quarta-feira, 2 de junho de 2010

Polêmica com relação a intimidade do casal


Quero trazer à baila, um assunto que tem tirado a paz de muitos homens casados no dia-a-dia. Durante ao longo do tempo, tenho conversados com vários amigos que estão desapontados com suas respectivas esposas espiritualistas.

Segundo eles, quando elas eram incrédulas, sem religião, eram muito mais mulher do que depois de convertidas, pois a suposta conversão fê-las “apagar” sexualmente.

Há até quem reclame que o ato conjugal não tem sido com mais frequência como antigamente. Tenho certeza de que o mal está adorando essa situação, pois nada é mais nocivo ao casamento do que os desencontros num leito imaculado.

Por experiência própria, posso afirmar, que o futuro de um casamento feliz está na cama. O casal pode se dizer evangélico, espiritualista, ou seja lá o que for, mas se não tiver uma vida sexualmente ativa, dificilmente serão fiéis um ao outro, pois o ato conjugal dentro do casamento é como o alimento quotidiano do corpo físico.

E não adianta ninguém querer contrariar essa natureza humana! Porque o apetite sexual é como o apetite alimentar; ambos fazem parte do corpo humano que Deus mesmo criou! Claro, existem certas exceções, como o caso dos eunucos, de Gandhy, Madre Tereza, entre outros tantos, mas em regra geral, não há como omitir ou fingir que não se tem!

Eu sei que principalmente no meio evangélico, há uma tremenda hipocrisia quanto a esse assunto. Muitos colegas de outras denominações têm considerado o ato conjugal como algo carnal e até demoníaco, como se o sexo tivesse sido criado mesmo no inferno. E essa ignorância tem sido divulgada, a tal ponto que, muitos estão deixando de lado suas obrigações para com seus respectivos maridos e respectivas esposas.

Pois bem.

Se o ato conjugal é uma carnalidade ou coisa demoníaca, então eu e minha mulher somos carnais, estamos possuídos pelo mal e necessitamos de libertação! Além do mais, posso confessar, que quanto mais nos relacionamos sexualmente, aí é que mais ficamos agarrados e dependentes um do outro!

A verdade é que a falta do uso da fé racional, aliada com a inteligência, tem feito a maioria dos cristãos, verdadeiros fracassados a partir da sua própria vida familiar.

Certo dia, conversando com um amigo íntimo, o mesmo me confessou o seu dilema, e me disse que estava passando pelo seguinte problema:

“....Eudes, estou casado há 09 anos, gosto da minha esposa e me sinto muito bem com ela em todos os momentos. Ela me é sexualmente muito atraente e não sinto repulsa ou falta de desejo por ela. Porém, confesso que minha vida sexual deixa muito a desejar. Enquanto sinto necessidade de 2 a 3 relacionamentos semanais, minha esposa se dá por satisfeita uma vez mensal!!! Se a solicito acima disso, ela, após uma tonelada das desculpas, que já conhecemos, até me atende, mas com total desinteresse.

Minha esposa é uma pessoa muito espiritualista e acha que sexo é coisa ruim e suja perante o criador. Tenho certeza de que ela não é lésbica, mas esse problema tem tornado nosso relacionamento um verdadeiro desastre, pois eu estou sempre insatisfeito e não consigo esconder isto. Isso me causa um transtorno muito grande, pois quando ela não era tão espiritualista assim, éramos mais felizes no nosso relacionamento matrimonial...”

Pois é! Ao ouvir esse relato, fico imaginando, como deve estar realmente esse relacionamento, pois ela diz que é uma pessoa espiritualista, mas na prática, a falta de informação e de inteligência dessa esposa, tem sido um problema em sua vida sentimental.

A luz da Palavra de Deus, posso afirmar, que o sexo é uma coisa normal, salutar e que deve ser praticado no relacionamento, com bastante frequência, se não vejamos:

O apóstolo Paulo orienta claramente a esse respeito, quando diz: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, semelhantemente, a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a mulher. Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos aplicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que satanás não vos tente por causa da incontinência”. (1ª Coríntios, cap. 7, versículos 3 ao 5).

O Senhor, através de Salomão, ensina o seguinte com respeito ao ato conjugal entre marido e sua mulher:

Depois de exortar ao filho a obedecer Sua Palavra e adverti-lo contra a mulher adúltera, Ele diz: “Bebe a água da tua própria cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por for a as tuas fontes, e, pelas praças, os ribeiros de águas? Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha e abraçarias o peito de outra? (Provérbios. 5. do versículo15 ao 20).

Note que a água aqui simboliza o ato conjugal; a cisterna e correntes do poço, a esposa. “Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo” significa dizer que se ele não der atenção para ela… outro dará!

“Seja bendito o teu manancial…” “Saciem-te os seus seios…” “embriaga-te sempre com as suas carícias”. São termos profundamente fortes na expressão do ato sexual entre os casados.

Seja como for, tenha a pessoa a religião que tiver, ela deve zelar pelo seu relacionamento, pois se a privação sexual se perdurar, com certeza esse relacionamento tenderá ao fracasso, pois não adianta querermos lutar contra à natureza humana. O sexo é bom e deve ser praticado, ao gosto do casal, sem demagogia ideológica ou religiosa.

E o que você meu caro amigo internauta tem a dizer sobre isso? Deixe a sua opinião sobre o caso.

Eudes Borges.

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