A DIFERENÇA ENTRE RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO

 

“...os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição; Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos...” (Apocalipse 20, versos 5/6).

        1)               REENCARNAÇÃO

                    Na bíblia não encontramos em nenhum de seus livros sagrados, a teoria levantada pelos espíritas sobre a existência da reencarnação. Ela é a Palavra de Deus e todas as palavras existentes nela servem de orientação para todas as pessoas que se dizem filhas ou filhos de Deus, ou seja, cristãs.

 Nela está escrito que há RESSURREIÇÃO e não REENCARNAÇÃO. Está escrito que quando uma pessoa morre, jamais poderá retornar para esse mundo. É impossível isso acontecer. São falsas as sessões espíritas em que supostamente pode-se fazer contato com os mortos. O que acontece realmente é que nessas supostas sessões, os demônios se disfarçam como pessoas mortas, se passando por “espíritos de luz” ou coisa parecida, enganando a todos os que ali se encontram.

 O que ocorre hoje em dia, também aconteceu no passado com o Rei Saul. Estando o monarca desviado do caminho do Senhor Deus, resolveu procurar uma necromante para se consultar com um suposto espírito de luz, onde na verdade ele conversou com um demônio disfarçado do Profeta Samuel. Confira em 1ª SAMUEL, capítulo 28.

 A bíblia afirma que a pessoa só morre uma vez (Hebreus 9, versos 27/28). Ora, se a Palavra de Deus diz que a pessoa só morre uma vez, logo, a teoria da reencarnação cai por terra e se torna antibíblica.

 Na verdade, quando a pessoa falece, é impossível o espírito ou a alma daquela pessoa voltar ou entrar em contato com os vivos aqui nessa terra, pois o Próprio Senhor Jesus afirmou isso em Lucas 16, versos 19/31.

 Talvez o amigo leitor pergunte: Então como é que os espíritas conversam com os mortos ou se comunicam com eles? A resposta é muito simples: Quando lúcifer se rebelou contra Deus e foi expulso do céu, trouxe consigo a terça parte dos anjos insubordinados, tornando-se, logo após, em satanás e seus demônios, sendo até os dias atuais (Apocalipse capítulo 12, versículo 09).

 Esses mesmos demônios se disfarçam de parentes mortos ou espíritos de luz e enganam as pessoas que o seguem ou que os procuram e, por conseguinte, têm a finalidade de destruir a vida das pessoas que lhe são submissas. São os mesmos demônios do candomblé, da macumba, etc; só que disfarçados de espíritos de luz. Eles, na verdade, trazem a desgraça para a vida das pessoas que lhes seguem.

 O primeiro mal que ele traz é a dor de cabeça constante, logo em seguida a insônia e a depressão. A pessoa fica perturbada com os problemas e não conseguem mais dormir direito. Depois eles atacam o casamento (vida sentimental como um todo) e em seguida a parte financeira.

 É muito simples de se constatar esse fato: Basta apenas fazer uma autoanálise na vida dos espíritas. Geralmente são pessoas que têm uma renda consideradamente razoável, mas só vivem conturbadas e endividadas até o pescoço. Sofrem de insônia, tem dores de cabeças constantes, são depressivas e tem problemas na vida sentimental.

         2)               RESSURREIÇÃO

                 Depois que o Senhor Jesus foi crucificado, a bíblia diz que Ele ressuscitou ao terceiro dia (Lucas 24, versos 6/7). Constata-se ainda em 1ª Coríntios, capítulo 15, versículos 12 ao 18.

 A bíblia relata ainda, que os nossos frutos aqui nessa terra, as nossas obras e atitudes é quem vão afirmar se iremos ressuscitar para a vida eterna ou para a morte eterna. Se pensarmos que a nossa vida se limita apenas a essa vida aqui na terra somos as mais infelizes de toda a humanidade e, por sua vez, estaremos invalidando o sacrifício feito pelo Senhor Jesus ao morrer por todos nós (1ª Coríntios 15, verso 19).

 Quando a pessoa morre a alma se desloca do corpo e o mesmo é sepultado. Mas a alma não morre, será conduzida para o céu ou para o inferno, logo após se descolar do corpo.

 Espiritualmente falando, a bíblia diz que logo após o descolamento da alma, receberemos um novo corpo celestial, da mesma forma que Jesus recebeu, quando ressuscitou (1ª Coríntios 15, versos 35/35, 42/49 e 50/53).

 Um dia iremos morrer, mas aquele que seguir fielmente a doutrina deixada pelo Senhor Jesus, ensinamento este contido exclusivamente na bíblia sagrada, terá direito de herdar a VIDA ETERNA, ou seja, o direito de entrar no REINO DE DEUS, preparado para os verdadeiros servos de Cristo. Serão ressuscitados, assim como Cristo foi.

 Por outro lado, aquele que desprezar o sacrifício feito por Ele, não terá parte nesse Reino e ficará de fora, juntamente com os incrédulos (1ª Tessalonicenses 4, versos 13/17).

 Cristo ressuscitou. Ele não reencarnou. Eis a diferença.

A DISSOLUÇÃO DO CASAMENTO

       Deus instituiu o casamento para ser eterno. Em tese, o matrimônio não deveria ter fim. Entretanto, a convivência a dois não é fácil e com o tempo, pode ocorrer o desgaste do relacionamento, se o casal não vigiar e não cumprir com o que determina o manual das relações conjugais já descritas no capítulo anterior.

     A bíblia mostra uma permissão legal, de caráter espiritual, para que possa haver o divórcio: quando houver o adultério. (Mateus 19, versos 3/11). Isso também não quer dizer que a dissolução matrimonial nesse caso deva acontecer. A bíblia deixa bem claro que a autorização é facultativa, e deve ser tomada pela pessoa que foi traída.

         Se a pessoa ama de fato e de verdade o seu cônjuge será capaz de perdoar até mesmo o adultério, pois no amor não existem limites e nem barreiras. Medite em 1ª Coríntios 13, versos 4/7.

         É importante salientar, que não podemos estar somente atrelados ao lado espiritual da coisa. Isso mesmo. Existe uma outra possibilidade legal de dissolver o relacionamento.

         De acordo com a legislação brasileira, o relacionamento também pode ser requebrado, quando houver agressão física ou grave ameaça por parte de um dos cônjuges, que possa resultar em risco de morte à sua pessoa.

      Quando há agressão física ou verbal no relacionamento é porque não existe mais o respeito e muito menos o amor. Nesse caso, o cônjuge agredido ou ameaçado deverá procurar proteção policial urgente, com a finalidade obter uma medida protetiva e por fim, buscar os meios necessários para ingressar com uma ação de divórcio.

       Ninguém é obrigado a morrer apanhando por causa de um suposto casamento falido, não é? O amor não se confunde com o masoquismo.

       Não existem mais barreiras para a ruptura do relacionamento falido. Atualmente, nem necessário mais é acionar o Judiciário. Basta apenas contratar um Advogado, ir até um cartório mais próximo da residência para efetivar o divórcio, quando houver consensualismo e não existir filhos menores de idade, é claro. 

           Do contrário, necessário se faz ainda ingressar com a ação no Judiciário.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES BÍBLICAS SOBRE O CASAMENTO

 

“Caso, porém, não se dominem que se casem; porque é melhor casar do que viver abrasado” (1ª Coríntios 7, verso 09).

     O casamento é algo divino e foi instituído por Deus. Quando uma pessoa resolve se unir a outra, tem que estar decidida a viver uma vida a dois, e uma vida a dois é totalmente diferente da de solteira. Tem que haver uma entrega total entre ambas as partes.

     O matrimônio deve ser renovado a cada dia. Deve haver, em primeiro lugar, o amor, o respeito, a consideração, a compreensão e acima de tudo a fidelidade. O marido não deve tratar a sua esposa como se ela fosse uma empregada, um objeto de uso pessoal ou coisa parecida (1ª Pedro 3/7).

     Em compensação, a esposa deve viver a vida em comum do lar e ser “submissa” ao seu marido (Efésios 5, versos 22/24). O casal deve procurar, a todo o momento, viver a vida em comum do lar e evitar as contendas e os desentendimentos, porque se isso vier a acontecer com frequência, vai acabar interferindo no relacionamento.

     Deve haver um diálogo racional entre o casal e a palavra final, em qualquer que seja a decisão, deve ser do marido. Jamais a esposa pode querer ter mais autoridade do que o seu cônjuge, senão, cedo ou tarde, esse matrimônio tende a se acabar (1ª Pedro 3/1).

     Pode acreditar. Isso não é uma opinião machista, mas sim da necessidade de existência de uma hierarquia no o relacionamento conjugal. Hierarquia com democracia, respeito e amor, é claro.

 Já o marido deve amar a sua esposa, assim como Cristo amou a igreja e todos os dias esse amor deve ser renovado, para que o seu casamento possa realmente se tornar um exemplo para as demais pessoas (Efésios 5, versos 25/28).

     Outra questão que pode acabar com o casamento é o adultério. A bíblia condena claramente esse tipo de situação. Uma pessoa que tem o seu casamento e quer mantê-lo aceso para sempre, não pode e nem deve se desviar por esse caminho da traição (Provérbios 06, versos 32/33).

     A infidelidade é algo tão abominável perante Deus, que o Próprio Senhor Jesus condena esse tipo de coisa. Para que esse tipo de problema não venha ocorrer no relacionamento o casal deve sempre procurar manter um diálogo aberto e evitar as privações sexuais entre os dois.

     A relação sexual no casamento é algo tão importante para a manutenção do relacionamento conjugal, que a própria bíblia explica muito sobre esse tema. Veja em 1ª Coríntios 7, verso 5: “ Não vos priveis um ao outro, salvo talvez, por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente nos ajuntardes, para que satanás não vos tente por causa da incontinência”.

     O Apóstolo Paulo explica abertamente nessa passagem bíblica que não deve haver privações sexuais no casamento, para que satanás não invada o coração do esposo ou da esposa, e coloque o desejo de traição, ou seja, a cobiça por outro homem, ou por outra mulher. Medite em Hebreus 13, verso 4: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito em mácula, porque Deus julgará os impuros e adúlteros”.

     Deus é a testemunha principal do casamento legalizado e está todos os dias de olho na vida do cristão e jamais tolerará o adultério (Malaquias 2, versos 14/15). Por isso, não se iluda com o “engodo” do diabo e fique atento para não cair em tentação. Vigie a todo momento.

     Uma outra coisa fundamental no casamento é o segredo da vida em comum que o casal deve ter. Os cônjuges não devem, em nenhum momento, compartilhar as suas intimidades com mais ninguém. Não devem deixar transpassar o que se passa em seu lar, seja com os vizinhos e até mesmo com os familiares. A vida particular do casal só pertence a eles e a mais ninguém, por isso o sigilo conjugal tem que ser absoluto.

     Nunca deve haver intrometimento na vida do casal por parte de nenhuma pessoa estranha, quer seja amigo, vizinho ou até mesmo um parente, pois se isso viver a ocorrer, com certeza, será o início do fim desse relacionamento.

    Que Deus tenha falado contigo, através dessa palavra.

    Obreiro Oficial.