sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estudo sobre o capítulo 32 do Livro de Deuteronômio



Ontem lancei no Blog, íntegra do capítulo 32 do Livro de Deuteronômio, hoje, trago à baila, um resumo acerca do referido capítulo que, na verdade, retrata o cântico de Moisés ao povo de Israel, quando eles estavam prestes a entrar na terra prometida.

Naquela ocasião, Moisés reuniu o povo e falou da Justiça de Deus; falou ainda sobre aquela geração perversa que virou as costas para Deus, e que se inclinaram para adorar a outros deuses, desprezando, assim, a sua mais valiosa salvação.

Discorreu ainda acerca dos sacrifícios que o povo rebelde ofereceu aos demônios, assim como sobre a arrogância que tinha aquele povo, que confiava única e exclusivamente nas obras de suas mãos, ou seja, na força do seu braço. Orgulho próprio  (versículo 27).

Demonstrou ainda que, o Senhor estava prestes a fazer justiça contra aquela geração perversa, que confiava em deuses que na verdade não eram e não são, e que ninguém poderá livrá-los de Suas poderosas e santas mãos.

Deixou claro que, somente Deus é Deus e que não há outro além Dele. Significância da soberania de Deus.

Uma coisa que nos chamou a atenção também é que, depois de Moisés falar todas essas palavras ao povo, veio a justiça do Senhor sobre a vida do próprio Moisés, fazendo com que ele não entrasse na terra prometida, em face de sua prevaricação, dúvida e não santificação.

Pois bem.

Ao lermos essa passagem bíblica, logo tiramos as seguintes conclusões:

a)                     Quando Deus escolhe um povo, um servo, esse povo e esse servo têm de viver de acordo com os preceitos Dele, não desobedecendo-O em nada, pois a rebeldia é o pecado que mais  O desagrada, haja vista que Seu firmamento está caracterizado na Justiça. Com certeza a Justiça Dele sobressairá sobre todos nós, seja para o bem, seja para o mal; depende da semente que semearmos no nosso dia-a-dia (versículo 15).

b)                     Quando uma pessoa é rebelde, arrogante e que confia na força do próprio braço, Deus a despreza a ponto de deixá-la ser consumida pelos seus próprios inimigos, ou seja, pela sua própria cobiça e arrogância, para que ela mesma se arrependa e cai em si, e procure imediatamente a Sua ajuda (versículo 36).

c)                     Aprende-se ainda com a referida passagem bíblica que, Deus é soberano e faz aquilo que lhe apraz, do jeito que Ele quer, e que não há ninguém que possa nos livrar de Suas poderosas mãos (versículo 39).

Conclui-se, finalmente que, não adianta iniciarmos uma vida com Deus, se não levarmos essa comunhão até o final de nossa passagem aqui na terra, pois assim como Moisés foi muito usado por Deus para conduzir aquele povo pelo deserto, e ao mesmo tempo não teve o direito de desfrutar da terra prometida que ele tanto lutou por ela, assim também somos nós que labutamos diariamente pela terra prometida, que é o Reino dos Céus (salvação), e lá na frente sermos lançados no inferno, não tendo direito de lá entrar, em face da dura cerviz de nossos corações.
Está claro e evidenciado que, a nossa luta não pode e não deve se tornar vã, pois o nosso objetivo maior de estarmos firmes com Deus hoje, é permanecermos fiéis, sem desagradá-LO, para que ao final possamos entrar na terra prometida que o Senhor Jesus foi preparar para nós, seus servos.

Não venhamos ter um final trágico, igual ao que Moisés teve; chegou à beira da terra prometida, conseguiu vê-la, mas não teve o direito de entrar.

Esse é o resumo que se tem a fazer.

Eudes Borges

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