OBREIRO OFICIAL

05/09/2015

O HOMEM DOMINADO PELA ESPOSA

É muito comum hoje em dia, vermos homens que são totalmente dominados pela mulher. No casamento tido como moderno, a mulher é a autoridade do lar. O marido, que sempre foi tido como o cabeça no relacionamento, já que a história o mostrou como sendo patriarca, hoje não mais exerce a autoridade que deveria.

Com o crescimento feminista, a mulher foi impondo o seu poder sedutor e o homem vem se acovardando e não mais exerce o título de patriarca do lar.

Na maioria dos casamentos quem manda é a mulher. Hoje temos um novo tipo de esposo. É o homem banana. Não serve pra nada e não manda em nada. Isso tem sido o motivo principal para o crescimento da falência do matrimônio.

Na Bíblia temos um exemplo de um homem com essas características, ou seja, temos o conceito de um homem banana. Abrão era esse homem banana. Em seu relacionamento ele não mandava em nada. Era totalmente dominado por sua esposa Sara. Vejamos.

A Bíblia mostra o início da subordinação de Abrão (Gênesis, capítulo 16, versículos 1 ao 4). Pois é. Abraão era tão dominado que foi obrigado por sua esposa Sara a ter relação sexual com a empregada Agar (Gênesis, capítulo 16, versículo 4). Não pasmem não meus amigos. É a pura verdade. Veja a que ponto pode chegar um homem banana.

Dali em diante começou o sofrimento na vida do homem banana. Nasceu Ismael e o casamento de Abrão nunca mas teve paz. Por conta dessa depravação, o filho de Abrão foi amaldiçoado (versículo 12).

Lá na frente Abrão teve outro filho, desta feia com Sara, sua esposa mandona e este menino nunca se deu bem com o irmão Ismael (Gênesis capítulo 21, versículos 9 e 10). A desunião era visível no lar de Abrão, porque ele sempre se submetia aos caprichos de sua esposa.

E não parou por aqui não. Abrão, como homem banana que era, mais uma vez se submeteu ao capricho de sua mulher e foi obrigado a deserdar o seu filho Ismael. Por ordem de Sara, Abrão botou Ismael pra fora de casa e este viveu como forasteiro no deserto (Gênesis capítulo 21, versículo 20). Que pai era Abrão hein? Deserdar o filho só porque a mulher não mais o aceitava. Prova que o relacionamento dele estava falido por causa do autoritarismo da mulher.

Veja que a besteira foi ordenada por ela mesma. Na época ela não podia engravidar e queria por que queria ter um filho, quando resolveu se submeter a uma humilhação ao mandar seu esposo ter relação sexual com a empregada, para ficar com o filho dela.

Depois que conseguiu engravidar de Isaque, viu a besteira que tinha feito e como mandava no marido, o obrigou a colocar o filho pra fora de casa. Que mulher sem qualidade hein?

Mas não coloco a culpa nela não. Quem é que tinha o dever de honrar o título de patriarca? Lógico que era Abrão. Mas como ele não tinha nenhuma autoridade em casa, haja vista que era um dominado pela mulher, submetia-se aos caprichos de uma esposa sem escrúpulos.

Hoje o quadro não mudou não. Abraão está morto, mas igual a ele tem vários. Homens bananas, dominados pelas esposas, que não têm autoridade nenhuma e por isso estão pagando o preço de serem envergonhados perante a vizinhança e pelos próprios familiares.

A Bíblia diz que o homem deve ser o cabeça no relacionamento conjugal e não a mulher, por isso, tenho plena convicção que bananas iguais a Abrão envergonham a classe dos homens. E o pior, são infelizes no casamento por causa dessa submissão ridícula.

E você amigo leitor, também é um homem banana ou é do tipo patriarcal como ensina o Apóstolo Paulo em Efésios capítulo 5, versículo 23?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

02/09/2015

O ESTUPRO MARITAL NA ATUALIDADE É POSSÍVEL?

O sexo é a mola propulsora do casamento. Depois do amor, é o segundo elemento que dá sustância ao relacionamento conjugal, pois sem ele, o casamento não subsiste.

Tenho que o sexo é o tempero do casamento. Quando o casal está mal na cama todo o entorno vai mal também. Sem ele, o relacionamento acaba e no máximo pode subsistir uma "amizade".

Ninguém casa para ser só amigo do outro. Casa-se para amar e ter relação sexual, enfim, dar e sentir prazer, além de procriar. Isso faz parte da natureza humana, não há como negar.

Mas, o tempo é o verdadeiro inimigo da relação conjugal e se o casal não vigiar, o matrimônio tende ao fracasso. Com o tempo o número de relação sexual no casamento diminui e isso tem sido um dos principais problemas, principalmente para o homem.

Necessitado de sexo, o homem não se contenta com essa diminuição na relação e por conta disso, pode agir como um ser irracional em prol de seu desejo natural.

Pegar a esposa na marra seria a solução para satisfazer esse impulso sexual e tal atitude constituiria em um ato lícito ou ilícito? Se assim agir estaria o marido cometendo estupro contra a sua esposa ou simplesmente estaria amparado pelo exercício regular do direito, já que o sexo é requisito indispensável no contrato conjugal, de acordo com o Direito Civil? (art. 1.566. Inciso II e III).  É possível haver o crime de estupro na relação conjugal entre marido e mulher?

 Pensando nisso, resolvi fazer este breve estudo, haja vista ser muito pertinente, para trazer ao amigo leitor um esclarecimento sobre o caso.

Pois bem. A discussão sobre a possibilidade da ocorrência do crime do estupro entre pessoas casadas teve origem há muitos anos e ainda hoje se debate. Muitos doutrinadores rejeitam essa possibilidade, a exemplo de Nelson Hungria e Magalhães de Noronha, enquanto que outros, a exemplo de Damásio e Mirabete, bem como este autor, asseguram que é possível sim.

O Código Penal brasileiro utiliza-se de normas objetivas, visando à proteção de certos bens jurídicos, independentemente da pessoa e de seu titular. O objeto tutelado pelo ordenamento jurídico no crime de estupro é justamente a liberdade sexual das pessoas, ou seja, procura-se defender as escolhas e disposições, no aspecto sexual, que o indivíduo faz do próprio corpo.

O Artigo 213 do Código Penal traz o seguinte enunciado:

"Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos”.

Observe que de acordo com o dispositivo legal acima referido, só há estupro quando o agente constranger (obrigar ou coagir) alguém à prática da conjunção carnal, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ou seja, o delito só poderá ser configurado quando a vítima não quiser praticar a conjunção carnal com o agente, não importa se é casado ou não.

O Direito Penal é muito objetivo e o ordenamento jurídico defende a liberdade sexual da pessoa, de forma que o indivíduo possa escolher quando, como e com quem quer praticar sexo. Não há qualquer menção no Código Penal sobre escusas no crime de estupro quando este for casado com a vítima.

Não é mais aceitável aquela ideia antiga de que não é possível que o marido cometa estupro contra a própria esposa porque este detém sobre ela o direito de exigir a prática da conjunção carnal com ele, baseado nas obrigações matrimoniais asseguradas no Direito Civil (art. 1.566. Inciso II e III). Lógico que isso não existe mais no mundo moderno. A cônjuge não é obrigada a transar com o marido na hora que ele bem quer. Tem que haver consentimento desta.

Se a esposa ou o marido está faltado com as obrigações sexuais; se o relacionamento está frio, falido ou prestes ao fracasso, partam para o divórcio.

Pois é. A recusa da esposa em praticar o sexo não dá o direito de o marido lhe estuprar, mas sim, de exigir, se for o caso, o término da sociedade conjugal na esfera civil, por infração a um dos deveres do casamento. Isso é fato. Pegá-la apulso jamais, porque tal atitude é incompatível com a dignidade da mulher.

Se o marido quiser praticar o ato sexual com sua esposa e esta não lhe permitir e mesmo assim ele resolve pegá-la a força, estará cometendo sim o crime de estupro, configurando-se, neste caso, a elementar do tipo penal descrita no Artigo 213 do Código Penal e terá, inclusive, a pena aumentada da metade, nos termos do Inciso II, do Artigo 226 do mesmo diploma legal.

É verdade, o estupro cometido no relacionamento conjugal deve ter uma das causas de aumento de pena, podendo o agente ativo ser condenado a uma reprimenda de 15 anos de reclusão (em caso de estupro simples).

Note que o dispositivo legal é objetivo com relação a esse tipo de conduta, não restando dúvida alguma acerca do tema.

Diante do exposto, conclui-se que é possível sim a ocorrência do estupro marital, porque com o advento da Constituição da República de 1988, as mulheres tiveram seus direitos equiparados aos dos homens e protegidos pelo ordenamento jurídico brasileiro.

A existência de relacionamento amoroso entre vítima e agressor não tem o condão de excluir a ilicitude do fato, uma vez que, embora a relação sexual seja lícita ao cônjuge, o constrangimento ilegal para realizar a conjunção carnal à força não constitui exercício regular de direito, sendo a relação sexual mantida à força pelo marido contra a esposa ato incompatível com a dignidade da mulher.

Se um crime contra os costumes viola a liberdade sexual da pessoa, ele viola os direitos de homens e de mulheres indistintamente, não importando a relação de parentesco ou de amizade que a vítima tenha com o sujeito ativo.

Com a reforma do Código Penal ocorrida em 2005, através da Lei 11.106, o crime de estupro cometido no casamento passou a ter a pena aumentada de até a metade, o que se mostra cabalmente relevante e proporcional no mundo moderno.

Quando o ato sexual espontâneo não ocorre mais no casamento é porque este já faliu há muito tempo e isso não dá o direito de o outro pegá-la na marra. Se isto ocorrer, caracterizada estará a ocorrência do crime de estupro, descrito na elementar do tipo penal do art. 213 do Código Penal.

É o que tem a dizer,


Eudes Borges

30/08/2015

O ARREPENDIMENTO DE DEUS

Há uma curiosidade que pretendo esclarecer com este estudo. Tenho ouvido constantemente falar que Deus jamais se arrepende de alguma coisa. Está escrito em Números Capítulo 23, versículo 19 "...Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa...". Baseado nisso, os pastores asseguram que Deus jamais pode voltar atrás de sua palavra.

Ora, creio que não é bem por aí. Pedindo vênia aos que divergem, acredito que Deus pode sim se arrepender de ter feito alguma coisa e voltar atrás.

Essa passagem bíblica citada acima e defendida pelos pastores que professam essa linha de pensamento, foi dita não por Deus, mas pelo rei Balaque ao profeta Balaão. Não foi Deus quem falou.

Pra esclarecer ao amigo leitor, quero frisar, que na Bíblia existem três narradores, quais sejam: Deus, o homem e o diabo. Verifique que há passagem bíblica que Deus narra os fatos, entretanto, há outras que é o homem que fala e outras que é o diabo (a exemplo da tentação de Adão e de Jesus).

Neste caso, foi Balaque quem disse que Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Assim sendo, é possível sim Deus voltar atrás de sua palavra e se arrepender de algo.

Eis a seguir algumas passagens bíblicas que comprovam claramente essa possibilidade. Palavras ditas pelo Próprio Deus.

1) Quando Deus acabou de formar o homem e a mulher, passado algum tempo Adão e Eva pecaram e a desgraça sobreveio à terra. Por esse motivo, Deus falou claramente que se arrependeu de ter feito o ser humano (Gênesis, capítulo 6, versículo 6).

2) Depois que Moisés desceu do Monte Moriá, onde foi receber a direção de Deus e as leis dos dez mandamentos, o povo estava totalmente corrompido, adorando as imagens e ao diabo. Nessa ocasião Deus havia dito a Moisés que iria acabar com a raça humana, em face da depravação que havia naquela ocasião. Moisés intercedeu pelo povo e Deus voltou atrás de sua decisão, dando mais uma chance ao ser humano (Êxodo capítulo 32, versículo 14).

3) A terceira ocasião que mostra o arrependimento de Deus, está escrita em 2ª Samuel, capítulo 24, versículo 16. Nessa passagem bíblica está claro que Deus havia determinado ao Anjo que destruísse o povo de Israel por causa da desobediência de Davi, que, por conta própria, resolveu fazer o recenseamento do exército.

Naquela ocasião, quando o Anjo estava prestes a destruir o povo de Israel, Deus se arrependeu e mandou o Anjo parar. Palavras do Próprio Deus. Observe.

Existem outras passagens bíblicas que comprovam isso, a exemplo de Amós capítulo 7, versículo 3 e etc. Mas pra esse estudo não ficar muito extenso, vou me ater ao que foi citado acima, respeitando, logicamente, os que pensam contrário.

Como sabemos, Deus é perfeito e o ato de se arrepender também faz parte dessa virtude gloriosa. Não vejo nenhum problema nisso. A história narrada na Bíblia mostra isso. Várias vezes o homem se desviou do caminho do Senhor, causando-lhe a amargura de ter feito a humanidade.

Graças ao arrependimento de Deus é que estamos aqui hoje, vivos para narrar esses fatos. Já pensou se Ele não se arrependesse e resolvesse acabar com a humanidade na primeira vez que pensou, quando Adão caiu em tentação com Eva? Estaríamos fritos e perdidos.

Deus é soberano e Nele está todo o poder, inclusive o do arrependimento.

É o que tem a dizer,


Eudes Borges

23/08/2015

OS DOIS TIPOS DE CRISTÃOS

Certamente há dois tipos de cristãos. O fraco e o forte; o que dá desculpas e o que resiste. Não estranhe a minha colocação, mas é a pura verdade. O primeiro tipo, vive caindo nas tentações da vida e dão desculpas a todo o momento. É o cristão do tipo Adão.

Adão foi um cristão que tinha de tudo para não vacilar na fé, já que era bem-sucedido na vida. Ele tinha de tudo, estava muito bem na vida (Gênesis, capítulo 1, versículos 26 ao 30). Saúde, prosperidade, vida sentimental abençoada, em fim, era o cara perfeito.

Adão, além de ter de tudo, ainda tinha o privilégio de andar lado a lado de Deus, tendo comunhão diária, face a face com o Todo Poderoso (Gênesis capítulo 2, versículos 16 e 17).

A tentação de Adão começou no capítulo 3, versículo 1 ao 6. Ele foi tentado pelo diabo, que usou uma mulher pra seduzi-lo. É importante frisar que a culpa não foi da mulher e nem do diabo, mas foi exclusivamente de Adão, porque cabia a ele dizer não naquele momento, já que tinha de tudo, estava muito bem de vida, inclusive, tinha comunhão com Deus. Não precisava de mais nada.

Resultado? Pagou o preço. Sofreu as consequencias. Foi expulso da presença de Deus e perdeu tudo (Gênesis, capítulo 3, versículos 17 ao 24).

Veja se não é justamente um dos tipos de crentes que temos visto hoje nas igrejas. Há quem já tenha sido bem-sucedido na vida, que tinha plena comunhão com Deus, mas teve o tempo como seu inimigo e hoje está completamente prostrado, vazio e distante Dele. Caiu na tentação do diabo e como consequência foi expulso do paraíso, igualmente a Adão.

Agora veja o outro homem de Deus que foi tentado pelo diabo e não caiu.

Diz a bíblia também, que depois de ter jejuado por 40 dias e 40 noites, Jesus Cristo, no deserto, foi tentado pelo diabo. Sim. O mesmo demônio que tentou Adão, apareceu para tentar o Senhor Jesus (Mateus, capítulo 4, versículo 1 ao 9).

Observe que aqui, diferentemente de Adão que estava bem de vida, Jesus tinha todos os motivos do mundo para cair na armadilha do diabo porque estava mal fisicamente, já que estava sem comer durante quarenta dias e quarenta noites. Mas veja a atitude de Jesus: Ele disse não pra satanás e venceu à tentação (Mateus capítulo 4, versículo 10 e 11).

A desculpa de estar fraco poderia ser dada por Jesus para atender à tentação do diabo, mas sua atitude de homem de Deus foi mais forte e fez com que Ele vencesse àquela sedução mundana.

Já ouvi certos crentes dizerem que caíram em tentação porque a carne é fraca. Ora, a carne é fraca porque o espírito dessa pessoa é fraco também, porque se o espírito fosse forte, mesmo a carne sendo fraca, eles venceriam os desejos da carne.

Com certeza tanto Adão quanto Jesus, eram homens de Deus, porque a Bíblia deixa bem claro, mas a diferença é que um soube dizer não quando tinha que dizer.

Diante disso, meu amigo e minha amiga, não coloque desculpas na sua falta de caráter. Se você caiu em tentação, foi porque você mesmo quis, já que o poder de resistência está com você, mas se você está sendo tentado e prestes a cair nessa tentação, saiba dizer não ao diabo e aos seus desejos, assim como Cristo disse, pois só assim, vencerás e receberás a coroa da vida.

Adão ou Jesus, quem é você?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

19/08/2015

A ANSIEDADE E O TEMPO DE DEUS

Sem sombra de dúvidas, há no meio evangélico uma grande parcela de crentes que são ansiosos, apressados e que querem fazer as coisas do seu jeito e sem perceber, acabam atrapalhando Deus.

Quando iniciaram na igreja agiam a fé, eram confiantes e tinham a certeza que Deus iria trazer a resposta para a sua situação. Mas, com o passar do tempo, a demora de Deus em atender a sua súplica, tem apagado essa confiança.

Orações, jejuns e propósitos são feitos em prol da resposta para a sua situação e nada, absolutamente nada de novo acontece. Deus ainda não lhe atendeu. Posso afirmar com convicção porque também já passei por isso. A ansiedade foi minha companheira por vários anos e impediu o meu progresso espiritual.

Graças a Deus que acordei a tempo, após ler uma passagem bíblica que está escrita no Livro de Habacuque, capítulo 2. Nesse dia recebi uma revelação de Deus e a partir daí fui liberto dessa ansiedade e passei a estar convicto de que no tempo certo receberei a resposta Divina.

Pois é meu amigo e minha amiga. Nada e ninguém pode tirar essa certeza de dentro de nós, pois o que Deus prometeu irá se cumprir no tempo determinado. Se demorar, vamos esperar, porque certamente virá (capítulo 2, versículo 3).

É promessa do Todo Poderoso e pronto. Vamos confiar a esperar porque se cumprirá no tempo Dele e não no nosso. O justo deve viver pela fé (versículo 3) e se somos justos, vamos praticar essa fé sobrenatural para obter o resultado sobrenatural.

Não vamos mais olhar para a vida dos outros. É errado comparar a nossa vida com a dos incrédulos. Se alguns deles estão melhores que nós, não tenhamos isso como parâmetro, porque também está escrito que o arrogante está com os dias contados. (versículo 5).

Devemos ter paciência e saber esperar, porque Deus é fiel e justo para cumprir o que prometeu. Essa resposta foi dada por Deus ao profeta Habacuque no tempo em que ele clamou, clamou e Deus não havia lhe atendido. O próprio Deus mandou ele escrever essas palavras em um mural para que ficasse visível a todos e até quem passasse correndo pudesse ver.

Habacuque já morreu e hoje Deus fala para nós através de sua Palavra para que tenhamos cofiança Nele e deixemos de ser ansiosos, porque a promessa que Ele fez irá se cumprir na nossa vida, no tempo certo e na hora certa. Vamos crer meus amigos.

Paciência e perseverança, essa é a direção de Deus para a nossa vida nesta data.

É o que em a relatar,


Eudes Borges 

14/08/2015

O QUE FAZER NO DIA MAL

E muito comum e até compreensível, a pessoa ficar debilitada e sem orientação quando está passando por um problema sério e está com a sua fé em baixa. Desespero, medo e dúvidas são ao mesmo tempo seus adversários e companheiros.

 Quando se está com a vida destruída, a pessoa parece carregar consigo uma lepra. Todos se afastam e mantém distância. A solidão e a sensação de abandono fazem com que a pessoa fique sem perspectiva de melhoras e, por conseguinte, sem saber como reagir.

O dia mal vem para todos, não importa o tempo. Se você já passou por ele ou está vivendo ele agora, sabe do que estou falando. Mas se o amigo leitor ainda não passou por ele, saiba que cedo ou tarde vai ter que enfrentá-lo. É fato.

Então pra que serve o dia mal? Ora, tudo nessa vida tem uma razão de ser. Nada acontece por acaso, até porque o acaso não existe, como bem ensina a filosofia. Pra cada ação, existe uma reação. É a doutrina da transformação. Efeito X consequência. E o que isto tem a ver com o nosso estudo? Tudo.

A vida do ser humano é muito corrida e diariamente se tomam atitudes que lá na frente trarão resultados. Esses resultados serão bons e outros não. Tem hora que tudo vai bem, porque se colhem os frutos do que foi plantado de bom, mas haverá uma hora que se colherão frutos ruins, consequência do plantio ruim.

Quando tudo começa a dar errado, quando as portas se fecham, quando parece que o mundo está desabando sobre nós, logo temos a sensação que estamos sendo injustiçados, mas se formos parar para pensar, logo acharemos a resposta e veremos que esse dia mal é resultado do que plantamos ontem.

Mas somente a alto-estima, através da fé sobrenatural, pode nos tirar desse dia mal. Há uma dica de Deus para nós, que serve direitinho como remédio para curar as feridas provocadas por esse dia mal.

Pois bem. Meditando em Naum, Capítulo 2, versículo 1, logo obtive a resposta de Deus acerca do que fazer quando vier o dia mal. A Bíblia mostra claramente que o dia mal havia chegado pra o povo de Nínive naquela ocasião. A cidade estava cercada pelos adversários, mas Deus revelou um segredo que serve para nos ajudar a sair do dia mal.

O primeiro passo é guardar a fortaleza. Guardar a fortaleza significa guardar a fé, ou seja, manter-se firme na fé, confiante que Deus está conosco.

O segundo passo é vigiar o caminho. Vigiar o caminho significa vigiar as nossas atitudes, as nossas amizades. Não podemos nos envolver com pessoas que são contrárias a nossa fé.

O terceiro passo é fortalecer os lombos. Fortalecer os lombos significa cuidar do seu corpo, da sua vida. Há pessoas que quando passam pelo dia mal se esquecem de cuidar de si mesma e se entrega ao relento. Cuide de sua saúde.

O quarto e último passo é reunir todas a tuas forças. Reunir todas a tuas forças significa reação. Reagir aos problemas partindo pra cima deles; significa não se acovardar. Lutar, pois só assim Deus estará nos ajudando.

Pois é meu amigo e minha amiga. Como disse acima, o dia mal é inevitável, todos passarão por ele. A diferença estará na atitude que cada um deverá tomar para sair dele. Desesperar-se e desistir não será a alternativa correta. Partir pra cima sim, é o caminho a ser trilhado pelos que são da fé.

O ensinamento de hoje é este. GUARDAR A FÉ, VIGIAR AS AMIZADES, CUIDAR DA SAÚDE E REAGIR. Não há outra saída a não ser essa para se livrar do dia mal. Fácil eu sei que não é, mas é o que temos que fazer quando somos da fé.

É o que em a dizer,


Eudes Borges

09/08/2015

O LADO VINGATIVO DE DEUS

Muito se tem falado do amor e da compaixão de Deus para com a humanidade. Quando alguns pregadores abrem a boca nos cultos e nas praças, logo sussurram em assegurar a existência do amor de Deus. Mas, muitos não trazem à baila, a pregação sobre a justiça e o lado vingativo de Deus.

Pensando nisso, resolvi fazer um breve estudo, para tentar discorrer um pouco sobre o poder vingativo do Deus Todo Poderoso relatado na Bíblia Sagrada.

Pois bem. Meditando no livro de Naum e somente nele, já que se trata de um breve estudo, têm-se a primeira demonstração do poder vingativo de Deus para com os que são rebeldes. O capítulo 1, versículo 2, revela as duas qualidades de Deus. Diz que Ele é ZELOSO e VINGADOR.

Ora! Cabe-me primeiro fazer uma reflexão sobre o zelo de Deus. Ele zela incansavelmente por aqueles que são fieis, que lhes servem e lhes obedecem diariamente. Somente quem está nesse grupo terá direito a salvação e, por conseguinte, ao seu amor.

Entretanto, é vingativo para com os que estão no caminho da rebeldia. Ele é tardio em se irar, mas quando se ira, não tem piedade dos rebeldes (capítulo 1, versículo 3). Ninguém pode suportar a Sua indignação (versículo 6).

Pois é meu amigo e minha amiga. A verdade é que Deus é bom para os que são com Ele, mas justo e vingativo para quem O trair (capítulo1, versículos 7 e 8).

           Essa passagem bíblica relata o que aconteceu com os habitantes de uma cidade chamada Nínive. Nínive era a capital da Assíria, uma cidade de muita importância e estava localizada a 450 quilômetros de Babilônia, sobre a margem oriental do rio Tigre. Era chamada a “cidade dos ladrões. Foi Senaqueribe quem fez de Nínive uma verdadeira cidade magnificente e terrível.

                 Foi alertada por Deus, através do profeta Jonas, sobre sua perversidade, mas mesmo assim, não houve salvação. A ira de Deus se enfureceu e destruiu a cidade maldita.

            Foi justamente contra o povo dessa cidade que a ira e a vingança de Deus foi mostrada para a humanidade e ficou registrada no Livro do Profeta Naum, objeto deste estudo.

Lendo o Livro de Naum, logo se entende, que por mais confiante e segura que a pessoa má esteja, provará da ira de Deus. E o pior, quando Ele se irar, quem poderá evitar? Ninguém (Capítulo 1, versículo 12).

Pois é meu amigo e minha amiga. Está decretada a derrota pra quem se levantar contra Deus (capítulo 2, versículo 7), está escrito e pronto. Este é o lado vingativo de Deus que é tão pouco falado pelos pastores hoje em dia.

Deus trata com desprezo esse tipo de gente (capítulo 3, versículo 5). Agora você entende porque o mundo está como está. Semelhança com a cidade de Nínive? Acho que sim. O certo é que todos verão notoriamente a destruição de quem se apartar de Deus. Todos sentirão o amargor de Sua ira (capítulo 3, versículo 7).

A própria Bíblia deixa bem claro que não há remédio para curar a ferida de quem é ruim (capítulo 3, versículo 19). Não adianta insistir com esse tipo de gente, ela jamais dará ouvidos à voz da Verdade.

Por isso meu nobre, não se escandalize. Quando você vê o sofrimento que determinada pessoa está passando sem que haja resposta de Deus para aquela situação, saiba que ela poderá está provando da ira e da vingança do Todo Poderoso, por causa de sua rebeldia e de sua maldade.

Não adianta clamar, porque não haverá livramento para esse tipo de situação. Está escrito. Este é o lado justo e vingativo de Deus. Não preguem somente sobre a bondade e o amor de Deus, falem também da amargura e da cólera sobre o povo que se chama rebelde.

O povo de Nínive foi completamente destruído. E você vai querer provar do amor e da bondade de Deus ou vai pagar o preço e sentir o poder de sua ira?
    
É o que tem a relatar,


Eudes Borges

05/08/2015

A CREDIBILIDADE DAS IGREJAS EM XEQUE

Ultimamente tenho visto muitas pessoas questionarem a credibilidade dos líderes religiosos. Por causa da multiplicação do número de igrejas evangélicas, a maioria das pessoas tem questionado o comportamento de muitos pastores evangélicos.

Praticamente hoje se tem uma igreja em cada esquina. Nunca foi tão fácil abrir uma igreja como atualmente. O número de dissidentes pastorais é imenso. Supostos homens de Deus que se rebelam contra a liderança de sua igreja de origem e resolvem abrir a sua própria denominação.

Mas será que isso é normal? Será que esses líderes religiosos estão mesmo interessados em pregar a Palavra de Deus? Será que estão realmente preocupados com o seu rebanho? Ora, se formos analisar friamente, chegaremos a conclusão que 90% desses pastores estão realmente preocupados consigo mesmos.  A única preocupação é com o seu próprio ego e com a sua conta bancária.

Cada vez mais tenho visto as igrejas crescerem de patrimônio e os pastores ficando ricos do dia pra noite.  A essência da Palavra de Deus foi deixada de lado por esse grupo de 90%. Dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Esse é o objetivo da maioria das igrejas. A ganância impera no meio religioso.

Meditando na Bíblia, no Livro de Ester, averiguei a história de um líder religioso que realmente honrou a essência do evangelho da salvação. Esse pastor se chamou Mordecai. Mordecai era um líder religioso íntegro, honesto e que se preocupava com o seu povo. Ele dava a vida em favor do seu rebanho.

Primo da Rainha Ester, Mordecai foi condenado à morte, juntamente com todos os seguidores do Deus Vivo, por causa da fé que professavam (capítulo 3, versículo 12/15).

Mas como era um pastor de verdade, resistiu, juntamente com o povo e Deus reverteu aquela situação de morte, dando-lhe a glória de ser escolhido como a segunda pessoa do rei (capítulo 10).

Mordecai não era nada. Sua igreja era pequenina e vivia na clandestinidade porque o domínio era da Síria naquela época. Mas por causa de sua retidão e do seu verdadeiro compromisso com Deus, tornou-se grande e bastante poderoso.

A diferença é que quando ficou famoso e poderoso, não mudou de caráter, pelo contrário, usou de seu prestígio para abençoar o seu povo (capítulo 10, versículo 3).

Diz a Bíblia, que Mordecai em todo o momento de seu ministério se preocupava com o povo e trabalhava em favor de todos e não somente dele.

Veja a diferença para o que ocorre hoje. A Igreja de Cristo está corrompida por muitos pastores que apascentam a si mesmos e que não têm nenhum compromisso com o bem-estar da comunidade evangélica. Igrejas se transformaram em verdadeiras empresas e os crentes em clientes.

Mordecai foi um homem de Deus. Não se preocupava em enriquecer, apesar de ter se tornado a segunda pessoa depois do rei, ou seja, tinha de tudo, mas o que possuía era usado em benefício do seu povo.

Hoje os pastores estão preocupados em arrecadar para os seus próprios bolsos. Suas contas bancárias estão transbordando de dinheiro e a do povo se esvaziando. Enquanto eles enriquecem, o povo empobrece espiritual, cultural e financeiramente. A Palavra da Salvação foi deixada de lado em troca da palavra da arrecadação.

Consequência? O evangelho está sendo desacreditado por causa desses falsos pastores, que fulminaram a teologia da salvação em prol da teologia da prosperidade. Precisamos de homens de Deus como Mordecai para mudar a situação que aí se encontra.

O livro todo de Ester mostra claramente o comportamento e as atitudes desse grande homem chamado Mordecai, que levou o povo ao encontro do verdadeiro Deus. Deu a vida em favor do rebanho. Cresceu, enriqueceu e compartilhou da riqueza com o seu próximo.

Os pastores de hoje só pregam sobre dízimos, ofertas e votos. A razão maior deles atualmente é o dinheiro e a fama. A credibilidade das igrejas está em baixa. E que Deus nos acuda, porque estamos jogados ao acaso.

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

02/08/2015

ARMAS FORJADAS NÃO PREVALECEM CONTRA QUEM É DE DEUS

Hoje amanheci com a cabeça cheia de preocupações e mui angustiado. Há algumas pessoas que se dizem ser minhas amigas e parentes, que armaram uma cilada para tentar me derrubar. Injúrias e difamações disseram sobre a minha pessoa.

Mentiras disseram de mim. Colocaram palavras que eu jamais havia falado e uma enorme confusão sobreveio entre os meus familiares.

Angustiado, mas com a consciência limpa, fiz uma oração ao Senhor e Ele me tranquilizou, respondendo-me da seguinte forma: "As armadilhas forjadas não prevalecem contra o ungido e o escolhido de Deus. Você é um escolhido, fique tranquilo que quem armou essa arapuca cairá sobre ela". Foi isso que Ele me disse.

Em seguida, abri a Bíblia no Livro de Ester e meditei nos capítulos 5, 6, 7 e 8 e Deus me revelou a situação de Mordecai.

Mordecai era um servo de Deus e tinha como inimigo um cidadão chamado Hamã. Hamã nada mais era do que o homem de confiança do rei Assuero.

Por ter Mordecai como inimigo, Hamã preparou uma armadilha para matar o seu algoz. Diz o capítulo 5, no versículo 14, que foi preparada uma forca por Hamã para matar Mordecai.

Já estava tudo preparado para Mordecai ser enforcado naquela armadilha forjada, mas Deus nunca desampara o seu servo e fez o rei Assuero ficar com insônia durante uma determinada noite. Naquela determinada madrugada, rolando pra lá e pra cá, Deus lhe fez lembrar que Mordecai havia salvado a sua vida (capítulo 6, versículo 1).

A partir daí a resposta de Deus veio e a armadilha se voltou pra quem a preparou. Hamã foi obrigado a honrar e se prostrar perante Mordecai (capítulo 6, do versículo 6 ao 11). A justiça de Deus veio à tona. Hamã foi humilhado e teve que sair correndo cheio de vergonha pra sua casa (versículo 12).

A resposta não parou por aqui não. Deus usou a rainha Ester e ela aproveitou o seu poder de mulher sedutora para reverter a situação de humilhação que Mordecai passava (capítulo 7).

Isso é muito forte meu amigo e minha amiga. A partir daí o feitiço se voltou contra o feiticeiro. A situação de morte se reverteu e Hamã foi enforcado na própria forca que ele havia preparado para matar Mordecai (capítulo 7, versículos 9 e 10).

Com essa revelação, já estou satisfeito e certo que a resposta já veio dos céus e essa injúria e difamação se voltarão para quem armou contra a minha pessoa. Deus envergonhará a todos e mostrará a verdade. O feitiço se voltará contra os feiticeiros. Estou certo disso.

O final dessa história? Mordecai foi honrado por Deus e assumiu o cargo de superintendente do palácio real (capítulo 8, versículos 1 e 2). Aleluia! Hamã, seu inimigo, foi humilhado, morto e sepultado e Mordecai foi honrado e assumiu o seu lugar. É assim que Deus faz na vida de quem é fiel.

Diante disso, resolvi parar por aqui, pois resposta melhor do que esta não poderia ter obtido de Deus. Já recebi sua revelação lendo esta Palavra. É somente uma questão de tempo, para que os que se dizem ser meus adversários caiam na própria armadilha que prepararam contra mim.

Deus é amor, mas sua justiça nunca falhou e nunca falhará, isso é fato.

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

29/07/2015

OS DOIS TIPOS DE REAÇÃO

É muito comum as pessoas terem reações distintas quando recebem más notícias. Há Dois tipos de reações. A do desespero e a da revolta. Quem está no primeiro grupo se desespera quando enfrenta uma situação nefasta.

Quando tudo vai bem na vida é muito fácil, mas quando as coisas começam a dar errado ou quando vêm as más notícias, logo o desespero entra em ação para quem está no primeiro grupo.

Porém, para quem está no segundo grupo, o grupo da revolta, não se abala, pelo contrário, parte para cima da má notícia. Foi o que aconteceu com Mordecai quando recebeu o aviso de que iria morrer.

Depois de ser cientificado com a notícia de que iria ser assassinado, Mordecai se revoltou contra a situação, rasgou as suas vestes e se cobriu de pano de saco e saiu pela cidade gritando com grande e amargo clamor (Ester capítulo 4, versículo 1).

Com essa atitude de revolta, todo os amigos de Mordecai também resolveram abraçar essa fé e além de se vestirem de pano de saco, também apregoaram um jejum para que houvesse uma resposta de Deus (versículo 2).

Pois bem. Naquela época o rei Assuero havia sancionado um decreto que ordenava a morte de todos os judeus, além da retenção de seus bens para o palácio real. Mordecai era judeu e por causa dessa lei tinha sido condenado à morte. Mesmo assim não entrou em desespero, mas partiu pra cima do problema, revoltando-se contra a má notícia.

Atitude diferente tomou Ester quando soube da maligna notícia. Desesperou-se e, diferentemente de Mordecai, queria tirar o “dela da reta”, porque estava vivendo no palácio real e lá ninguém sabia da sua verdadeira linhagem.

Ester quando soube da lei mortal, desesperou-se, mas achando que iria escapar, tentou se esquivar, tirando proveito de sua identidade falsa, já que o nome verdadeiro dela era Hadassa e não Ester. Ela era a Hadassa, judia. Deu o nome de Ester para concorrer ao trono de rainha e assim conseguiu chegar lá.

Mas agora, depois de já estar no bem bom, com a identidade de Ester, sendo a rainha e esposa do rei, queria se esquivar e fazer de conta que não tinha nada a ver com aquela situação nefasta (versículo 12).

Ocorre que, como Mordecai estava na fé da revolta, abriu os olhos de Ester e disse que não adiantava ela se esconder no palácio real com o nome de Ester, porque cedo ou tarde iriam descobrir que ela era a judia Hadassa (versículo 13).

Depois de a ficha cair, Ester resolveu abraçar a fé de revolta de Mordecai e partiu pra cima daquela situação. Não tinha nada a perder porque era judia e, da mesma forma que Mordecai, também estava condenada à morte, por aquela lei.

Como ela já estava distante de seu marido por mais de trinta dias, mesmo morando na mesma casa, resolveu arriscar em ir falar com ele, apesar de saber que poderia ser assassinada na hora, caso o cetro do rei não fosse estendido.

Naquele tempo a mulher não tinha a igualdade de direitos que tem hoje. Era submissa e não podia entrar na presença do marido e rei sem ser chamada. Ester não era convocada por seu marido havia trinta dias e não sabia o que fazer. Mesmo assim tomou a atitude de arriscar a sua vida, até porque não tinha mais o que perder, já que também era judia e estava condenada pela lei do próprio esposo.

Diante disso, pediu ajuda em oração ao povo, apregoando um jejum, para que Deus a usasse e livrasse ela, Mordecai e os demais judeu da morte (versículo 16). Foi o que aconteceu. A revolta de Mordecai mudou a atitude covarde de Ester.

Aqui estão comprovados os dois tipos de reações. A revoltante e a do desespero. Mordecai tinha a revolta dentro de si, já Ester tinha o desespero como sombra que lhe perseguia.

O mesmo acontece nos dias atuais. Quantas pessoas não se desesperam ao receber uma notícia ruim e agem igual a Ester?

Na verdade, os problemas vêm para mostrar quem é quem. Os que são da fé estão no primeiro grupo citado acima, exercitam a fé e partem pra cima, mas que estão no segundo grupo, desesperam-se e não sabem o que fazer, entram em pânico.

A atitude de revolta de Mordecai conseguiu mudar o desespero e o comodismo de Ester e o final dessa história foi outro. O livramento aconteceu. Houve resposta de Deus. A lei foi revogada e nenhum judeu foi morto.

Revolta ou desespero, qual tem sido a sua reação quando as adversidades surgem? Ester ou Mordecai, quem é você diante dos problemas?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges