sábado, 11 de novembro de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 52 - FINAL

Finalmente chegamos ao último capítulo do estudo do Livro do Profeta Jeremias.

Durante 07 meses estudamos exaustivamente todo o conteúdo do livro de Jeremias e vimos que Jerusalém foi tomada e queimada, como Jeremias anunciou.

O sofrimento do povo de Deus, a rebeldia e a idolatria foram constantes nesse período. O rei Zedequias foi preso e seus filhos foram mortos, como Jeremias profetizou.

Por sua vez, este último capítulo relata o estado de sítio e a captura de Jerusalém, a prisão do rei Zedequias e a reabilitação de Joaquim. Acredito, que o autor colocou de propósito este tema no final do livro, com o fito de mostrar que todas as profecias de Jeremias se cumpriram.

Conforme se vê, Zedequias foi obrigado a ver a execução de todos os seus filhos e oficiais: “...E o rei de babilônia degolou os filhos de Zedequias à sua vista, e também degolou a todos os príncipes de Judá em Ribla...” (versículo 10).

 Nabucodonosor também assegurou que esse terrível quadro seria a última coisa que Zedequias veria, pois ele foi cegado, acorrentado e deportado para a Babilônia e acabou lançado na prisão: “...E cegou os olhos a Zedequias, e o atou com cadeias; e o rei de babilônia o levou para babilônia, e o conservou na prisão até o dia da sua morte...” (versículo 11).

O último capítulo mostra ainda, com riquezas de detalhes, como se deu a destruição de Jerusalém, a ida para o cativeiro, o número de pessoas, etc.: “...E no quinto mês, no décimo dia do mês, que era o décimo nono ano do rei Nabucodonosor, rei de babilônia, Nebuzaradã, capitão da guarda, que assistia na presença do rei de babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a casa do Senhor, e a casa do rei; e também a todas as casas de Jerusalém, e a todas as casas dos grandes ele as incendiou. E todo o exército dos caldeus, que estava com o capitão da guarda, derrubou a todos os muros em redor de Jerusalém. E dos mais pobres do povo, e a parte do povo, que tinha ficado na cidade, e os rebeldes que se haviam passado para o rei de babilônia, e o mais da multidão, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou presos. Mas dos mais pobres da terra Nebuzaradã, capitão da guarda, deixou ficar alguns, para serem vinhateiros e lavradores. Quebraram mais os caldeus as colunas de bronze, que estavam na casa do SENHOR, e as bases, e o mar de bronze, que estavam na casa do SENHOR, e levaram todo o bronze para babilônia. Também tomaram os caldeirões, e as pás, e as espevitadeiras, e as bacias, e as colheres, e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava. E tomou o capitão da guarda as bacias, e os braseiros, e as tigelas, e os caldeirões, e os castiçais, e as colheres, e os copos; tanto o que era de puro ouro, como o que era de prata maciça. Quanto às duas colunas, ao único mar, e aos doze bois de bronze, que estavam debaixo das bases, que fizera o rei Salomão para a casa do Senhor, o peso do bronze de todos estes utensílios era incalculável. Quanto às colunas, a altura de cada uma era de dezoito côvados, e um fio de doze côvados a cercava; e era a sua espessura de quatro dedos, e era oca. E havia sobre ela um capitel de bronze; e a altura do capitel era de cinco côvados; a rede e as romãs ao redor do capitel eram de bronze; e semelhante a esta era a segunda coluna, com as romãs. E havia noventa e seis romãs em cada lado; as romãs todas, em redor da rede, eram cem. Levou também o capitão da guarda a Seraías, o sacerdote chefe, e a Sofonias, o segundo sacerdote, e aos três guardas da porta. E da cidade tomou a um eunuco que tinha a seu cargo os homens de guerra, e a sete homens que estavam próximos à pessoa do rei, que se achavam na cidade, como também o escrivão-mor do exército, que alistava o povo da terra para a guerra, e a sessenta homens do povo da terra, que se achavam no meio da cidade. Tomando-os, pois, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou-os ao rei de babilônia, a Ribla. E o rei de babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; assim Judá foi levado cativo para fora da sua terra. Este é o povo que Nabucodonosor levou cativo, no sétimo ano: três mil e vinte e três judeus. No ano décimo oitavo de Nabucodonosor, ele levou cativas de Jerusalém oitocentas e trinta e duas pessoas. No ano vinte e três de Nabucodonosor, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou cativas, dos judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas; todas as pessoas foram quatro mil e seiscentas...” (do versículo 12 ao 30).

Já no final, vimos que o novo rei babilônico tratou Joaquim de maneira particularmente gentil. Não somente o libertou da prisão, mas também lhe concedeu uma posição mais elevada que a dos outros reis cativos na Babilônia, a ponto de convidá-lo a sentar-se a mesa real: “.. Sucedeu, pois, no ano trigésimo sétimo do cativeiro de Jeoiaquim, rei de Judá, no duodécimo mês, aos vinte e cinco dias do mês, que Evil-Merodaque, rei de babilônia, no primeiro ano do seu reinado, levantou a cabeça de Jeoiaquim, rei de Judá, e tirou-o do cárcere; E falou com ele benignamente, e pôs o seu trono acima dos tronos dos reis que estavam com ele em babilônia; E lhe fez mudar as vestes da sua prisão; e passou a comer pão sempre na presença do rei, todos os dias da sua vida. E, quanto à sua alimentação, foi-lhe dada refeição contínua do rei de babilônia, porção cotidiana, no seu dia, até o dia da sua morte, todos os dias da sua vida...” (versículos 31 ao 34).

A parte final da vida de Joaquim deve ter sido vista como uma ilustração de como seria o renascimento de Israel e Judá. Durante todo o estudo vimos que o povo foi severamente castigado por causa de seus muitos pecados contra o Senhor.

Isso serve de alerta para todos nós. Sabemos que a Palavra de Deus não falha. O povo gemeu por causa da rebeldia, mas Deus sempre esteve disposto a perdoá-los e trazê-los de volta à terra prometida.

O fim da escravidão e do sofrimento só depende de nós. Pagamos o preço por escolhas erradas. Deus está sempre de braços abertos para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça, cabe a cada um de nós aceitar essa dádiva, enquanto ainda há tempo.

Este estudo me fez crescer espiritualmente e me abriu os olhos espirituais. Espero que também tenha contribuído para a vida espiritual do amigo leitor. Um abraço e até a próxima oportunidade.

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