Sem medo de dizer a verdade

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Sendo você mesmo

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No centro dela puseram uma escada, e sobre esta, um cacho de banana.
Quando um macaco subia à escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir à escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais à escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.

A primeira coisa que ele fez foi subir à escada, sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia à escada.

Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato.

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir à escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui”.

Pois bem.

Essa historinha nos alerta para não nos deixarmos ser levados pelos outros, ou seja, não nos deixar ser influenciado pelos ouros.

É como disse um grande cientista famoso: “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Por isso, nunca faça o que os outros fazem, seja sempre você mesmo, porque essa história diabólica de que “no mundo nada se cria, tudo se copia”, é uma mentira escandalosa, para tentar enfraquecer as pessoas de serem originais e bem sucedidas em suas vidas. Quando você notar que a sua vida se tornou uma rotina, passe a examinar-se e veja o que é que está acontecendo de errado consigo.

Não viva pelo que os outros dizem, porque nunca é tarde para ser feliz.

Deus abençoe.

Eudes Borges

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Já é hora de deixar de ser criança

Já observou crianças brincando? O grau de pureza e inocência é tão acentuado que atrai e diverte qualquer adulto.

Contudo, suas atitudes nem sempre são saudáveis. Há momentos difíceis de controlar seus impulsos, principalmente quando querem coisas fora de hora. Diante disso, muitas se tornam malcriadas e às vezes até incontroláveis.

Tudo isso por conta de suas emoções estarem à flor da pele. Não pensam, não medem as consequências, não têm noção de perigo!

Assim são os imaturos na fé. Eles acreditam que Papai do céu tem de atender suas petições na hora, independentemente de Sua vontade.

Tal criancice espiritual seria até compreensível, se não fossem as ameaças de abandono da fé. Pois é. Como se o Senhor Deus dependesse deles.

Já outros, por muitos anos, têm investido na construção de verdadeiros castelos de problemas. E quando têm acesso à fé querem usá-la como varinha mágica para resolvê-los da noite para o dia.

Além deles, há aqueles cuja fé não desenvolve por conta de ciúmes e contendas acentuados em seu caráter. Para esse tipo de cristão o apóstolo Paulo disse:
“Eu, porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais e sim como a carnais, como a crianças em Cristo. Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais. Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem?” (1ª Coríntios cap. 3, vers.1-3).

Assim considerando, cabe a nós deixarmos de ser crianças na fé e amadurecer nos comportamentos e na relação para com Deus, pois já é hora de mudar.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A diferença entre mágica e milagre

Deus não é mágico. Mesmo assim a maioria dos cristãos insiste em pensar, acreditar e até esperar que Ele dê um toque transformador em suas vidas da noite para o dia.

Geralmente, eles esperam que o mínimo de esforço em relação a Deus seja suficiente para obter o retorno de acordo com seus anseios. E nessa ilusão se mantêm por algum tempo. Como o resultado não é o esperado, acabam desanimando. Daí a razão de muitos supostos cristãos caídos e decepcionados.

Pouca gente sabe que para o milagre acontecer tem de haver uma operação conjunta entre a criatura e o Criador. Nenhum milagre descrito na Bíblia ocorreu apenas da parte de Deus. Se observarmos cuidadosamente, verificaremos que cada um deles teve a participação do ser humano conjugado com Deus.

Noé, por exemplo, para ter sua vida e a de seus familiares salvos do dilúvio, teve de obedecer à voz de Deus e construir a arca. O mesmo se deu com Abraão. Para que dele nascesse uma grande nação, primeiro teve de sacrificar-se em obedecer a Palavra de Deus, deixar a sua terra, a casa de seus pais e sua parentela.

Para o Senhor Jesus curar o cego foi necessário o seu clamor. E para ressuscitar a Lázaro, os discípulos tiveram de remover a pedra do túmulo.
Ora, podemos concluir, sem medo de errar, que o milagre que esperamos em nossa vida depende primeiro da atitude que tomamos em relação a Deus.

Se há cansaço da vida de sofrimento e se quer em troca uma nova, há que apelar para Deus. Essa troca só é possível por atitude de fé. Ou seja, há de sacrificar a vida por inteiro pela fé no Senhor Jesus.

Enquanto a vida não estiver totalmente entregue no altar a nova vida jamais acontecerá. Não se pode conquistar uma nova vida e ao mesmo tempo TENTAR MANTER A ANTIGA.

Daí a imperiosa necessidade do sacrifício pela fé.

É como diz o Senhor: “Convertei-vos a Mim de todo o vosso coração…” (Joel 2.12).

O milagre do novo nascimento ou da nova vida acontece em duas fases:

Primeiro: Atitude do homem para com Deus – Ninguém nasce de Deus sem primeiro se converter ou abandonar seus pecados. A conversão exige mudança de comportamento em relação a Ele. Mentiras, roubos, adultério, prostituição, enfim, as obras da carne são abandonadas. Gálatas 5.19. Isso é conversão.

Segundo: Atitude de Deus para com o homem - Quando o Espírito Santo vê o esforço da pessoa em substituir sua vontade pela de Deus, então Ele vem sobre ela e transforma sua vida, concluindo assim a Sua participação no milagre do novo nascimento.

Qualquer que seja o milagre, o processo tem de se repetir. Primeiro a ação da criatura em relação ao Criador; segundo a reação do Criador em relação à criatura.

Como se vê, não há nenhuma mágica, mas, sim, o resultado de um relacionamento prático entre o ser humano e Deus.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O Jumento e a realidade

Um jumentinho, voltando para sua casa todo contente, fala para sua mãe:
- Fui a uma cidade e quando lá cheguei fui aplaudido, a multidão gritava alegre, estendia seus mantos pelo chão... Todos estavam contentes com minha presença.

Sua mãe questionou se ele estava só, e o burrinho disse:
— Não, estava levando um homem com o nome de Jesus.

Então, sua mãe falou:
— Filho, volte a essa cidade, mas agora sozinho.

E o burrinho respondeu:
— Quando eu tiver uma oportunidade, voltarei lá.

Quando retornou a essa cidade, sozinho, todos que passaram por ele fizeram o inverso, o maltrataram, o xingaram e até mesmo bateram nele.

Voltando para sua casa, disse para sua mãe:
— Estou triste, pois nada aconteceu comigo. Nem palmas, nem mantos, nem honra... Só apanhei! Fui xingado e maltratado. Eles não me reconheceram, mamãe.

Indignado, o burrinho disse a sua mãe:
— Por que isso aconteceu comigo?

Sua mãe respondeu:
— Meu filho querido, você sem JESUS é só um jumento.

Pois bem.

Essa pequena historinha serve pra nos alertar de que nós somos eternamente dependentes de Deus na nossa vida.

Sem Ele, não somos nada, absolutamente nada!

Daí o motivo de sua vida ainda estar da forma que se encontra, ou seja, vazia e sem rumo. Veja que você mesmo tem tomado rumo sem a direção do Senhor Jesus, mas ainda há tempo para recomeçar.

Até por que você pode até viver sem Jesus, mas será horrível morrer sem Ele.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A Lei da semeadura. O que tens plantado?

Um frágil e velho homem foi viver com o filho, a nora e o seu neto de quatro anos.

As mãos do velho homem tremiam, a vista era embaralhada e o seu passo era trêmulo.

A família comia à mesa, mas as mãos hesitantes do avô ancião e sua visão falhando, tornava difícil o ato de comer.

Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão. Quando pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa e a bagunça irritou fortemente seu filho e nora.

— Nós temos que fazer algo sobre o vovô, disse o filho.

— Já tivemos bastante leite derramado, além de ouvi-lo comer ruidosamente e derrubar muita comida no chão.

Assim, o marido e a esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o vovô comia sozinho, enquanto o resto da família desfrutava do jantar.

Desde que o avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele era servida em uma tigela de madeira.

Quando a família olhava de relance, na direção do vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só.

Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas, quando ele derrubava um garfo ou derramava a comida.

O neto de quatro anos que assistia tudo, certa noite antes da ceia, brincava no chão com sucatas de madeira.

O pai, notando que seu filho estava brincando no chão sozinho, perguntou:
— O que você está fazendo?

E o menino respondeu:
— Oh, eu estou fabricando uma pequena tigela para você e a mamãe comerem sua comida quando eu crescer.

Pois é meu amigo e minha amiga. Na vida existe a lei da ação e da reação. A lei da semeadura. Se a pessoa semear coisas más, certamente irá colher no futuro, coisas más que ela mesma plantou.

Assim como no caso desta pequena historinha, muitas pessoas desprezam os seus pais quando ficam velhos, mas se esquecem que quando ficarem velhos também certamente o desprezo o alcançará e o fará amargar os dissabores da vida.

Assim está escrito: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas capítulo 6, versículo 7).

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Advertência contra os predadores de almas preciosas

Como você sabe, o mundo é cruel. Não há como escapar dele sem ser ferido. Sua crueldade para com os filhos da Luz é sem limites. Por isso, os que o amam tornam-se inimigos de Deus.

Contudo, pior do que este mundo é o da hipocrisia.

A hipocrisia se caracteriza pela manifestação de virtudes fingidas. A fé fingida, bons sentimentos fingidos, compaixão fingida etc.

É a diabólica arte do fingimento que condena o justo e premia o injusto.

Jesus foi preso, julgado e condenado pelo mundo da fé fingida, o mundo da hipocrisia.

Em compensação, antes disso, profetizou seu destino final. Todos os seus habitantes estão enquadrados nessa profecia. Mateus 23.

Aos discípulos, advertiu: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia.” Lucas 12.1

A função do fermento é crescer o pão ou o bolo e lhe dar aparência de saudável e saboroso.

Aparência. A hipocrisia usa a aparência.

Jesus não teria feito tal observação, se a fé dissimulada dos fariseus não causasse tanto mal à fé sincera dos novos cristãos.

Hoje em dia, creio eu, o fermento religioso tem ceifado mais almas para o inferno do que o mundo ímpio.

Hábil no manuseio da letra bíblica, o hipócrita tem facilidade para identificar, aproximar-se, convencer e, finalmente, devorar os iniciantes na pura fé cristã.

São verdadeiros predadores de almas.

Não têm compaixão de suas presas, porque um dia também foram vítimas.

Se o amigo leitor tem sido cuidadoso na preservação de sua fé da contaminação do mundo, nunca abra guarda, nunca se desarme e sempre se mantenha muito atento, especialmente quando estiver diante de irmãos.

Não pense que por ter uma Bíblia na mão e falar como um irmão ele tenha a mesma fé. Cuidado!

Não importa se é da mesma igreja ou denominação; não importa se é membro, obreiro, auxiliar, pastor ou mesmo bispo. Toda atenção é pouca.

Não dê atenção à sua aparência, conversa mole, gentileza ou coisa parecida.
Lembre-se: o predador de almas é cauteloso, hábil e gosta de bajular. Nunca fala o que pensa. É tremendamente perigoso.

A ordem de nosso Senhor Jesus é: acautelai-vos!...

O apóstolo João adverte: “provai os espíritos...” 1 João 4.1

A sua fé é o seu maior tesouro. Ela é pessoal e intransferível. É sua linha direta de comunicação com Deus. A salvação de sua alma depende dela. Se perdê-la, ninguém vai lhe emprestar a sua e você estará irremediavelmente perdido.

Cuidado com os tais predadores de almas.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As cosequências quando se escolhe uma mulher errada

Há na vida do ser humano, decisões que são tomadas, que por sua vez, podem comprometer a sua própria vida.

Na maioria das vezes, o homem, tomado por um desejo sexual, pode colocar em risco a sua própria vida, e em se tratando de uma pessoa comprometida com o Evangelho de Cristo, pode até colocar em risco o seu Ministério Eclesiástico.

Um exemplo de fracasso sentimental e matrimonial foi dado por um personagem da história medieval chamado Sansão.

De acordo com a história, havia um homem na idade antiga chamado Sansão, filho de um cidadão identificado como Manoá, e este era israelita. A sua mãe era estéril e não tinha filhos.  Acontece que, com o passar do tempo, sua mãe alcançou um milagre e conseguiu dar a luz a um filho e este passou a se chamar Sansão.

Pois bem.

A mãe deste havia feito um voto com Deus, de que em momento algum da vida de seu filho Sansão haveria de passar navalha por sobre a sua cabeça, ou seja, jamais seriam cortados os cabelos de sua cabeça.

Por conta disso, ou seja, do VOTO que sua mãe fez com Deus, Sansão se tornou uma pessoa especial e tinha uma força extraordinária, como nenhum outro homem possuía naquela época.

Mas Sansão cresceu, se tornou adulto e resolveu cometer o seu primeiro erro: Ele era Israelita e se apaixonou por uma mulher filisteia. O segredo é que esses dois povos (Israel e Filisteu) eram inimigos e por esse motivo, Sansão não deveria escolher por esposa, uma mulher inimiga de seu povo.

Mesmo assim, Sansão não observou esse detalhe e resolveu se casar com essa mulher filisteia, contrariando até mesmo a vontade de seus pais.

O casamento de Sansão foi totalmente conturbado, sendo este enganado por sua mulher, que em comum acordo com o seu povo, traiu sua confiança, relatando um segredo seu.

Diante disso, o casamento de sansão foi por água a baixo. Tendo este matado mais de trinta pessoas do povo de sua mulher, foi penalizado com a retirada desta. Pois é, tomaram a mulher de Sansão e a deram para o seu melhor amigo.

Vendo esta aberração, Sansão resolveu se vingar daquele povo e teve em seguida, como represália, o assassinato de sua mulher e de toda a sua família.

Desta feita, viúvo, Sansão fugiu para outra cidade e resolveu ter relações sexuais com uma prostituta.

Mais adiante, conheceu outra mulher, e esta chamada DALILA, que foi a pior tragédia de sua vida. Esta mulher era a mais sagaz de todas. Infiel, maldosa e ardilosa.

Como Sansão era usado por Deus e trabalhava em prol da comunidade Israelita, os seus inimigos tramaram contra a sua vida. Mas como Sansão era especial, por conta do voto que tinha com Deus, ninguém tinha a capacidade física de lhe deter.

Por isso, aquele povo inimigo tramou dia a pós dia, a fim de construir um plano que pudesse acabar com a vida de Sansão.

A partir de então, usaram a sua segunda esposa Dalila para que esta descobrisse o seu segredo e arrumasse um jeito de matá-lo.

Persuadido por esta mulher, Sansão não resistiu por muito tempo e acabou revelando o seu segredo para a mesma, que terminou também divulgando para os seus inimigos.

Por ter agido dessa forma, ou seja, por ter se entregado e confiado a esta mulher, Sansão deixou de ser especial e perdeu as sua força e se tornou como um homem normal.

A partir de então, a desgraça recaiu em sua vida. Ficou cego, foi aprisionado como escravo e ridicularizado por todo o povo que zombava da sua desgraça.

Sem outra opção a tomar em sua vida, Sansão acabou por se suicidar, levando consigo milhares de pessoas que assistiam ao seu suposto “show”.

Diante disso, extraímos a seguinte conclusão:

Esta tragédia serve para percebermos qual é a consequência para quem se entrega completamente a uma paixão alucinada. Sansão se deu mal porque se entregou completamente a mulheres que não o merecia e que não tinham nada a ver com a fé que ele professava.

Pois é. Um homem pode ter a sua vida destruída por uma paixão mal resolvida. Quando a pessoa passa a viver apenas de acordo com a vontade de seu coração, deixando de lado a inteligência e a razão, acaba fazendo escolhas que podem até acabar com a sua própria vida, assim como aconteceu na vida de Sansão.

Principalmente quando esse homem tem um ministério eclesiástico e é usado por Deus. Se o homem ou até mesmo a mulher, fizer uma má escolha matrimonial, a sua vida corre um sério perigo. Veja com quem você se casou ou pretende casar. Se a outra pessoa não professar a mesma fé que a sua, caia fora enquanto ainda lhe resta tempo.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sentimento ou Fé?

Quem espera ver ou sentir para conquistar algo pela fé vai morrer esperando.

Os religiosos são assim: precisam ver ou sentir para crer, a exemplo de Tomé.

Fé é certeza. Certeza de que Deus fará o que prometeu fazer. Nada a ver com sentimentos.

Abraão é um dos maiores exemplos de fé. Não realizou nenhum milagre. Mas a firme dependência de Deus fez dele pai na fé dos que fizeram grandes milagres.

Sua fé não estava apoiada em feitos extraordinários. Mas na perseverança de dependência diária do Altíssimo.

O único sinal que Abraão recebeu de Deus, de que seria pai de numerosas nações, foram as estrelas.

Do ponto de vista humano, tudo contrariava a Promessa Divina.

1 - Idade avançada - cem anos;
2 - Sara, sua mulher, já tinha passado do tempo de gerar filhos - noventa anos;
3 - Era estéril de nascença.

Some-se a isso: peregrinações, dificuldades de locomoção e perigos do deserto.

Mesmo assim, mantendo-se firme na dependência Divina, creu contra a esperança.

Talvez você esteja vivenciando um problema, aos olhos humanos, de solução impossível.

Você tem em Abraão um exemplo vivo da fidelidade de Deus.

Basta abrir a janela, à noite, e observar as estrelas, as mesmas vistas por Abraão. E como Deus falou com ele por meio delas, Ele o fará com você também.

Elas se mantêm firmes no céu, não apenas para serem admiradas, mas, sobretudo, para testemunharem que a Palavra do Deus de Abraão se cumpre hoje, da mesma forma que se cumpriu no passado.

Elas serviram de sinal para Abraão e continuam servindo de sinal para quem quiser crer.

Tudo só depende de nós; basta crer e Nele confiar.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

E VOCÊ; O QUE TEM A DIZER?

Deus é espírito.

Por conta dessa realidade, Seu Filho Jesus ensina que Ele busca adoradores que O adorem em espírito e em verdade.

Quando diz em espírito, o Senhor elimina qualquer sentimento humano. Ou seja, exclui emoções provocadas pelos cânticos regados ao som dos instrumentos musicais.

Não é que os hinos e a música sagrada sejam maus. Mas, a bem da verdade, enquanto o fiel não nascer do Espírito não estará em condições de adorar em espírito, tampouco em verdade. Como adorar em espírito, se não tem a natureza do Espírito Santo?

Infelizmente, na maioria das vezes, o fiel é tão envolvido pelo apelo emotivo da música que acaba se rendendo aos caprichos do coração.

Deus é espírito. Só o nascido do Espírito Santo é espírito também. Não mais alma vivente, não mais emotivo ou coração de manteiga.

Muitos, no processo de libertação ou de novo nascimento, têm confundido as coisas espirituais com as emocionais. E é justamente aí que os espíritos enganadores operam a ilusão.

Adoração em espírito e em verdade envolve o racional humano, seu intelecto...

Deus é espírito. Significa que Ele é toda a inteligência e sabedoria. Como aceitaria adoração regada de sentimentos puramente humanos?

Jesus fez tantos milagres e arregimentou grandes multidões. Nem por isso foi glorificado. Mas quando alguns gregos quiseram vê-Lo, disse: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem.” João 12.23.

Por que não havia sido glorificado antes, quando abençoou o povo? Porque sabia que a glória do povo curado era motivada pelos milagres. Não porque Ele era o Filho de Deus.

Já os gregos eram diferentes. Eram inteligentes e queriam VER o Filho de Deus.

O mesmo se dá no meio do povo em geral. Glorificam a Jesus por conta de Seus favores. Não pelo que realizou no Calvário.

Muitos cristãos, apesar da sinceridade, não entenderam que adoração na base da emoção não tem sentido nem qualquer benefício. Antes, abre porta para espíritos enganadores entrarem.

É justamente isso que tem acontecido nestes últimos tempos. A tal de fanerose tem levado muitos a verdadeiras aberrações. Alguns incautos entram em "transe" (possuídos por demônios) e caem no chão como mortos; outros, também possuídos, andam de joelhos alegando serem leões como o Leão da tribo de Judá.

No momento em que o Senhor Deus deveria ser servido com o melhor da adoração, em espírito e em verdade, é o diabo que festeja o recebimento da "glória dos carnais".

Os espíritos enganadores utilizam os corpos dos incautos para "adorar" na carne (emoção) e na mentira (engano).

Por isso meu amigo e minha amiga, cuide para não ser enganado ou enganada.

Adoração em espírito exige uso do espírito humano para o Espírito de Deus. Palavras simples, sinceras e cheias de gratidão, de certeza e de amor verdadeiro. Palavras de reconhecimento de tudo o que Ele fez por você.

Acredite. Enquanto você lê essa mensagem, o Espírito Santo lhe toca, dando certeza de que vai auxiliá-lo a adorar o Seu Filho em espírito e em verdade.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges

sábado, 15 de outubro de 2011

O PODER DA PALAVRA

No Direito Penal há uma frase que diz: tudo o que falamos poderá ser usado, em juízo, contra nós.

Da mesma forma, no campo espiritual, o Senhor adverte: “Não consintas que a tua boca te faça culpado…” Eclesiastes 5, versículo 6.

A verdade é que há espírito em cada palavra, tanto para o bem quanto para o mal.

Tudo depende do quê e quem fala. Depende também de quem ouve e de quem recebe.

É verdade meu amigo. Há poder nas suas palavras e talvez você nem se dê conta disso.
Talvez porque você se ache tão insignificante que suas palavras não têm efeito. Se for isso, então você está muito enganado, porque a fé se materializa nas palavras confessadas.

Tudo depende do que falamos. Se há confissão de derrota, então o fracasso será inevitável. Mas se há confissão de vitória, então aguarde, porque cedo ou tarde ela acontecerá. Até porquê também está escrito: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” Romanos cap. 10, versículo 9.

O assunto é tão sério, que o apóstolo Tiago, dirigido pelo Espírito Santo, ensina: “...a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!

Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.

Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.

Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.

De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim.

Acaso, pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é amargoso?” Tiago cap. 3, do versículo 5 ao 11.

Por isso, pare pra pensar e veja o que você tem falado e até mesmo ouvido, porque, como vimos acima, a palavra tem poder, tanto para o mal, quanto para o bem. Depende de nós.

É o que tem a dizer,

Eudes Borges