Sem medo de dizer a verdade

terça-feira, 9 de abril de 2013

A nossa maleta

            Certa vez um homem morreu e ao se dar conta, viu que Deus se aproximava e segurava uma maleta em uma de suas mãos.

Ao recebê-lo, disse Deus: Bem, filho, hora de irmos para o Meu Reino.

            Então, o homem assustado e desconfiado perguntou a Deus: Agora; tão rápido? Eu tinha muitos planos, muitos projetos.

Sinto muito, disse Deus, tens de se conformar, pois é o momento de sua partida.

 - O que tem na maleta? - perguntou o homem.

            Ao passo que Deus respondeu: Nesta maleta tem os seus pertences.

            Assustado ainda perguntou o homem: Meus pertences; Minhas coisas, minha roupa, meu dinheiro?

Deus respondeu:

 - Esses nunca foram seus, eram da terra.

- Então são as minhas recordações?

 - Elas nunca foram suas, eram do tempo.

 - Meus talentos?

- Esses não pertenciam a você, eram das circunstâncias.

- Então são meus amigos, meus familiares?

- Sinto muito! Eles nunca pertenceram a você, eram do caminho.

 - Minha mulher e meus filhos?

- Eles nunca lhe pertenceram, eram de seu coração.

- É o meu corpo?

- Ele nunca foi seu, era do pó.

- Então é a minha alma.

- Não! Essa é minha.

            Então o homem, cheio de medo, tomou a maleta de Deus. Ao abri-la, viu que estava vazia e com muitas lágrimas e desespero brotando em seus olhos, disse: Nunca tive nada?

Ocasião em que Deus lhe respondeu: A vida é assim, é só um momento, dela você não leva nada.

Pois bem.

Dessa pequena historinha logo tiramos a conclusão de que as pessoas se preocupam com muitas coisas aqui nessa terra, mas não se incomodam em cuidar da sua alma, da sua salvação, que é algo mais importante.

Dessa vida só levamos uma coisa, a alma e nada mais e é por isso que devemos investir na nossa vida espiritual, pois é ela que vai nos conduzir a salvação eterna, ou seja, para os braços do Pai Eterno, pois assim está escrito: “Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.” Tiago cap. 4, versículo 14.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

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