Sem medo de dizer a verdade

sábado, 20 de junho de 2015

Quando se está Mal

Quando a pessoa está muito mal, distante de Deus, as coisas do mundo para ela parecem ser normais. Nada do que representa a fé inteligente é levado em consideração.

Quando se inicia na fé, procura-se sempre fazer tudo da melhor maneira, para assim agradar a Deus. A Bíblia, as mensagens, as músicas, a pregação, enfim, tudo serve de alimento para nutrir o desenvolvimento da salvação.

 Mas, com o passar do tempo, muitos têm se desviado da obediência santa e esse tem sido o motivo da paralisia espiritual que se tem visto no mundo evangélico.

Na maioria das vezes temos visto até abominações praticadas por pessoas que outrora eram da fé, que provocam à ira de Deus e que escandalizam os descrentes.

Foi o que aconteceu com ACAZ. Aos 25 anos de idade foi ungido rei na sucessão hereditária e fez coisas piores do que o seu antecessor e pai Jotão (2ª Crônicas 28).

Acaz foi rebelde e sagaz com a fé. Deixou de adorar a Deus e passou a reverenciar os deuses pagãos daquela época, como os baaalins (versículos 2 ao 4). Por causa dele, todo o povo gemeu. Pagou caro. Toda a nação foi levada cativa pelos próprios irmãos (Israel).

Naquele tempo, haviam dois reinados entre o povo de Deus. Eram o reinado de Judá e o reinado de Israel. Todos pertenciam ao mesmo Deus, o Todo Poderoso, mas por causa da política e do poder, houve uma separação entre eles e cada um elegeu um rei para si.  Nesse tempo o rei de Judá era ACAZ e o rei de Israel se chamava PECA.

PECA, rei de Israel, era um forte aliado do rei da Síria, REZIN e juntos venceram a guerra contra o rei ACAZ, que é o nosso personagem de estudo (versículos 05 ao 07).

Por causa da rebeldia de ACAZ, todo o povo de Judá gemeu e foi levado como escravo pelos seus próprios irmãos, os filhos de Israel.

Esse fato, ao invés de fazer com que ACAZ se arrependesse de sua perversão idólatra, serviu para piorar ainda mais a sua maldade. A partir de então, assumiu a sua revolta contra Deus e fez uma aliança com o diabo. Pegou os objetos sagrados do Templo e deu de bandeja pro diabo. Passou a sacrificar para satanás (versículos 16 ao 22).

É o que acontece com os cristãos pervertidos. Por causa da frieza espiritual, do pecado, do afastamento de Deus, rebelam-se e se tornam aliados de lúcifer. A consequência? Destruição total. Morte espiritual e física certa.

O sofrimento do povo de Judá só não foi maior porque naquela cidade havia um homem de Deus chamado ODEDE. Esse profeta, sem temer a sua própria vida, interveio com sua autoridade espiritual perante o exército de Israel que havia levado cativos seus irmãos JUDÁ e pediu para que, em nome de Deus, libertassem a todos (versículos 9 ao 15). Foi o que aconteceu, até porque o culpado de todo esse sofrimento não era o povo, mas sim o rei ACAZ.

É o que acontece hoje dia. Mesmo sabendo da existência de pessoas assim no meio evangélico, que um dia eram de Deus e com o passar do tempo se rebelaram contra Ele, ainda assim têm profetas que permanecem de pé, firmes, que vão ser usados por Deus para interceder por quem cair e se rebelar.

ODEDE era um profeta de fé e usou a sua comunhão com Deus para ajudar o povo que fora levado como escravo pelos seus irmãos. Resultado? Deus atendeu a sua oração e usou ele para salvar os que haviam sido levados presos.

Só quem não quis ouvir a voz de Deus e a do profeta foi o endemoniado rei ACAZ que, vendo a autoridade de Deus, irou-se e se rebelou ainda mais cometendo maiores transgressões (versículo 22).

O seu fim foi trágico, pois gemeu até o final de sua vida. Quando morreu, nem teve o privilégio de ser enterrado no cemitério dos reis. Foi tratado como um qualquer, sepultado em cova de indigente (versículo 27).

Com isso aprendemos que, andar com Deus, ser obediente a Ele é a melhor escolha. Ser rebelde não é uma atitude inteligente. Ainda que o tempo tenha esse poder de tentar esfiar a fé de muitos, cabe a cada um de nós vigiar e praticar coisas que nos aproximem mais da fé.

ACAZ foi um desobediente e teve um final de dor; não teve paz e gemeu até a hora de sua morte, porque sempre esteve mal com Deus. E você vai querer seguir o exemplo ruim dele ou vai procurar a cada dia se aproximar de Deus, mantendo-se na integridade da fé?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

segunda-feira, 15 de junho de 2015

AS DUAS FACES DE UZIAS

Hoje estava meditando no Livro de 2ª Crônicas, mais precisamente no capítulo 26 e Deus falou comigo da seguinte forma:

Existem dois fatores cruciais que servem de parâmetros para caracterizar a vitória ou a derrota na vida de um ser humano. O primeiro se refere a busca total e permanente ao Deus Todo Poderoso.

O versículo 5 mostra que Uzias se propôs a buscar o Senhor e com isso Deus o fez prosperar. Uzias tinha 16 anos de idade quando se tornou rei de Israel. A Bíblia diz que ele além de rei era agricultor e devido a essa busca e entrega total, tornou-se rico na parte financeira.

Com isso temos a garantia de que se propusermos em nossos corações um intento de busca incessante à Deus, nos tornaremos fortes espiritualmente e, por consequência, seremos abençoados também na área financeira.

Diz a Bíblia ainda que Uzias, enquanto estava buscando à Deus, em plena comunhão, também exercia autoridade de comando, pois liderava um exército forte.

Diante disso, tornou-se um homem bastante conhecido em toda a região, de boa fama, o que nos faz lembrar que se quisermos ficar famosos com relação a vida abundante, tendo um testemunho nacional e porque não dizer internacional, temos que buscar a Deus sempre. Em comunhão plena. Era assim que vivia Uzias até então.

O segundo aspecto diz respeito ao orgulho e a soberba.

O versículo 16 mostra claramente que Uzias com o passar do tempo se achou que era “o cara”, ou seja, trocou a fé pela soberba e isso foi o ponto chave para a sua destruição.

Ele começou a praticar as cosias do seu jeito e não mais como Deus mandava e por conta disso, ficou leproso.  Passou a fazer, de forma indevida, o trabalho que somente cabia aos sacerdotes, que era a queima do incenso.

Foi repreendido, mas como não mais buscava a Deus e, por conseguinte, não mais O ouvia, por causa do orgulho, rejeitou a repreensão do profeta e na mesma hora Deus colocou uma lepra em sua testa.

Essa lepra tirou dele tudo aquilo que havia conquistado, sendo imediatamente afastado do trono de Israel, porque os leprosos não podiam ficar no meio dos sadios. Morreu leproso. Isso é muito forte meu nobre!

Enquanto estivermos com a vida voltada para o caminho da fé, buscando incansavelmente a Deus, estaremos firmes, vitoriosos, famosos, prósperos e bem-sucedidos, mas se deixarmos o orgulho entrar no coração, a soberba nascerá e com certeza a destruição espiritual e física chegará e acabará com o que foi conquistado na trajetória.

Hoje temos visto muitas pessoas que estão dentro das igrejas leprosas espiritualmente e que não mais obedecem ao que Deus fala através dos sacerdotes.

Veja que quando Uzias foi repreendido pelos profetas e não atendeu à admoestação, na mesma hora ficou leproso. Isso nos faz entender que a desobediência aniquila a fé e deixa a pessoa leprosa espiritualmente.

Ele foi afastado imediatamente do povo e das conquistas por causa dessa lepra. De vitorioso a leproso, que fim trágico! Não queira isso para você.

Viver buscando a direção de Deus traz bênçãos e fortalecimento, mas viver na desobediência e no orgulho, nos torna leprosos. O que você quer para a sua vida, o caminho da fé ou o da soberba?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Os Saques ocorridos durante a greve da PMPE - Roubo e Furto de uso?



Como é cediço, o roubo é crime doloso, acrescendo-se ao tipo subjetivo, um elemento especial denominado de animus rem sibi habendi, que significa subtração da coisa para si ou para outrem, complementado pelo animus domini, também chamado de intenção de assenhoramento. Nesse tipo penal, o sujeito ativo age com o desígnio de ter o produto do crime, integrando-o ao patrimônio próprio ou ao patrimônio de outrem, por isso, para sua consumação não é exigida a intenção de lucro.

Mas, o amigo leitor pode está a perguntar: e os saques ocorridos durante a greve da PMPE nos últimos dias 14 e 15 de maio do ano em curso, como ficam? Ou seja, com essa exigência da intenção de assenhoramento, há crime de roubo quando o agente tem apenas a vontade de usar momentaneamente o bem subtraído, restituindo-o em seguida, como tem noticiado à mídia televisiva?

Para Damásio de Jesus (E. de. Direito penal, v. 2, p. 338): "não há delito de roubo quando o sujeito não age com a finalidade de assenhoramento definitivo da coisa móvel alheia".

Para Eudes Borges, há sim o delito de roubo, mesmo quando o agente não age com a finalidade de assenhoramento definitivo da coisa móvel alheia, uma vez que caracterizado está o animus rem sibi habendi. Em todas as situações que vimos na ocasião da greve, os meliantes agiram em comum acordo para a prática da conduta descrita no tipo penal (roubo ou furto).

Por isso, considero que o roubo ou furto de uso é típico, antijurídico e culpável como qualquer outro roubo ou furto. Não importa a intenção de o agente subtrair para ficar ou subtrair para usar; em ambas há a criminosa subtração para si. O uso da coisa é um dos poderes inerentes à propriedade, da qual o agente se investe, cerceando indevidamente o direito patrimonial da vítima. A efetiva apropriação do bem pelo agente e o real uso do mesmo, sequer são relevantes, ou seja, mesmo que o crime pudesse não estar exaurido, já estaria consumado.

Por sua vez, alguns operadores do Direito estão defendendo a tese do principio da bagatela em algumas ocorrências nesse caso específico da greve da PMPE, em face da mínima ofensividade nos casos tidos como furtos, não se aplicando, por conseguinte, para à prática do roubo, por conta da grave ameaça.

Pois bem.

O princípio da insignificância requer, para sua aplicação, que a mínima ofensividade da conduta seja analisada caso a caso, observando o bem subtraído, a condição econômica do sujeito passivo, as circunstâncias e o resultado do crime.

In casu, entendo que também não deve ser aplicável esse princípio aos furtadores que saquearam as lojas e supermercados durante a greve da PMPE, porque os agentes, em comunhão de desígnio, ao ingressarem nas lojas e supermercados, romperam obstáculos durante o repouso noturno, causaram pânico à sociedade, motivos que indicam o alto grau de reprovabilidade de suas respectivas condutas.

Merece ser ressaltado ainda, que a benesse prevista no Artigo 16 do Código Penal também não se aplica aos fatos ocorridos durante a greve da PMPE, uma vez que em todos os casos ocorreram o uso da violência ou grave ameaça à pessoa.

Diante do exposto, conclui-se que, os meliantes que tomaram a decisão volitiva e dolosa de ingressar nos estabelecimentos comerciais do estado de Pernambuco durante a greve da PMPE nos dias 14 e 15 de maio do corrente, devem ser processados e punidos pela prática dos crimes de roubo ou furto qualificado, dependendo da situação de cada um, com a aplicação das atenuantes previstas em lei, porque, como dito acima, roubar para usar é tão criminoso como extorquir para usar, cometer latrocínio para usar a coisa; não importa, a punição estatal se impõe na vida de todos os delinquentes que assim agiram.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

terça-feira, 6 de maio de 2014

Conhecendo ABSALÃO



Pretendo, com esta dissertação, fazer um breve resumo do que foi a vida de Absalão, pois a história desse rapaz não é uma história bonita. Filho do Rei Davi, ele teve uma existência marcada por inúmeros pecados. Era uma pessoa atraente, simpática, e famosa, que realmente chamava a atenção. Poucas pessoas no mundo poderiam receber o tipo de descrição que dele é feita em 2 Sm 14.25: Não havia, porém, em todo o Israel homem tão celebrado por sua beleza como Absalão; da planta do pé ao alto da cabeça, não havia nele defeito algum”.

Quando lemos a sua história, registrada nos capítulos 13 a 18 de 2 Samuel, vemos que ele era um daqueles “líderes natos”, com personalidade marcante e carismática. Era impulsivo em algumas ações, mas igualmente maquinador e conspirador para preencher suas ambições de poder. Por trás de um passado que abrigava até um assassinato de seu irmão, ele não hesitou em utilizar e manipular pessoas e voltar-se contra seu próprio pai, para vir a governar Israel. Uma vez no poder, demonstrou mais impiedade, crueldade e imoralidade.

Vejamos, 10 características do filho e político astuto que foi Absalão, conforme o relato que temos no capítulo 15 do Segundo livro de Samuel:

1) Ostentação e demonstração de poder. No verso 1, lemos: “Depois disto, Absalão fez aparelhar para si um carro e cavalos e cinqüenta homens que corressem adiante dele”. No capítulos 13 e 14 lemos como Absalão ficou foragido, após assassinar seu irmão. Aparentemente, Davi tinha grande amor por Absalão e, após três anos dos acontecimentos que culminaram no assassinato e fuga, Davi o recebe de volta. Absalão era famoso. Em 2 Sm 14.25 lemos que ele era “celebrado” por suas qualidades físicas invejáveis e impecáveis. Possivelmente tudo isso havia “subido à cabeça”. Em vez de assumir uma postura de humildade e contrição, em seu retorno, o texto nos diz que ele trafegava em uma carruagem com cavalos. Semelhantemente a tantos políticos contemporâneos ele se deleitava na ostentação e na demonstração de poder. Nesse sentido, formou um extraordinário séquito de “batedores” – cinqüenta homens que corriam “adiante dele”. Certamente tudo isso contribuía para chamar ainda mais atenção, para a sua pessoa, e ia se encaixando nos planos que possuía, para a tomada do poder.

2) Comunicativo convincente. O verso 2, diz: “Levantando-se Absalão pela manhã, parava à entrada da porta; e a todo homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si e lhe dizia: De que cidade és tu? Ele respondia: De tal tribo de Israel é teu servo...”. Parece que Absalão não era preguiçoso. Levantava-se cedo e já estava na entrada da cidade, falando com as pessoas. Possivelmente tinha facilidade de comunicação, de “puxar conversa”. Identificava aqueles que tinham necessidades, aqueles que procuravam acertar alguma disputa e logo entrava em conversação com eles. Certamente essa é uma das características que nunca falta aos que aspiram o poder.

3) Mentiroso. O verso 3 mostra que Absalão era mentiroso. Era isso que Absalão comunicava àqueles com os quais ele conversava, com os que tinham demandas judiciais a serem resolvidas: “Então, Absalão lhe dizia: Olha, a tua causa é boa e reta, porém não tens quem te ouça da parte do rei”. Descaradamente ele minava a atuação, autoridade e função do rei Davi, seu pai. Com a “cara mais limpa”, como muitos políticos com os quais convivemos, passava uma falsidade como se fosse verdade. Certamente existia quem ouvisse as pessoas, em suas demandas. Certamente, nem toda causa era “boa e reta”, mas Absalão não estava preocupado com isso, nem com a verdade. Ele tinha os seus olhos postos em situação mais remota. Ele queria o poder a qualquer preço. Para isso não importava se ele tinha que atropelar até mesmo o seu pai.

4) Ambicioso e enganador: O verso 4, confirma a linha de ação adotada por Absalão, na trilha da decepção: “Dizia mais Absalão: Ah! Quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!” Será que realmente acreditamos que o malévolo Absalão estava mesmo preocupado com o julgamento reto das questões? Será que ele tinha verdadeira “sede e fome de justiça”? A afirmação demonstra, em primeiro lugar que a sua ambição era bem real – ele queria ser “juiz na terra” – posição maior que era ocupada pelo rei seu pai. Quanto à questão de “fazer justiça” – será que realmente podemos acreditar? Certamente com a demonstração de impiedade e injustiça que retratou posteriormente, quando ocupou o poder, mostra que isso era ledo engano aos incautos. Quantas pessoas terão sido iludidas por ele! Quantas o apoiaram porque acharam que ali estava a resposta a todas as suas preces e anseios – “finalmente, alguém para fazer justiça”!

5). Bajulador: No verso 5, vemos como Absalão era mestre em adular aos que lhe interessavam: “Também, quando alguém se chegava para inclinar-se diante dele, ele estendia a mão, pegava-o e o beijava”. Que político charmoso! Estava prestes a receber um cumprimento, mas ele se antecipava! Com uma modéstia que era realmente falsa, como veríamos depois, ele fazia as honras para com o que chegava. Realmente era uma pessoa que sabia fazer com que os que o visitavam se sentissem importantes.

6) Estratégico com o despertar de seguidores ferrenhos: O verso 6 fala literalmente dessa característica. Não, Absalão não violava sepulturas, nem estava interessado em transplantes de órgãos. Mas Absalão angariava seguidores apaixonados por seu jeito de ser. Sua bandeira de justiça livre e abundante para todos, capturava o interesse, atenção e lealdade dos cidadãos de Israel. Não importava se havia um rei, legitimamente ungido pelo profeta de Deus. Aqui estava um pretendente ao poder que prometia coisas muito necessárias. Que era formoso de parecer. Que falava bem. O que mais poderiam as pessoas esperar de um governante? Será que alguém se preocupou em averiguar a sinceridade das palavras e das proposições? Será que alguém tentou aferir se as promessas proferidas eram possíveis de ser cumpridas? O alerta é para cada um de nós, também.

7) Falso religioso: – Os versos 7 a 9 registram: “Ao cabo de quatro anos, disse Absalão ao rei: Deixa-me ir a Hebrom cumprir o voto que fiz ao SENHOR, Porque, morando em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR me fizer tornar a Jerusalém, prestarei culto ao SENHOR”. É incrível como muitos políticos, mesmo desrespeitando os mais elementares princípios éticos, pretendem, em ocasiões oportunas, demonstrar religiosidade e devoção. No transcorrer do texto, vemos que tudo não passava de casuísmo, da parte de Absalão. Ele procurava costurar alianças. Procurava trafegar pela terra realizando os seus contatos, mas a fachada era a sua devoção religiosa. Pelo amor ao poder, antigos ateus declarados, se apresentaram como religiosos devotos. No campo evangélico deve haver uma grande conscientização de que existe uma significativa força eleitoral e política. Na busca pelo voto evangélico, muitos se declaram adoradores do Deus único e verdadeiro. Não nos prendamos às palavras, mas examinemos a vida e as obras de cada um, à luz das idéias que defendem. Vejamos também se as propostas apresentadas se abrigam ou contradizem os princípios da Palavra de Deus.

8) Conspirador contra o pai: O verso 10, mostra que, finalmente, Absalão partiu para a conspiração aberta: “Enviou Absalão emissários secretos por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão é rei em Hebrom”. Insurgiu-se de vez contra o rei que havia sido ungido por Deus, para governar Israel. Não – ele não era um democrata que queria instalar uma república naquela terra. Valia-se de sua personalidade magnética, do seu poder de comunicação e das ações comentadas e registradas nos versos anteriores, para instalar um governo que seria não somente despótico, como opressor e abertamente imoral (2 Sm 16.22).

9. Utilizador de inocentes úteis: Veja o que diz o versículo 11: “De Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio”. Certamente essas duzentas pessoas, selecionadas a dedo, eram pessoas importantes e influentes. Certamente transmitiram a impressão que havia um apoio intenso e uniforme às pretensões de Absalão. Vemos que não é de hoje que as pessoas participam de uma causa sem a mínima noção de todas as implicações que se abrigam sob o apoio prestado.

10) Líder popular: O versículo 12 registra: “Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, da sua cidade de Gilo; enquanto ele oferecia os seus sacrifícios, tornou-se poderosa a conspirata, e crescia em número o povo que tomava o partido de Absalão”. Vemos que, saindo do estágio secreto, a campanha ganhou as ruas e ganhou intensa popularidade, ao ponto em que um mensageiro chegou a dizer a David (v. 13) “o coração de todo Israel segue a Absalão”. Um dos ditos populares mais falsos é: “a voz do povo é a voz de Deus”.

Pois bem.

Se formos verificar toda a história narrada na bíblia, logo veremos que Absalão se tornou inimigo do próprio pai. Durante anos, agiu como um filho rebelde, desrespeitando o pai, o rei de Israel e, pior ainda, desrespeitando o próprio Senhor. Seu egoísmo e sua rebeldia chegaram ao ponto de forçar uma guerra civil que custou a vida de 20.000 homens. Nesta guerra, as forças do rei mataram Absalão. 

Quando Davi recebeu a notícia da morte de Absalão, ele não se gloriou na vitória sobre um inimigo. Ele lamentou a morte de um filho. “Então, o rei, profundamente comovido, subiu à sala que estava por cima da porta e chorou; e, andando, dizia: Meu filho Absalão, meu filho, meu filho Absalão! Quem me dera que eu morrera por ti, Absalão, meu filho, meu filho!” (2 Samuel 18:33). 

ABSALÃO SE TORNOU UM FILHO PERDIDO
Duvido que haja tristeza humana mais profunda do que o sofrimento de um servo de Deus que perde para sempre um filho. Davi, talvez mais do que qualquer outro autor do Antigo Testamento, valorizou as grandes bênçãos de comunhão com Deus. Entre as muitas passagens nos Salmos nas quais Davi falou da esperança e da comunhão com Deus está o último versículo do Salmo 23: “Bondade e misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre.” 

Davi desejava a comunhão eterna com Deus, e certamente queria a mesma salvação para os seus filhos. Mas Absalão não deu valor à palavra de Deus, e não buscou as bênçãos espirituais que seu pai tanto ansiava. Absalão se mostrou um homem vão e carnal, e jogou fora a sua vida na busca por satisfação passageira. 

Quando Davi soube da morte de Absalão, toda a esperança por aquele filho rebelde morreu. Até aquele momento, ainda alimentava a esperança, como fazem todos os pais de filhos desobedientes, do arrependimento e volta de Absalão. Mas a morte é o fim. Não teria outra chance. Não existe a reencarnação, nem o purgatório, nem qualquer outra segunda chance após a morte: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). A notícia da morte de Absalão sinalizou, para muitos em Israel, o fim do conflito e sofrimento que ele causou. Para Davi, trouxe as profundas emoções de um pai que perdeu, para sempre, um filho amado. 

É comum, especialmente diante da morte triste de um filho como Absalão, procurar explicações para justificar sua trajetória à destruição. Muitos culpam a sociedade, os pais ou o próprio Senhor. Sem dúvida, outros seres humanos, e até os próprios pais, freqüentemente contribuem ao fracasso de um filho. Mas tais fatores não podem servir como desculpas ou justificativas. Apesar de qualquer circunstância de sua vida e independente das falhas dos outros, Absalão foi desobediente e rebelde. Ele tomou as decisões que o levaram ao fim trágico. Teve muitas oportunidades durante vários anos para arrepender-se e reconciliar-se com seu pai, mas não o fez. Poderia ter humilhado-se diante de Deus, diante Davi, e diante do povo de Israel, mas não venceu seu próprio orgulho e egoísmo. Absalão foi perdido porque Absalão foi rebelde. 

A CULPA E O FRACASSO DE DAVI
Em alguns casos, bons pais servem ao Senhor e fazem de tudo para guiar seus filhos no caminho de Deus, mas o próprio filho, no seu livre arbítrio, rejeita a instrução e se destrói. Mas em muitos outros casos, os pais levam uma parcela de culpa. No caso de Davi, as falhas do pai certamente contribuíram à perda do filho. Apesar de ser um homem que buscava ao Senhor, Davi tropeçou diversas vezes. A falha mais marcante na vida dele foi o caso de adultério com Bate-Seba, levando-o a cometer homicídio. Davi se arrependeu, mas nunca recuperou totalmente a sua família. Como ele mesmo falou de exigir a restituição de quatro vezes de um ofensor, Davi “pagou” pelo seu crime com a vida de quatro filhos (2 Samuel 12:19; 13:32; 18:14-20; 1 Reis 2:23-25). 

Davi falhou, também, na maneira de lidar com seu filho rebelde. A compaixão de um pai falou mais alto do que a justiça de um rei e servo do Senhor. Aplicou a lei com parcialidade, dando a Absalão uma certa liberdade para pecar. Poucas exigências de Deus são mais difíceis, na prática, do que a aplicação de disciplina dura aos próprios filhos. Na Antiga Aliança, os próprios pais tiveram que entregar os filhos rebeldes ao julgamento e à morte. Hoje em dia, não matamos filhos rebeldes, mas não podemos ser cúmplices dos seus erros (Efésios 5:11). No caso de filhos cristãos que voltam ao pecado, os pais têm obrigação de pôr a comunhão com Deus acima da relação com o filho, até o ponto de se afastarem do filho rebelde (1 Coríntios 5:1-13; 2 Tessalonicenses 3:6-15). O amor verdadeiro confiará no Senhor para fazer tudo que ele exige na tentativa de resgatar o filho rebelde. O mesmo amor porá Deus acima do homem, acima do próprio filho (Mateus 22:37-40). 

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A história de Absalão que se iniciou no capítulo 13, continua até o capítulo 18. Absalão sempre gravitou próximo ao poder, mas aspirava o poder absoluto. Para isso, fez campanha, conspirou e lutou contra o seu próprio pai. Aparentemente esse político astuto foi bem sucedido. Foi alçado ao poder e lá se consolidou perseguindo e aniquilando os seus inimigos, entre os quais classificou o seu pai Davi, a quem tentou, igualmente, matar. Ocorre que os planos de Deus eram outros. Seu conturbado reinado foi de curta duração. Causou muita tristeza, operou muita injustiça e terminou seus dias enganchado pelos cabelos em uma árvore, enquanto fugia, e foi morto a flechadas.

Qualquer pai poderá chegar à tristeza que Davi sofreu, mas não precisa acontecer. Enquanto temos vida, vamos mostrar um exemplo de pais fiéis e fazer de tudo para instruir os nossos filhos. Nunca acoberte as “safadezas” de um filho, mas sempre procure aplicar a justiça, associada a admoestação, esperando que os que tropeçarem aceitem a correção de Deus para voltar, antes de ser tarde demais, ainda que isto lhe custe a vida.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

O Fermento dos Fariseus

Um dia Jess nos advertiu para que "Vede, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes". (Marcos 8, 5), para que a nosa vida não ver ser igual ou semelhante a dos hipócritas deste mundo, ou seja, as pessoas que não qurem nenhum compromisso com o Deus todo poderoso.

Muitas pessoas não sabem ou não procuram saer que o sacrifício feito por Jesus na cruz do calvário foi para que aquele que cresse nele e entregasse a sua vida pra Ele não perecesse nas trevas.

O que ocorre é que diversos cristãos não procuram o seu ugar e continuam tendo a vida igual a dos incrédulos lá for; curtindo da mesma maneira que eles. Jesus advertiu que o femento dos fariseus pode nos fazer mal e por isso deveriamos nos abster de toda a massa herodiana.

Amigo e amiga leitora, tenha cuidado com quem você anda e com quem você conversa, pois essas pessoas podem te levar à cova herodiana e ceramente você não gostará de entrar nela.

Jesus é o único caminho que pode nos conduzir à salvação eterna.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges.

sábado, 21 de dezembro de 2013

O sentido da vida



Nascer, viver e morrer. Este é o destino de quase todo o ser humano. Mas muita gente não para pra pensar que a cada dia que se passa, mas perto estamos dessa última fase da natureza, qual seja, a morte. E, se a cada dia estamos mais perto da inevitável, aí vem a pergunta: Se hoje fosse o dia da nossa partida, pra onde iria a nossa alma?

 É certo que só existem dois caminhos a seguir depois da morte, qual seja, o reino dos céus ou o reino das trevas, como está escrito na Palavra de Deus (Apocalipse 20 e 21). Hoje lamentamos a morte de um cantor sensacional, mas devemos parar pra meditar que amanhã pode ser o dia de qualquer um de nós e por isso devemos estar preparados para ingressar no reino dos céus.

Só vai pra lá quem estiver com o seu passaporte em dia, ou seja, JESUS DE NAZARÉ (João 14, v. 6). Até porque você pode até viver sem Jesus, mas será terrível morrer sem Ele.

 Medite nisso.

Eudes Borges

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A verdadeira história do Natal



Muitos cristãos nãosabem que a comemoração do Natal e o 'culto' à sua árvore são exemplos de como muitos conseguem ser iludidos pela religião. Para falar do NATAL, é preciso voltar ao tempo de NOÉ, após o dilúvio, quando um de seus filhos, CAM, o viu dormindo embriagado e nu. Ele começou a rir de seu pai e correu para contar aos seus outros dois irmãos, SEM e JAFÉ.

Estes, ao contrário, foram de costas e cobriram a nudez do pai. NOÉ, quando soube do acontecido, amaldiçoou seu filho CAM, para que este e seus descendentes servissem a seus outros dois filhos. E toda a geração após ele se tornou maldita.

CAM casou-se com SEMÍRAMIS (esta é a mulher da nota de 1, 2, 5, 10, 20, 50 e 100 reais; a mulher da Estátua da Liberdade; a mulher da balança da justiça, etc.) e ambos geraram um filho, NINRODE. Ele matou seu pai CAM e casou-se com sua mãe.

Foi o fundador da Babilônia, Nínive e outras cidades pagãs. Tentou levantar a torre de BABEL, e DEUS o impediu. Seu tio SEM o matou, pois ele estava se opondo muito contra DEUS. SEMÍRAMIS, sua mãe e esposa, espalhou a mentira de que ele não havia morrido, e sim que havia ido para o céu, pois ele se dizia deus - o deus sol.

SEMÍRAMIS engravidou e dizia ser um presente dos deuses, que era a reencarnação de NINRODE; mas, na verdade, era fruto de uma traição, pois seu marido, e filho, já estava morto. E nasceu TAMUZ, no dia 25 de dezembro, deus sol dos egípcios, babilônicos, gregos, persas, romanos e, hoje, das S.S. (sociedades secretas).

Ele morreu durante uma caça, por um animal selvagem, e seu corpo ficou caído sobre um tronco apodrecido de árvore. Sua mãe dizia que neste tronco nasceu um pinheiro, e todos os anos, no dia 25 de dezembro, era comum as pessoas levarem um pinheiro para dentro de casa e o enfeitarem com ouro e prata, como símbolo do renascimento de TAMUZ.

As sacerdotisas jejuaram e choraram por 40 dias e 40 noites a morte de TAMUZ ao pé do pinheiro e, no final desse período, elas agradeciam umas às outras fazendo trocas de presentes, os quais eram depositados aos pés desse pinheiro. Todos os anos, no dia 25 de dezembro, era comemorado o Natal (nascimento de Tamuz).

Quando os PERSAS dominaram essa região, eles levaram todas as idolatrias para a PERSIA, inclusive os deuses TAMUZ, NINRODE E SEMÍRAMIS, que apenas mudaram de nome. O domínio, em seguida, passou para os GREGOS, e estes fizeram a mesma coisa, mudando apenas os nomes; eles passaram a ser ZEUS, AFRODITE E EROS.

Em seguida, os EGÍPICIOS dominaram e mudaram os nomes também, passando a se chamar OSIRIS, ISIS E HORUS.

Já nos tempos de JESUS CRISTO, o domínio era ROMANO, e ROMA mudou também os nomes. Passaram a se chamar apenas VÊNUS E CUPIDO, caindo a figura do pai. E no Século IV, depois de CRISTO, o imperador CONSTANTINO, para agradar aos CRISTÃOS que eram em grande número em ROMA, decidiu oficializar o CRISTIANISMO como religião oficial de ROMA. E para agradar ainda mais a eles, pegou os nomes mais fortes dentro do CRISTIANISMO e passou a chamar os ídolos por nomes CRISTÃOS.

A partir de então, TAMUZ e SEMÍRAMIS passaram a se chamar MENINO JESUS e VIRGEM MARIA, mantendo a mesma farsa original, sem que as pessoas percebessem.

Desse modo, o Natal continua até os tempos atuais, a ser comemorado como sendo o nascimento do menino JESUS, mas, na verdade, esse menino seria TAMUZ, o deus pagão.

Na realidade não se tem nenhum registro oficial que possa comprovar a data do real nascimento de Jesus Cristo narrado na Bíblica, o que nos faz ter a certeza de que o natal que se comemora hoje é a festa pagã e demoníaca contada acima.

Eis a verdadeira história e significado do natal.

É o que tem a informar,

Eudes Borges