Sem medo de dizer a verdade

quinta-feira, 28 de outubro de 2021

ESTUDO DO LIVRO DE ATOS DOS APÓSTOLOS - CAPÍTULO 18 - TERCEIRA PARTE

 

18.2 - O juiz que não quis julgar

 

Os versículos 12/17 mostram um crime de prevaricação praticado por uma autoridade chamada Gálio.

 Esse cara exercia a função de procônsul, uma espécie de governador de uma província, e deu uma de Pôncio Pilatos.

 Diz o texto sagrado que Paulo continuou pregando o evangelho de Cristo em Corinto e os judeus invejosos continuavam perseguindo a igreja e a pregação de Paulo.

 Certa vez levaram Paulo à força e o apresentaram ao tribunal diante do procônsul Gálio para que este o julgasse. A acusação era porque Paulo estava falando de Jesus para as pessoas.

 Então esse cidadão, ao invés de chamar o feito à ordem e mandar soltar o prisioneiro Paulo, preferiu prevaricar e deixou que aqueles homens resolvessem suas questões religiosas da forma como bem entendessem.

 Veja que absurdo. O cara era governador, tinha a incumbência de julgar aquela causa e mandar prender os falsos acusadores, mas pra ficar de bem com os líderes religiosos, deu uma de Pilatos e lavou as mãos, deixando o homem de Deus naquela situação injusta.

 Por causa disso Sóstenes, que era o principal da sinagoga e que havia se convertido ao evangelho anunciado por Paulo, pagou o preço. Dizem os versículos 16/17 que quando Gálio colocou todo mundo pra fora do tribunal eles começaram a espancar Sóstenes por ter se filiado a Paulo.

 O perturbado do governador assistia tudo de camarote e não fazia nada. Bicho ruim!

 Isso nos traz uma reflexão: às vezes seremos injustiçados por pessoas que eram para nos proteger.

 Pessoas da nossa própria convivência, que têm autoridade para nos ajudar, mas preferem ficar olhando de longe, prevaricando, pra não se comprometer com o sistema. Infelizmente isso e muito comum na sociedade.

 Principalmente quando incomodamos o inferno, com o nosso testemunho de caráter. Aí é que as pessoas ficam revoltadas e se voltam contra a gente.

 Que crime Paulo e Sóstenes havia cometido para serem tratados como delinquentes? Nenhum. Estavam pagando o preço simplesmente por estarem fazendo a obra de Deus.

 Independente do que acontecer com você, não se venda. Não viole seus princípios. Continue fazendo a obra que o Espírito Santo te confiou, porque quem é de Deus não tem preço, tem valor.

 Pessoas do tipo de Gálio terão o final que merecem. A justiça de Deus nunca falha. Lembre-se disso.


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