terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A Oração do Pai Nosso - Penúltima Parte

A penúltima parte da oração do Pai Nosso, diz respeito ao perdão.

Diz o versículo 12: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”.

Pois bem.

Perceba que o orador deve ter a consciência de que os pecados dele só serão perdoados, se ele (orador), da mesma forma, perdoar os seus inimigos.

É condição sine qua non, ou seja, sem a qual, não há possibilidade de Deus perdoar os seus pecados e trazer a resposta para a sua oração.

Não adianta o orador chegar até a presença de Deus, através desta oração (pois a oração é o elo entre o homem e Deus), com o coração cheio de rancor, de ódio, de mágoa ou mal ressentimento contra quem quer que seja, e pedir para Deus perdoar os seus pecados, sem que ele mesmo tenha perdoado os que lhe perseguem.

Acredito que seria muita demagogia a pessoa pedir a Deus para lhe perdoar, se nem ela mesma tem essa disposição de perdoar o próximo que lhe fez mal. Por isso não há resposta imediata para tal prece.

Plena ilusão! Não haverá resposta da parte de Deus, se não houver essa característica e disposição de a pessoa tomar a iniciativa de exercer a prática do perdão em favor do seu próximo.

Veja que a própria oração diz que Deus perdoará os nossos pecados, se nós perdoarmos os nossos ofensores, ou seja, Deus nos tratará da mesma forma como trataremos as pessoas que se dizem ser nossas inimigas.

Diante disso, conclui-se nesta penúltima parte da oração do pai nosso, que o perdão de Deus só virá até nós, se também perdoarmos as pessoas, caso contrário, serão palavras vazias jogadas ao vento, que subirão, baterão no teto e retornarão sem resposta alguma.

Tome muito cuidado, pois o ódio ou o mal ressentimento, é um câncer que corroi a alma do ser humano. Perdoe para ser perdoado por Deus.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges


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