quinta-feira, 22 de outubro de 2015

AS TRIBULAÇÕES NA VIDA DO JUSTO

Certa vez estava atendendo uma pessoa evangélica que estava passando por uma luta tremenda e não entendia o porquê daquela situação. Ela se dizia íntegra, honesta, fiel, dizimista, ofertante, etc. e não compreendia porque Deus tinha permitido aquela circunstância nefasta em sua vida.

Conversamos sobre o assunto e a fiz entender que mesmo a pessoa sendo de Deus, irá passar por situações adversas. É justamente sobre isso que irei discorrer, para assim ajudar o amigo leitor que também estiver passando por esse tipo de indagações.

Pois bem. É muito comum vermos e ouvirmos as pessoas se lamentarem e indagarem sobre o porquê dos problemas em suas vidas. Pessoas tidas como íntegras, justas, mas que sofrem e não sabem o motivo.  A palavra de Deus nos diz o seguinte: "Clamam os justos e o Senhor os escuta e os livra de todas as tribulações" (Salmos 34, versículo 17).

Ora! Se parássemos nesse versículo já era o suficiente para entender que mesmo a pessoa sendo justa passará por tribulações na vida. A pessoa pode ser o que for: justa, santa, íntegra, honesta, fiel, frequentadora assídua da igreja, dizimista, ofertante, etc., não importa, a tribulação virá para todas.

A diferença é que quem está na fé e tem a convicção de sua justeza, sabe que tem que clamar como está escrito no versículo 17. Veja que está anotado que o Senhor o escuta e o livra das tribulações.

Deus só pode estar perto para ouvir o clamor da pessoa que tem o coração quebrantado, ou seja, sensível à voz Dele (Salmos, 34, versículo 18). Não adianta ser justo, se ao mesmo tempo é arrogante e insensível.

Quando a pessoa se converte aí é que começam as perseguições. Quando estamos no mundo, vivendo na promiscuidade, todos querem estar perto. As amizades são muitas, mas quando negamos as coisas do mundo e nos convertemos ao caminho da salvação, logo somos vistos como se estivéssemos com uma doença contagiosa, ninguém quer ficar por perto. As velhas amizades logo se dissipam.

A partir de então, a caminhada se dá com outras pessoas que professam a mesma fé e no início é muito difícil, por isso muitos estranham esse isolamento do mundo e se sentem desprezadas.

Em seguida vêm as perseguições, as tribulações, em fim, os problemas. E nesse momento a pessoa começa a se perguntar: "Meu Deus, eu sou tua serva, faço tudo certinho, sou justa e por quê estou passando por tudo isso"?

Faz parte da jornada meu amigo. Não é prova como dizem alguns crentes. São problemas que surgem porque têm que aparecer mesmo. Somos seres humanos, iguais aos outros e passaremos por dificuldades da mesma forma.

A diferença é que os incrédulos não têm a quem clamar, pois Deus não responde a oração dos perversos, mas os que são da fé, os justos, com certeza serão ouvidos e receberão o livramento de Deus, no momento certo. É o que está escrito no versículo 19 do Salmo 34.

Como vimos, está escrito que muitas são as aflições do justo, mas Deus o livra de todas. Essa é a garantia, o livramento, na hora certa.

Veja que não está escrito que o justo não irá passar por tribulações, pelo contrário, está bem claro que serão muitas as aflições que ele terá. O interessante é que a maioria pensa que a caminhada da fé cristã é um mar de rosas. Engana-se ao pensar que quando ocorre a conversão, as facilidades da vida serão consequências. Jamais!

A vida de um justo é constituída de lutas e batalhas, mas com certeza, cheia de vitórias, porque está escrito: Livramento, em cima de livramento.

Diante do exposto, conclui-se que mesmo a pessoa sendo justa, fiel, íntegra e temente a Deus, passará por problemas e tribulações nessa vida.  A diferença é que Deus dará o livramento a todas. A vitória será certa para quem é justo e tem o coração quebrantado, ou seja, sensível à voz do Altíssimo. Aleluia!

Você pode ser o que for; pode ter o título e a religião que tiver, irá passar pelas tribulações que estão descritas na Palavra de Deus, não adianta. Quando elas chegarem, reaja, lute e parta para cima, pois a saída e a solução está descrita no Salmo 34, versículos 17 ao 19.

É o que tem a dizer,


Eudes Borges

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