Ontem lancei no Blog, íntegra do capítulo 32 do Livro
de Deuteronômio, hoje, trago à baila, um resumo acerca do referido capítulo que,
na verdade, retrata o cântico de Moisés ao povo de Israel, quando eles estavam
prestes a entrar na terra prometida.
Naquela ocasião, Moisés reuniu o povo e falou da
Justiça de Deus; falou ainda sobre aquela geração perversa que virou as costas
para Deus, e que se inclinaram para adorar a outros deuses, desprezando, assim,
a sua mais valiosa salvação.
Discorreu ainda acerca dos sacrifícios que o povo
rebelde ofereceu aos demônios, assim como sobre a arrogância que tinha aquele
povo, que confiava única e exclusivamente nas obras de suas mãos, ou seja, na
força do seu braço. Orgulho próprio
(versículo 27).
Demonstrou ainda que, o Senhor estava prestes a fazer
justiça contra aquela geração perversa, que confiava em deuses que na verdade
não eram e não são, e que ninguém poderá livrá-los de Suas poderosas e santas mãos.
Deixou claro que, somente Deus é Deus e que não há
outro além Dele. Significância da soberania de Deus.
Uma coisa que nos chamou a atenção também é que, depois
de Moisés falar todas essas palavras ao povo, veio a justiça do Senhor sobre a
vida do próprio Moisés, fazendo com que ele não entrasse na terra prometida, em
face de sua prevaricação, dúvida e não santificação.
Pois bem.
Ao lermos essa passagem bíblica, logo tiramos as
seguintes conclusões:
a)
Quando Deus
escolhe um povo, um servo, esse povo e esse servo têm de viver de acordo com os
preceitos Dele, não desobedecendo-O em nada, pois a rebeldia é o pecado que
mais O desagrada, haja vista que Seu
firmamento está caracterizado na Justiça. Com certeza a Justiça Dele
sobressairá sobre todos nós, seja para o bem, seja para o mal; depende da
semente que semearmos no nosso dia-a-dia (versículo 15).
b)
Quando uma pessoa
é rebelde, arrogante e que confia na força do próprio braço, Deus a despreza a
ponto de deixá-la ser consumida pelos seus próprios inimigos, ou seja, pela sua
própria cobiça e arrogância, para que ela mesma se arrependa e cai em si, e
procure imediatamente a Sua ajuda (versículo 36).
c)
Aprende-se ainda
com a referida passagem bíblica que, Deus é soberano e faz aquilo que lhe
apraz, do jeito que Ele quer, e que não há ninguém que possa nos livrar de Suas
poderosas mãos (versículo 39).
Conclui-se, finalmente que, não adianta
iniciarmos uma vida com Deus, se não levarmos essa comunhão até o final de
nossa passagem aqui na terra, pois assim como Moisés foi muito usado por Deus
para conduzir aquele povo pelo deserto, e ao mesmo tempo não teve o direito de
desfrutar da terra prometida que ele tanto lutou por ela, assim também somos
nós que labutamos diariamente pela terra prometida, que é o Reino dos Céus
(salvação), e lá na frente sermos lançados no inferno, não tendo direito de lá
entrar, em face da dura cerviz de nossos corações.
Está claro e evidenciado que, a nossa
luta não pode e não deve se tornar vã, pois o nosso objetivo maior de estarmos
firmes com Deus hoje, é permanecermos fiéis, sem desagradá-LO, para que ao
final possamos entrar na terra prometida que o Senhor Jesus foi preparar para
nós, seus servos.
Não venhamos ter um final trágico, igual
ao que Moisés teve; chegou à beira da terra prometida, conseguiu vê-la, mas não
teve o direito de entrar.
Esse é o resumo que se tem a fazer.
Eudes
Borges
Me ajudou muito, obrigada 👏🏽🙏
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