Hoje irei abordar um assunto
não muito discutido entre os cristãos atuais, especialmente entre os católicos
praticantes ou não. Trata-se da virgindade ad eternum de Maria, mãe do
Jesus homem. A bíblia é muito clara sobre esse assunto e serve para tirar as
dúvidas daquelas pessoas que persistem em dizer que Maria morreu virgem e que
não teve mais filhos.
De início, logo vemos que isso é ilógico. Como
pode uma mulher dar à luz a uma criança e ainda continuar virgem após o
parto? Desde já, quero lembrar ao amigo
leitor, que há mais de dois mil anos atrás, não existia o parto realizado
através da cesariana; daí se exclui a possibilidade de isso ser um fato
verídico e acreditável.
Ao começar a analisar
biblicamente esse assunto, partimos do primeiro ponto:
O
INÍCIO DA GRAVIDEZ
Lá
no Livro de Mateus, no capítulo 1, versículo 18, narra como se deu o nascimento do
Senhor Jesus. Ali está escrito que Maria estava noiva de José e até aquele
momento não havia tido, ainda, relação sexual com o mesmo. De repente, ela
engravidou do Espírito Santo. Todo o processo de anunciação, de como se daria
essa gravidez, podemos ler no Livro de
Lucas 1, versos 26/38 e foi como realmente aconteceu.
Essa situação meio que
inacreditável e a explicação de Maria que, de repente, dizia estar grávida do
Espírito Santo, não caiu bem e nem convenceu José, fazendo com que o mesmo,
apesar de ser um homem íntegro e justo, pensasse em deixá-la secretamente, para
que ninguém o difamasse na cidade onde eles moravam.
Essa atitude e pensamento de
José, a princípio, o deixou coberto de razão, pois qual é o homem, por mais
puro de pensamento que seja, vai acreditar em uma história como essa: sua
mulher, ainda virgem, aparece dizendo que está grávida, sem que o mesmo tivesse
tido relação com ela até aquele momento? Qual seria a sua atitude meu amigo
leitor; você acreditaria e deixaria essa história para lá e assumiria a criança
como sendo sua ou alarmaria a família dela e caia fora alegando adultério?
José pensou em cair fora,
mas a bíblia relata, que no meio da noite, um Anjo do Senhor lhe apareceu
através de um sonho e lhe disse que ele não deveria fazer aquilo e, por sua vez
lhe narrou, que a gravidez de Maria ERA O PLANO DE DEUS NA VIDA DE SUA FUTURA ESPOSA.
O Anjo narrou que Maria era
uma mulher bem-aventurada e teria sido escolhida por Deus para trazer o
SALVADOR AO MUNDO (Leia Mateus 1, versos
18/25). Até aqui tudo bem! José obedeceu à visão que tivera durante a noite
e não coabitou com ela até o nascimento da criança (Mateus 1, verso 25).
O
NASCIMENTO DA CRIANÇA
No
capítulo 2 de Mateus, a partir do versículo 1, Maria dá à luz a criança e ela lhe põe o nome de Jesus. O
menino nasceu e ela teve um parto normal, ou seja, seu corpo, a parir de então,
deixou de ser virgem, devido ao trabalho de parto que a mesma teve.
José, esposo de Maria,
aceitou a criança como sendo sua e ambos registraram o menino Jesus e o criaram
com todo carinho, respeito e atenção.
OS
DEMAIS FILHOS DE MARIA
A bíblia narra muito pouco
sobre a vida de José, pai de Jesus, mas aprofunda muito com relação à Maria. Vamos
aos principais pontos:
1) Relata, que além de Jesus, ela teve
mais filhos, todos conhecidos como TIAGO, JOSÉ, SIMÃO E JUDAS, além de irmãs,
que a bíblia não descreve os nomes, pois naquela época as mulheres eram
tratadas como se fossem servas do homem, por isso, não se falava muito delas;
dava-se valor ao filho varão, por esse motivo, não há narrativa dos nomes das
irmãs de Jesus, mas está bem claro que elas existiram (Leia Mateus 13, versos 55/56).
2) Em
Mateus 12, versos 46/47, a bíblia, mais uma vez, registra a existência da
família de Jesus, ou seja, a existência de seus irmãos e irmãs.
3) A bíblia relata ainda, que alguns da
família de Jesus o seguiam em todos os lugares em que ele ia anunciar o
Evangelho da Salvação (Leia o Evangelho
de João, capítulo 2, versículo 12).
Esses
são alguns dos pontos bíblicos que comprovam que Maria não morreu virgem; ela
teve mais filhos e filhas além de Jesus, fazendo cair por terra, todo o dogma
da igreja, que insiste em transmitir uma aberração que ferem os princípios
lógicos e da racionalidade humana, com o intuito de colocar Maria em
primeiro lugar e o Senhor Jesus em segundo, fazendo com que o verdadeiro Plano
da Salvação Eterna fique deturpado e se inicie, por conseguinte, uma adoração
“diabólica” a imagem de Maria, que, diga-se de passagem, enriquece, a cada ano,
todo o clero religioso, afastando cada vez mais, o homem da presença de Deus,
tornando-o idólatra.
Desse
modo, partindo dos princípios lógicos e racionais, concluímos:
1)
Maria
se casou virgem (Lucas 1, verso 34 –
Mateus 1, versos 23/25).
2)
É
inaceitável, logicamente e cientificamente, que uma mulher possa dar à luz a
uma criança e após o parto continuar sendo virgem (mesmo sabendo que naquela
época não existia a cesariana).
3)
Após
o nascimento de Jesus, Maria teve relação sexual com seu esposo José e
continuou com o seu casamento normalmente, como um homem e uma mulher, pois a
bíblia afirma, que José não a tocou somente até o nascimento da criança (versículo 25, do capítulo 1 de Mateus).
4)
Maria
teve mais filhos e filhas, além do menino Jesus, os quais se chamavam TIAGO,
JOSÉ, SIMÃO E JUDAS, e as meninas, que não sabemos os nomes (Leia Mateus 13, versos 55/56)
5)
Maria,
e por sua vez Jesus, tiveram uma família, pois observe o título da mensagem em Mateus, capítulo 12, do versículo 46 ao 50;
essa passagem bíblica elimina qualquer dúvida acerca desse assunto.
6)
Maria, realmente foi uma mulher bem-aventurada, por
ter sido escolhida por Deus para trazer ao mundo o Salvador da humanidade, mas
jamais pode ser adorada ou venerada, pois se assim acontecer, estará tomando a
Glória do Filho (Jesus), que é o Único que deve receber toda honra, louvor e
adoração (Leia Evangelho de João 14, verso 6 e 1ª Epístola de
Timóteo 2, versos 5/6).
Quando alguém vier lhe
contar uma história ou até mesmo pregar uma palavra, que ela diz ser de Deus,
você deve examinar, com muita atenção, se o que essa pessoa ou igreja está
falando, está realmente escrito na Palavra de Deus ou se não passa de um
simples dogma religioso, pois essa história de que Maria morreu virgem e que
não teve mais filhos nunca foi verdadeira, conforme acabamos de estudar nas
Sagradas Escrituras.
De uma forma ou de outra, a verdade sempre tem que
prevalecer (João 8/32).
Deus abençoe os amigos internautas e me perdoe pela sinceridade bíblica.
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