Sem medo de dizer a verdade

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A RELAÇÃO QUE DEUS TEM COM O ESPÍRITA

Algumas vezes tenho sido indagado acerca do seguinte tema: que tipo de relação Deus tem com os espíritas/macumbeiros? Será que existe perdão para as pessoas que praticam o espiritismo?

Não estou aqui a discutir religião alguma, até porque respeito todas, mas o foco desse sucinto estudo é tentar esclarecer, do ponto de vista bíblico, qual o pensamento de Deus para com quem pratica a macumbaria.

Pois bem. Meditando na Bíblia, mais precisamente no Livro de 2ª Crônicas, no Capítulo 33, logo temos um exemplo de um cidadão que era filho de um pastor e que de repente resolveu ser macumbeiro, ou seja, espírita. Este personagem se chamava Manassés.

Manassés era filho de Ezequias e se tornou rei de Israel aos 12 anos de idade, ainda adolescente (versículo 1).  Ezequais, seu pai, era um homem de Deus e deixou um bom exemplo para o filho, mas este resolveu seguir caminho diverso, partindo para o espiritismo pesado.

Ao assumir essa fé espírita, resolveu mostrar a cara e revelar-se como tal. Foi um dos mais terríveis macumbeiros que a história já mostrou. Manassés imolava animais para os espíritos como oferenda, chegando até a sacrificar os próprios filhos em um ritual macabro (versículo 6).

Profanou a Igreja de Deus, passando-a a denominá-la de casa de feitiçaria (versículo 4). Enfim, Manassés foi tido pelos historiadores cristãos como um dos piores homens do reinado de Israel. Suas atitudes eram más, voltadas para o espiritismo na sua essência.

Como ele era filho de um pastor (Ezequias), por diversas vezes foi repreendido pelos profetas, mas mesmo assim não deu ouvidos e continuou na vida pagã, contrária a fé do Deus Todo Poderoso.

Resultado? Pagou caro. Sofreu as consequências. A Bíblia mostra que O Próprio Deus falou com Ele, advertindo-o, mas mesmo assim ele não deu ouvidos e por isso, gemeu. Foi preso pelos inimigos e levado para um cativeiro com vários ganchos enfiados em seu corpo (versículo 11).

Lá na prisão, depois de tanto gemer, caiu em si e viu que estava no caminho da perdição. Arrependeu-se, fez uma oração à Deus e obteve o perdão (versículo 13).

Pois é amigo e amiga. Já poderíamos parar por aqui, mas vamos tecer mais alguns comentários. Pois bem. Mesmo sabendo que Manassés era um dos terríveis macumbeiros, pois levou o povo ao caminho da perdição, chegando a ponto de sacrificar os próprios filhos como oferenda em um ritual de macumba, Deus teve compaixão dele logo após ter se arrependido e se humilhado. Com esta oração sincera ele resolveu abandonar a feitiçaria e servir ao Deus de seu pai Ezequias.

Com isso chegamos a concluir que, a pessoa pode até viver muito tempo na prática do espiritismo, mas com certeza não será feliz. Ela carregará dentro de si uma angústia, um vazio. Se não se arrepender e largar essa fé pagã, sofrerá os danos da desobediência, assim como Manassés sofreu.

Deus não tolera a prática do espiritismo e da feitiçaria, mas se agrada da pessoa que se arrepende e deixa. O diferencial está justamente aqui. Essa é a relação que Ele tem com o espírita. Por isso, você que está professando essa religião, tome cuidado, abra os olhos enquanto é tempo. Não deixe as coisas piorarem. Saia dessa prisão espiritual imediatamente. Há uma saída para você.

 Não se trata de discussão sobre religião, estamos a falar da sua salvação. Os espíritos vão fazer de tudo para que você não entenda esta mensagem e até mesmo fique chateada com este autor, mas saiba que Jesus está me usando para lhe trazer esta revelação.

Se você quiser, hoje mesmo, agora, aí aonde você está, faça uma oração como Manassés fez, derrube o altar do diabo que você mesmo levantou e venha tomar posse da salvação que está em Cristo Jesus. Venha para o lado da salvação, pois amanhã poderá ser tarde demais.

Esta é a relação que Deus tem para com o espírita. Dor e sofrimento se ele continuar na desobediência, mas se tornará favorável para quem se arrepender, deixar essa prática pecaminosa e entregar a vida ao Seu filho Jesus (versículo 13).

É o que tem a relatar,

                 Eudes Borges

domingo, 28 de junho de 2015

QUANDO SOMOS AFRONTADOS PELO DIABO

Certa vez estava a pensar: Por quê é que depois de a gente lutar e batalhar tanto para conseguir uma vitória, logo em seguida o diabo aparece para tentar nos inibir e querer tirar a nossa benção?

Quando tudo vai bem, de repente as coisas se invertem e começam a dar errado. As vezes somos afrontados com uma notícia ruim, que se não reagirmos, somos afetados pelas circunstâncias adversas.

Tentando buscar respostas para essa questão, abri a Bíblia no Livro de 2ª Crônicas, Capítulo 32 e Deus me revelou uma coisa: Fato semelhante passou Ezequias.

Ezequias foi um Rei de Israel que reinou no lugar de seu pai Acaz. Acaz havia feito coisas abomináveis ao Senhor que foram corrigidas por Ezequias. Ao assumir o trono, reabriu o Templo que havia sido fechado pelo seu pai. Reatou a aliança entre Deus e o povo, mudou a historia de Israel naquela época (capítulo 29).

Ocorre que, depois que tudo estava indo bem, o povo prosperando, santificando-se e em união, apareceu um filho do diabo chamado Senaqueribe para tirar a paz de Ezequias. Pois é, Senaqueribe afrontou Ezequias e o Próprio Deus (versículos 01 e 10 ao19).

Veja se não é assim mesmo que ocorre hoje em dia, meu amigo e minha amiga. Quando a nossa vida vai de vento em poupa, quando tudo parece que está bem, logo em seguida o diabo surge para nos perturbar e tentar tirar o que conquistamos. Foi o que sucedeu com Ezequias.

Como Ezequias estava bem com Deus, na fé, não temeu a afronta do diabo. Na mesma hora que ele soube que iria ser atacado pelo rei da Assíria não temeu e disse que “com satanás está o braço da carne, mas para quem está na fé, Deus está no comando” (versículos 7 e 8).

Parece até uma injustiça, mas as afrontas vêm para que haja uma reação da parte de quem está firme com Deus. Quem está bem espiritualmente não se abala, pelo contrário, “exige” do Senhor uma saída para a afronta satânica. Foi o que fez Ezequias.

O remédio para sair da afronta? Clamar a Deus (versículo 20). Ezequias e Isaias estavam na fé, já haviam sacrificado para Ele e por isso clamaram forte. Não se abalaram em nenhum momento, pelo contrário, uniram-se.

A resposta? Veio imediatamente. Deus enviou somente um Anjo que foi capaz de destruir todo o exército de Senaqueribe (versículo 21). Aleluia!

Ora meu amigo e minha amiga. Lógico que Deus é o maior interessado em nos livrar das afrontas do diabo, porque é o Nome Dele que está em jogo. Se perdemos as batalhas, envergonharemos o Seu Nome e isso não é aceitável.

Veja que Senaqueribe afrontou a Ezequias e a Deus e isso lhe foi imputado para destruição. O diabo foi derrotado e envergonhado. Senaqueribe voltou pra casa humilhado e foi assassinado pelos próprios filhos (versículo 21).

É isso mesmo meu nobre. Quem se levantar contra o ungido do Senhor pagará caro, será derrotado e envergonhado. Não importa quem seja. Afrontou, vai pagar com a própria vida. Foi o caso de Senaqueribe.

Se você está sendo afrontado por um problema gigante, que está tirando a sua paz, use a fé e faça o mesmo que Ezequias, pois com certeza a afronta cairá por terra e você será vitorioso.

Observe que depois disso tudo o povo de Israel teve paz por todos os lados (versículo 22) e o Nome de Deus foi enaltecido através da confiança de Ezequias e de Isaias (versículo 23).

Com isso aprendi que quando vierem as dificuldades, as adversidades e as afrontas, não temerei e não abaixarei a cabeça; usarei imediatamente a fé, para que Deus possa responder com o fogo consumidor e envergonhar os meus adversários.

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O SILÊNCIO DE DEUS

Quem nunca passou por um momento na vida em que parece que todo mundo o abandonou? Há situações que passamos em que nem mesmo Deus não nos responde. Oramos, fazemos propósitos, jejuamos, buscamos, ofertamos, sacrificamos e mesmo assim Deus não nos atende em certa área da vida.

Por causa disso as forças se acabam, ficamos desanimados, sem fé e abatidos. É nessa hora em que o diabo aparece para nos provocar e nos fazer enxergar que Deus nos abandonou. Creio que todo cristão já viveu ou está passando por um momento parecido. É o chamado silêncio de Deus.

Mas o que fazer para sair dessa situação e obter a resposta?  Pois bem. Estava lendo a Bíblia, mais precisamente o Livro de Daniel, Capítulo 10 e vi que situação idêntica viveu Daniel.

Daniel passou por um momento difícil na vida, onde parecia que não tinha mais jeito. Foi abandonado por todos. Jejuou, orou, buscou a resposta de Deus durante três semanas. Ele era um homem muito amado, santo e mesmo assim Deus silenciou na sua vida por 21 dias.

A Bíblia diz que ele, por volta do vigésimo primeiro dia do jejum perdeu as forças, ficou fraco e sem esperança, porque Deus não lhe respondia. Ele buscava a resposta para aquela situação, mas o Todo Poderoso continuava em silêncio.
                                       
Somente no vigésimo primeiro dia Deus rompeu o silêncio e voltou a falar com ele. Houve resposta para o seu propósito (versículo 4).

Quando o Anjo lhe apareceu, deixou claro que Deus havia ouvido a sua súplica desde o primeiro dia em que ele O buscou, mas o diabo havia atrapalhado, interferido (versículos 12 e 13). Houve um propósito de humilhação, de busca e de perseverança e por isso o diabo se levantou contra Daniel, tentado impedir a sua vitória.

É mesmo assim que acontece hoje em dia. Nós fazemos de tudo e parece que quanto mais “rezamos”, mais assombração aparece, ou seja, parece que a batalha está sendo vã.  Deus continua inerte. Não há resposta. É o chamado silêncio de Deus.

O diabo usa seus filhos para jogar na nossa cara que a luta é vã e que não há saída para a situação que estamos enfrentando. O mesmo ele fez com Daniel. Retirou as suas forças, abalou o seu coração, mas foi justamente nessa hora que Deus enviou o seu Anjo para recuperar as forças e tirá-lo da situação de derrota e de desânimo. O silêncio foi rompido, houve resposta, resultado.

O nosso pecado nos afasta de Deus, mas as vezes, virão momentos em que mesmo não estando vivendo na prática do pecado, Deus se afastará e ficará em silêncio.

Aconteceu com Daniel e também com o Senhor Jesus. Pois é. O Senhor Jesus também provou do chamado silêncio de Deus (Mateus Capítulo 27, versículos 45 e 46). O silêncio de Deus em sua vida se iniciou pela madrugada da sexta-feira quando foi preso no Getsêmani. Ali sentiu a dor do abandono e já quando estava sendo crucificado, desabafou, reclamando do abandono divino. O silêncio durou mais três horas, até que a resposta veio (Mateus 27, versículo 51).

Pois é meu amigo. Desde a prisão de Jesus até a hora da crucificação houve o silêncio de Deus na sua vida e mesmo assim ele não desistiu, pois sabia que cedo ou tarde esse silêncio seria rompido. Foi o que aconteceu. Jesus triunfou sobre a morte e recebeu a coroa da vida. Aleluia!

É meu nobre, não tem jeito. Tem hora que Deus trabalha em silêncio e cabe a nós suportar essa falta de resposta, para obtermos as vitórias que estão por vir. Não devemos vacilar na fé, temos que continuar lutando, perseverando, pois um dia Deus responderá o nosso clamor.

Daniel era muito amado, mas mesmo assim sentiu do amargo silêncio de Deus em sua vida. Jesus era o próprio filho, mas também provou do silêncio de Deus. Será que nós somos melhores que Daniel e Jesus? De forma alguma.

Ainda que nos faltem forças; ainda que tudo e todos se levantem contra nós; ainda que o silêncio de Deus pareça não ter fim, devemos continuar nos humilhando perante Ele, buscando-O e perseverando, porque com certeza, assim como Daniel e Jesus obtiveram a resposta de Deus, nós obteremos também.

O silêncio de Deus pode até demorar, mas não durará para sempre. Vou lutar até o fim.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges