não só da carga do navio, mas também de toda a
tripulação.
Mas o centurião era cabeça dura e preferiu dar ouvidos
ao comandante do navio, do que as palavras de Paulo, que na sua visão, não se
passava de um mero prisioneiro.
Então seguiram com a viagem, com a intenção de chegar
ao porto da cidade de Fenice, que também pertencia a Creta.
Todavia, o que Paulo havia previsto, aconteceu. O versículo 14 mostra que no meio da viagem,
um tufão chamado Euroaquilão, arrastou o navio com muita violência e eles
ficaram a deriva.
Diz o
versículo 18, que no dia seguinte,
para piorar a situação, uma tormenta se levantou no mar e eles tiveram que
aliviar uma parte da carga do navio, jogando-a ao mar.
A tempestade não parou e já no terceiro dia, tiveram
que lançar a armação do navio ao mar, para que o peso da mesma não levasse a
embarcação a pique.
Mesmo assim a chuva não parava e a tempestade só
aumentava. Muitos dias de tormenta se passaram, e eles já haviam perdido a
esperança de escaparem com vida daquele navio.
O desespero fez com que toda a tripulação perdesse até
a vontade de comer, pois está escrito nos versículos 21/24 que Paulo se colou
de pé e disse: “senhores, na verdade,
era preciso, terem-me atendido e não partir de Creta, para evitar este dano e
perda. Mas aconselho que recobrem o ânimo e comam, porque um anjo do Senhor
apareceu para mim nesta noite e me assegurou que por causa de mim, nenhum de
vocês vai morrer”.
O anjo havia lembrado a Paulo que era propósito de
Deus que ele pregasse o evangelho ao imperador Nero, como já dissemos no
capítulo anterior.
Por causa de Paulo todos seriam salvos, desde que
colocassem em prática o que ele estava lhes dizendo. Havia uma condição: eles
deveriam comer e ter fé que tudo ia ser resolvido. Ninguém iria morrer. Somente
o navio iria se perder.
Um simples prisioneiro, que inclusive, já havia
advertido o comandante do navio e o centurião para não saírem de Creta, por
causa do mal tempo, e que ninguém havia dado créditos às suas palavras, agora
era o responsável pelas vidas de toda a tripulação.
Isso traz algumas reflexões:
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