quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

QUANDO SE TEM A CABEÇA DURA

O mundo está cheio de pessoas teimosas, que fazem as coisas ao seu bel prazer, sem levar em conta a razão e, acima de tudo, as consequências de seus atos teimosos.

Quantas são as pessoas que estão no caminho errado e que não aceitam conselhos de seus pais, de seus irmãos ou de seus amigos? Muitas.

O cabeça dura é tão burro que ele acha que todo mundo está errado e que só ele está certo. Eis o motivo de tantas decepções e fracassos das pessoas teimosas.

Deus fala uma coisa e o cabeça dura faz outra; Deus mostra uma direção e ela segue outra; enfim, só ela é a experta.

Um exemplo clássico é o de uma pessoa que é de Deus, mas que está se deixando levar por uma paixão, um namoro com outra pessoa que não tem nada a ver com Deus, com a fé que ela professa e que todo mundo lhe dá conselho para não levar esse relacionamento à frente, mas ela não escuta e segue à diante.

Lá na frente vai quebrar a cara e vai pagar o preço; o preço da rebeldia. A Palavra de Deus, no livro de Provérbios, capítulo 1, versículos 24 ao 30 diz: “...Mas, porque clamei, e vós recusastes; porque estendi a mão, e não houve quem atendesse; antes, rejeitastes todo o meu conselho e não quisestes a minha repreensão; também eu me rirei na vossa desventura, e, em vindo o vosso terror, eu zombarei, em vindo o vosso terror como a tempestade, em vindo a vossa perdição como o redemoinho, quando vos chegar o aperto e a angústia. Então, me invocarão, mas eu não responderei; procurar-me-ão, porém não me hão de achar. Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR; não quiseram o meu conselho e desprezaram toda a minha repreensão...”.

Pois bem. Deus sempre fala conosco através da razão, que é a nossa consciência, nos mostrando o caminho certo a seguir; nos orientando a tomar sempre a decisão correta, mas o cabeça dura, o teimoso, sempre deixa de ouvir a voz de Deus, em detrimento das suas próprias emoções. Resultado? Vai ter que pagar o preço, o preço da dor.

O cabeça dura chamado Jacó também teve que pagar o preço por causa de sua teimosia e de sua “esperteza”. Diz a Bíblia em Gênesis capítulo 32, versículo 25 que: “...vendo este que não podia com ele, tocou-lhe na articulação da coxa; deslocou-se a junta da coxa de Jacó, na luta com o homem...”

Jacó teve que ser ferido para acordar, ou seja, sentiu a dor na pele para mudar de postura. Ele, depois de tomar decisões movido pela emoção, traiu o irmão, tomando-lhe o direito de primogenitura, depois de enganar seu pai, Esaú.

Como consequência, pagou o preço de ter que fugir para não morrer; destruiu sua família, já que ficou longe de seu pai e de sua mãe, trabalhando feito um condenado para seu tio, para só depois de ser ferido pelo anjo, ou seja, depois de pagar o preço, reconhecer o erro e voltar a fazer a coisa certa.

Tem pessoa que é assim. Ela sabe que a decisão que está tomando vai lhe custar caro; sabe que o caminho que está trilhando vai lhe levar à ruína, mas o orgulho não a deixa voltar atrás, não a deixa se arrepender e pedir ajuda.

Há um ditado popular que diz que “se conselho fosse bom não se dava; se vendia”. Adágio esse proclamado por satanás e aceito por muitos.

Ora meu amigo e minha amiga. A Bíblia é a nossa bússola; Deus é o nosso conselheiro. Através de sua Palavra, conseguimos tudo para a nossa vida. Os conselhos de Deus são justos e verdadeiros e dão sabedoria aos símplices; “são mais desejáveis do que ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos” (Salmos 19, v. 10).

Diante de tudo que foi exposto, tem-se que a rebeldia só leva a caminhos amargos. Ser cabeça dura só vai te conduzir a desilusões e fracassos. Não pague pra vê.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O DIREITO DE ESCOLHA



“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio, cap. 30, v. 19).

Como todo mundo sabe, todo ser humano tem o direito de escolha, a isso chamamos de livre arbítrio. É importante salientar que toda escolha tem uma consequência, que é responsável pelo sucesso ou pelo fracasso do ser humano.

Trago a presente colação, o exemplo clássico de dois irmãos. Esaú e Jacó. Duas escolhas totalmente distintas, que por sua vez, ocasionaram destinos diversos.

Em Gênesis, capítulo 25, versículo 34, mostra a escolha errada de Esaú, filho de Isaque. Diz o texto sagrado: “Deu, pois, Jacó a Esaú pão e o cozinhado de lentilhas; ele comeu e bebeu, levantou-se e saiu. Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogenitura”.

Observe que Esaú tinha o DIREITO e mesmo assim o desprezou. Que direito era esse? Era o direito de primogenitura, de receber a benção de Deus, através da imposição de mãos do pai, para ter sua vida bem-sucedida em todos os sentidos.

Ele escolheu errado, ao desprezar esse direito e, como consequência, perdeu a benção e teve a separação do seu irmão. O problema familiar foi o principal em sua vida.

Por sua vez, seu irmão Jacó escolheu lutar. Diz o texto sagrado em Gênesis, capítulo 32, versículos 24, 26/28: “...ficando ele só; e lutava com ele um homem, até ao romper do dia. Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir se me não abençoares. Perguntou-lhe, pois: Como te chamas? Ele respondeu: Jacó. Então, disse: Já não te chamarás Jacó, e sim Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste...”

Diferente de seu irmão, Jacó escolheu lutar, partir para cima dos problemas, ou seja, escolheu Deus e, como consequência, teve sua vida transformada. Foi abençoado financeiramente e teve sua família reconstruída, vez que, a reconciliação com o irmão foi o maior testemunho de sua vida.

Assim acontece todos dias. Escolhas que levam o ser humano à vitórias e escolhas que só trazem tragédias e sofrimentos. Quem escolhe lutar na fé, prevalece; quem escolhe desprezar o seu direito de primogenitura se dá mal.

Que o amigo leitor utilize o seu livre arbítrio com o fito de escolher certo,  escolher Deus.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

O FINGIMENTO E A MENTIRA

No mundo, encontramos pessoas verdadeiras e outras fingidas; pessoas que mostram a cara e outras que preferem viver na prática da mentira.

A Bíblia condena esse tipo de comportamento, já que o fingimento provoca sérios resultados nefastos na vida quem está sendo fingida e da vítima escolhida.

Diz o texto sagrado, em 1ª eis, capítulo 1, que durante o reinado de Jeroboão, seu filho, Abias ficou doente. Depois de recorrer a medicina e não obter êxito, resolveu o rei, utilizar de um ardil procedimento para obter uma resposta de Deus, através do profeta Aías.

Pois bem. Mandou sua esposa se disfarçar e fingir que era outra pessoa, para não ser reconhecida que era a mulher do rei e a mandou buscar a intercessão do profeta Aías: “Naquele tempo, adoeceu Abias, filho de Jeroboão. Disse este a sua mulher: Dispõe-te, agora, e disfarça-te, para que não conheçam que és mulher de Jeroboão; e vai a Siló. Eis que lá está o profeta Aías, o qual a meu respeito disse que eu seria rei sobre este povo. Leva contigo dez pães, bolos e uma botija de mel e vai ter com ele; ele te dirá o que há de suceder a este menino. A mulher de Jeroboão assim o fez; levantou-se, foi a Siló e entrou na casa de Aías; Aías já não podia ver, porque os seus olhos já se tinham escurecido, por causa da sua velhice. Porém o SENHOR disse a Aías: Eis que a mulher de Jeroboão vem consultar-te sobre seu filho, que está doente. Assim e assim lhe falarás, porque, ao entrar, fingirá ser outra. Ouvindo Aías o ruído de seus pés, quando ela entrava pela porta, disse: Entra, mulher de Jeroboão; por que finges assim? Pois estou encarregado de te dizer duras novas...”.

Observe que dois erros foram cometidos pelo rei e sua esposa nessa história:

1)       O rei pensou que podia enganar a Deus, quando mandou sua mulher se disfarçar, assumindo uma identidade que não era a dela, para ludibriar o profeta que estava cego por conta da idade;

2)       Os dois pensaram que podiam comprar o homem de Deus, com dez pães, bolos e uma botija de mel.

Quebraram a cara, pois a Deus ninguém engana. Pode se disfarçar do que quiser. Deus é Deus e sabe todas as coisas.

O rei e a esposa estavam completamente desviados do caminho do Senhor e por isso não queriam mostrar a cara, se humilhar perante Deus e reconhecer os seus pecados. Por isso intentaram esse plano maquiavélico, com o fito de “comprar a cura do filho”. Enganaram-se.

Observe que Deus revelou ao profeta Aías, a existência desse plano maquiavélico e na mesma hora que ela entrou pela porta da congregação, o homem de Deus a desmascarou, acabou com aquele fingimento e ainda lhe deu uma dura repreensão.

Ela ouviu a verdade e, como consequência, descobriu que o seu filho ia morrer. Aquele fingimento custou a vida do filho dela: “...tu, pois, dispõe-te e vai para tua casa; quando puseres os pés na cidade, o menino morrerá...” (1ª Reis, cap. 1, v. 12).

Foi o que aconteceu. Ao chegar em sua residência, o menino veio a falecer: “...então, a mulher de Jeroboão se levantou, foi e chegou a Tirza; chegando ela ao limiar da casa, morreu o menino. Sepultaram-no, e todo o Israel o pranteou, segundo a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Aías, seu servo: (1ª Reis, cap. v. 17 e 18).

Pois é meu amigo e minha amiga. Não adianta ser fingido, Deus sabe todas as coisas e conhece a todos. Se você está mal na fé e é uma pessoa tal qual a esposa do rei Jeroboão, saiba que estás correndo um sério risco.

Veja o preço que ela pagou: Ao invés de se voltar para Deus, reconhecendo os seus erros e pecados, resolveu ser fingida, mentirosa e enganadora e isso lhe custou a vida do filho.

Espero que Deus possa ter falado com você através dessa mensagem e mostrado que o fingimento e a mentira só levam à morte.

Deus abençoe a todos.