O capítulo do arrependimento e da
promessa.
Depois de terem passado tantos sofrimentos
nas guerras, no cativeiro e na perseguição de Ismael vista no capítulo 41, o
povo remanescente de Judá resolveu pedir a ajuda do profeta Jeremias, para que interviesse
por eles perante o Senhor.
Uma atitude de desespero e de
arrependimento tomou aquele povo: “...Então chegaram
todos os capitães dos exércitos, e Joanã, filho de Careá, e Jezanias, filho de
Hosaías, e todo o povo, desde o menor até ao maior, E disseram a Jeremias, o
profeta: Aceita agora a nossa súplica diante de ti, e roga ao Senhor teu Deus,
por nós e por todo este remanescente; porque de muitos restamos uns poucos,
como nos veem os teus olhos...” (versículos 1 e2).
Pois é. Foram pedir clemência ao profeta
Jeremias. Demostraram arrependimento e disposição em fazer uma aliança de servidão
e de obediência à Palavra de Deus: “...Para que o
Senhor teu Deus nos ensine o caminho por onde havemos de andar e aquilo que
havemos de fazer. Então eles disseram a Jeremias: Seja o Senhor entre nós
testemunha verdadeira e fiel, se não fizermos conforme toda a palavra com que
te enviar a nós o Senhor teu Deus. Seja ela boa, ou seja má, à voz do Senhor
nosso Deus, a quem te enviamos, obedeceremos, para que nos suceda bem,
obedecendo à voz do Senhor nosso Deus...” (versículos 3, 5 e 6).
Movido pelas palavras até então sinceras e
verdadeiras do povo, Jeremias resolveu interceder pelo povo, perante o Senhor: “...E disse-lhes Jeremias, o profeta: Eu vos tenho
ouvido; eis que orarei ao Senhor vosso Deus conforme as vossas palavras; e seja
o que for que o Senhor vos responder eu vo-lo declararei; não vos ocultarei uma
só palavra...”
(versículo 4).
Pois bem. O que mais me marcou nesse
capítulo foi saber que Deus, após ver a atitude sincera e verdadeira do povo,
se arrependeu de ter feito eles passarem por toda aquela prova e voltou atrás: “...Se de boa mente ficardes nesta terra, então vos
edificarei, e não vos derrubarei; e vos plantarei, e não vos arrancarei; porque
estou arrependido do mal que vos tenho feito...” (versículo 10).
Ora, temos visto e ouvido falar que Deus
não é homem para que minta e nem filho do homem para que se arrependa. Isto
está escrito em Números 23. Mas aqui o Próprio Deus falou isso para Jeremias:
que havia se arrependido de ter feito mal àquele povo rebelde. Isso é muito
glorioso meu amigo!
Não vou entrar nesse debate, porque a
direção do Espírito Santo neste capítulo quadragésimo segundo é voltada para o
arrependimento do povo rebelde e a promessa de Deus, o que implica em garantia
constitucional transcrita na Palavra de Deus, isso é glorioso!
Deus se arrependeu de ter imposto o
castigo e estendeu as mãos em direção ao povo afim de livrá-los do mal. Chego
até a me arrepiar de tão forte que é essa Palavra.
O povo estava disposto a se livrar da rebeldia
e passaram, então, a seguir a orientação advinda do Altar da fé genuína. Consequência?
A promessa de Deus na vida deles.
Pois bem. Deus aceitou o arrependimento do
povo e lhes assegurou livramento e uma série de vitórias em suas vidas: “...Não temais o rei de babilônia, a quem vós temeis;
não o temais, diz o SENHOR, porque eu sou convosco, para vos salvar e para vos
livrar da sua mão. E vos concederei misericórdia, para que ele tenha
misericórdia de vós, e vos faça voltar à vossa terra...” (versículos 11 e
12).
A promessa era essa: livramento e
prosperidade. Vida nova a partir de então. Mas tudo isso dependia de uma
condição: OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS. Eles tinham que ficar ali naquela
terra, sendo obedientes. Se quebrassem a aliança e voltassem para o Egito, as consequências seriam danosas: “...Mas se vós disserdes: Não ficaremos nesta terra,
não obedecendo à voz do Senhor vosso Deus, Dizendo: Não, antes iremos à terra
do Egito, onde não veremos guerra, nem ouviremos som de trombeta, nem teremos
fome de pão, e ali ficaremos, Nesse caso ouvi a palavra do Senhor, ó
remanescente de Judá: Assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Se vós
absolutamente propuserdes a entrar no Egito, e entrardes para lá habitar,
Acontecerá que a espada que vós temeis vos alcançará ali na terra do Egito, e a
fome que vós receais vos seguirá de perto no Egito, e ali morrereis...” (versículos 13 ao
1).
Havia uma condição sene qua non para o povo: Eles não deveriam jamais pensar em voltar
para o Egito.
Pois bem. Ao meditar neste capítulo vimos
que se houver um arrependimento sincero e verdadeiro por parte do ser humano, é
possível fazer com que Deus tenha misericórdia de nós, a ponto de fazê-LO se
arrepender do castigo imposto, trazendo-nos uma nova vida.
A misericórdia e bênçãos de Deus decorrem
da obediência à Sua Palavra e Direção. Observem que o povo estava pagando o
preço em face da rebeldia à Palavra do Altíssimo, posto que haviam quebrado a
aliança feita no passado, em detrimento de uma falsa fé idólatra.
Mas os remanescentes foram inteligentes e
usaram a fé racional: resolveram reconhecer que sem Ele não eram nada, por isso,
alcançaram a misericórdia do Deus Pai.
Se você meu amigo e minha amiga se
encontra pagando o preço por causa da desobediência, acredite, esta palavra te
assegura uma chance, uma saída. Deus quer que você se arrependa de seus pecados
e se volte para Ele hoje mesmo.
Assim como houve uma saída para os
remanescentes de Judá, há uma saída para você também. Você acabou de ver neste
capítulo. Basta apenas você se arrepender dos pecados e voltar para os braços
do Pai. Ele está só esperando um gesto teu. Aproveita enquanto ainda há tempo.
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