A palavra de hoje é de exortação e vai
confrontar muita gente, mas o Espírito Santo nos ensina que devemos pregar a
Palavra de Deus independente das circunstâncias, assim como os Apóstolos faziam
no início da igreja primitiva.
Pois bem. O livro de Romanos capítulo 7,
versículos 18 e 19 diz assim: “Porque eu sei
que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem
está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o
mal que não quero, esse faço”.
As palavras do Apóstolo Paulo no texto escrito
aos romanos nos dão um panorama diferente do que tem sido pregado sobre guerra
espiritual. A maioria dos cristãos atribui ao diabo tudo de ruim que acontece.
É certo que não devemos subestimar a
força de satanás, pois o capítulo 6 de Efésios diz que a nossa luta não é
contra a carne e contra o sangue, mas contra os seres espirituais do mal, que
habitam nas regiões celestiais.
Não estou aqui fazendo o papel de
advogado do diabo, mas para informar ao amigo leitor que satanás tem força e é
sim o responsável por grande parte dos males que assolam a humanidade e por
isso deve ser combatido, mas nem todo o tipo de problema ou mal que passamos
são provocados por ele. Colhemos aquilo
que plantamos.
O mesmo capítulo 6 de Efésios nos fala
de uma armadura espiritual que devemos tomar para combater esse inimigo. O
problema é que muitas vezes a raiz do mal não está numa ação demoníaca, mas sim de uma atitude humana incorreta.
Essas atitudes causadas por nós mesmos
vão causar consequências terríveis. Antes de amarrar satanás é preciso mudar o
nosso comportamento em relação ao pecado. O diabo age através de uma legalidade
que nós mesmos damos a ele, quando fazemos o que é errado.
Não adianta expulsar o demônio com as
palavras e, com as atitudes permitir que ele encontre uma brecha na sua vida e
entre. Para a maioria das pessoas é mais cômodo atribuir a responsabilidade de
tudo ao diabo do que reconhecer os seus próprios erros e assumir a culpa.
Paulo diz que embora ele quisesse fazer
o bem, ele continuava fazendo o mal. Tanto é que no versículo 4 ele diz “miserável homem que sou”. “Quem me livrará
do corpo desta morte”?
Por causa da nossa natureza pecaminosa
foi que Jesus se fez carne e foi sacrificado na cruz. Temos que reconhecer que
existe uma tendência carnal em nós e que somente através do Espírito Santo é
que podemos dominá-la.
A nossa guerra é espiritual e por isso temos
que dizer não as nossas vontades pecaminosas, a nossa falta de paciência, a
nossa falta de caráter, enfim, a todo sentimento que não vem de Deus.
Observe que você sempre diz que vai
mudar e até agora nada, por isso, faça uma corrente de libertação e lute contra
esse pecado que insiste em te dominar. Domine a si mesmo. Tenha vergonha na
cara e vença a sua própria carnalidade.
Jesus está esperando aquela mudança de
caráter que você tanto prometeu e que até hoje não aconteceu.