CAPÍTULO 23
PAULO PERANTE O SINÉDRIO
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CAPÍTULO 23
PAULO PERANTE O SINÉDRIO
22.1 - Nunca abra mão de seus direitos
Os
versículos 22/30 relatam que depois
que Paulo fez a sua defesa e contou todo o seu testemunho de conversão, a
multidão não se deu por satisfeita e mesmo assim continuou a pedir a morte de
Paulo.
Começaram a jogar suas capas para o alto com muita poeira e o comandante da guarda ordenou que recolhessem Paulo à prisão, e lá o violentasse com açoites.
Entretanto, Paulo não era um qualquer. Era um homem instruído, que sabia de seus direitos, e quando estava prestes a ser amarrado para em seguida ser espancado pelos policiais, dentro da cela, imediatamente reivindicou o seu direito.
Ele era um cidadão romano por nascimento e sabia que nenhum romano poderia ser condenado sem o devido processo legal. Por isso gritou dizendo: “é lícito bater em um cidadão romano sem estar condenado”?
O versículo 26 nos mostra que quando o centurião ouviu isso, tremeu na base e questionou se Paulo não estava blefando.
Ora, Paulo havia dito nas escadarias da prisão, perante a multidão, que era um cidadão judeu, e como agora dizia que era romano?
Pois bem. Como já vimos no decorrer do livro de Atos, Paulo era judeu de nascimento, e também tinha o título de cidadão romano. Título que foi comprado por seus pais, comerciantes bem sucedidos na cidade de Tarso na Cicília da Pisídia (atual Turquia). Portanto Paulo era um Judeu com cidadania Romana, ou seja, tinha dupla nacionalidade.
Quando o centurião ouviu que Paulo era um cidadão romano, tremeu na base e foi jogar a responsabilidade no colo do comandante da guarda, que por sua vez, mandou cessar toda e qualquer violação dos direitos humanos sobre a vida de Paulo.
No dia seguinte, mandou soltar Paulo da cadeia imediatamente, para que fosse apresentado diante dos sacerdotes, no Sinédrio. Condenar Paulo sem o devido processo legal iria custar caro para a polícia. A injustiça foi a princípio, reparada.
Isso nos traz uma reflexão: você viu a importância de lutar por seus direitos? Não aceite sofrer calado. Reaja em situações que você tenha a consciência que está sendo injustiçada.
Tem muita gente sendo violentada diariamente e não tem a coragem de colocar a boca no trombone, de denunciar, de falar o que tem que ser falado. Prefere apanhar calado, ao invés de reivindicar a sua cidadania romana, como fez Paulo.
Quantas pessoas ainda sofrem caladas, lutam em silêncio contra seus próprios demônios, dia após dia, usando do sorriso e da simpatia para blindar os amigos e parentes?
Um erro não pode justificar o outro. Se você está sendo ameaçada, violentada ou agredida, denuncie; procure os seus direitos e coloque esses soldados romanos na cadeia.
CAPÍTULO 22
O DIREITO DE DEFESA
21.6 - Cuidado com a voz que vem da
multidão
Os
versículos 33/40 relatam que quando a
polícia chegou no local do espancamento, impediram que Paulo fosse assassinado
por aqueles trogloditas travestidos de homens de deus.
Quando estavam chegando próximo à cadeia, mas
precisamente nas escadarias, a multidão partiu pra cima de Paulo e queria
terminar o serviço. Cada um queria fazer justiça com as próprias mãos. A voz da
multidão era uníssona em querer aniquilar a vida de Paulo. Mata-o. Essa era a voz que ecoava da multidão.
A voz que vem da multidão vai sempre acusar e tentar acabar com a tua fé, com a tua vida, mas a voz de Deus nos livra de todos os males. A voz de Deus nos dá vida.
21.5 - A religião mata – Jesus salva
21.4 - A covardia dos religiosos
Os
versículos 27/32 relatam que os
judeus religiosos quando souberam que Paulo havia chegado em Jerusalém,
imediatamente foram até a sua presença e instigaram o povo contra o homem de
Deus.
21.3 - As heresias continuam nas igrejas
até hoje
21.2 - Paulo chega à Jerusalém e o circo está armado contra ele
Os versículos 17/26 mostram claramente a palhaçada armada pelos próprios apóstolos contra Paulo.
Inicialmente o versículo 17 diz que quando Paulo chegou, todos os apóstolos o receberam com alegria. Fizeram uma festa, mas na verdade, tudo não passava de uma tremenda falsidade.
Paulo lhes contou sobre a sua jornada evangelística e de como o evangelho chegou aos gentios nas quatro regiões da terra, por intermédio dele.
A princípio, eles aplaudiram e elogiaram, mas em seguida jogaram na cara de Paulo “que ele havia feito besteira”.
A fama de Paulo em Jerusalém era de um perversor da lei de Deus. Lembra daquela baboseira ocorrida no capítulo 15, sobre a circuncisão? Aquela mesma babaquice não havia acabado ainda. Os religiosos não aceitaram o fato de os gentios não serem circuncidados.
A acusação era que Paulo estava infringindo a lei de Moisés com relação a isso. Vejam o estrago que uma religião faz na vida de uma pessoa.
Para eles pouco importava se as pessoas aceitaram Jesus ou não. O importante era receber a marca da cirurgia na cabeça do pênis. Por causa disso Paulo foi considerado um anarquista e herege do reino dos judeus.
Mas, ao invés de os apóstolos ficarem do lado de Paulo, resolveram dar uma de João sem braços: mandaram Paulo raspar a cabeça, para mostrar para os religiosos acusadores, que na verdade era tudo mentira, porque o voto da cabeça raspada iria falar por Paulo.
21.1 - Uma parada em Cesareia antes de chegar em Jerusalém
Depois que Paulo saiu da cidade Tiro, ele fez uma parada ainda em Ptolemaida, que ficava na margem do Rio Nilo e ali ficou um dia.
No dia seguinte se dirigiu à cidade de Cesareia, que fica próxima de Israel e lá se hospedou na casa de um evangelista chamado Filipe.
Esse homem de Deus tinha quatro filhas virgens, que se dedicavam à Palavra. Em um determinado dia se reuniram com um profeta chamado Ágapo, que no meio da reunião profetizou sobre o que iria acontecer com Paulo em Jerusalém.
Veja que Paulo já sabia o que lhe esperava em Jerusalém, mas mesmo assim, os da sua casa continuavam lhe assustando, com a única intenção de fazê-lo desistir de sua carreira evangelística.
Mas quando a pessoa é de Deus e tem o chamado do Espírito Santo, não se deixa abater com as palavras de morte e de desânimo.
Os versículos 13 e 14 mostram que Paulo, ao invés de se intimidar com a previsão de morte, pediu a palavra e mandou que todos acabassem com aquele chororô.
O ministério de um homem de Deus deve ser firmado na fé, por isso jamais se deixe abater com as palavras de desânimos ou de morte, advindas dos seus próprios amigos de fé.
Ainda que as circunstâncias sejam todas desfavoráveis, nunca desista do seu ministério. Você foi escolhido para completar a carreira, por isso, deve seguir em frente.
Ao invés de seus companheiros de igreja dar uma palavra de fé, preferiram dar uma palavra de medo, com a intenção de deixar o homem de Deus angustiado e com medo.
Se você não tem uma palavra de fé para passar para as pessoas, então fique calado. Não atrapalhe quem está na fé.
Paulo não ficou intimidado com as palavras de morte e seguiu viagem, rumo à Jerusalém, levando consigo um colega de fé chamado Mnasom, o único que não colocou medo em Paulo.
CAPÍTULO 21
PAULO VIAJA PARA A CIDADE DE TIRO