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sexta-feira, 10 de abril de 2020

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO – JULGAMENTO – CRUCIFICAÇÃO E MORTE DE JESUS

Sexta-feira, 10 de abril de 2020, dia em que se comemora a Paixão de Cristo. Muitos não sabem a cronologia desse dia e é justamente sobre isso que irei relatar, de acordo com a bíblia, os acontecimentos daquela sexta tenebrosa, vivida pelo Senhor Jesus.

O JULGAMENTO – Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 11.

Jesus foi preso na quinta-feira à noite, depois de cear com seus discípulos e o evangelho de Mateus, capítulo 27, versículo 01 mostra que na manhã da sexta-feira, foi iniciado o julgamento, perante o Governador Pôncio Pilatos.

A história mostra que Jesus teve um julgamento político, já que a única acusação que enfrentou foi de ter se intitulado “o filho de Deus”. Os ensinamentos de Jesus iam contra os preceitos dos religiosos da época, já que ele ensinava a amar os inimigos, a dar a outra face, perdoar os que lhe fizessem mal, enfim, os religiosos fariseus tinham Jesus como uma ameaça, porque pouco a pouco o número de adeptos ao novo ensinamento ia crescendo de forma avassaladora.

Como Jesus pregava sobre a existência de um novo reino; sobre uma mudança de vida, e que as pessoas não deveriam aceitar aquela vida mesquinha que tinham; como Ele pregava acerca da fé inteligente, essa atitude também preocupou os líderes políticos da época, que viram em Jesus uma ameaça de tomada de poder. Só que Jesus dizia a todo o momento que o reino dele não era desse mundo; afirmava que o reino era celestial, mas isso não foi levado em conta.

Diante desse cenário, resolveram acabar com a revolução defendida por Jesus, vitimando-o de um julgamento político, sem provas e sem chance de defesa.

Pois bem. Sexta-feira, no comecinho da manhã, iniciou-se o interrogatório. Jesus, em pé diante de Pilatos, este o interrogou dizendo: és tu rei dos judeus? Respondeu-lhe Jesus: Tu o dizes. E, sendo acusado pelos principais sacerdotes e pelos anciãos, nada respondeu. Então, lhe perguntou Pilatos: não ouves quantas acusações te fazem? Jesus não respondeu nenhuma palavra, vindo com isso a admirar-se grandemente o governador. Ora, por ocasião da festa, costumava o governador soltar ao povo um dos presos, conforme eles quisessem. Naquela ocasião, tinham eles um preso muito conhecido chamado Barrabás. Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes Pilatos: a quem quereis que eu vos liberte a Barrabás ou a Jesus? Porque sabia que por inveja o tinham entregado. E, estando ele no tribunal, sua mulher mandou dizer-lhe: não te envolvas com esse justo; porque hoje, em sonho, muito sofri a seu respeito. Mas os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram o povo a que dissessem Barrabás e fizessem morrer Jesus. Que farei, pois, de Jesus? Responderam: seja crucificado. Que mal fez ele, perguntou Pilatos? Porém cada vez clamavam mais: seja crucificado! Vendo Pilatos que nada conseguia, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: estou inocente do sangue deste justo; fique o caso convosco. E o povo todo respondeu: caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos. Então Pilatos soltou Barrabás e após haver açoitado a Jesus o entregou para ser crucificado.

Vejam meus amigos que o julgamento foi de todo político, já que influenciado pelos líderes religiosos, o povo pediu a aplicação da pena de morte ao Senhor Jesus, em detrimento da soltura do bandido Barrabás. Nenhuma prova havia contra Ele e mesmo assim, Pilatos lavou as mãos e o sentenciou à morte.

A CRUCIFICAÇÃO – Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 33.

Às nove horas da manhã Jesus foi crucificado no meio de dois criminosos. Num lugar chamado Gólgota, deram-lhe vinho com fel, mas ele, provando, não quis beber. Depois de o crucificarem, repartiram entre si as suas vestes. E, assentados ali, o guardavam. Por cima da sua cabeça puseram escrita a sua acusação: ESTE É JESUS O REI DOS JUDEUS. Os que iam passando blasfemavam dele. De igual modo, os principais sacerdotes, com os escribas e fariseus, escarnecendo, diziam: salvou os outros, a si mesmo não pode salvar-se. Se és rei de Israel, desça da cruz e creremos em ti.

A MORTE DE JESUS - Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 45.

Por volta das 15 horas Jesus entregou o seu espírito ao Pai e morreu. Está escrito que: Por volta da hora nona (3 da tarde), clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lama sabactâni? Que significa: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? E alguns dos que ali estavam ouvindo isto, diziam: ele chama por Elias. E, logo, um deles correu a buscar uma esponja, e tendo embebida de vinagre, deu-lhe a beber. Os outros, porém, diziam: deixa, vejamos se Elias vem salvá-lo. E Jesus, clamando outra vez, com grande voz, entregou o espírito e morreu.

O SEPULTAMENTO – Mateus, capítulo 27, a partir do versículo 57.

Como todos sabem, os judeus guardam o dia de sábado, em obediência à determinação de Deus descrita no livro de Êxodo capítulo 31, versículo 13. O sábado para o judeu é sagrado e ninguém trabalha. Por isso, o sepultamento de Jesus tinha que ocorrer ainda na sexta-feira, porque do contrário, o enterro só poderia acontecer no domingo.

Diante disso, um homem rico chamado José, da cidade Arimateia, que também era discípulo de Jesus, usando de sua influencia econômica, foi até a presença do governador Pilatos e pediu a liberação do corpo de Jesus para que ele pudesse providenciar o sepultamento às pressas, ainda naquele dia, já que no sábado não tinha como ocorrer o enterro. E assim foi feito.

Está escrito que: Caindo à tarde, veio um homem rico de Arimateia, chamado José, que era também discípulo de Jesus. Foi até Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então, Pilatos mandou que lhe entregasse o corpo de Jesus. E José, tomando o corpo, envolveu em um pano limpo de linho e o depositou no seu túmulo novo, que fizera abrir na rocha; e, rolando uma grande pedra para a entrada do sepulcro, se retirou.

Esses são os acontecimentos relatados na bíblia sobre a sexta-feira da paixão de Cristo. Espero que o amigo leitor faça uma reflexão acerca do verdadeiro significado da morte e ressurreição do nosso Senhor Jesus Cristo e O tenha como o Único que pode nos levar à presença de Deus.

Amanhã falaremos sobre os acontecimentos ocorridos no sábado pós-morte.

Que Deus abençoe a todos.

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