OBREIRO OFICIAL

13/08/2010

O SEGREDO DA VITÓRIA


Conta-se, que todos na pequena Aldeia estavam eufóricos, e não falavam em outra coisa a não ser no grande evento que estava para acontecer e que causou grande repercussão também nas vilas e cidades vizinhas. “É o evento do ano”, diziam alguns otimistas.

Felizes mesmo estavam os comerciantes locais, pois, a festa prometia. As redes hoteleiras apelavam para os moradores e suas casas propondo um convênio, uma vez que os quartos de hotéis e pousadas estavam lotados.

A data da abertura se aproximava, e os turistas iam chegando cada vez mais. Os especuladores abriram a bolsa de valores da vila para mais um dia de grande apostas. “Caso haja um ganhador, ele levará todo o dinheiro, se não o dinheiro será dividido com os moradores da cidade”, propôs o prefeito.

Há anos que não havia vencedor nessa maratona: um percurso de 40 quilômetros, com um sol de quase 40 graus desafiava qualquer homem, por mais bem preparado que estivesse; um teste de verdadeira resistência humana.

As apostas aumentavam, e a multidão em ônibus, carros, cavalos e charretes chegava de todos os lugares, inclusive da capital. A razão de os participantes ter aumentado dez vezes mais em relação ao ano anterior se deu porque a empresa que estava premiando também dobrou o prêmio, passando de R$ 50 mil reais, para R$ 100 mil reais.

Nicanor era só otimismo. Gabão como ele só, vivia dando autógrafos até para cachorro que passava na rua. Ele convocou a imprensa para dar entrevistas e declarar que o prêmio estava no papo. E quando saía às ruas não podia ver um turista tirando fotos que entrava no meio: “vai tirar foto do grande campeão!”

O grande problema enfrentado por todos os participantes era o povo local, pago pelos patrocinadores para desestimularem os participantes com palavras de morte:
- “Nicanor, desiste meu filho”, dizia dona Maricota.
-“Que nada, dona. Esse prêmio está na mão!”, rebateu Nicanor.
-“Lembra, do Dicão? Morreu nessa maratona. O sol castigou seus miolos”, insistiu a mulher.
-“Vira essa boca pra lá, mulher!”, determinou Nicanor.

Querendo dividir o prêmio, todos os moradores investiam pesado contra os participantes. Chegou o grande dia e os atletas esperavam o prefeito atirar para o alto dando início à maratona: Bang! Todos saíram em disparada, sendo liderados por Nicanor. E a multidão acompanhava cada quilômetro percorrido pelos atletas, torcendo pela desistência de cada atleta.

“Desista, não vai conseguir!”, gritou a multidão. De repente, um homem toma a dianteira, nos últimos dez quilômetros, dentro da cidade, aumentando o coro: “Vai perder, vai perder!” Porém, ele conseguiu o inédito, cruzando a linha de chegada e entrando para a história da cidade, como sendo o primeiro homem a vencer o duplo desafio: o sol e as palavras de morte do povo.

Na entrevista, todos queriam saber qual foi o segredo da sua vitória. É que ele, apesar de estar bem preparado, era surdo.

Pois bem.

Com certeza, aprendemos, com essa pequena historinha, que na vida existem muitas pessoas capazes de vencer as barreiras, os problemas, em fim, todas as dificuldades que se encontram acostadas em suas vidas, mas por darem ouvidos a pessoas como essas que acabamos de ler, pessoas que só pensam negativo e que só falam palavras desestimuladoras, nós nunca iremos conseguir descobrir o homem ou a mulher que existem dentro de cada ser humano.

Pense nisso, siga em frente e nunca dê ouvidos a pessoas que professam uma fé negativa; que fazem de tudo para você desistir de alcançar aquele alvo que você tanto almeja.

Desse modo, nunca desista de seus objetivos, apesar deles parecerem difíceis ou impossíveis de serem alcançados, sempre siga em direção ao ensinamento de JESUS CRISTO, que com certeza você será mais, muito mais do que vencedor.

Deus abençoe a todos.

Eudes Borges.

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