Sem medo de dizer a verdade

sábado, 14 de outubro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 43

A força dos soberbos.

Com vimos no capítulo anterior, o povo de Israel (os remanescentes de Judá), de livre e espontânea vontade, procurou o profeta Jeremias supostamente arrependidos de seus pecados e dispostos a obedecerem a ordem que viesse de Deus, através do profeta.

Por conta disso, Deus havia se arrependido de castigá-los e prometera perdoá-los e livrá-los do mal, desde que NÃO VOLTASSEM AO EGITO. Isso tinha ficado bem claro e todos haviam dito que iriam obedecer.

Pois bem. Agora, depois de ouvirem a pregação de Jeremias acerca do que eles deveriam fazer para obterem o livramento de Deus, vemos que surgem dois personagens satânicos que levaram o povo a rejeitarem a direção dada por Deus e, por conseguinte, desobedecerem.

Esses cidadãos se chamavam Azarias e Joanã. A bíblia deixa claro que eles eram soberbos e por conta disso, persuadiram o povo a rejeitarem a proposta de Deus, em detrimento à volta ao Egito: “...E sucedeu que, acabando Jeremias de falar a todo o povo todas as palavras do SENHOR seu Deus, com as quais o SENHOR seu Deus lho havia enviado, para que lhes dissesse todas estas palavras, Então falaram Azarias, filho de Hosaías, e Joanã, filho de Careá, e todos os homens soberbos, dizendo a Jeremias: Tu dizes mentiras; o Senhor nosso Deus não te enviou a dizer: Não entreis no Egito, para ali habitar...” (versículos 1 e 2).

Pois é meu amigo e minha amiga. Antes estavam dispostos a obedecerem a voz de Deus; agora resolveram dar ouvidos à voz dos soberbos Azarias e Joanã. À unanimidade voltaram a terra do Egito, inclusive o profeta Jeremias: “...Aos homens, e às mulheres, e aos meninos, e às filhas do rei, e a toda a alma que Nebuzaradã, capitão da guarda, deixara com Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã; como também a Jeremias, o profeta, e a Baruque, filho de Nerias; E entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz do Senhor; e vieram até Tafnes...” (versículos 6 e 7).

Como se vê, até o profeta Jeremias, que deu a direção ao povo, deixou se corromper por Azarias e Joanã, posto que também foi com eles à terra do Egito, conforme está bem claro no versículo 7.

Pois bem. Revoltado, Deus apareceu para Jeremias, já na terra do Egito, anunciando-lhe o despejo de Sua cólera perante eles: “...Então veio a palavra do Senhor a Jeremias, em Tafnes, dizendo: Toma na tua mão pedras grandes, e esconde-as no barro, no forno que está à entrada da casa de Faraó, em Tafnes, perante os olhos dos homens de Judá, E dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu enviarei, e tomarei a Nabucodonosor, rei de babilônia, meu servo, e porei o seu trono sobre estas pedras que escondi; e ele estenderá a sua tenda real sobre elas. E virá, e ferirá a terra do Egito; entregando para a morte, quem é para a morte; e quem é para o cativeiro, para o cativeiro; e quem é para a espada, para a espada. E lançarei fogo às casas dos deuses do Egito, e queimá-los-á, e levá-los-á cativos; e vestir-se-á da terra do Egito, como veste o pastor a sua roupa, e sairá dali em paz. E quebrará as estátuas de Bete-Semes, que está na terra do Egito; e as casas dos deuses do Egito queimará a fogo...” (versículos 8 ao 13).

Não sobraria pedra sobre pedra. A ordem era Nabucodonosor destruir todos os soberbos. Chuva de fogo iria cair sobre aquela cidade egípcia.

Conforme a história mostra, o povo de Israel sempre foi rebelde, soberbo e idólatra. O tempo nos mostra que eles sempre deixaram de adorar o Deus Criador dos Céus e da Terra, para adorar os deuses pagãos deste mundo e isso sempre irritou ao Soberano.

A soberba sempre teve força no meio do povo de Israel, fazendo com que houvesse uma separação entre eles e o Altíssimo. Neste caso, preferiram voltar ao Egito para comerem nas mãos do Faraó, posto que passaram a habitar em Tafnes, terra dos deuses pagãos, a qual seria destruída com uma chuva de fogo, anunciada nos versículos 12 e 13.

O tempo passou e a história se repete. A soberba continua influente no meio do povo evangélico, afastando-os cada vez mais da presença de Deus. 

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