“...porque haverá, então, GRANDE TRIBULAÇÃO, como
nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais.
E, se aqueles dias não fossem abreviados, NENHUMA CARNE SE SALVARIA; mas, POR
CAUSA DOS ESCOLHIDOS, serão abreviados aqueles dias...” (Mateus, cap. 24)
A citação acima foi proferida pele Filho de Deus no
Monte das Oliveira, quando palestrava para os seus discípulos.
Pois bem. O Senhor Jesus, que foi crucificado, morto e
que ressuscitou e que está vivo, um dia voltará para levar os que são seus (é o
que chamam de levar a sua igreja[1]),
conforme podemos conferir no Evangelho de Mateus, cap. 24, vers. 29 ao 31.
Essa volta do Senhor Jesus aqui na terra se dará logo
após alguns acontecimentos devastadores que inevitavelmente surgirão, daqui a
algum tempo. Esses acontecimentos são chamados e conhecidos na Bíblia como o
período da grande tribulação.
Essa grande tribulação se traduz em momentos nefastos
que a humanidade irá viver, com consequências terríveis causadas pela natureza
e pela crise da economia mundial, que virá nesse período, muito maior do que as
que o mundo já enfrentou.
Deus deixou claro alguns sinais que sucedem o período
da grande tribulação e da volta do Senhor Jesus para ficarmos atentos quando
isso se dará (Mateus, cap. 24, vers. 3/14). Este período é para ser o dia da
ira de Deus. Ele irá derramar os vasos de Sua ira sobre a terra e todos serão
afetados.
De acordo com o que está escrito no Livro de Daniel,
capítulo 9, versículos 26 e 27 e Jesus fez referência a ele em Mateus 24, esse
período se iniciará após um líder mundial realizar um pacto de paz com o mundo
por sete anos. Na metade do período de sete anos, este homem vai quebrar o
pacto, interrompendo o sacrifício e a oferta de cereais, o que se refere
especificamente às suas ações no templo reconstruído do futuro.
Em Apocalipse capítulo 13, vers.1/10 vemos ainda mais
detalhes sobre as ações da besta e também do tempo que ela vai estar no poder. Na
grande tribulação haverá dois grupos de salvos relatados nas escrituras:
1)
O primeiro se refere
a alguns que não se dobrarão ao reino do anticristo e se converterão neste
período.
2) O outro
será o remanescente de Israel, os 144 mil narrados nas escrituras, que também
serão salvos no final da grande tribulação.
O primeiro grupo são os que vencerem a grande tribulação,
por não adorarem a besta, nem a sua imagem, e também não receberem a sua marca.
Eles também são os escolhidos.
O Apóstolo João no Livro de Apocalipse narra uma visão
gloriosa, um grupo com vestiduras brancas, em que o próprio Senhor responde que
são os que vêm da grande tribulação, os que se converteram neste período e
lavaram suas vestiduras no sangue de Cristo.
Acredito que o propósito de Deus em relação a Israel
na grande tribulação é promover a conversão de uma multidão de judeus que
entrarão nas bênçãos do reino e experimentarão o cumprimento de todas as
alianças de Israel. Serão os remanescentes dos Judeus. O segundo grande
propósito da tribulação é derramar juízo sobre homens e nações descrentes.
Se pararmos
para pensar um pouco, logo notaremos que esse processo (sinais) já se iniciou, pois,
as guerras, terremotos inesperados e sucessivos são notórios atualmente. A
natureza está revolta mais do que antes, o amor da humanidade se esfriou,
rumores de guerras são constantes, pais matando filhos e vice-versa, etc.
Jesus está prestes a voltar. Fiquemos atentos.
É o que tem a dizer,
Eudes Borges
[1] Jesus
não vem buscar igreja (denominação alguma), Ele vem para levar os que serão
salvos, ou seja, as pessoas que o aceitaram aqui na terra.