Sem medo de dizer a verdade

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A importância do valor do sacrifício

Durante muitos anos temos ouvido a história de Abraão, ressaltando o importante fato de Deus ter lhe pedido o seu sonho.

Diz a história que Abraão casou aproximadamente aos 40 anos de idade e desde esse tempo, sonhava em ter um filho com a sua esposa Sara.

Relatam os acontecimentos, que durante 60 anos, o patriarca perseguiu este ideal, vindo a nascer Isaque.

Depois do nascimento de Isaque, decorridos ente seis a sete anos, Deus pede aquela criança em sacrifício como prova do amor de Abraão para com Ele.

A partir de então, o sonho que custou mais de seis décadas para ser concretizado agora é requerido por meio da apresentação de um sacrifício.

Por que Deus pediu o sacrifício a Abraão?  O que era mais importante para Deus: o menino sacrificado ou Abraão?

Obviamente, Abraão! Era ele quem estava sendo provado por Deus.

Diante disso, podemos tirar algumas questões:

Deus não sabia quem era Abraão?

Ele não sabia que o Seu servo atenderia ao pedido que lhe havia sido feito?

Então, por que motivo o testou?

Pois bem.

Deus sabia que Abraão atenderia ao seu pedido, sabia de tudo, como sabe de todas as coisas, mas o Seu intuito era que o sacrifício de Abraão ficasse registrado na História, como exemplo a ser seguido por todos os que creem nEle. Essa é a razão semântica da coisa.

Fez isso para que soubéssemos o tipo de fé que O agrada, que move a Sua mão, que O faz jurar e movimentar céus e Terra para realizar os nossos sonhos.

Assim, logo se vê que o valor do sacrifício não esteve no menino colocado no altar, mas na obediência de Abraão.

Quando Abraão colocou o filho no altar e levantou o cutelo para imolá-lo, Deus revelava a todas as gerações o tipo de fé que pretende, o tipo de pessoas que procura para com Ele entrar em aliança: pessoas que não medem esforços, sacrifícios, e vão além dos seus limites para agradá-Lo, para obedecer à Sua voz.

O sacrifício faz parte do dia-a-dia do cristão, pois sem ele, a vida se torna igual à dos que não servem a Deus.

Quem não crê, não sacrifica a sua vida para Deus, ou seja, não renuncia ao mundo em favor de uma vida eterna, mas quem crer, segue pelo caminho que conduz a porta estreita, com o fito de ter acesso ao Reino dos Céus.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

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