Sem medo de dizer a verdade

sábado, 11 de novembro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 52 - FINAL

Finalmente chegamos ao último capítulo do estudo do Livro do Profeta Jeremias.

Durante 07 meses estudamos exaustivamente todo o conteúdo do livro de Jeremias e vimos que Jerusalém foi tomada e queimada, como Jeremias anunciou.

O sofrimento do povo de Deus, a rebeldia e a idolatria foram constantes nesse período. O rei Zedequias foi preso e seus filhos foram mortos, como Jeremias profetizou.

Por sua vez, este último capítulo relata o estado de sítio e a captura de Jerusalém, a prisão do rei Zedequias e a reabilitação de Joaquim. Acredito, que o autor colocou de propósito este tema no final do livro, com o fito de mostrar que todas as profecias de Jeremias se cumpriram.

Conforme se vê, Zedequias foi obrigado a ver a execução de todos os seus filhos e oficiais: “...E o rei de babilônia degolou os filhos de Zedequias à sua vista, e também degolou a todos os príncipes de Judá em Ribla...” (versículo 10).

 Nabucodonosor também assegurou que esse terrível quadro seria a última coisa que Zedequias veria, pois ele foi cegado, acorrentado e deportado para a Babilônia e acabou lançado na prisão: “...E cegou os olhos a Zedequias, e o atou com cadeias; e o rei de babilônia o levou para babilônia, e o conservou na prisão até o dia da sua morte...” (versículo 11).

O último capítulo mostra ainda, com riquezas de detalhes, como se deu a destruição de Jerusalém, a ida para o cativeiro, o número de pessoas, etc.: “...E no quinto mês, no décimo dia do mês, que era o décimo nono ano do rei Nabucodonosor, rei de babilônia, Nebuzaradã, capitão da guarda, que assistia na presença do rei de babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a casa do Senhor, e a casa do rei; e também a todas as casas de Jerusalém, e a todas as casas dos grandes ele as incendiou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou a todos os muros em redor de Jerusalém. E dos mais pobres do povo, e a parte do povo, que tinha ficado na cidade, e os rebeldes que se haviam passado para o rei de babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou presos. Mas dos mais pobres da terra Nebuzaradã, capitão da guarda, deixou ficar alguns, para serem vinhateiros e lavradores. Quebraram mais os caldeus as colunas de bronze, que estavam na casa do SENHOR, e as bases, e o mar de bronze, que estavam na casa do SENHOR, e levaram todo o bronze para babilônia. Também tomaram os caldeirões, e as pás, e as espevitadeiras, e as bacias, e as colheres, e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava. E tomou o capitão da guarda as bacias, e os braseiros, e as tigelas, e os caldeirões, e os castiçais, e as colheres, e os copos; tanto o que era de puro ouro, como o que era de prata maciça. Quanto às duas colunas, ao único mar, e aos doze bois de bronze, que estavam debaixo das bases, que fizera o rei Salomão para a casa do Senhor, o peso do bronze de todos estes utensílios era incalculável. Quanto às colunas, a altura de cada uma era de dezoito côvados, e um fio de doze côvados a cercava; e era a sua espessura de quatro dedos, e era oca. E havia sobre ela um capitel de bronze; e a altura do capitel era de cinco côvados; a rede e as romãs ao redor do capitel eram de bronze; e semelhante a esta era a segunda coluna, com as romãs. E havia noventa e seis romãs em cada lado; as romãs todas, em redor da rede, eram cem. Levou também o capitão da guarda a Seraías, o sacerdote chefe, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e aos três guardas da porta. E da cidade tomou a um eunuco que tinha a seu cargo os homens de guerra, e a sete homens que estavam próximos à pessoa do rei, que se achavam na cidade, como também o escrivão-mor do exército, que alistava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo da terra, que se achavam no meio da cidade. Tomando-os, pois, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou-os ao rei de babilônia, a Ribla. E o rei de babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; assim Judá foi levado cativo para fora da sua terra. Este é o povo que Nabucodonosor levou cativo, no sétimo ano: três mil e vinte e três judeus. No ano décimo oitavo de Nabucodonosor, ele levou cativas de Jerusalém oitocentas e trinta e duas pessoas. No ano vinte e três de Nabucodonosor, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou cativas, dos judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas; todas as pessoas foram quatro mil e seiscentas...” (do versículo 12 ao 30).

Já no final, vimos que o novo rei babilônico tratou Joaquim de maneira particularmente gentil. Não somente o libertou da prisão, mas também lhe concedeu uma posição mais elevada que a dos outros reis cativos na Babilônia, a ponto de convidá-lo a sentar-se a mesa real: “.. Sucedeu, pois, no ano trigésimo sétimo do cativeiro de Jeoiaquim, rei de Judá, no duodécimo mês, aos vinte e cinco dias do mês, que Evil-Merodaque, rei de babilônia, no primeiro ano do seu reinado, levantou a cabeça de Jeoiaquim, rei de Judá, e tirou-o do cárcere; E falou com ele benignamente, e pôs o seu trono acima dos tronos dos reis que estavam com ele em babilônia; E lhe fez mudar as vestes da sua prisão; e passou a comer pão sempre na presença do rei, todos os dias da sua vida. E, quanto à sua alimentação, foi-lhe dada refeição contínua do rei de babilônia, porção cotidiana, no seu dia, até o dia da sua morte, todos os dias da sua vida...” (versículos 31 ao 34).

A parte final da vida de Joaquim deve ter sido vista como uma ilustração de como seria o renascimento de Israel e Judá. Durante todo o estudo vimos que o povo foi severamente castigado por causa de seus muitos pecados contra o Senhor.

Isso serve de alerta para todos nós. Sabemos que a Palavra de Deus não falha. O povo gemeu por causa da rebeldia, mas Deus sempre esteve disposto a perdoá-los e trazê-los de volta à terra prometida.

O fim da escravidão e do sofrimento só depende de nós. Pagamos o preço por escolhas erradas. Deus está sempre de braços abertos para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça, cabe a cada um de nós aceitar essa dádiva, enquanto ainda há tempo.

Este estudo me fez crescer espiritualmente e me abriu os olhos espirituais. Espero que também tenha contribuído para a vida espiritual do amigo leitor. Um abraço e até a próxima oportunidade.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 51

A última mensagem de Jeremias. Profecia contra as imagens de esculturas e contra os idólatras.

Neste quinquagésimo primeiro capítulo, a mensagem do Senhor, através de Jeremias, é direcionada, além da continuidade da destruição da Babilônia, para a destruição das imagens de esculturas.

A cidade mãe, como era conhecida, podre por causa da prostituição espiritual; tinha como foco principal, a adoração aos deuses pagãos, através das imagens de esculturas. Anu (o Deus do céu), Enlil (o Deus da terra, do ar e da tempestade) e Ea (o Deus que presidia as águas). Além deles ainda havia Deus-lua, Sin, do Deus-sol, Xamaxe, e da Deusa da fertilidade Ishtar.

Tinha como principal deles, o deus protetor Marduque. O povo era completamente idólatra e esse foi um dos motivos principais para que o povo de Israel também se tornasse idólatra, trazendo a ira do Criado sobre eles.

Toda essa situação irritava a Deus: “...Embrutecido é todo o homem, no seu conhecimento; envergonha-se todo o artífice da imagem de escultura; porque a sua imagem de fundição é mentira, e nelas não há espírito. Vaidade são, obra de enganos; no tempo da sua visitação perecerão...” (versículos 17 e 18).

Logicamente que isso não ia ficar impune. Deus iria se vingar de todos os idólatras e dos deuses pagãos, representados pelas imagens de esculturas: “...Portanto, eis que vêm dias, em que farei juízo sobre as imagens de escultura de babilônia, e toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus mortos cairão no meio dela. Portanto, eis que vêm dias, diz o Senhor, em que farei juízo sobre as suas imagens de escultura; e gemerão os feridos em toda a sua terra...” (versículos 47 e 52).

Pois bem. Apesar de Deus ter cumprido a Sua Palavra e exterminado aquela cidade e todos os idólatras, hoje não a história se repete.

Ao olharmos ao nosso redor, vemos muitos babilônicos/idólatras, se perpetuarem no tempo. A grande meretriz, detentora dos direitos autorais dos deuses pagãos e das imagens de esculturas, hoje atua de forma sorrateira, enganando os incautos, provocando a ira do Senhor.

A Babilônia física caiu, mas a espiritual permanece de pé, provocando a fúria do Senhor com os cultos às imagens de santos.

A mensagem de Jeremias neste capítulo é voltada para esse alerta. Deus está alertando você amigo internauta que gosta de adorar algum tipo de santo, através das imagens de esculturas.

Se você tem em casa alguma imagem de escultura, saiba que Deus abomina esse tipo de coisa e te ordena neste instante que deixes imediatamente essa prática satânica.

Quem é de Deus obedece à Sua Palavra e não age dessa forma. Se você entendeu esta mensagem e de fato e de verdade largar esses deuses católicos, com certeza há uma promessa para você. Deus jamais te abandonará: “...Porque Israel e Judá não foram abandonados do seu Deus, do Senhor dos Exércitos, ainda que a sua terra esteja cheia de culpas contra o Santo de Israel...” (versículo 5).

O Senhor usou a Babilônia como um instrumento para punir o Seu povo quando eles se afastavam dEle. A Bíblia também nos diz que no futuro o Senhor castigará a babilônia espiritual, tal como fez no passado.

Esta foi a última mensagem do profeta Jeremias contida em seu livro, não deixe de aproveitá-la. Amanhã pode ser tarde demais: “...até aqui são as palavras de Jeremias...” (versículo 64).

domingo, 5 de novembro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 50

O anúncio da destruição da Babilônia.

Conforme vimos ao longo do presente estudo, o povo hebreu foi tomado pelos babilônicos e levados cativos. Sobraram alguns remanescentes de Judá, a quem Deus havia prometido reconstituí-los futuramente.

A Babilônia foi a grande potência mundial naquela época e o seu poder imperial era temido pela maioria dos povos. Israel sofreu horrores através das mãos de Nabucodonosor.

Agora, neste capítulo, Deus anuncia o fim desse império. A destruição da Babilônia: “...A palavra que falou o SENHOR contra a babilônia, contra a terra dos caldeus, por intermédio de Jeremias, o profeta...” (versículo 1). Chegou a hora do fim.

Pois bem.  Com o passar do tempo, por causa do cativeiro, o povo de Deus que se encontrava na Babilônia ficou perdido e sem direção. Não havia mais um líder espiritual que dirigisse o povo: “...Ovelhas perdidas têm sido o meu povo, os seus pastores as fizeram errar, para os montes as desviaram; de monte para outeiro andaram, esqueceram-se do lugar do seu repouso...’ (versículo 6).

Os pastores, a exceção de Jeremias, eram negligentes e isso foi a causa principal para a existência de tantos perdidos espiritualmente. O povo se encontrava desgarrado: “...Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram; o primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último Nabucodonosor, rei de babilônia, lhe quebrou os ossos...” (versículo 17).

Quando Deus apareceu para Jeremias, anunciando o início do fim da Babilônia, Ele foi muito misericordioso para com o povo. A ordem de Deus foi para que todos deixassem a Babilônia, porque o bicho iria pegar; a destruição seria gigantesca: “...Fugi do meio de babilônia, e saí da terra dos caldeus, e sede como os bodes diante do rebanho...” (versículo 8).

Quem resolvesse ficar iria colher os frutos da destruição: “...porque eis que eu suscitarei e farei subir contra a babilônia uma congregação de grandes nações da terra do norte, e se prepararão contra ela; dali será tomada; as suas flechas serão como as de valente herói, nenhuma tornará sem efeito...” (versículo 9).

A bíblia diz que a Babilônia se tornou objeto de espanto para o mundo: “...Como foi cortado e quebrado o martelo de toda a terra! Como se tornou babilônia objeto de espanto entre as nações...” (versículo 23).

Pois bem. Observe que durante todo o livro de Jeremias, só vimos o povo de Deus ser atormentado pelos babilônicos, por isso a ira do Altíssimo foi gigantesca para com esses atormentadores. Deus resolveu se vingar de todos: “...Eis a voz dos que fugiram e escaparam da terra de babilônia, para anunciarem em Sião a vingança do SENHOR nosso Deus, a vingança do seu templo...” (versículo 28).

É importante salientar, que ali existiam milhares de soberbos e durante anos eles achincalharam o povo de Deus. A arrogância era muita e Deus foi justamente em cima de todos os soberbos daquela cidade: “...Eis que eu sou contra ti, ó soberbo, diz o Senhor DEUS dos Exércitos; porque veio o teu dia, o tempo em que te hei de castigar. Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo nas suas cidades, o qual consumirá todos os seus arredores...” (versículos 31 e 32).

Isso é muito forte meu amigo e minha amiga! Durante dias meditei neste livro, inspirado pelo Espírito Santo, discorrendo sobre vários temas. Agora, chegando quase no final, fico muito alegre e satisfeito ao ver as profecias de Deus contra essa cidade opressora. A queda triunfal da Babilônia. Isso é muito glorioso!

Essa mensagem me faz refletir, fazendo-me acreditar ainda mais na Justiça Divina. Não importa quanto tempo dure, mas um dia ela é feita. Somos um povo escolhido e isso ninguém pode mudar.

Ainda que durante muito tempo tenhamos passado por tempos difíceis, Deus é fiel e justo para reverter a situação. Assim aconteceu com os remanescentes de Judá. O povo escolhido de Deus.

Quem é de Deus será salvo e quem não é, será condenado. Os inimigos do povo de Deus, a exemplo dos idólatras, soberbos, mentirosos, insensatos e poderosos, provarão do poder da Sua Espada: “...A espada virá sobre os caldeus, diz o SENHOR, e sobre os moradores de babilônia, e sobre os seus príncipes, e sobre os seus sábios. A espada virá sobre os mentirosos, e ficarão insensatos; a espada virá sobre os seus poderosos, e desfalecerão. A espada virá sobre os seus cavalos, e sobre os seus carros, e sobre toda a mistura de povos, que está no meio dela; e tornar-se-ão como mulheres; a espada virá sobre os seus tesouros, e serão saqueados...” (versículos 35, 36 e 37).

Assim como Deus decretou o fim da poderosa Babilônia, da mesma forma decretará o fim dos inimigos da nossa vida; nós que somos o povo escolhido, a nação santa de Israel. Pode acreditar, é a garantia constante neste capítulo.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 49



Este capítulo é muito extenso e é dirigido a cinco povos que tinham relações com o povo de Judá.

A primeira profecia foi dirigida contra a capital dos amonitas, neto de Ló. Este povo era amplamente conhecido e temível por usarem de barbarismo quando venciam uma guerra, para com os povos derrotados.

Uma das suas muitas práticas era matar todas as mulheres que fossem grávidas cortando-lhes o ventre ou cegando todos os homens. Eles tinham seu próprio deus, Moloque e achincalhavam Israel, dizendo que Israel perdera o comando da terra que havia sido concedida à tribo de Gade e agora o deus Moloque morava lá: “...Contra os filhos de Amom. Assim diz o SENHOR: Acaso Israel não tem filhos, nem tem herdeiro? Por que, pois, herdou Malcã a Gade e o seu povo habitou nas suas cidades?... (versículo 1).

 Esse povo trouxe contra si o insatisfação de Deus porque mostraram-se pérfidos. Acreditavam em suas riquezas: “...Por que te glorias nos vales, teus luxuriantes vales, ó filha rebelde, que confias nos teus tesouros, dizendo: Quem virá contra mim? (versículo 4).

Pois bem. A segunda parte deste capítulo é a profecia contra Edom. Os edomitas eram os descendentes de Esaú. Infelizmente, Edom acabou se tornando como Sodoma e Gomorra: “...será como a destruição de Sodoma e Gomorra, e dos seus vizinhos, diz o Senhor; não habitará ninguém ali, nem morará nela filho de homem...” (versículo 18).

 Conforme está escrito, os edomitas eram orgulhosos e ousados e por isso foram ameaçados por Deus. Iriam cair em desgraça e perder tudo: “...Quanto à tua terribilidade, enganou-te a arrogância do teu coração, tu que habitas nas cavernas das rochas, que ocupas as alturas dos outeiros; ainda que eleves o teu ninho como a águia, de lá te derrubarei, diz o Senhor...” (versículo 16).

A terceira profecia foi conduzida contra Damasco, a qual era uma velha cidade aramaica na beira do deserto que se desenvolveu por causa de seu oásis fecundo. Esta cidade teve adequados adoradores de Deus, como Naamã e Hazael. No entanto, eles haviam deixado ao verdadeiro Deus. Era a cidade da alegria de Deus: “...Como está abandonada a cidade do louvor, a cidade da minha alegria!... (versículo 25).

A quarta profecia foi proferida contra Quedar e Hazor. A tribo de Quedar era reconhecida por suas ovelhas e gados: “...Acerca de Quedar, e dos reinos de Hazor, que Nabucodonosor, rei de babilônia, feriu. Assim diz o SENHOR: Levantai-vos, subi contra Quedar, e destruí os filhos do oriente. Tomarão as suas tendas, os seus gados, as suas cortinas e todos os seus utensílios, e os seus camelos levarão para si; e lhes clamarão: Há medo por todos os lados...” (versículos 28 e 29).

A última predição foi dita contra Elão, terra que ficava no leste da Babilônia: “...A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, o profeta, contra Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que eu quebrarei o arco de Elão, o principal do seu poder...” (versículos 34 e 35).

Esta profecia foi desempenhada quando Elão tomou o lado dos babilônios, que mais tarde foram sobrepujados pelos assírios. Se os elamitas tivessem se arrependido, Deus os teria restaurado e os abençoado com riqueza, o que não foi o caso..

Pois bem. Como vimos, existem cinco profecias dirigidas para cinco povos, dos quais, espiritualmente falando, nos encaixamos ou fazemos parte de algum deles.

Se você meu amigo e minha amiga é um Amonita, que adora os deuses deste mundo, saiba que o teu fim está próximo. Se és um edomitas, orgulhoso e altivos, sua sentença será a destruição.

Em sendo damasceno, ou seja, aquele que já deu muita alegria ao Senhor, mas hoje não dá mais, saiba que serás vítima do abandono de Deus. Contudo, se és quedariano ou hazoriano, famoso por causa de teus bens e que confias em tuas riquezas, saibas que irás perder tudo. É questão de tempo.

Por fim, se és de Elão e se achas poderoso e prepotente, que não se arrepende de seus pecados, com certeza Deus irá reduzir o teu poder a nada.

Conforme vimos, todas as profecias mencionadas acima eram condicionais. Naquela época, Deus queria que as pessoas se arrependessem e retornassem para Ele. Hoje não é diferente. Ele quer que nos voltemos para Ele, de corpo alma e espírito. Medite e responda para você mesmo: Quem tem sido você?

domingo, 29 de outubro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 48

A maldição na vida de quem faz a obra de Deus relaxadamente.

A Palavra de Deus neste capítulo é voltada exclusivamente para as pessoas que fazem a obra de Deus, que tem um chamado eclesiástico.

Pois bem. Desde que o evangelho foi difundido pelo mundo temos visto dois tipos de pessoas nas igrejas: 1) o evangélico fiel, dedicado, obediente e verdadeiro e; 2) o evangélico de fachada, aquele que faz a obra e as coisas do jeito dele.

Quando Deus chama uma pessoa para fazer a sua obra, com certeza Ele vê nessa pessoa qualidades e caráter íntegro, para em seguida lhe confiar o ministério de sua igreja.  A partir daí Ele a capacita para fazer a obra, com o fito de que esse novo servo seja útil no ministério da salvação. Um ganhador de almas.

Contudo, o tempo vai passando e vai mostrando realmente quem a pessoa é. Se do primeiro grupo ou do segundo.

A pessoa vai sendo usada por Deus, vai conquistando as bênçãos materiais, vai crescendo espiritualmente e materialmente a ponto de lá na frente abandonar aquela obediência à Palavra de Deus, fazendo, assim, a obra do jeito dela.

É justamente para combater esse tipo de pessoa que a Palavra de Deus registrada neste quadragésimo oitavo capítulo está voltada.

A bíblia chega a chamar de maldita, a pessoa que faz a obra de Deus relaxadamente: “...Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente; e maldito aquele que retém a sua espada do sangue...” (versículo 10).

Observe que duas advertências constam neste versículo: quem faz a obra de forma relaxada e quem retém a espada do sangue. Vamos discorrer sobre os dois fatores.

Pois bem. Fazer a obra de Deus de forma relaxada, traz para a vida do obreiro, do pastor ou do presbítero, maldição. Não é Deus quem amaldiçoa a pessoa, é ela mesma quem se amaldiçoa quando resolve, por conta própria, fazer a obra da forma dela, do jeito dela.

Quando ela passa a priorizar suas razões e seus desejos pessoais, ela está se amaldiçoando: “...Porque, por causa da tua confiança nas tuas obras, e nos teus tesouros, também tu serás tomada; e Quemós sairá para o cativeiro, os seus sacerdotes e os seus príncipes juntamente...” (versículo 7).

Não adianta se enganar. Quando se tem um chamado não se pode relaxar. Deus conta com você, logo, não pode haver relaxamento.

O relaxado se auto destrói: “...porque virá o destruidor sobre cada uma das cidades, e nenhuma cidade escapará, e perecerá o vale, e destruir-se-á a campina; porque o Senhor o disse...” (versículo 8).

O segundo fator, é voltado para o que retém a espada do sangue.

Pois bem. Reter a espada do sangue é negligenciar no chamado eclesiástico. Você no início da obra, quando foi chamado, evangelizava todos os domingos; participava de núcleos de orações, de gincanas, ou seja, estava anunciando a Palavra de Deus de forma constante. Agora, com o passar do tempo, negligenciou e reteve a espada do sangue.

Muitas pessoas lá fora não estão sendo evangelizadas porque você não tem mais tempo de levar a Palavra de Deus até elas. Com esse ato negligencial, você está retendo a espada do sangue. O sangue dessa pessoa irá ser cobrado na tua conta.

Deus está mandando você descer da tua glória e voltar a fazer a obra de forma viva e correta: “...Desce da tua glória, e assenta-te em terra seca, ó moradora, filha de Dibom; porque o destruidor de Moabe subiu contra ti, e desfez as tuas fortalezas...” (versículo 18).

Deixa de ser arrogante e soberbo. Deus está te avisando: “...Ouvimos da soberba de Moabe, que é soberbíssimo, como também da sua arrogância, e da sua vaidade, e da sua altivez e do seu orgulhoso coração...” (versículo 29).

As consequências? Estão escritas no versículo 43: “...Temor, e cova, e laço, vêm sobre ti, ó morador de Moabe, diz o Senhor...”.

Observe que o temor do Senhor você já não tem mais, por isso não escuta mais as advertências da Palavra. Os teus ouvidos espirituais estão surdos, por isso a negligência e o relaxamento.

Quando a pessoa foge do temor de Deus, cai em uma cova, é o que está escrito no versículo 44: “...O que fugir do temor cairá na cova, e o que subir da cova ficará preso no laço; porque trarei sobre ele, sobre Moabe, o ano do seu castigo, diz o Senhor...”.

Por isso meu amigo e minha amiga, a palavra deste quadragésimo oitavo capítulo é voltada exclusivamente para a pessoa que faz a obra de Deus, que tem um chamado, que faz parte do ministério da salvação. Não é para qualquer um; é para você mesmo que está fazendo a obra de Deus relaxadamente e, como consequência, se amaldiçoando.

Caia na real, volte à sensatez, antes que seja tarde demais. O recado foi dado.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 47

O poder da espada do Senhor.

Como se vê, a palavra de Deus neste pequeno capítulo é voltada para os filisteus de Gaza, antes da cidade ter sido capturada pelo exército egípcio: “...A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, o profeta, contra os filisteus, antes que Faraó ferisse a Gaza...” (versículo 1).

Inicia com um aviso de destruição e de dor para os Filisteus: “...Assim diz o Senhor: Eis que se levantam as águas do norte, e tornar-se-ão em torrente transbordante, e alagarão a terra e sua plenitude, a cidade, e os que nela habitam; e os homens clamarão, e todos os moradores da terra se lamentarão; Ao ruído estrepitoso dos cascos dos seus fortes cavalos, ao barulho de seus carros, ao estrondo das suas rodas; os pais não atendem aos filhos, por causa da fraqueza das mãos; Por causa do dia que vem, para destruir a todos os filisteus, para cortar de Tiro e de Sidom todo o restante que os socorra; porque o Senhor destruirá os filisteus, o remanescente da ilha de Caftor...” (versículos 2 ao 4).

Por sua vez, nos dois últimos versículos Deus fala do poder da sua espada: “...Ah; espada do Senhor! Até quando deixarás de repousar? Volta para a tua bainha, descansa, e aquieta-te. Mas como te aquietarás? Pois o Senhor deu ordem à espada contra Ascalom, e contra a praia do mar, para onde ele a enviou...” (versículos 6 e 7).

Pois bem.  A espada do Senhor, representa três tipos de terrores (a fome, a guerra e a peste). Neste capítulo ela não se acalmava, antes tinha sede e saia a cumprir aquilo que o Senhor tinha determinado a ela.

Na bíblia vemos que a explicação da espada do Senhor é empregada para delinear o ajuizamento divinal. Note que a ordem era para que a espada não tivesse descanso, logo, conclui-se que os Filisteus não teriam paz nem tão cedo.

Por sua vez, a fraqueza das mãos, mencionada na parte final do versículo terceiro, expõe o pavor sentido pelos pais ao abdicarem seus filhos durante a fuga, nas guerras vividas nos capítulos anteriores: “...ao ruído estrepitoso dos cascos dos seus fortes cavalos, ao barulho de seus carros, ao estrondo das suas rodas; os pais não atendem aos filhos, por causa da fraqueza das mãos...” (versículo 3).

É importante salientar, que em nossa sociedade contemporânea, também vemos pessoas que, assim como os filisteus, têm a oportunidade de aceitar o Senhor Jesus como sendo o Senhor de suas vidas e mesmo assim, recusam-se. consequência? Provam do poder da Espada.

Ao olharmos para o nosso redor, vemos muitas pessoas sendo vítimas da espada do Senhor. Se você meu amigo e minha amiga é uma dessas; nada na tua vida dá certo. As enfermidades, a fome, o desemprego e as perseguições te afligem diariamente, saiba que ninguém pode te livrar dela.

A rebeldia é o fruto da ação dela na tua vida. Somente a misericórdia de Deus é capaz de reduzir o efeito do poder da espada. Se você se humilhar diante da presença Dele; se reconhecer que não és nada diante Dele, com certeza o dono da espada vai fazer cessar os efeitos danosos causados pela ação dela na tua vida.

O mundo continua cheio das maldades, das descrenças, entretanto, se aproveitarmos as oportunidades e conhecimento que a Palavra de Deus nos concede nesses últimos tempos, podemos testemunhar de nossa fé e de tudo que o Senhor tem feito por nós.

Não queira jamais ser vítima da espada do Senhor. As consequências são danosas.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 46

Castigo para os gentios e para o povo cristão.

A Palavra que Deus falou por intermédio de Jeremias neste capítulo é voltada para os evangélicos e não evangélicos, explico.

Como vimos, o povo de Israel, no capítulo 42, demonstrou estar arrependido e tentou fazer um pacto com Deus, através da intercessão de Jeremias. Disseram que estavam dispostos a obedecer a direção que viesse de Deus, seja ela qual fosse.

Nada disso foi cumprido, posto que, conforme discorremos no capítulo seguinte, por darem ouvidos aos soberbos Azarias e Joanã, voltaram atrás e resolveram discordar da direção do altar, indo morar no Egito.

No capítulo seguinte, Deus havia prometido exterminar todos os desobedientes, uma vez que rejeitaram a Sua Palavra, em detrimento da arrogância e soberba de Azarias e Joanã.

Agora, no capítulo quadragésimo sexto, os hebreus já estando morando no Egito, o Senhor aparece para Jeremias e profere duas palavras: a) a primeira vai para os gentios, ou seja, todos os povos pagãos do Egito, que adoravam as imagens de esculturas: “...A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, o profeta, contra os gentios...” (versículo 1).

Pois bem. No meio do povo rebelde de Deus, estavam também os gentios, identificados como sendo os Egípcios, por isso a primeira advertência seria para eles. Aviso de destruição e de morte veio da parte de Deus: “...Acerca do Egito, contra o exército de Faraó-Neco, rei do Egito, que estava junto ao rio Eufrates em Carquemis, ao qual feriu Nabucodonosor, rei de babilônia, no ano quarto de Jeoiaquim, filho de Josias, rei de Judá...” (versículo 2).

Como dissemos, no meio desse povo gentio se encontravam os rebeldes israelitas, dentre os quais, haviam medrosos e valentes: “...por que razão vejo os medrosos voltando as costas? Os seus valentes estão abatidos, e vão fugindo, sem olharem para trás; terror há ao redor, diz o Senhor. Não fuja o ligeiro, e não escape o valente; para o lado norte, junto à borda do rio Eufrates tropeçaram e caíram...” (versículos 5 e 6).

Ora, todos eles haviam enfrentado a Palavra de Deus, nos capítulos anteriores e disseram que não temiam ao castigo do Altíssimo. Mostraram-se valentes. Agora, com a presença do espirito da morte, os valentes deram no pé. Não ficou um: “...por que foram derrubados os teus valentes? Não puderam manter-se firmes, porque o Senhor os abateu...” (versículo 15).

Não há quem possa resistir ao poder do Deus Todo Poderoso. Nem gentios e nem evangélicos. Todos são nada diante do Pai. Tanto é que o destino deles seria o cativeiro, a escravidão: “...prepara os utensílios para ires ao cativeiro...” (versículo 19).

b) a segunda palavra veio para os hebreus/evangélicos: “...Tu não temas, servo meu, Jacó, diz o Senhor, porque estou contigo; porque porei termo a todas as nações entre as quais te lancei; mas a ti não darei fim, mas castigar-te-ei com justiça, e não te darei de todo por inocente...” (versículo 28).

Pois bem. Adentrando no mérito da Palavra, logo notamos que no mundo existem dois tipos de pessoas: a) os incrédulos, identificados pela Palavra com gentios e; b) os hebreus, identificados pela Palavra como os evangélicos de hoje.

Ao primeiro grupo, os que se mostram valentes, que confiam na força do seu próprio braço, Deus está dizendo, através desta Palavra, que debalde é tal pensamento.

Isso mesmo. Você que se mostra valentão, que desafia as coisas de Deus; que a todo momento fica debochando da igreja, dos pastores, dos evangélicos. Sim você que se acha o super inteligente e que só acredita na força do teu intelecto. Saiba que o teu fim será trágico. A tua vida será totalmente arruinada pelo próprio Deus de Israel: “...Diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Eis que eu castigarei a Amom de Nô, e a Faraó, e ao Egito, e aos seus deuses, e aos seus reis; ao próprio Faraó, e aos que nele confiam...” (versículo 25).

A tua valentia será reduzida a nada. Assim como aqueles metidos a valentes correram quando chegou a destruição do Egito, assim tu também irás correr quando chegar o teu dia mal.

Com relação ao segundo grupo, os que são supostamente de Deus, mas que se encontram na rebeldia; os supostos evangélicos desobedientes, serão punidos com rigor, com uma pequena atenuante: “...diz o Senhor, porque estou contigo; porque porei termo a todas as nações entre as quais te lancei; mas a ti não darei fim, mas castigar-te-ei com justiça, e não te darei de todo por inocente...” (versículo 28).

Você não sairá de todo inocente dessa guerra. Deus vai fazer justiça na tua vida. A tua rebeldia custará caro, mesmo obtendo no final, absolvição parcial, como está escrito na parte final do versículo 28.

Deus quer de fato e de verdade que você se arrependa e volte para o campo de batalha: A BATALHA DA FÉ: “...preparai o escudo e o pavês, e chegai-vos para a peleja. Selai os cavalos e montai, cavaleiros, e apresentai-vos com elmos; limpai as lanças, vesti-vos de couraças...” (versículos 3 e 4).

Lembra de quando você chegou na igreja? Quando estavas vivendo a fé do primeiro amor? Você era pau pra toda obra. O tempo passou e veja no tipo de crente que você se tornou: rebelde, falastrão, mentiroso, metido, etc.

Olha o que Deus quer fazer contigo: “...Mas não temas tu, servo meu, Jacó, nem te espantes, ó Israel; porque eis que te livrarei mesmo de longe, como também a tua descendência da terra do seu cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e sossegará, e não haverá quem o atemorize...” (versículo 27).

Pese na balança e veja que tipo de castigo você vai ser vitimado: o do primeiro grupo (gentios/incrédulos) ou o dos hebreus/evangélicos. Conserta-te, porque Deus quer te fazer feliz.