sábado, 15 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 27

CAPÍTULO 27

Continuando com o estudo do livro do profeta Jeremias, finalmente chegamos ao vigésimo sétimo capítulo.

Queria enfatizar que trarei neste capítulo um assunto meio que polêmico, mas com certeza muito forte e que vai ajudar os que realmente creem na Palavra de Deus como ela é e não como eles querem.

Enfatizo que poucos pastores têm coragem de enfrentar um tema dessa natureza, motivo que leva este autor a abrir o campo dos comentários, para que o amigo leitor possa explanar a sua opinião sobre a direção contida neste capítulo.

Trata-se da entrega de poder ao inimigo dos hebreus para que este os oprimisse e os tornassem seus escravos. A bíblia diz taxativamente, no versículo 6, que Deus chamou Nabucodonosor de servo: “Agora, eu entregarei todas estas terras ao poder de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo; e também lhe dei os animais do campo para que o sirvam”.

Pois bem. Nabucodonosor foi considerado o rei mais poderoso do império babilônico. Foi o carrasco do povo hebreu e mesmo assim foi considerado servo do Deus Vivo.

A história mostra que ele destruiu o templo de Deus e arrasou Jerusalém, conforme se vê em 2ª Reis, capítulo 25, versículo 8 ao 10: “No sétimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes”.

Consta ainda em Daniel, capítulo 3, que ele construiu uma imagem de ouro para que todos o adorasse, ocasião em que por causa da recusa, mandou jogar na fornalha, Mesaque, Sadraque e Abedenego, todos servos de Deus.

Diz a bíblia ainda, no capítulo 4 de Daniel, que Nabucodonosor padeceu de uma doença mental justamente por causa da perseguição que fazia ao povo hebreu: “No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves”.

Enfim, esse cara era de todo inimigo do povo de Deus. Mas o que teria levado Deus a fazer do inimigo de seu povo, um servo Seu? Por qual motivo, causa ou circunstância, Deus resolveu tirar a benção de seu povo, as conquistas centenárias, para dar ao rei considerado inimigo de seu povo? Consta lá em Jeremias 27, nos versículos 6 ao 8 que isso aconteceu: “Agora, eu entregarei todas estas terras ao poder de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo; e também lhe dei os animais do campo para que o sirvam. Todas as nações servirão a ele, a seu filho e ao filho de seu filho, até que também chegue a vez da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis o fizerem seu escravo. Se alguma nação e reino não servirem o mesmo Nabucodonosor, rei da Babilônia, e não puserem o pescoço debaixo do jugo do rei da Babilônia, a essa nação castigarei com espada, e com fome, e com peste, diz o SENHOR, até que eu a consuma pela sua mão”.

A resposta é simples meu amigo: Quando os escolhidos rejeitam a benção, o inimigo toma posse dela. Naquela ocasião os hebreus haviam rejeitado as bênçãos, quando traíram a Deus e passaram a adorar outros deuses pagãos.

Deus permite que as bênçãos rejeitadas pelos seus servos passem para os incrédulos e neste caso Ele mesmo a retirou e a deu ao seu algoz.

Deus fez do incrédulo e adversário Nabucodonosor um possuidor das bênçãos que eram de seus escolhidos. Fez dele seu servo, em detrimento dos escolhidos. Isso é muito forte e ao mesmo tempo polêmico, porque certos pastores tidos como teólogos/orgulhosos não aceitam essa passagem bíblica como sendo real e por isso a deixam de fora de suas pregações.

Isso é muito sério. Nabucodonosor foi chamado de servo de Deus. Não vou avançar na biografia de Nabucodonosor porque o intuito deste estudo é voltado para o capítulo 27 do livro do profeta Jeremias, estudo este que estou concluindo diariamente, mas farei em outra ocasião e já adianto que ele terminou se convertendo depois de ter sido curado de sua doença mental (Daniel 4, versículos 36 e 37): “Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”.

Diante do exposto, conclui-se que esta palavra é voltada única e exclusivamente para o povo evangélico. Sim, para você que professa uma fé no Deus Vivo. Se você trair a Deus e O abandonar, você irá se tornar escravo do incrédulo, do diabo.

Deus vai fazer do teu inimigo servo Dele para que você se torne seu escravo. O que você conquistou quando estava na fé, vai ser repassado para o teu inimigo, assim como Ele fez nos versículos 6, 7 e 8.

O inimigo do povo hebreu que se tornou servo de Deus. A retirada das bênçãos das mãos dos escolhidos para as mãos do inimigo. Essa é a revelação contida nesse vigésimo sétimo capítulo. Até o próximo.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPITULO 26

CAPÍTULO 26

Dando continuidade ao estudo do livro do profeta Jeremias, adentramos no vigésimo sexto capítulo. Confesso que ao meditar nesse capítulo fiquei estarrecido com os acontecimentos nefastos vividos pelo profeta Jeremias.

Pude observar o quão difícil era pregar a Palavra de Deus no período da idade média e início da contemporânea. O próprio livro de Jeremias mostra as dificuldades que ele enfrentou para anunciar o evangelho naquela época.

No capítulo 12 vimos que Jeremias estava cansado de pregar a verdade e ver os rebeldes continuarem numa boa. Já no capítulo 15 assistimos a aflição que ele passou por causa das perseguições. Dúvidas e medo lhe assolavam. No capítulo 16, notamos o sofrimento de Jeremias por causa da proibição de constituir família. Ali o profeta foi compelido a conviver com a solidão. No capítulo 20, observamos a injustiça sofrida pelo profeta, que chegou até a ser preso em um tronco e chicoteado durante 24 horas.

Agora, neste capítulo 26, versículo 8, observa-se que ele encarou a morte por causa da Palavra de Deus: “Tendo Jeremias acabado de falar tudo quanto o SENHOR lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, lançaram mão dele os sacerdotes, os profetas e todo o povo, dizendo: Serás morto”.

Pois bem. Deus havia dado uma ordem a Jeremias para anunciar a palavra de arrependimento àquele povo rebelde, afim de livrá-los do inferno e mesmo assim eles não quiseram dar ouvidos à voz do homem de Deus.

Quando Jeremias acabou de falar, os profetas e os sacerdotes logo o condenaram a pena de morte (versículo 11): “Então, os sacerdotes e os profetas falaram aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos”.

Observe que não foram os incrédulos que conspiraram contra ele, foram os supostos crentes que armaram contra a sua vida.

No versículo 12, Jeremias fez a sua defesa nos seguintes termos: “Falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo, dizendo: O SENHOR me enviou a profetizar contra esta casa e contra esta cidade todas as palavras que ouvistes”.

Diante disso, nota-se no versículo 16, que os não crentes, ou seja, os de fora, atuaram em sua defesa com a seguinte tese: “Então, disseram os príncipes e todo o povo aos sacerdotes e aos profetas: Este homem não é réu de morte, porque em nome do SENHOR, nosso Deus, nos falou”.

Diante de todo esse julgamento, verifica-se que a sentença final só saiu no versículo 24, quando ele só escapou da pena de morte porque Deus usou um homem chamado AICÃO, para interceder de uma vez por todas por ele nos seguintes termos: “Porém a influência de Aicão, filho de Safã, protegeu a Jeremias, para que o não entregassem nas mãos do povo, para ser morto”.

Pois bem. Meditando nesse vigésimo sexto capítulo, conclui-se que é muito triste saber que o simples fato de pregar a Palavra, pode levar o homem de Deus à pena de morte, pelos que supostamente professam a mesma fé.

Os que condenaram Jeremias à morte foram os sacerdotes e profetas, ou seja, os que supostamente eram evangélicos. Graças a Deus que pelo menos aqui no Brasil, não se tem registro de acontecimentos dessa natureza.

Temos visto mortes de cristãos no oriente médio por integrantes de seitas nazistas e satânicas, mas não por parte das pessoas que professam a mesma fé no Senhor Jesus.

Que Deus nos livre dos falsos crentes.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 25

CAPÍTULO 25

Percorrendo com o estudo do livro do profeta Jeremias, discorreremos hoje sobre o vigésimo quinto capítulo.

Certamente você deve saber o que é um cálice de vinho. Há pessoas que se embriagam com o vinho; outras faz dele uma bebida diária na hora do almoço; enquanto que algumas o bebem em momentos especiais.

O que muitos não sabem é que existe um cálice de vinho do Senhor que é amargo e que causa angústia e sofrimento.

Nesse vigésimo quinto capítulo Deus fez todo o povo de Israel saber da existência desse vinho e os fez experimentar (versículo 15): “Porque assim me disse o SENHOR, o Deus de Israel: Toma da minha mão este cálice do vinho do meu furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar”.

Aqui começou a revoltada Deus para com aquele povo rebelde, idólatra e traidor. Durante os capítulos anteriores Deus usou Jeremias para anunciar a palavra da salvação e de arrependimento. Agora, no capítulo 25, Ele começa a dar de beber do seu vinho a todos os rebeldes e traidores.

Está escrito que todos foram obrigados a tomar do vinho do Senhor e que não podia haver recusa (versículo 28): “Se recusarem receber o cálice da tua mão para beber, então, lhes dirás: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tereis de bebê-lo”.

Pois bem. Trazendo para os dias atuais, temos que essa palavra é voltada para todos que se encontram na rebeldia, na idolatria e nos prazeres desse mundo.

Todos que se encontra nessa situação, tal qual aquele povo do passado, provarão do cálice de vinho do Senhor. Não pense que é brincadeira. A Palavra de Deus é séria e irreversível. O cálice de vinho do Senhor é amargo e danoso, não duvide.

Talvez você seja até um admirador de vinho tinto, seco, suave, de mesa ou seja o tipo que for e nunca tenha ouvido falar no cálice de vinho do Senhor. Saiba que se você não se converter, cedo ou tarde será obrigado a prová-lo.

Assim como aquele povo tomou, não tenha dúvida que você também irá tomá-lo. Está escrito. Não haverá escapatória nem para os pastores. Não pense que o título de bispo, pastor, presbítero irá livrá-lo da prova desse vinho (versículos 35 e 36): “Não haverá refúgio para os pastores, nem salvamento para os donos dos rebanhos. Eis o grito dos pastores, o uivo dos donos dos rebanhos! Porque o SENHOR está destruindo o pasto deles”.

O cálice de vinho do Senhor. Essa é a palavra contida no vigésimo quinto capítulo. Que Deus nos livre dessa prova.