Quando Deus anuncia a perda das bênçãos na
vida do ser humano.
Ao meditar nesse capítulo, um temor me
sobreveio. Aqui eu pude enxergar e perceber o poder da recusa de Deus na vida
do ser humano. Foi o que aconteceu com Zedequias.
Rei de Judá, detentor de poder, ostentação
e riquezas. Homem poderoso até receber a notícia de que iria perder tudo que
havia conquistado, inclusive que iria ser preso pelo exército de Nabucodonosor.
Pois bem. A Palavra de Deus veio a
Jeremias, no momento em que a cidade de Judá estava totalmente sitiada pelos
exércitos da colisão babilônica. Não havia saída para Zedequias, a não ser se
entregar e ser tratado como preso político.
Deus havia anunciado, por meio de
Jeremias, que apesar de tudo, Zedequias teria uma morte limpa, ou seja, sem
violência: “...Não morrerás à
espada. Em paz morrerás, e conforme as queimas para teus pais, os reis
precedentes, que foram antes de ti, assim queimarão para ti, e prantear-te-ão,
dizendo: Ah, Senhor! Pois eu disse a palavra, diz o Senhor...” (versículos 4 e
5).
Imagine só: O homem era detentor de poder,
tinha riquezas e era respeitado. De repente vê o mundo desabando aos seus pés e
sua autoridade ser jogada no lixo. Isso é muito forte meu amigo e minha amiga.
Serve para mais uma vez aprendermos que não somos nada, apesar de muita gente
pensar que é alguma coisa.
Quando Deus derruba, não há quem levante.
Zedequias era arrogante e, por conseguinte, desobediente à Palavra de Deus. O
Soberano havia dado uma ordem para que ele desse carta de alforria a todos os
hebreus. A ordem era para que não houvesse nenhum escravo entre eles: “...A palavra que do Senhor veio a Jeremias, depois
que o rei Zedequias fez aliança com todo o povo que havia em Jerusalém, para
lhes apregoar a liberdade; Que cada um despedisse livre o seu servo, e cada um
a sua serva, hebreu ou hebréia; de maneira que ninguém se fizesse servir deles,
sendo judeus, seus irmãos. E obedeceram todos os príncipes, e todo o povo que
havia entrado na aliança, que cada um despedisse livre o seu servo, e cada um a
sua serva, de maneira que não se fizessem mais servir deles; obedeceram, pois,
e os soltaram...”
(versículos 8 ao 10).
Assim foi feito. Mas não demorou muito
para que Zedequias revogasse esse decreto, fazendo com que a escravidão
retornasse àquele povo: “...Mas depois se
arrependeram, e fizeram voltar os servos e as servas que haviam libertado, e os
sujeitaram por servos e por servas...” (versículo 11).
Um homem revogando o Decreto de Deus,
pode? Jamais! Assim era Zedequias. Por causa dessa atitude e de outras, pagou
um preço alto. Foi capturado pelo exército inimigo e conduzido até a presença
de Nabucodonosor.
Posteriormente foi sentenciado a ver seus
filhos morrerem em sua frente, e depois teve seus olhos arrancados e foi levado
acorrentado à Babilônia, onde permaneceu preso até sua morte, conforme Deus
havia anunciado nos versículos 17 ao 21.
Veja a queda de domínio e de poder de um
homem importante. Rei, rico e poderoso. De repente ficou prisioneiro, cego, pobre,
fraco e arruinado. Sua morte foi lenta e dramática, já que permaneceu preso até
o fim de sua vida.
Imagine como deve ser a vida de quem está
encarcerado; não deve ser nada boa, ainda mais se tratando de um preso
político.
Diante do exposto, coloquemos nossas “barbas
de molho”, para não incorrermos no mesmo erro de Zedequias. Devemos estar
atentos, já que a vida é passageira. Nada que existe nessa terra é nosso, somos
apenas posseiros e nada mais.
Não devemos jamais achar que somos alguma
coisa, pelo contrário, temos que ter a convicção de que estamos aqui nesse
mundo de passagem e quando morrermos não iremos levar nada.
Se você é uma pessoa que tem poder, riquezas
e fama, não faça desses adjetivos o seu deus. Lembre-se que Deus rejeita os
soberbos, assim como rejeitou a Zedequias. E se Ele decretar perda total na tua
vida, não haverá outro ser que possa revogar tal decreto. Muito cuidado!
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