Sem medo de dizer a verdade

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O MUNDO


Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava os dias em seu laboratório em busca de respostas para as suas dúvidas.

Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar.

O cientista nervoso pela interrupção tentou que o filho fosse brincar em outro lugar.

Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao seu filho, com o objetivo de distrair sua atenção. De repente, deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava.

Com o auxilio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao seu filho dizendo: “Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo direitinho! E o faça sozinho”.

O pai calculou que o filho levaria dias para recompor o mapa. Passada algumas horas, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente: “Pai... pai... já fiz tudo! Consegui terminar tudinho!”.

A principio, o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto.

Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que viria um trabalho digno de uma criança.

Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível?

Como o menino teria sido capaz? “Você nem sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?”

A criança respondeu: “Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia uma figura de um homem. Quando você me deu o mundo para recortar, eu tentei, mas não consegui.

Foi aí que eu me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertá-los, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo”.

Pois bem.

Com certeza essa historinha serve para nos ater a seguinte questão: Só é possível consertarmos o mundo, se primeiramente consertarmos o homem.

O homem é o causador de toda a destruição que há no mundo, por isso, a mudança tem que ser iniciada no próprio homem, para assim haver conserto no mundo.

Veja que a criança dessa historinha, mesmo sem saber nada sobre o mapa do mundo, inocentemente, consertou primeiro o homem, para assim consertar o mundo.

Que essa lição possa fazer com que cada um de nós reflitamos interiormente e que iniciemos a mudança nas nossas atitudes, para assim termos um mundo cada vez melhor, pois ninguém pode consertar o mundo, sem antes consertar a si mesmo.

Deus abençoe a todos os amigos internautas.

Eudes Borges.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Leis das Cotas Raciais; avanço ou retrocesso?


Este é um assunto muito polêmico, que vem provocando divisões nas diversas camadas da sociedade e no mundo jurídico, desde o ano de 2004, mas que deve ser analisado com a maior seriedade. É o que trata a Lei nº 14.832, de 12 de julho de 2004, que institui um sistema especial de reserva de vagas para estudantes egressos de escolas públicas, em especial negros e indígenas, nas instituições públicas federais de educação superior e dá outras providências.

Alguns dizem ser uma ótima oportunidade de inclusão social, onde será possível proporcionar melhores oportunidades às camadas menos favorecidas da sociedade.

Os que são favoráveis à referida lei, argumentam ser uma ótima oportunidade de inclusão social para os negros, onde será possível proporcionar melhores oportunidades para os tais, tendo em vista que são considerados como inclusos nas camadas menos favorecidas da sociedade.

Sustentam ainda, que por esses motivos, o sistema de cotas veio para dar igualdade de oportunidade aos excluídos, àqueles que alijados dos bens e oportunidades da vida, se vêm em profunda baixa estima social, que vivem no abismo da falta de distribuição de renda.

Por outro lado, há uma grande parte da sociedade que sustenta que a referia Lei é inconstitucional, tendo em vista que vai de contra ao Artigo 3º, Inciso IV da Constituição Brasileira.

Segundo o Artigo citado acima da Constituição, são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Sustentam ainda os que defendem a inconstitucionalidade da citada Lei, que a mesma também fere o princípio de igualdade da reserva legal, estabelecido no Artigo 5º, caput, da Constituição Brasileira, onde ali está assegurado que todos devem receber tratamento igualitários perante a Lei.

Pois bem.

Diante disso, e aos olhos de um estudante da Lei, observo, que caracterizado está, que a Lei 14.832/2004 (Lei das Cotas Raciais), é totalmente inconstitucional, pois a referida legislação traz em si, a discriminação de cor entre os brasileiros, quando faz uma separação de direitos, entre os que supostamente possuem uma cor distinta.

Com isso, caracterizada está, a discriminação contra os próprios negros, pois supostamente, ou seja, indiretamente o legislador quis dizer “que os negros não têm capacidade de entrar numa faculdade com sua própria inteligência”. Eles só entram porque existe uma Lei.

É bom ressaltar, que a Federação Brasileira está firmada sob o regime democrático de Direito, assegurada pela Lei Maior da República, que é a Constituição, e que a referida Lei 14.832/2004, não tem nada de democrático, pois esta só garante aos negros e índios o egresso para a faculdade, mas não garante que os referidos alunos tenham conhecimento e/ou condições de concluir o curso.

Na minha modesta opinião, é necessário o Governo dar condições à todas as pessoas independentes da cor, idade, raça, credo, sexo ou qualquer outro tipo de discriminação.

Sem dúvidas, deve haver um aperfeiçoamento na qualidade do ensino nas escolas públicas, em todo o território nacional, com a capacitação dos educadores, promovendo melhores condições técnicas aos referidos professores, com salários dignos e condizentes ao seu trabalho.

Se tivéssemos um ensino básico e fundamental nas escolas públicas com qualidade e dignidade, com certeza, não teríamos que suportar uma Lei que provoca um apartheid racial, e que fere os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, assegurados no Artigo 3º, Inciso IV, cabendo agora ao Supremo Tribunal Federal, a incumbência de declará-la inconstitucional, para que o Senado a expurgue do Ordenamento Jurídico Brasileiro, fazendo assim, cessar a violação aos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.

O pior de tudo, é que no mês passado (junho), o Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei que cria o Estatuto da Igualdade Racial, que é caracterizador de uma outra polêmica no meio social, mas assim que o Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva sancioná-lo, estaremos trazendo à baila, a nossa opinião sobre o assunto.

Um abraço a todos os internautas.

Eudes Borges

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Lei da Ficha Limpa e a decisão de Gilmar Mendes


Desde que a Constituição de 1988 assegurou aos eleitores o direito de apresentar projetos de lei de iniciativa popular, em quatro ocasiões o Congresso Nacional converteu em norma uma proposta elaborada pela sociedade. Aprovado no dia 19 de maio de 2010 pelo Senado, o projeto Ficha Limpa foi o mais recente. Ele pretende vetar a candidatura de políticos condenados por colegiado em processos não concluídos, mas ainda há dúvidas sobre a sua aplicação.

O Ficha Limpa encerrou um jejum de quase cinco anos sem que uma matéria de iniciativa popular fosse convertida em lei pelo Congresso Nacional. A última medida levada ao plenário do Legislativo Federal e convertida em norma legal foi publicada em 17 junho de 2005, e criou o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social.

O primeiro projeto de iniciativa popular a ser aprovado no Congresso Nacional foi o que deu origem à Lei 8.930 de 7 de setembro de 1994. A norma caracterizou chacina realizada por esquadrão da morte como crime hediondo. A matéria teve o apoio de um movimento criado pela escritora Gloria Perez e foi enviada ao Congresso pelo então presidente Itamar Franco.

Apesar de ter tramitado sob forte clamor social, o Ficha Limpa levou cerca de oito meses para ser aprovado na Câmara e no Senado antes de ser enviado à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Considerado rápido, o trâmite só não superou o tempo despendido pelos parlamentares para aprovar o projeto que tornou crime passível de cassação a compra de votos. Nesse caso, a matéria foi apresentada em 18 de agosto de 1999 e sancionada 42 dias depois, em 29 de setembro do mesmo ano.

Tanto o projeto Ficha Limpa quanto o projeto de cassação por compra de votos foram patrocinados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O matéria que criou o Fundo Nacional de Habitação foi a que levou mais tempo para ser aprovada, sendo protocolada em janeiro de 1992 e sancionada apenas em 2005. O Movimento Popular de Moradia foi o principal apoiador da causa.

Apesar de serem reconhecidos como projetos de iniciativa popular por terem sua origem em movimentos sociais, as matérias convertidas em lei precisaram ser “adotadas” por parlamentares ou até pelo próprio presidente da República para conseguirem tramitar no Congresso Nacional. Isso porque o próprio Legislativo admite não ter meios de conferir os mais de 1 milhão de números de títulos de eleitor e assinaturas que a lei exige de um projeto desse gênero.

Mas, o que parecia ser bom para o país, agora esbarra nas garras de um Suposto Ministro do STF chamado Gilmar Mendes, que com mais uma de suas liminares políticas e suspeitas, suspendeu o efeito da Lei da Ficha Limpa para o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), condenado pelo Tribunal de Justiça do Piauí por usar publicidade institucional para promoção pessoal quando era prefeito de Teresina, entre 1989 e 1993.

Gilmar Mendes concedeu efeito suspensivo a um recurso extraordinário do senador contra a decisão do TJ do Piauí. Com a decisão, Heráclito Fortes está liberado para tentar a reeleição ao Senado em outubro. Esta é a primeira liminar do STF que livra um político dos efeitos da nova regra de inelegibilidade, o coloca em risco o sistema democrático de direito adotado pela República Federativa do Brasil.

Depois de tantos esforços da sociedade para tentar limpar a cara da política brasileira, afastando assim, os políticos corruptos e nefastos do poder, vê-se agora ameaçada a sua soberania, através de uma decisão monocrática, proferida por um Ministro que, diga-se de passant, decide em desacordo com a legislação.

A Lei da Ficha Limpa determina que pessoas condenadas pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos – como é o caso da ação no Tribunal de Justiça – não podem ser candidatas. A regra vale para condenações acontecidas mesmo antes da vigência da lei,o que não foi levado em consideração por Gilmar Mendes.

Heráclito Fortes havia sido condenado pela Primeira Vara da Fazenda Pública de Teresina e, na apelação, o Tribunal de Justiça do estado manteve a condenação, em 1997. Ele então recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e entrou com o recurso extraordinário no STF, que foi concedido agora por Gilmar Mendes.

Pois bem.

Segundo o § 2º, do Artigo 61 da Constituição da República Federativa do Brasil, um projeto de iniciativa popular precisa receber a assinatura de pelo menos 1% dos eleitores brasileiros – cerca de 1,4 milhão de assinaturas – divididos entre cinco estados, com não menos de 0,3% do eleitorado de cada estado. A assinatura de cada eleitor deverá ser acompanhada de nome completo, endereço e número completo do título eleitoral – com zona e seção — e as listas de assinatura devem ser organizadas por município e por estado, de acordo com formulário que deve ser retirado na Câmara dos Deputados.

Ainda de acordo com o texto da Constituição brasileira, entidades poderão patrocinar a apresentação de projetos de lei, desde que se responsabilizem pela coleta de assinaturas. O projeto deve ter informações da Justiça Eleitoral quanto aos dados de eleitores por estado, aceitando-se os números referentes ao ano anterior caso não haja números atualizados.

O projeto também deve ser protocolado na Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, que tem a obrigação de verificar as exigências. Nessa fase, o projeto de lei de iniciativa popular ganhará um número e passará a ter a mesma tramitação dos demais.

Cada projeto deve citar apenas um assunto. Os projetos de iniciativa popular não podem ser rejeitados por questões técnicas. Nesse caso, a Comissão de Constituição e Justiça é obrigada a adaptar a redação do texto.

É o que denominamos de iniciativa das Leis.

Eudes Borges.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A História da Rainha Esther


Há muitos e muitos anos passados, havia um monarca muito poderoso que reinava desde a Índia até a Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias. Chamava-se Assuero e sua esposa, Vashti, era a mais bela mulher de toda a região. No terceiro ano do seu reinado, Assuero convidou todos os príncipes das outras províncias para lhes mostrar, durante 180 dias, a riqueza e magnificência do seu reino.

Terminado esse período, o rei estendeu o convite a todo o povo de Susan, sede do trono, para grandes festejos, durante uma semana, nos jardins do palácio. Tudo era deslumbrante e pomposo, desde as colunas de mármore e alabastro, às tapeçarias lindíssimas, até as baixelas brilhantes, os copos de ouro, os fabulosos divãs sobre o pavimento de alabastro e pedras preciosas. Ao mesmo tempo, a rainha Vashti reunia as esposas de todos os hóspedes do rei também para grandes festas no palácio.

No sétimo dia, como apoteose das celebrações, o rei achou que devia exibir o que possuía de mais precioso: a sua rainha. Mandou chamá-la, para ressaltar sua beleza. Ao receber o chamado, porém, Vashti firmemente respondeu: "Ah! Não, não vou. Primeiro que tudo, não sou amostra de papel, segundo estou me divertindo com as minhas amigas! Tinha graça deixá-las para me sentar como uma boneca no trono, ao lado do rei... Digam-lhe que agradeço o convite, mas não posso aceitar".

Quando os eunucos voltaram sós e, muito embaraçados, transmitiram a recusa da rainha, Assuero sentiu-se desrespeitado e humilhado ante o povo. Ao saírem os convidados, consultou os seus ministros: "Que atitude devo tomar com a rebelde Vashti?" A resposta foi unânime e imediata: "Despojá-la da coroa e coroar outra esposa. A atitude dela é imperdoável. Seguindo o seu exemplo, as outras mulheres desobedecerão os maridos e é uma vergonha para nós, porque cada homem deve ser o senhor na sua casa".

Foi difícil para Assuero tomar tal decisão. Amava muito a sua Vashti e passou bastante tempo apaixonado, chorando a sua ausência. Porém, seus ministros insistiam: urgia eleger-se outra rainha. Outra mulher tão bela como Vashti faria com que ele a esquecesse. Foram então postos editais em todas as províncias, convocando as moças do reino para que o rei escolhesse a substituta de Vashti.

Ora, havia um homem chamado Mordecai, oriundo de Jerusalém, residente em Susan. Esse homem criara como sua a filha de um tio, órfã de pai e mãe. Chamava-se Esther. Era lindíssima. Ao saber do edital, Mordecai, achando que moça alguma poderia ser mais bela do que Esther, resolveu escondê-la. Comunicando-lhe sua decisão, recomendou: "Se fores escolhida não digas que és do povo judeu". Esther prometeu obedecer. Porque lhe obedecia em tudo. No íntimo, porém, desejava ser rejeitada porque não trocaria por trono algum a liberdade de escolher quem seu coração elegesse. Sua esperança era que o rei preferisse outra moça entre tantas e tantas que lhe eram apresentadas, cada uma por sua vez, no decorrer de anos, provavelmente. Mas o tempo passava, dias, meses, sem que Assuero coroasse nova rainha. A saudade de Vashti apagava a beleza das candidatas. Nenhuma lhe agradava.

Até que chegou Esther. E foi amor à primeira vista. "Como és linda!", repetia ele, fascinado. Esther sorria e seu sorriso iluminava o rosto moreno. Sete anos haviam passado desde a deposição de Vashti. Enfim, outra rainha, chamada Esther, ocupou o trono.

Entretanto Mordecai passava os dias andando ao redor do palácio para ter notícias da sua filha adotiva, já então rainha. Foi assim, nessas rondas, que ouviu dois eunucos confabulando sobre uma conspiração contra o rei. Imediatamente mandou comunicar a Esther. Ela tomou as providências devidas e foram punidos aqueles que tramavam derrubar Assuero. Essa atitude de Mordecai foi anotada nas "Crônicas Diárias" do reino.

Por esse tempo, a pessoa mais importante no reino, depois do rei, era Haman, que gozava de poderes especiais, recebendo honrarias, entre elas, por lei, que todo indivíduo se curvasse e se prostrasse à sua passagem. A lei era rigorosamente cumprida. Todos curvavam-se, prostravam-se, com exceção de uma pessoa: Mordecai, que não dava a menor importância a Haman. Ao notar o desdém de Mordecai, Haman encheu-se de ódio, não somente contra ele, mas contra todos os judeus. Denunciou os judeus a Assuero, acusando-os de terem costumes próprios e não obedecerem as leis do rei e aconselhando-o a exterminá-los. Conseguiu que Assuero ordenasse, em todas as províncias do reino, que todos os judeus adultos e crianças fossem executados em um só dia.

Ao ouvir a notícia da tragédia que ele próprio provocara, Mordecai correu para Esther, mandando que ela fosse suplicar ao rei piedade para o seu povo. Era uma ordem difícil de ser cumprida, porque ninguém tinha o direito de entrar no pátio que precedia o salão do rei sem ser por ele convocado, e quem o ousasse seria morto. Mas Mordecai insistiu: "Tens que ir, não penses que escaparás à chacina que ameaça todos os judeus".

E Esther criou coragem. Primeiro convocou seu povo, com a ajuda de Mordecai, pedindo a todos os judeus que jejuassem para ajudá-la em sua difícil missão. A seguir, vestiu-se com os paramentos reais e postou-se no pátio em frente ao salão real. Vendo-a, Assuero sorriu, acenando o cetro como sinal de que a receberia. Chamou-a para que se aproximasse. Perguntou-lhe, ternamente: "O que tens, rainha Esther, qual é a tua petição? Até metade do reino te será dado". Então Esther respondeu que apenas vinha convidá-lo para um jantar em que Haman também comparecesse. O rei aceitou, rindo-se de tão simples petição.

Quando recebeu o convite, Haman rejubilou-se. Achava-se tão importante que até a rainha o distinguia, convidando-o junto com o rei. "Mas", disse à sua esposa e aos filhos, "tudo isto não me satisfaz enquanto vir Mordecai sentado à porta do palácio". "Então mande enforcá-lo", falaram todos. Era justamente o que aconteceria em breve, esperava Haman; não só Mordecai; mas todo o seu povo deixariam de existir.

Aconteceu que, nessa mesma noite, o rei, insone, pediu que lhe lessem as "Crônicas Diárias" onde era assentado tudo o que acontecia no palácio. Ao ouvir o caso da conspiração tramada contra ele e de como Mordecai o salvara, quis saber que recompensa tinham dado a esse homem. "Nenhuma", responderam. Nesse momento chegou Haman e o rei consultou-o: "Que se fará ao homem a quem o rei está agradecido?" Pensando que esse homem só poderia ser ele, Haman propôs: "Que esse homem vista o traje real, use a coroa, monte o cavalo do rei e seja levado pelas ruas, apregoando-se: "Assim se faz ao homem a quem o rei está grato".

"Então", disse Assuero, "apressa-te, veste Mordecai e leva-o pelas ruas, como disseste". E Haman teve que cumprir as ordens do rei. Mas terminado o passeio pela cidade, voltou para casa furioso e contou à família o que lhe havia acontecido. "Como devo vingar-me?" perguntou à esposa, e ela falou assim: "Se Mordecai, perante quem já começaste a cair, é da semente dos judeus, não vencerás, mas certamente cairás perante ele".

No dia seguinte, quando se realizava o banquete de Esther, com a presença do rei e de Haman, Assuero perguntou novamente: "Qual é a tua petição, rainha Esther? E qual o teu requerimento? Até metade do reino te será dado".

Esther ergueu-se para dar mais ênfase às suas palavras: "Dê-me minha vida como petição e a do meu povo como requerimento. Porque estamos vendidos, eu e meu povo, para sermos destruídos".

O rei também levantou-se indignado: "E onde está aquele cujo coração o instigou a assim fazer?" E disse Esther, apontando para Haman: "O homem, o inimigo, o opressor é este".

Surpreendido e abalado por essa revelação contra o homem que ele mais prezava, Assuero retirou-se para o jardim. Então Haman atirou-se aos pés de Esther, pedindo misericórdia. Ao reentrar, Assuero, deparando com Haman ajoelhado diante de Esther, gritou-lhe colérico: "Porventura também queres forçar a rainha na minha própria casa? Guardas! Prendam este homem!"

Nesse mesmo dia, a pedido de Esther, o rei revogou a lei que decretava o extermínio de todos os judeus. E mandou chamar Mordecai; deu-lhe o anel que havia retirado de Haman, empossando-o na posição que o inimigo ocupara. Mordecai saiu do palácio usando o manto azul e branco, levando, na cabeça erguida, a coroa de ouro.

Seu primeiro ato como ministro foi decretar que os judeus preservassem como feriado, para sempre, os dias 14 e 15 do mês de Adar, dias esses em que a tristeza se transformou em alegria. Que os celebrassem com banquetes, troca de presentes entre a família e amigos, e dádivas aos pobres. E como nesses dias foi decidida a sorte dos judeus, os mesmos fossem chamados Purim, plural de pur, sorte, em hebraico.

Milênios são passados e milênios virão em que se celebra Purim como mandou Mordecai, com festas, trocas de presentes e donativos aos necessitados. E, ainda, a escolha da Rainha Esther entre as moças mais belas da comunidade.

Um abraço a todos os amigos internautas.

Eudes Borges.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Armadura de Deus


“Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mal e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” (Efésios 6.13).

Nessa passagem bíblica, o apóstolo Paulo nos ensina como vestir essa armadura e, consequentemente, manter-se firme e inabalável nos dias maus. A verdade é que os dias maus sempre vêm porque vivemos em um mundo mau, cheio de ódio, maldade, inveja e tudo o que não presta. Somente quando temos uma resistência pessoal, uma armadura que vem de Deus, podemos resistir a esses dias e nos proteger diante das tempestades e vendavais.

Quando você se rende ao Senhor Jesus como único Senhor e Salvador, aceita o plano da salvação. A primeira providência que se deve tomar é buscar o Espírito Santo, o Espírito do Senhor Jesus. Antes de subir aos céus, disse Jesus aos discípulos: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.” (João 14.16-18)

O outro Consolador é o Espírito Santo, a pessoa de Deus que vem sobre aqueles que se entregam ao Senhor Jesus. A pessoa pode ter sido a mais cruel e perversa desse mundo, mas um dia ela ouviu a Palavra de Deus, aceitou, se rendeu e se converteu.

Obviamente que, uma vez que você se rende a Jesus, tem o direito e pode até apelar ou requerer de Deus esse direito porque foi Ele quem prometeu. Você pode falar: “Deus-Pai, o Teu Filho, o meu Senhor Jesus prometeu dizendo que Ele iria para Ti, e que enviaria outro Consolador que é o Espírito Santo, e eu não recebi ainda. Eu quero recebê-Lo.” Faça essa oração com essas palavras simples e o Espírito Santo certamente virá sobre ti.

Deus abençoe a todos.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

História das Copas do Mundo


De quatro em quatro anos, seleções de futebol de diversos países do mundo se reúnem para disputar a Copa do Mundo de Futebol.

A competição foi criada pelo francês Jules Rimet, em 1928, após ter assumido o comando da instituição mais importante do futebol mundial: a FIFA

A primeira edição da Copa do Mundo foi realizada no Uruguai em 1930. Contou com a participação de apenas 13 seleções, que foram convidadas pela FIFA, sem disputa de eliminatórias, como acontece atualmente. A seleção uruguaia sagrou-se campeã e pôde ficar, por quatro anos, com a taça Jules Rimet.

Nas duas copas seguintes (1934 e 1938) a Itália ficou com o título. Porém, entre os anos de 1942 e 1946, a competição foi suspensa em função da eclosão da Segunda Guerra Mundial.

Em 1950, o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo. Os brasileiros ficaram entusiasmados e confiantes no título. Com uma ótima equipe, o Brasil chegou à final contra o Uruguai. A final, realizada no recém construído Maracanã (Rio de Janeiro - RJ) teve a presença de aproximadamente 200 mil espectadores. Um simples empate daria o título ao Brasil, porém a celeste olímpica uruguaia conseguiu o que parecia impossível: venceu o Brasil por 2 a 1 e tornou-se campeã. O Maracanã se calou e o choro tomou conta do país do futebol.

O Brasil sentiria o gosto de erguer a taça pela primeira vez em 1958, na copa disputada na Suécia. Neste ano, apareceu para o mundo, jogando pela seleção brasileira, aquele que seria considerado o melhor jogador de futebol de todos os tempos: Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

Quatro anos após a conquista na Suécia, o Brasil voltou a provar o gostinho do título. Em 1962, no Chile, a seleção brasileira conquistou pela segunda vez a taça.

Em 1970, no México, com uma equipe formada por excelentes jogadores (Pelé, Tostão, Rivelino, Carlos Alberto Torres entre outros), o Brasil tornou-se pela terceira vez campeão do mundo ao vencer a Itália por 4 a 1. Ao tornar-se tricampeão, o Brasil ganhou o direito de ficar em definitivo com a posse da taça Jules Rimet.

Após o título de 1970, o Brasil entrou num jejum de 24 anos sem título. A conquista voltou a ocorrer em 1994, na Copa do Mundo dos Estados Unidos. Liderada pelo artilheiro Romário, nossa seleção venceu a Itália numa emocionante disputa por pênaltis. Quatro anos depois, o Brasil chegaria novamente a final, porém perderia o título para o pais anfitrião: a França.

Em 2002, na Copa do Mundo do Japão / Coréia do Sul, liderada pelo goleador Ronaldo, o Brasil sagrou-se pentacampeão ao derrotar a seleção da Alemanha por 2 a 0.

Em 2006, foi realizada a Copa do Mundo da Alemanha. A competição retornou para os gramados da Europa. O evento foi muito disputado e repleto de emoções, como sempre foi. A Itália sagrou-se campeã ao derrotar, na final, a França pelo placar de 5 a 3 nos pênaltis. No tempo normal, o jogo terminou empatado em 1 a 1.

Este ano (2010), pela primeira vez na história, a Copa do Mundo está sendo realizada no continente africano (África do Sul). E hoje (28/06/2010), o Brasil já passou para as quartas de final, após derrotar o Chile por 3 X 0 e irá enfrentar, no dia 02/07, a poderosa seleção da Holanda, que diga-se de passagem, vem obtendo um aproveitamento de 100% até aqui.

Em 2014, a Copa do Mundo será realizada no Brasil. O evento retornará ao território brasileiro após 64 anos, pois foi em 1950 que ocorreu a última copa no Brasil.

Os campeões de todos os tempos:
Uruguai (1930) / Itália (1934) / Itália (1938) / Uruguai (1950) / Alemanha (1954) / Brasil (1958) / Brasil (1962) / Inglaterra ( 1966) / Brasil (1970) / Alemanha (1974) / Argentina (1978) / Itália (1982) / Argentina (1986) / Alemanha (1990) / Brasil (1994) / França (1998) / Brasil (2002), Itália (2006).

Esperamos que o Brasil consiga constar o Hexacampeonato, para assim comprovar de uma vez por todas, que é a melhor seleção do planeta.

Eudes Borges

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Voê já beijou seu filho hoje?


Certo dia, um homem estava correndo e, de repente, um estranho trombou nele e disse: Oh, desculpe-me, por favor”, esta foi sua reação. O outro também disse: “Ah, desculpe-me, simplesmente nem te vi”.

Os dois homens foram muito educados um com o outro, apesar de serem estranhos. Despediram-se e cada um foi para o seu lado.
Naquela mesma tarde, o mesmo homem estava lendo um livro quando seu filho parou ao seu lado, tão em silêncio que nem percebeu. Foi quando se virou e deu-lhe uma bronca: “Saia do meu caminho garoto!” Tudo de maneira ríspida e com certa braveza.

Seu Filho foi saindo com o coração partido. Nem imaginava como havia sido rude com ele. Quando foi deitar-se, pôde sentir a voz calma de Deus dizendo-lhe: “Quando falava com um estranho, quanta cortesia você usou! Mas com seu filho, a criança que você ama, nem sequer se preocupou. Olhe o chão da sala, que verá algumas flores perto da porta. São flores que ele trouxe para você, ele mesmo as escolheu: a cor-de-rosa, a amarela e a azul. Ele ficou quietinho para não estragar a surpresa, e você nem viu as lágrimas nos olhos dele”.

Nesse momento, o homem se sentiu pequeno e agora seu coração era que derramava lágrimas. “Fui ao quarto de meu filho e ajoelhe ao seu lado, e o acordei, dizendo: acorde filhinho, estas são as flores que você pegou para mim? Ele sorriu e disse: “Eu as encontrei embaixo da árvore, peguei porque as achei tão bonitas como você. Sabia que iria gostar, especialmente da azul”.

Foi quando lhe respondi: te amo filhinho, e gostei das flores, especialmente a azul.
Emocionado, o garoto respondeu: “Ah, papai, não tem problema, eu te amo mesmo assim”.

Pois bem.

Você já parou pra pensar que, se morremos amanhã, a empresa para qual trabalhamos poderá facilmente nos substituir em uma questão de dias? Mas as pessoas que nos amam, a família que deixamos para trás, sentirão essa perda para o resto de suas vidas? E nós raramente paramos para pensar nisso? Às vezes colocamos nossos esforços em coisas menos importantes que nossa família, as pessoas que nos amam, e não nos damos conta do que realmente estamos perdendo.

Perdemos o tempo de ser carinhoso, de dizer um “eu te amo”, um obrigado, de dar um sorriso ou dizer o quanto cada pessoa é importante para nós. Ao invés disso, muitas vezes agimos com dureza, e não percebemos o quanto isso machuca os nossos queridos. Que a cada ação nossa em relação aos nossos familiares, amigos ou desconhecidos, possa ser afetuosa e recheada de carinho. Conforme está escrito: Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela; Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama; Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; (Efésios cap. 5. v. 25, 28 e 29).

Deus abençoe.

Eudes Borges

terça-feira, 22 de junho de 2010

O PERDÃO


Certa vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e comportamento eram uma decepção para os seus pais que, como bons cristãos, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo: “Se você, meu filho, mudar o comportamento, dedicar-se aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a faculdade de medicina, lhe darei então um carro de presente”.

Por causa do carro, o rapaz mudou da água para ovinho. Passou a estudar como nunca, a ter um comportamento exemplar. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel.

Isso era mau. O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado dos seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado para o curso de medicina. Para comemorar o feito, o pai convidou a família e os amigos para uma festa. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.

Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente.

Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Para sua surpresa, o presente era uma bíblia.

O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse. A partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram pai e filho. O jovem se sentia traído, e agora lutava por ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no campus da universidade. Raramente mandava notícias à família.

O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão. Até que um dia, o velho muito triste com a situação, adoeceu, não resistiu e faleceu.

De volta à sua casa, o rapaz, por ocasião do sepultamento do pai, que ele nunca perdoara, foi guardar a Bíblia na estante e notou que havia um envelope dentro dela. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia: “Meu filho querido, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para você; escolha o que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência”.

Cheio de remorso, o filho caiu em profundo choro.

Pois bem.

Ao ler essa historinha, logo chegamos percebemos como é triste a vida dos que não sabem conversar e perdoar. Isto leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.

Quantas pessoas nesse mundo agem exatamente dessa maneira, como acabamos de ler nesta historinha. Pessoas como essas que só pensam no bem material, e desprezam o bem maior, que o é o amor e o perdão. Porque quem ama, consegue perdoar. Pense nisso, passe a analisar a sua vida e veja o que você tem feito de agradável a DEUS, se você tem perdoado a quem lhe fez mal, como o próprio Jesus nos ensinou em sua palavra: Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, (Mateus cap. 5. V. 44). Talvez, se olhar com cuidado vai ver que há um “cheque” escondido, para você também.

Deus abençoe a todos.

Eudes Borges

domingo, 20 de junho de 2010

Qual será o tipo do seu Ministério?


“Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará; Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”. (1ª Coríntios, capítulo 3, do versículo 12 ao 15).

Todos nós, que um dia aceitamos o Senhor Jesus como o Nosso Senhor e Salvador, temos um Ministério dado por Ele. Não importa o nosso jeito de ser; se somos tímidos ou fervorosos; se sabemos nos expressar ou não; se temos estudo ou não. O que importa, é que cada um de nós temos um Chamado, ou seja, um Ministério.

Deus, quando nos tirou do banco da Igreja e nos escolheu para fazermos a Sua Obra, com certeza, Ele se preocupou em nos dá a condição para desempenharmos o Seu Trabalho Evangelístico. Mas, com certeza, nem todos somos iguais. Há diferenças estrondosas em cada um de nós.

Conforme relatado acima, a Bíblia afirma, que existem seis tipos de Ministérios: Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno e palha. O primeiro, que é o ouro, é o mais valioso, pois jamais perde o seu valor. Nem a alta temperatura consegue destruí-lo, pelo contrário, deixa-o mais refinado e mais valioso ainda.

O segundo, que é a prata, é um pouco menos valioso que o primeiro, mas mesmo assim, tem uma qualidade respeitada.

O terceiro, que são as pedras preciosas, também tem seu valor elevado, e é de durabilidade incontestável.

Já os demais, que são: madeira, feno e palha, diferentemente dos três primeiros, não têm durabilidade. Basta vir uma pequena fagulha para acabar com eles. O fogo, não o deixa permanecer. Pode observar. O fogo, em um curto período de tempo, consegue destruir a madeira, o feno e a palha, só deixando as cinzas.

Assim é com o nosso Ministério, com certeza, fazemos parte de um desses seis tipos citados acima. Não adianta correr, é bíblico. Quem vai mostrar a quais tipos pertencemos, É O TEMPO.

Pois é, o tempo serve pra mostrar quem é quem. Se somos ouro, prata ou pedras preciosas, permaneceremos firmes e fiéis para sempre, venha o que vier, aconteça o que acontecer. Mas se somos madeira, palha ou feno, com certeza, quando vierem as provações da nossa fé; quando vierem as perseguições e o momentos difíceis, não permaneceremos no Ministério que Deus nos confiou.

Na mesma passagem bíblica, está escrito também, que se permanecermos firmes, fiéis e inabaláveis, receberemos o Galardão de Deus, mas se a nossa obra se queimar e não permanecermos firmes naquilo que Deus nos chamou, sofreremos os danos, e você já sabe quais são.

Por isso meu amigo e minha amiga internauta, quero deixar essa meditação para cada um de vós. A começar por mim. Qual será o tipo do nosso Ministério? Ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha? Não adianta responder precipitadamente, pois somente o tempo irá mostrar quem é quem. Somente o tempo irá revelar

Acredito, que quando uma pessoa é mesma nascida de Deus, não importa o que aconteça, não importa o que ela vê ou ouve, o que importa, é que a vida dela com Deus, estará sempre em primeiro lugar, e ela fará de tudo para permanecer inabalável, honrando a Deus, para ser honrada por Ele também.
Deus abençoe a todos.

Eudes Borges

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Oração do Pai Nosso que faz efeito


A maioria das pessoas tem feito preces e orações que não surtem efeitos em suas vidas, porque tais orações não condizem com o que realmente deve ser feito.

Quando oramos ou fazemos uma prece ao Senhor Deus, devemos sempre fazer com fé e com sinceridade, sem utilizar de religiosidade, para que a oração ou prece seja ouvida e atendida por Ele.

Desse modo, temos percebido, ao longo dos anos, que as pessoas não entendem e não sabem se comunicar com Deus, como realmente deveria.

A oração dominical, também conhecida como a Oração do Pai Nosso, está descrita na Bíblia Sagrada, no Novo Testamento, mais precisamente no Evangelho de São Mateus, Capítulo 6, do Versículo 5 ao 13.

É justamente esse ponto que vamos debater e tentar mostrar ao amigo internauta, que a maioria das pessoas não sabe orar como convém.

Pois bem.

Antes de iniciarmos a oração ou prece, devemos observar algumas advertências deixadas pelo Senhor Jesus, quais sejam:

Ele falou, que quando alguém for fazer uma oração, não deve agir como um hipócrita ou fariseu, gritando no meio da praça ou da rua, chamando a atenção dos outros, para que estas vejam e fiquem zombando, chamando de louco o orador (vers. 5).

Advertiu ainda, que antes de se iniciar a oração/prece, a pessoa deve se reservar no seu quarto ou em local apropriado, para que a referida oração seja feita sem que ninguém atrapalhe (vers. 6).

Recomendou também o Senhor, que não devemos utilizar de palavras repetidas, como se fôssemos religiosos, pois Deus não se agrada de palavras repetidas, porque Ele sabe de tudo o que necessitamos (vers. 7 e 8).

Por fim, Ele deixou um modelo de oração, para que nós iniciemos a nossa conversa diária com Deus, nos seguintes termos (Evangelho de São Mateus, Capítulo 6, do Versículo 9 ao 13):

9- Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10- venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
11- o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
12- e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;
13- não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

Assim sendo, ao analisar ao pé da letra a oração do Pai Nosso deixada na Bíblia, logo destacaremos alguns aspectos que devemos perceber e praticar, para que a oração seja ouvida e respondida por Deus e seus efeitos se vislumbrem nas nossas vidas, são eles:

a) Primeiro, devemos ter a consciência de que Deus é nosso Pai e que habita nos céus e que o nome Dele é Santo.

b) Em segundo plano, devemos prestar a atenção, de que o Reino de Deus virá sobre nós, com suas respectivas bênçãos, se permitirmos que a vontade Dele prevaleça na nossa vida e não a nossa própria vontade prevaleça (vers. 10).

c) Na citada oração, está caracterizado ainda, que não devemos ficar ansiosos com o dia de amanhã, nem tampouco avarentos, pois Ele nos dará condições suficientes de obtermos o pão de cada dia, ou seja, o alimento que precisamos no dia-a-dia (vers. 11).

d) No versículo 12, Ele deixa claro, que só teremos o perdão dos nossos pecados, se perdoarmos primeiro os nossos maus feitores, ou seja, não adianta pedir perdão a Deus se você não consegue perdoar a quem lhe fez mal.

e) Por fim, Devemos pedir a misericórdia Dele para que não venhamos cair nas tentações mundanas e não sejamos escravos do pecado, pois toda a honra, glória, louvor e adoração pertencem a Ele e a mais ninguém.

Diante disso, chegamos à conclusão, que devemos ficar atentos para ver se realmente estamos praticando ou não, cada versículo que a oração do Pai Nosso nos ensina, pois do contrário, não passarão apenas de palavras vazias jogadas ao vento, sem serem merecedoras das respostas divinas.

Deus abençoe a todos.

Eudes Borges