SÁBADO DA PAIXÃO DE CRISTO

O sábado da paixão começou muito agitado. Os líderes religiosos e fariseus responsáveis pela morte de Jesus sabiam que Ele havia dito que iria ressuscitar ao terceiro dia e, com medo que esse fenômeno acontecesse, foram procurar o governador Pilatos para pedir uma segurança especial para o túmulo onde Jesus havia sido sepultado.

Como o julgamento foi uma farsa política, um júri sem provas, eles agora estavam preocupados em, de alguma forma, impedir a ressurreição do Cristo. Em Mateus, capítulo 27, versículos 62 ao 66 está descrito que: No dia seguinte (que é o sábado, já que Jesus foi enterrado na sexta), reuniram-se os principais sacerdotes e fariseus e, dirigindo-se a Pilatos, disseram-lhe: Senhor, lembramo-nos de que aquele impostor, enquanto vivia, disse: depois de três dias ressuscitarei. Ordena, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até o terceiro dia, para não suceder que, vindo os discípulos, o roubem e depois digam ao povo: Ressuscitou dos mortos; e será a última mentira pior que a primeira. Disse-lhes Pilatos: Aí tendes uma escolta; ide e guardai o sepulcro como bem vos parecer. Indo eles, montaram guarda ao sepulcro, selando a pedra e deixando ali a escolta.

Observem que o medo tomou conta dos julgadores de Jesus. A consciência pesou. Os mesmos líderes religiosos e os fariseus, sabendo que tinham feito a pior injustiça relatada na história da humanidade, tentaram, de alguma forma, evitar a ressurreição de Jesus, resolvendo, com isso, selar o túmulo e, além disso, colocaram policiais armados para vigiar o sepulcro.

O medo e a preocupação foram grandes durante todo o dia do sábado, onde o corpo de Jesus permaneceu no túmulo. Estes foram os acontecimentos do segundo dia da paixão de Cristo, o sábado.

Amanhã relataremos como foi o grande dia, o domingo da ressurreição. Até lá.

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – JULGAMENTO – CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS

Sexta-feira, 10 de abril de 2020, dia em que se comemora a Paixão de Cristo. Muitos não sabem a cronologia desse dia e é justamente sobre isso que irei relatar, de acordo com a bíblia, os acontecimentos daquela sexta tenebrosa, vivida pelo Senhor Jesus.

O JULGAMENTO – Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 11.

Jesus foi preso na quinta-feira à noite, depois de cear com seus discípulos e o evangelho de Mateus, capítulo 27, versículo 01 mostra que na manhã da sexta-feira, foi iniciado o julgamento, perante o Governador Pôncio Pilatos.

A história mostra que Jesus teve um julgamento político, já que a única acusação que enfrentou foi de ter se intitulado “o filho de Deus”. Os ensinamentos de Jesus iam contra os preceitos dos religiosos da época, já que ele ensinava a amar os inimigos, a dar a outra face, perdoar os que lhe fizessem mal, enfim, os religiosos fariseus tinham Jesus como uma ameaça, porque pouco a pouco o número de adeptos ao novo ensinamento ia crescendo de forma avassaladora.

Como Jesus pregava sobre a existência de um novo reino; sobre uma mudança de vida, e que as pessoas não deveriam aceitar aquela vida mesquinha que tinham; como Ele pregava acerca da fé inteligente, essa atitude também preocupou os líderes políticos da época, que viram em Jesus uma ameaça de tomada de poder. Só que Jesus dizia a todo o momento que o reino dele não era desse mundo; afirmava que o reino era celestial, mas isso não foi levado em conta.

Diante desse cenário, resolveram acabar com a revolução defendida por Jesus, vitimando-o de um julgamento político, sem provas e sem chance de defesa.

Pois bem. Sexta-feira, no comecinho da manhã, iniciou-se o interrogatório. Jesus, em pé diante de Pilatos, este o interrogou dizendo: és tu rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nenhuma palavra, vindo com isso a admirar-se grandemente o governador. Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quisessem. Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido chamado Barrabás. Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: a quem quereis que eu vos liberte a Barrabás ou a Jesus? Porque sabia que por inveja o tinham entregado. E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri a seu respeito. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que dissessem Barrabás e fizessem morrer Jesus. Que farei, pois, de Jesus? Responderam: seja crucificado. Que mal fez ele, perguntou Pilatos? Porém cada vez clamavam mais: seja crucificado! Vendo Pilatos que nada conseguia, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco. E o povo todo respondeu: caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos. Então Pilatos soltou Barrabás e após haver açoitado a Jesus o entregou para ser crucificado.

Vejam meus amigos que o julgamento foi de todo político, já que influenciado pelos líderes religiosos, o povo pediu a aplicação da pena de morte ao Senhor Jesus, em detrimento da soltura do bandido Barrabás. Nenhuma prova havia contra Ele e mesmo assim, Pilatos lavou as mãos e o sentenciou à morte.

A CRUCIFICAÇÃO – Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 33.

Às nove horas da manhã Jesus foi crucificado no meio de dois criminosos. Num lugar chamado Gólgota, deram-lhe vinho com fel, mas ele, provando, não quis beber. Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes. E, assentados ali, o guardavam. Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS O REI DOS JUDEUS. Os que iam passando blasfemavam dele. De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e fariseus, escarnecendo, diziam: salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. Se és rei de Israel, desça da cruz e creremos em ti.

A MORTE DE JESUS - Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 45.

Por volta das 15 horas Jesus entregou o seu espírito ao Pai e morreu. Está escrito que: Por volta da hora nona (3 da tarde), clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactâni? Que significa: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: ele chama por Elias. E, logo, um deles correu a buscar uma esponja, e tendo embebida de vinagre, deu-lhe a beber. Os outros, porém, diziam: deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo. E Jesus, clamando outra vez, com grande voz, entregou o espírito e morreu.

O SEPULTAMENTO – Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 57.

Como todos sabem, os judeus guardam o dia de sábado, em obediência à determinação de Deus descrita no livro de Êxodo capítulo 31, versículo 13. O sábado para o judeu é sagrado e ninguém trabalha. Por isso, o sepultamento de Jesus tinha que ocorrer ainda na sexta-feira, porque do contrário, o enterro só poderia acontecer no domingo.

Diante disso, um homem rico chamado José, da cidade Arimateia, que também era discípulo de Jesus, usando de sua influencia econômica, foi até a presença do governador Pilatos e pediu a liberação do corpo de Jesus para que ele pudesse providenciar o sepultamento às pressas, ainda naquele dia, já que no sábado não tinha como ocorrer o enterro. E assim foi feito.

Está escrito que: Caindo à tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Foi até Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lhe entregasse o corpo de Jesus. E José, tomando o corpo, envolveu em um pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.

Esses são os acontecimentos relatados na bíblia sobre a sexta-feira da paixão de Cristo. Espero que o amigo leitor faça uma reflexão acerca do verdadeiro significado da morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo e O tenha como o Único que pode nos levar à presença de Deus.

Amanhã falaremos sobre os acontecimentos ocorridos no sábado pós-morte.

Que Deus abençoe a todos.

O SEQUESTRO

Gênesis, capítulo 14, versículo 12 está escrito assim: “... Apossaram-se também de Ló, sobrinho de Abraão, que morava em Sodoma e dos seus bens e partiram...”.

A situação narrada no Livro de Gênesis se refere ao sequestro do sobrinho de Abraão. Diz a bíblia que Ló e sua família foram sequestrados pelos soldados do exército adversário.

Ao saber da notícia, Abrão, seu tio, reuniu 318 soldados especiais de sua confiança e foram resgatar Ló e sua família: “... ouvindo Abraão que seu sobrinho estava preso, reuniu trezentos e dezoito homens mais capazes e os perseguiu. E partindo à noite os alcançaram em Hobá e os feriu. Trouxe de novo todos os bens, e também a Ló, seu sobrinho, os bens dele, e ainda as mulheres e o povo...”. (Gênesis, capítulo 14, versículos 14, 15 e 16).

 Ló era parente de Abraão, conhecia a fé do Deus da bíblia, mas tinha se afastado; resolveu viver a vida ao seu bel prazer, longe da família da fé. E esse afastamento lhe custou caro. Foi sequestrado pelo exército inimigo do povo de Israel.

Hoje não é diferente. Quantas são as pessoas que um dia estava na fé, servindo a Deus e que hoje se encontram sequestradas pelo mal, assim como Ló? Muitos são os cristãos que se encontram no cativeiro de satanás, sendo torturados com os mais diversos tipos de problemas e estão comendo o pão que o diabo amassou, literalmente falando.

Você deve conhecer pessoas que estão na mesma situação de Ló, sequestradas pelo mal e que hoje não têm paz, vivem com depressão, desempregadas, doentes, angustiadas, com problemas na vida sentimental, vivendo um inferno com os filhos, etc. O cativeiro do diabo tem destruído a sua paz e ela não sabe mais o que fazer.

Apesar de ela dizer que crer em Deus e que tem fé do jeito dela, isso não tem resolvido os seus problemas e não tem trazido resultados concretos em sua vida. Ainda continua sequestrada pelo mal.

Entenda que Deus está mostrando ao amigo leitor, que por você ter se esfriado na fé, se afastado Dele e vivido a vida do seu jeito, este é o motivo que o levou ao cativeiro espiritual que você se encontra.

O mais interessante é que Ele está revelando também que o resgate está chegando até você, assim como chegou até Ló e seus familiares. Assim como Abraão convocou 318 homens valentes para resgatar Ló e todos que foram levados cativos naquela ocasião, hoje Deus está enviando os Seus Anjos até este cativeiro para te resgatar, espiritualmente falando e mudar toda e qualquer situação contrária que você está enfrentando.

O preço que você tem de pagar é apenas reconhecer que precisa da intervenção Divina e deixar o Senhor Jesus agir na tua vida. Mas se você permanecer com o orgulho, afirmando que está tudo bem, mesmo todo mundo vendo que não está, aí será impossível o agir de Deus na tua vida. Ele só socorre os que se acham perdidos; Ele só intervém na vida dos que pedem socorro e são humildes.

Se você reconhece que precisa da ajuda do Senhor Jesus e quer sair desse cativeiro espiritual, então, aí, neste momento, aonde quer que você se encontre, receba a oração e a chegada do resgate em tua vida: “Deus, em nome do Senhor Jesus eu uno a minha fé com a dessa pessoa que ler esta mensagem, para pedir que o Senhor envie os teus anjos mais fortes e poderosos, com espadas de fogo nas mãos, para resgatar todos os que neste momento se encontram sequestrados pelo mal. Todos que de alguma forma se encontram vivendo o dia mal. Tira essa pessoa dessa situação nefasta, traz paz, saúde, abundância e uma mudança total e verdadeira na vida de todos; em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Que Deus possa ter alcançado a sua vida, em nome de Jesus.

BEBENDO A ÁGUA DO RIACHO

Primeira Reis capítulo 17 versículo 6 diz assim: “os corvos lhe traziam carne de manhã e de tarde e ele bebia água do riacho”.

A situação narrada no livro de primeira reis se refere a Elias, pouco antes de ele estar no Monte Carmelo, em grande confronto com os falsos profetas de Baal.

Elias foi um grande homem do Senhor e nesse versículo vemos um dos seus sacrifícios para servir a Deus, quando ele teve que ser alimentado por corvos e beber água de um riacho.

Qualquer um de nós reclamaria e não aceitaria essa situação. Elias logo depois desse período lutou contra os falsos profetas e contra a idolatria e posteriormente foi levado aos céus.

Nós não costumamos aceitar com gratidão o lugar onde Deus nos colocou. Muitas pessoas fazem da murmuração um estilo de vida e nunca entendem porque permanecem tanto tempo à beira do riacho, comendo as coisas que os corvos trazem para elas.

Elias está hoje na glória. Certamente está se alimentando de um rico alimento espiritual, da presença do próprio Deus, mas enquanto esteve em vida se alimentou de migalhas trazidas pelos corvos.

Costumamos pedir a Deus sempre uma missão melhor e maior. Queremos ser usados por Deus como pastores, líderes, apóstolos, profetas e missionários. Queremos receber o dom da cura, da profecia, do milagre, mas nunca estamos satisfeitos com os lugares onde Deus nos coloca.

Temos que entender que toda nossa vida está no controle de Deus e que tudo que passamos ou enfrentamos faz parte da preparação para podermos servir da melhor forma.

Precisamos aprender a ouvir e a entender a vontade de Deus para nossa vida. Onde você está hoje talvez não seja o seu destino final, mas os melhores soldados são aqueles que passam pelas provações mais difíceis, pois se encontram se preparando.

Nenhum soldado vai à guerra sem preparo. Elias foi resgatado por Deus e levado aos céus, foi provado e passou por situações muito precárias, mas permaneceu fiel. Esteve em grandes batalhas pelo Senhor e travou grandes guerras, mas sabia que a sua força e as suas provas também vinham de Deus.

Agradeça ao Senhor pelo lugar onde você está hoje, pois Ele pode estar te preparando para ser usado por Ele em grandes batalhas e você vai precisar estar pronto para isso.

Se você hoje está bebendo a água do riacho, ou seja, está passando pelos dias maus, saiba que Deus está te preparando para grandes conquistas. Dias melhores virão. É só você permanecer fiel.

A LEPRA DE MIRIÃ

A rebeldia é uma “doença” que assola milhares de pessoas, dentro e fora das igrejas.

Existem milhares de cristãos leprosos e é justamente sobre isso que irei discorrer nessa mensagem, para tentar ajudar o amigo leitor a entender melhor sobre a Lepra de Miriã, descrita no capítulo 12 do Livro de Números.

A Bíblia relata a história de Moisés; um homem de Deus, um escolhido por Ele para tirar o povo de Israel da escravidão egípcia.

Moisés recebeu a unção de Deus para fazer a sua obra e liderar aquele povo difícil.

Ocorre que ele tinha um irmão que se chamava Arão e uma irmã chamada Miriã e ambos resolveram se rebelar contra Moisés, porque ele havia se casado com uma mulher estrangeira (versículos 1 e 2: “Ora, falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita que este tomara; porquanto tinha tomado uma mulher cuxita. E disseram: Porventura falou o Senhor somente por Moisés? Não falou também por nós? E o Senhor o ouviu”).

Diz a Bíblia, no capítulo 12 de Números, que Moisés tomou a para si uma mulher cuxita, ou seja, da cidade de Cuxe.

Alguns teólogos relatam que essa mulher, além de não ser judia, ou seja, da terra de Moisés, era uma negra e por isso Arão e Miriã não aceitaram esse relacionamento novo de Moisés.

Miriã, a partir de então, resolveu se rebelar contra Moisés e tentou tomar sua liderança, perante o povo.

Pois é meu amigo. Miriã liderou a rebelião contra Moisés, somente porque ele se casou com uma mulher negra e de outra linhagem.

Moisés pode até ter cometido o erro de se casar com uma mulher estranha, que não era da linhagem do povo judeu, mas observe que mesmo assim, ninguém tinha que se meter na vida do escolhido de Deus. Ele sabia o que estava fazendo, pois o Próprio Deus estava vendo aquele novo matrimonio.

O que mais me chamou a atenção nesse capítulo 12 foi o seguinte: quando Deus escolhe uma pessoa, já era. Não tem nada e ninguém que possa prejudicá-lo.

A Bíblia deixa claro que o Próprio Deus chamou os três para uma conversa tete à tete: (versículos 4 ao 9: “E logo o Senhor disse a Moisés, a Arão e a Miriã: Saí os três à tenda da revelação. E saíram eles três. Então o Senhor desceu em uma coluna de nuvem, e se pôs à porta da tenda; depois chamou a Arão e a Miriã, e os dois acudiram. Então disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com ele. Mas não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, claramente e não em enigmas; pois ele contempla a forma do Senhor. Por que, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés? Assim se acendeu a ira do Senhor contra eles; e ele se retirou”).

Deus deixou claro para a rebelde Miriã e seu irmão Arão que ninguém pode se rebelar contra um escolhido Seu.

Consequência? Miriã ficou leprosa. Isso mesmo meu amigo e minha amiga. A bíblia diz que Miriã pegou uma lepra, que ficou com a pele toda comprometida (versículo 10: “e eis que Miriã se tornara leprosa, branca como a neve; e olhou Arão para Miriã e eis que estava leprosa”).

Pagou o preço pela rebeldia. E isso serve para todos nós. Nunca se rebele contra um homem ou uma mulher de Deus.

Se existe um erro fatal que o ser humano pode cometer é o de se levantar contra um ungido do Senhor. A lepra é certa. A vida do rebelde começa a degringolar; tudo começa a dar errado; a maldição é certa.

Se você saiu da igreja e está no estágio de jogar pedras contra o líder de sua antiga denominação, saiba que você está leproso e essa lepra vai te matar.

Observe que Arão pediu para que Moisés intercedesse a Deus em favor da leprosa Miriã e mesmo assim, Deus a deixou leprosa por sete dias, para ela e o povo aprender a lição: “Clamou, pois, Moisés ao Senhor, dizendo: ó Deus, rogo-te que a cures. Respondeu o Senhor a Moisés: Se seu pai lhe tivesse cuspido na cara não seria envergonhada por sete dias? Esteja fechada por sete dias fora do arraial, e depois se recolherá outra vez. Assim Miriã esteve fechada fora do arraial por sete dias; e o povo não partiu, enquanto Miriã não se recolheu de novo” – Versículos 13, 14 e 15).

Miriã pagou o preço. A lepra foi o resultado de sua rebeldia. Não queira provar da lepra do Senhor, as consequências são danosas, em todos os sentidos, seja físico ou espiritual.

Respeite o seu líder espiritual, independentemente do erro que ele tenha cometido, pois ele ou ela é um ungido do Senhor e por isso está sob a Sua proteção.

Como já foi dito acima, Moisés pode até ter cometido o erro de se casar com uma mulher estranha, mas observe que mesmo assim Deus provou que era com ele e que ninguém tinha que se meter na vida de seu escolhido.

Por isso, devemos tomar juízo, para não cometer o mesmo erro de Miriã e não nos tornarmos leprosos.

Mas, se você já cometeu ou está cometendo esse erro da rebeldia e se encontra leproso, peça perdão ao seu antigo líder espiritual, ore a Deus pedindo mais uma chance, para que pelo menos em sete dias você fique curado da lepra, como ocorreu com Miriã.

Que Deus possa ter feito você entender a mensagem.

EM QUEM VOCÊ TEM SE ESCORADO?

Hebreus Capítulo 12 versículos 1 e 2 está escrito assim: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”.

A vida cristã está sujeita a altos e baixos, por isso é muito importante que a nossa fé seja firme e constante. A nossa vida espiritual não pode estar sujeita as circunstâncias. Independentemente do momento pelo qual estejamos passando temos que manter firme a nossa confissão. A grande nuvem de testemunhas citadas pelo autor de Hebreus se refere aos heróis da fé mencionados no Capítulo 11.

Homens e mulheres que experimentaram a intimidade com Deus e que pela fé venceram reinos, alcançaram promessas, fecharam a boca de leões, apagaram a força do fogo. Eles tiraram força da fraqueza, foram apedrejados, desamparados, aflitos e maltratados; pessoas das quais o mundo não era digno.

Para manter acesa a chama da fé, de forma que você possa ser um cristão vitorioso, feche os olhos para circunstâncias e olhe Para Jesus. Ele é o autor e consumador da nossa fé. Isso significa que Cristo fez tudo que era necessário para que eu e você recebêssemos fé sobrenatural e forças suficientes para prosseguir na caminhada cristã.

Assim como Jesus tirou os olhos da cruz e focou na alegria e no reino dos céus, nós também podemos tirar os nossos olhos do sofrimento, das decepções e da tristeza e focar nas promessas de Deus, na salvação e na vida eterna que nos foi prometida.

Deixe de lado tudo que tem atrapalhado a sua comunhão com Deus. O pecado nos rodeia de perto, mas é possível levar uma vida de santidade. Continue seguindo sua caminhada com Cristo, sem desanimar, pois a fé começa Nele e é Ele quem a completa.

Não se escore nos outros; não tenha sua fé apoiada na fé alheia. Você tem potencial para vencer, independentemente de qualquer situação. Deus é contigo.

O PONTO DE VISTA

A vida funciona assim: Tudo depende de como você enxerga a situação pela qual está passando. Isso mesmo; depende do seu ponto de vista; nada é absoluto, tudo é relativo.

Se você está bem com Deus, logo terá condições de enfrentar e superar toda e qualquer situação adversa.

Na Bíblia temos um caso concreto a respeito desse tema. Nos capítulos 13 e 14 do Livro de Números vemos que Moisés determinou que 12 homens fossem verificar, in loco, a terra de Canaã, prometida por Deus aos nômades/israelitas.

Após retornarem da missão, 10 dos espias relataram somente as dificuldades enfrentadas e da impossibilidade de eles conseguirem tomar posse daquela terra (Números 13, vers. 25/29: “Ao fim de quarenta dias voltaram de espiar a terra. E, chegando, apresentaram-se a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. E, dando conta a Moisés, disseram: Fomos à terra a que nos enviaste. Ela, em verdade, mana leite e mel; e este é o seu fruto. Contudo o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas e mui grandes. Vimos também ali os filhos de Anaque. Os amalequitas habitam na terra do Negebe; os heteus, os jebuseus e os amorreus habitam nas montanhas; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do rio Jordão”).

Observe que do ponto de vista desses homens seria impossível enfrentar aquela difícil situação, logo, sentiram-se liquidados.

Ao ouvir essas palavras negativas, todo o povo de Israel se levantou contra Moisés e Deus e desejaram, com isso, voltar ao Egito (cap. 14. vers. 1 ao 4: “Então toda a congregação levantou a voz e gritou; e o povo chorou naquela noite. E todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e Arão; e toda a congregação lhes disse: Antes tivéssemos morrido na terra do Egito, ou tivéssemos morrido neste deserto! Por que nos traz o Senhor a esta terra para cairmos à espada? Nossas mulheres e nossos pequeninos serão por presa. Não nos seria melhor voltarmos para o Egito? E diziam uns aos outros: Constituamos um por chefe o voltemos para o Egito”).

Isso nos ensina que têm situações que se nos apresentam impossíveis aos olhos humanos e que nos fazem até mesmo perder a fé e a confiança em Deus. Quando olhamos as dificuldades com os olhos da carne, ou seja, com a visão natural, a fé e a confiança em Deus são deixadas de lado e os problemas se tornam gigantes em nossas vidas.

Com isso, não conseguimos enxergar o lado bom da situação e a fé consciente que nos pode tirar do abismo que se apresentou. Foi o que aconteceu com esses dez espias. Do ponto de vista deles não havia solução para aquela situação. A cegueira espiritual fez com que eles esquecerem de que eram dependentes de Deus e que o Senhor estava com eles, desde a saída do Egito.

Por outro lado, os dois homens chamados Josué e Calebe, que, diga-se de passagem, também foram enviados como espias na mesma ocasião, tomaram a palavra e chamaram o feito à ordem dizendo: “E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes; e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para a espiar, é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então nos introduzirá nesta terra e no-la dará; terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão. Retirou-se deles a sua defesa, e o Senhor está conosco; não os temais” - Números 14, do versículo 6 ao 9.

Observem que Josué e Calebe tiveram outro ponto de vista. Viram a mesma cena que os outros dez espias, mas observaram com o olhar da fé. Tiveram a certeza de que Deus era com eles e por esse motivo a vitória estava garantida.

O que Deus quer que venhamos entender com tudo isso? Deus quer que você que está passando por uma situação que, aos olhos humanos não tem jeito, medite nessa palavra e passe a ter o ponto de vista de Josué e Calebe. Pra todo problema existe uma solução; tudo vai depender do teu ponto de vista. Essa é a base dessa mensagem.

Falo por experiência própria. Recentemente enfrentei uma situação que, aos olhos humanos não teria jeito. Problema este que do ponto de vista carnal não teria solução. Os questionamentos vieram: “se eu sou homem de Deus por que estou sendo vítima desse problema”?

Mas logo meditei nessa palavra e tomei por base a visão de Josué e Calebe e, através do uso da fé, consegui obter a resposta de Deus.

Aprendi que tudo depende do nosso ponto de vista e é por isso que estou dividindo a minha experiência de fé com os amigos internautas. Se nos impressionarmos com os problemas, com as adversidades, logo estaremos perdidos, mas se observarmos com os olhos da fé, crendo que Deus está à frente do campo de batalha, com certeza venceremos toda e qualquer adversidade.

Esse é o Espírito! 

NOVO CORONA VÍRUS - COVID 19

Hoje, 21 de março de 2020, 2º dia em que o Brasil passa pelo estado de calamidade pública oficial, devido à pandemia declarada pela OMS, em face do novo corona vírus (COVID-19), milhares de brasileiros estão em suas casas, ociosos, muitos em pânico, sem saber o que fazer.

Pois bem. Sabemos que essa situação se iniciou na China, há pelo menos sete meses, contudo, aqui no Brasil, a situação se agravou nos últimos dias, quando as autoridades decretaram estado de calamidade pública.

 A nação brasileira está atônita. Cidadãos amofinados, sem saber o que fazer e principalmente sem ter uma perspectiva do fim desse estado de guerra.

As medidas drásticas adotadas pelas autoridades em parar o sistema produtivo/capitalista, em detrimento de conter a propagação do vírus, vai custar um preço muito alto lá na frente. A conta vai chegar e as consequências sociais serão mais danosas do que as que se pretendem evitar com a propagação do vírus. O Brasil não é a Europa; a cultura aqui é totalmente diferente.

O tempo vai passar, o governo vai deixar de arrecadar os impostos porque parou a economia e, por conseguinte, não vai poder manter os serviços básicos em prol da população. O cidadão vai deixar de receber seus salários, porque o patrão não terá como lhe pagar, enfim, o caos social será inevitável.

Quem mora de aluguel não terá dinheiro para pagar e, como consequência, será despejado. A fome e o desespero serão os principais inimigos vindouros. Diante disso, a convulsão social será inevitável e as autoridades não terão meios e condições de conter o “estouro da boiada”. Esse será o cenário que vivenciaremos nos próximos dois meses, caso a situação não se reverta.

O que a Palavra de Deus nos diz sobre esses acontecimentos que estamos vivenciando?

A Bíblia Sagrada, no Livro de Isaias, capítulo 26, versículos 20 e 21 diz assim: “vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira. Pois, eis que o Senhor sai do seu lugar para castigar as iniquidades dos moradores da terra, a terra descobrirá  o sangue que embebeu e já não encobrirá aqueles que foram mortos”.

Observem que a bíblia tem resposta para toda e qualquer situação. Independente da sua religião, penso eu que você acredita em Deus e que a bíblia é a Palavra Dele, a bússola que guia todo o sistema do cristianismo.

É inevitável que passemos por tudo isso, está escrito. O número de vítimas dessa praga que assolou a terra será muito alto e já está programado nas esferas do destino. 

Você que gosta de história pode observar que desde a origem das primeiras civilizações o povo se rebela contra o seu criador e como consequência, pagou o preço. Hoje não é diferente, a humanidade caminha para a destruição, o amor de quase todos esfriou, a maldade impera e Deus, mais uma vez, está cobrando. A conta chegou.

Creia você ou não, a realidade está posta. Estamos no mesmo barco e iremos pagar o preço, que não será pequeno. 

O pânico só vai piorar a situação. Só nos resta jejuar e orar para que a misericórdia de Deus venha sobre nós e que essa praga possa cessar o mais depressa possível.

Que a praga vai passar não temos dúvidas, mas devemos pedir a Deus que não sejamos mais uma vítima fatal desse vírus.

• Deus abençoe o Brasil.

O PODER DA ORAÇÃO

Atos Capítulo 12 versículo 5 diz assim: “Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele”.

A Palavra do Senhor diz que a igreja orou intensamente em favor de Pedro quando ele se encontrava na prisão. Essa palavra nos ensina sobre determinação e intensidade, ou seja, nos mostra o poder da oração.

O quão intenso e aplicado você tem sido para ligar-se a Deus nos seus momentos de oração? No contexto dessa passagem a igreja tinha medo de que assim como Thiago, Pedro fosse morto. Então ela se mobilizou e orou profundamente e a resposta sobreveio.

A palavra intensamente está relacionada a força, a perseverança, etc. A Palavra de Deus destaca a determinação e a força de uma oração, como foi essa em favor de Pedro.

As vezes tornamos a oração um hábito, que acaba se tornado um ato religioso, sem forças e sem sentido. As vezes estamos tão acostumados que acabamos fazendo a mesma oração todas as noites. Isso é errado.

A verdade é que as nossas necessidades mudam e a motivação da nossa oração também tem que variar, mas nós não somos intensos o suficiente para dizer isso a Deus.

As vezes os nossos pedidos não são atendidos e não entendemos o porquê. Deus quer que a igreja, que somos nós, use de toda a sua intensidade nas orações. Temos muito ainda dentro de nós, mas infelizmente costumamos aplicá-la em diversas outras coisas e não na obra do Senhor.

Experimente concentrar sua força e sua determinação em suas orações. Nós servimos a um Deus intenso, que nos ama tanto a ponto de morrer por nós e que espera de nós um relacionamento na mesma intensidade.

A oração tem poder. Use desse poder para quebrar o silêncio do céu e, consequentemente obter respostas de Deus.

VOCÊ TEM UM VALOR

No livro de primeira Samuel, Capítulo 26, versículo 24 está escrito assim: “Assim como foi a tua vida, hoje, de muita estima aos meus olhos, assim também seja a minha aos olhos do SENHOR, e ele me livre de toda tribulação”.

A Palavra de Deus diz que Saul tentou matar Davi por várias vezes, mas quando Davi teve a oportunidade de matar o Rei Saul se recusou, mesmo sabendo que ele representava uma ameaça.

O que nos chama atenção não é somente o fato de Davi ter poupado a vida de Saul, mas a declaração que ele faz em relação ao Rei. “Considero que a sua vida tem grande valor”.

Se nós considerarmos que Saul naquele aumento da sua história estava afastado de Deus e que o Espírito Santo tinha se retirado da vida dele, que ele estava totalmente envolvido com o pecado, que era um assassino, que ele havia consultado espíritos, por que Davi disse que a vida de saúde tinha grande valor? Qual é a lógica dessas palavras?

A vida de Saul era valiosa por um único motivo: Deus o havia ungido e consagrado, a pedido do povo e isso era o que ainda era o suficiente para impor respeito e temor. Embora naquele momento Saul estivesse afastado da presença do Senhor ele ainda era amado por Deus, por causa da consagração recebida.

Aos nossos olhos naturais Saul merecia a morte, pois tinha se tornando um rei perverso e desobediente, mas a unção de Deus  ainda estava em sua vida e Davi sabia disso.

Mas talvez o amigo leitor pergunte: o que isso tem a ver comigo? Tudo. Nós aprendemos que embora não merecemos o amor de Deus, a Sua graça e misericórdia foram estendidas até nós por meio de Jesus Cristo. Isso é muito forte, pois é justamente esse amor, essa consagração que impede de sermos atingidos pelo mal.

Assim como Saul, nós também somos miseráveis pecadores. Nossa importância não está na nossa pureza, no que temos ou na bondade que praticamos. Se dependesse de algum mérito para sermos salvos estaríamos perdidos.

A nossa importância está no fato de sermos amados por Deus. Jesus se entregou por nós porque o Pai nos ama. Não importa como esteja a sua vida, você tem um grande valor para Deus.

Talvez as pessoas tenham te decepcionado, te traído ou te abandonado, mas há um Deus que te acha tão importante, que não poupou esforços para te salvar. Sua vida tem um valor inestimável para Deus. Ele te ama e nunca vai te abandonar.