Sem medo de dizer a verdade

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A figueira e o couro


Há milhares de anos, num verdadeiro paraíso, se deu o encontro da figueira com o couro. A figueira, como sempre vaidosa de seus frutos doces em meio a enormes folhas verdes e viçosas, disse ao couro: "Imagine a minha glória! Fui a primeira árvore a vestir o ser humano e cobrir-lhe a nudez. Fui a única escolhida entre uma infinidade delas…" E orgulhosamente concluiu: "Dos meus ramos saíram vestimentas para reparar o estrago da fruta da outra árvore. Apesar de ela ser mais formosa do que eu e ter seus frutos mais agradáveis aos olhos e ao paladar humano, ainda assim seu fruto o contaminou para sempre…"

Mas sua petulância durou pouco… Porque o Criador removeu aquelas folhas perecíveis e as substituiu pelo couro de um animal. Sabemos que as folhas não são o bastante para vestir o ser humano, já que não aquecem, não secam e não protegem.

Mas o couro, sim. Deus sacrificou um animal para cobrir a nudez do homem. E se pensarmos no sentido espiritual desse ato, verificaremos que somente através de um sacrifício que conseguimos verdadeiramente nos vestir nesse mundo – em todos os sentidos.

Você quer ter uma família feliz? Então precisa sacrificar a sua vida de solteiro, a sua liberdade, o seu salário e as outras mulheres. Você quer ter uma carreira bem sucedida? Então tem que correr atrás, dormir menos, ler mais sobre o que você quer fazer, investir no seu conhecimento e estudar.

Você quer ser uma pessoa de Deus? Então precisa passar pela porta estreita, negar-se a si mesmo, fugir do pecado, ser fiel, enfim, fazer a vontade de Deus e não a sua. O que é isso, senão sacrifício?

Somente através do sacrifício é que se conquista qualquer coisa. No caso de Adão e Eva, eles cometeram um grande erro e precisavam de algo que servisse como cobertura de tanta vergonha.

O animal sacrificado foi um exemplo do que o Senhor Jesus iria fazer mais tarde por toda a humanidade. No entanto, quando o Criador foi buscar os frutos da figueira em meio a tantas folhas, nada encontrou e então a amaldiçoou. Quando não há sacrifício, não há frutos de vida.

Um abraço a todos os amigos,

Eudes Borges

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

E o seu Senhor?


O empregado obedece ao patrão porque não quer correr risco de perder seu emprego. Afinal de contas, se perdê-lo pode estar confinado, tanto ele como a família à miséria e fome.

Mas o temor de perder a vida eterna parece não incomodar a maioria dos que dizem crer em Jesus como Senhor.

Talvez porque pensa na compaixão Divina prevalecer sobre a justiça no Juízo Final. Isso a tem feito relaxar na fé. Nesse caso se esquece de que a compaixão e o amor de Deus estão inseridos no Seu caráter de Justiça. Não fosse isso Seu Filho não seria sacrificado.

Não adianta nada crer nEle e na Sua Palavra e ainda assim seguir se submetendo aos impulsos do coração corrupto ou à voz do mal.

Justamente por isso, sem exagero, digo que a maioria dos crentes é oprimida. Seus lábios têm confessado Jesus como Senhor. Todavia resistem obedecer Sua voz.

"Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de Mim. E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens." (Mateus 15.8,9)

Jesus Cristo é o Senhor dos Céus, da Terra e de tudo o que há no Universo. (Colossenses 1.16 )

Mas, em relação aos humanos, Ele é Senhor apenas dos que Lhe servem.

Deus abençoe a todos.

Autor: Eudes Borges

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O GRITO


Embora seja cruel e quase insuportável, a dor não é má. Ela tem sido um sinal de que algo no corpo está mal. Ou seja, ela é um grito da matéria física pedindo ajuda.

O mesmo se dá em relação à matéria espiritual. Ao chegar o abatimento do desgosto profundo e a tristeza invadir o íntimo, ao ponto de a pessoa render-se à ruína, é o grito desesperador da alma pedindo socorro.

Considere esse grito o alerta de Deus.

Ele não é responsável pelas mazelas do mundo. A vida é regida pela lei do “dai, e dar-se-vos-á...” Quer queira ou não, colhe-se, hoje, frutos das sementes plantadas ontem.

Entretanto, Deus aproveita as amarguras da alma para despertar a consciência humana.

Sempre, por trás de um desespero, há Uma Voz meiga e forte, gritando: Ei! Estou aqui. Posso e quero lhe ajudar. Vinde a Mim...

Assim diz o Alto, o Sublime, o Eterno: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos. Isaías 57.15.

Deus abençoe a todos.

Eudes Borges

domingo, 23 de janeiro de 2011

O Convite que pode mudar a tua vida


CONVITE

Você que acessou este blog e está lendo este convite, se você é filho ou filha de Deus, não o despreze, leia até o fim.

Você não está lendo este convite por acaso. Deus fez com que você o recebesse para mudar essa situação que você se encontra. Deus sabe do teu sofrimento e desse problema que está tirando a tua paz e por isso Ele está te fazendo um convite para mudar essa situação difícil que você está passando.

No próximo domingo, dia 30 de janeiro de 2011, às 09:30 da manhã, haverá uma grande concentração de fé e de milagres, na Igreja Universal do Reino de Deus, no endereço abaixo descrito. É o dia do resgate.

Isso mesmo. É pra você que precisa de uma resposta urgente para esse problema que está na tua vida.

Eu não te conheço, mas Deus te conhece e foi Ele que me usou para fazer chegar até as tuas mãos este convite especial. Não o rejeite, pois se você o rejeitar, com certeza, ele te desprezará, pois está escrito: “... Como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração...” (Hebreus, cap. 3, vers. 7 e 8).
Espero você lá, não falte.

Um forte abraço.

Eudes Borges

Igreja Universal do Reino de Deus: Avenida Cruz Cabugá, nº 141, Santo Amaro, Recife/PE (Próximo ao Parque Treze de Maio)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Tempestade da vida


Quantas são as pessoas que deixam a sua fé por causa de outras? É o escândalo, os amigos incrédulos que vivem no pecado e ainda assim tem ‘tudo’, a fofoca, a falta do ‘bom dia’ ao chegar à igreja, etc. Esse tipo de pessoa crê em Deus somente de acordo com as circunstâncias, e eu pergunto "que tipo de fé é essa"?

A fé é diferente do amor. O amor deste mundo normalmente depende muito das circunstâncias. Se não há carinho, compreensão, atenção, companheirismo, ele esfria, pois não há combustível para ele continuar. Mas a fé é totalmente diferente. A fé não precisa de nada para se manter, a não ser a Palavra de Deus e a prática - ou seja, coisas que dependem de nós mesmos. Se quisermos crescer na fé, é só ouvi-la e praticá-la.

Ora, a fé não depende de ninguém. Não pode vir de ninguém e não se pode forçar a ninguém. Ela é pessoal. Ela é totalmente independente de tudo e todos ao seu redor. Isso é fé inteligente, genuína, sem fantasmas.

Se você quer conquistar qualquer coisa de Deus, você precisa desse tipo de fé. A fé independente que pensa e confia, seja o que for que estiver acontecendo. Quando o Senhor Jesus dormia naquele barco diante daquela tempestade, Ele estava mostrando em prática tudo aquilo que Ele havia ensinado aos seus discípulos. Eles, por outro lado, ainda não tinham tido essa revelação maravilhosa da fé.

E você? Até quando vai ficar desesperado com essa tempestade em sua vida? Vai se jogar no mar ou vai usar a fé?

Autor: Eudes Borges

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

STJ proibiu Banco de exigir assinatura em contrato em branco‏


A praxe bancária de exigir do devedor a assinatura em contratos em branco é abusiva e fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC). O entendimento foi confirmado pelo ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao analisar um recurso do Banco ABN AMRO Real S/A.

O banco interpôs agravo de instrumento no STJ, para que fosse admitido recurso especial contra decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O Tribunal local manteve a sentença de primeiro grau em uma ação civil pública, na qual o Ministério Público de São Paulo obteve o reconhecimento da ilegalidade da prática bancária, denunciada por um cliente.

O cidadão representou no MP, reclamando que “não achava correto assinar documentos em branco” – contrato de parcelamento de débito e nota promissória. Por se tratar de ação para coibir abusos às normas de proteção do CDC, a atuação do MP foi considerada legítima.

A sentença determinou que o banco não faça “coação” a seus clientes devedores para, “aproveitando a situação de dificuldade financeira do mutuário, exigir que ele assine documentos em branco”. O banco apelou, mas o TJSP manteve a decisão.

No STJ, o ministro Salomão rebateu, ponto a ponto, as alegações do banco. A legitimidade do MP existe, segundo o ministro, porque ele atua na defesa dos interesses dos consumidores, coibindo práticas lesivas aos clientes da instituição financeira.

A ação diz respeito aos consumidores que celebram contratos bancários garantidos por cambiais assinadas em branco em favor do ABN AMRO Real e, também, aos consumidores que, no futuro e nas mesmas condições, poderão vir a contrair empréstimos para a obtenção de crédito ou financiamento.

Assim, os interesses estão marcados pela transindividualidade, porque a decisão beneficiará a todos os eventuais contratantes.

Noutro ponto, o ministro não considerou haver julgamento além do pedido (extra petita) porque a ação civil pública objetivava coibir abusos contrários ao CDC.

Quanto à alegação de que a jurisprudência assegura ao credor o preenchimento de título de crédito emitido em branco, o ministro Salomão concluiu que o TJSP tratou da exigência de assinatura do contrato bancário, propriamente dito, em branco (na contratação ou recontratação de empréstimo bancário), e não da nota promissória a ele vinculada, como o banco quis fazer crer.

Agravo de Instrumento nº 967005

Um abraço a todos,

Eudes Borges

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como você está construindo a sua casa?


E assim disse o Grande Mestre: “... Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína...” (Fonte; Bíblia Sagrada. Mateus, capítulo 7 do versículo 24 ao 27).

Este recado que o Senhor Jesus deixou para a humanidade, serve para todos os sentidos da nossa vida, quer seja espiritual, quer seja material.

Se não tivermos a inteligência de construir a nossa casa (física) com uma base, sobre a rocha, ou seja, com todos os cuidados necessários que a engenharia determina, com certeza, essa casa não subsistirá à primeira tempestade, conforme estamos vendo acontecer nos últimos dias.

Da mesma forma, se não construirmos a nossa casa espiritual sobre a rocha, que é a Palavra de Deus, renovando sempre a nossa fé prática, operante e não teórica, com certeza, também quando vierem às tribulações do dia-a-dia, não suportaremos.

O alicerce rochoso da fé, está na renovação diária da nossa comunhão com Deus, com preces e orações sinceras e com bons testemunhos, afastando, de uma vez por todas de nossas vidas, a praga das religiões, que afastam cada vez mais o homem da presença do Criador.

Assim sendo, construa a sua casa sobre a rocha, para que tenhas sucesso em todos os sentidos, aonde quer que vá.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O AVÔ, O NETO E O JUMENTO


Há muito tempo, viajando pelo interior, seguia um velho que vinha montado em seu jumentinho, conduzido por seu netinho, que puxava o animal pelo cabresto. Aquela jornada estava longe de ser um lazer. Eles tinham como finalidade ir a uma feira na cidade grande, onde tentaria vender o animal de estimação e conseguir dinheiro para o sustento do velho e seu único neto, órfão de pai e de mãe.

E assim seguiram caminho afora. Ao passarem por um vilarejo, e tendo em vista haver ali muitas pessoas, logo começaram as críticas:

“Que absurdo!”, falava aquela gente, com os ânimos bastante exaltados ao ver a criança a pé e o velho montado no jumento. “O juizado da infância e da juventude tem de saber disso e tomar as devidas providências! Como pode uma coisa dessas? Que desnaturado!”, comentavam.

Sentindo-se desconfortável diante daquela situação tão constrangedora, o velhinho de pronto trocou de posição com o menino, que agora seguia montado no jumento com o avô puxando o animal. “Bom, agora certamente acho que ninguém ficará chocado, nem falará nada!”, pensou ele.

E assim tocaram em frente sua jornada. Mas, ao entrarem num novo vilarejo, novamente ouviram novas críticas:

“Que absurdo! Coitado do velhinho! Ele é quem tinha de estar montado sobre o jumento, não o menino! Isso não é possível! Que mundo é esse onde ninguém respeita o estatuto do idoso? Aonde nós vamos parar?”, era o que se ouvia.

E novamente o bom velhinho, quase sem saber mais o que fazer, fez outra troca. Sentou-se sobre o jumentinho com o menino e, assim, continuaram sua jornada.

Na cidade seguinte, os comentários foram muito mais fortes:
“Olhem que absurdo! Coitadinho do pobre jumento, carregando esses dois marmanjos! A sociedade protetora dos animais devia tomar alguma providência!”

MORAL DA HISTÓRIA:

Nunca será possível agradar a todos. Quem insistir, certamente será um frustrado na vida.

Deus tem dado a fé para que cada um ande de acordo com ela. Não de acordo com a opinião alheia!

Pois está escrito: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Fonte: Bíblia Sagrada, no livro de Romanos, capítulo 14, versículo 5).

Deus abençoe a todos os que têm opinião definida e que andam de acordo com a sua própria fé e não com a opinião alheia.

Autor: Eudes Borges

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O NÁUFRAGO


Certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia.
Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção,ao ver sua casa toda incendiada.
Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
-Senhor! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias.
E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.

Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

-Que bom encontrá-lo... você está bem?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe: -Vamos rapaz, nós viemos te buscar...

-Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?

-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.
O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos.

Viu como as coisas não acontecem por acaso?

A propósito, como anda a sua fé?

Eudes Borges

sábado, 15 de janeiro de 2011

O Processo Penal e o Princípio Iura Novit Cúria


O princípio iura novit cúria, é o princípio que se traduz no dever que o juiz tem de conhecer a norma jurídica e aplicá-la por sua própria autoridade.

Ao juiz cabe conhecer o nomen iuris dado ao conjunto formado pelo direito subjetivo do autor da demanda e respectivo direito subjetivo de demandar.

De fato, ao juiz devem ser apresentados o fato e os fundamentos jurídicos do pedido, conforme dispõe o Código de Processo Civil, de forma clara, precisa, exaustiva e concisa.

Aliás, da análise dos requisitos da petição inicial constantes no Código de Processo Civil, observa-se que não é necessário ao autor indicar o dispositivo legal (nomen iuris) que caracterizaria a sua pretensão, e isto decorre do princípio iura novit curia.

O aforismo iura novit curia remonta ao direito romano e daquela época traz a carga com a qual se nos apresenta atualmente: as partes devem se preocupar em provar os fatos alegados de acordo com os fundamentos jurídicos do pedido, ao juiz cabe, a partir do que ficou provado, aplicar o direito, ou seja, subsumir ao caso concreto a norma jurídica mais adequada.

Assim, a atividade de subsunção feita pelo juiz decorre também do aforismo iura novit curia, haja vista que o magistrado terá de adaptar a norma jurídica abstrata à situação de fato.

Além disso, a subsunção geralmente não é de apenas um dispositivo legal ao caso concreto, mas de vários dispositivos legais sobre o mesmo caso concreto.

O fundamento do aforismo está no modo como se compõe a relação processual, ou seja, a relação entre o Estado-juiz e as partes.

Desse modo, se ao autor cabe apresentar os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido, nada mais salutar que o juiz dê o juízo sobre os fatos provados, julgando favorável, ou não, ação em relação ao autor. (dá-me os fatos, que lhe darei o direito).

Este é um dos princípios que norteia o julgamento do devido processo legal, ou seja, o iura novit cúria.

Atutor: Eudes Borges