sexta-feira, 28 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 29

CAPÍTULO 29

Adentramos agora no capítulo da promessa Divina. O capítulo que fala da sorte e da sinceridade. A carta de Jeremias aos exilados.

Dor e sofrimento eram companheiros do povo hebreu no tempo do exílio babilônico. Diante disso, Deus ordenou que Jeremias enviasse uma carta ao povo, para que deixassem de lamentar e tocassem suas vidas para a frente.

A ordem era para que eles edificassem casas e constituíssem famílias naquele lugar, porque ainda teriam que conviver com o exilio por um período de 70 anos, conforme se vê nos versículos 5 ao 10: “Edificai casas e habitai nelas; plantai pomares e comei o seu fruto. Tomai esposas e gerai filhos e filhas, tomai esposas para vossos filhos e dai vossas filhas a maridos, para que tenham filhos e filhas; multiplicai-vos aí e não vos diminuais. Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque na sua paz vós tereis paz. Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhadores, que sempre sonham segundo o vosso desejo; porque falsamente vos profetizam eles em meu nome; eu não os enviei, diz o SENHOR. Assim diz o SENHOR: Logo que se cumprirem para a Babilônia setenta anos, atentarei para vós outros e cumprirei para convosco a minha boa palavra, tornando a trazer-vos para este lugar”.

O povo havia deixado de orar e de buscar a Deus, tendo em vista a falta de tempo ou até mesmo o esfriamento espiritual, devido os problemas deixados pelo cativeiro.

Mas o que realmente poderia mudar aquela situação depois dos setenta anos de cativeiro anunciados pelo Senhor?

O Próprio Deus ordenou que eles voltassem a orar e a buscá-LO, porque só assim, teriam suas orações ouvidas e atendidas (versículo 12); “Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei”. Esse era o ponto de partida para a mudança. A volta da comunhão com Deus.

O povo buscava a Deus da boca para fora, ou seja, apenas com palavras vazias e por isso não havia resposta: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração”. (versículo 13).  Essa era a preocupação de Deus. Que o seu povo voltasse a ter comunhão de verdade com ele. Tinha que ser de todo o coração e não apenas com palavras vazias.

A sorte daquele povo havia se tornado em azar, já que tinham se afastado do Deus Vivo. E era justamente isso que Deus queria mudar, a sorte deles: “Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte; congregar-vos-ei de todas as nações e de todos os lugares para onde vos lancei, diz o SENHOR, e tornarei a trazer-vos ao lugar donde vos mandei para o exílio”. (versículo 14).

Pois bem. O que isso tem a ver conosco? A resposta é: tudo. Explico.

Quando a pessoa se afasta de Deus as consequências são danosas, tanto na parte espiritual, quanto no que concerne a vida material. Tudo começa a dar errado, já que o cristão deixa de ter Deus como seu “sócio”, digamos assim.

Ela sai do esconderijo o Altíssimo e já não descansa mais na sombra do Onipotente, tornando-se vulnerável aos ataques do diabo.

A sorte de estar do lado de Deus, torna-se em azar, por a mesma se encontrar, por conseguinte, fora desse esconderijo. Por isso, o esfriamento espiritual, o desânimo e a perda da fé, fazem com que a pessoa já nãos ore mais e não mais busque mais a Deus como antes.

Há pessoas que se afastam da fé e até continuam fazendo suas orações, mas essas orações não passam de palavras vazias jogadas ao vento, que não chegam ao céu e por isso não obtêm a resposta Divina.

Era justamente assim que se encontrava o povo de Israel na época do exílio. Estavam pagando o preço por terem se afastado de Deus e porque já não mais oravam e nem buscavam a Deus de todo o coração, com toda a sua força.

Se você meu amigo e minha amiga se encontra nessa situação; já nem ora mais ou se ainda faz orações, mas não obtêm a resposta, saiba que Deus está prestes a te socorrer e mudar a sorte da tua vida. Basta apenas você reconhecer que precisa de ajuda, voltar a buscá-LO de todo o teu coração, que Ele está pronto para te responder. É o que consta nos versículos 12, 13 e 14.

Ele prometeu tirar aquele povo do exílio num prazo de 70 anos. Eu não sei o tempo que vai durar para que Ele mude a tua sorte e te tire dessa situação nefasta, mas uma coisa é certa, Ele só vai te socorrer se você seguir essa instrução deixada nos versículos 12, 13 e 14: “Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte...”.

terça-feira, 25 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 28

CAPÍTULO 28

Muito bem. Gostaria de comunicar aos amigos que por motivo de problemas técnicos no meu computador, deixei de postar, por alguns dias, as mensagens do estudo do livro do Profeta Jeremias, o que faço neste momento. Dito isto passemos ao 28º capítulo. 

Meditando neste capítulo, vê-se que ele mostra exaustivamente uma guerra ministerial entre dois supostos homens de Deus. Hananias e Jeremias.

Diz a bíblia nos versículos 3 e 4, que o profeta Hananias reuniu todo o povo na igreja e começou a profetizar que coisas boas iriam acontecer aos judeus. Pregava que dentro de dois anos Deus iria acabar com o sofrimento que eles estavam passando por causa do exílio babilônico.

O intuito dessa pregação era para que todo o povo reconhecesse Hananias como sendo um profeta verdadeiro, um homem de Deus, já que é muito comum, quando se está passando por momentos de dificuldades, a pessoa se agradar com uma palavra de conforto e de otimismo.

Foi isso que Hananias fez. Proferiu palavras de conforto, em nome do Senhor, com o intuito de que todos acreditassem na sua profecia falaciosa.

Ao ouvir essas palavras, o também profeta Jeremias, objeto deste estudo, percebeu que aquilo se passava apenas de uma encenação mentirosa e logo rebateu com a seguinte afirmação: “Amém! Assim faça o SENHOR; confirme o SENHOR as tuas palavras, com que profetizaste, e torne ele a trazer da Babilônia a este lugar os utensílios da Casa do SENHOR e todos os exilados. Mas ouve agora esta palavra, que eu falo a ti e a todo o povo para que ouçais: Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram guerra, mal e peste contra muitas terras e grandes reinos. O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será conhecido como profeta, de fato, enviado do SENHOR”.  

Na mesma hora o profeta mentiroso quebrou o colar do pescoço de Jeremias e continuou predizendo, desta feita, sob a alegação mentirosa de que dentro de dois anos quebraria o jugo do rei Nabucodonosor (que era o carrasco dos hebreus e servo de Deus, como vimos no capítulo 27), fazendo com que todo o povo deixasse de ser escravo e voltasse para as suas respectivas terras (versículos 10 e 11). Ouvindo isso, Jeremias foi embora revoltado.

Mas sabemos que Deus é Vivo e que jamais se tornará omisso com relação as coisas que acontecem em Seu nome. Na mesma hora mandou Jeremias voltar à igreja e anunciar a Sua Palavra ao mentiroso Hananias, diante de todos, nos seguintes termos: “Disse Jeremias, o profeta, ao profeta Hananias: Ouve agora, Hananias: O SENHOR não te enviou, mas tu fizeste que este povo confiasse em mentiras. Pelo que assim diz o SENHOR: Eis que te lançarei de sobre a face da terra; morrerás este ano, porque pregaste rebeldia contra o SENHOR”.

Pois bem. Conforme Jeremias anunciou, só podemos saber se uma pessoa é de Deus, através de seus frutos, ou seja, quando o que ela está falando em nome de Deus vier a se confirmar.

Isso é muito sério porque a maioria dos crentes não têm observado esse detalhe e passam a acreditar em todas as baboseiras que são pregadas nas igrejas. É bíblico, só acredite se aquilo que o bispo, pastor ou obreiro está falando é verdade se a Palavra pregada se cumprir na tua vida.

O versículo final do capítulo 27 comprova que Jeremias era um homem de Deus e que as palavras que saíam de sua boca eram verdadeiras porque eram advindas do Senhor.  Observe que o que ele profetizou contra Hananias aconteceu. Hananias morreu no mês de julho daquele mesmo ano.

Pois bem. Essa Palavra vem justamente abrir os nossos olhos espirituais a fim de que não caiamos nas armadilhas dos mensageiros do diabo que se encontram infiltrados dentro das igrejas evangélicas.

Bispos, pastores, obreiros e evangelistas que pregam heresias em nome do Senhor, levando os incautos ao engano. Tem-se visto, em grande escala, igrejas cheias de pregações agradáveis, generosas, com o intuito exclusivo de angariar adeptos.

Tais pastores não passam de falastrões, verdadeiros Hananias, que irão pagar com a vida, por causa das palavras agradáveis e mentirosas que falam em nome do Senhor.

Aquele povo estava vivendo dias cruéis, dias de exílio e de sofrimento, por isso estavam sensíveis as palavras agradáveis do pastor Hananias. Mas as coisas não são como queremos, elas são do jeito de Deus, ou seja, como Ele quer.

Se Deus permitiu que o seu povo passasse por todo aquele sofrimento exílico, foi porque eles estavam colhendo o fruto de seu próprio plantio, ou seja, estavam pagando o preço da rebeldia, por terem virado as costas para Deus, como já estudamos nos capítulos anteriores.

Não seriam palavras agradáveis que iria mudar aquele sofrimento. Da mesma forma meu amigo e minha amiga, não são palavras deleitosas que vão mudar a tua situação. A tua vida só vai mudar através da fé. É esse o instrumento de guerra do cristão, que muda toda e qualquer situação.


Por isso, não caia nos enganos de Hananias. Meça as palavras do suposto homem de Deus e lembre-se: se a Palavra vier da parte de Deus, ela tem que se cumprir na tua vida; do contrário, é apenas heresia de Hananias.

sábado, 15 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 27

CAPÍTULO 27

Continuando com o estudo do livro do profeta Jeremias, finalmente chegamos ao vigésimo sétimo capítulo.

Queria enfatizar que trarei neste capítulo um assunto meio que polêmico, mas com certeza muito forte e que vai ajudar os que realmente creem na Palavra de Deus como ela é e não como eles querem.

Enfatizo que poucos pastores têm coragem de enfrentar um tema dessa natureza, motivo que leva este autor a abrir o campo dos comentários, para que o amigo leitor possa explanar a sua opinião sobre a direção contida neste capítulo.

Trata-se da entrega de poder ao inimigo dos hebreus para que este os oprimisse e os tornassem seus escravos. A bíblia diz taxativamente, no versículo 6, que Deus chamou Nabucodonosor de servo: “Agora, eu entregarei todas estas terras ao poder de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo; e também lhe dei os animais do campo para que o sirvam”.

Pois bem. Nabucodonosor foi considerado o rei mais poderoso do império babilônico. Foi o carrasco do povo hebreu e mesmo assim foi considerado servo do Deus Vivo.

A história mostra que ele destruiu o templo de Deus e arrasou Jerusalém, conforme se vê em 2ª Reis, capítulo 25, versículo 8 ao 10: “No sétimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes”.

Consta ainda em Daniel, capítulo 3, que ele construiu uma imagem de ouro para que todos o adorasse, ocasião em que por causa da recusa, mandou jogar na fornalha, Mesaque, Sadraque e Abedenego, todos servos de Deus.

Diz a bíblia ainda, no capítulo 4 de Daniel, que Nabucodonosor padeceu de uma doença mental justamente por causa da perseguição que fazia ao povo hebreu: “No mesmo instante, se cumpriu a palavra sobre Nabucodonosor; e foi expulso de entre os homens e passou a comer erva como os bois, o seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceram os cabelos como as penas da águia, e as suas unhas, como as das aves”.

Enfim, esse cara era de todo inimigo do povo de Deus. Mas o que teria levado Deus a fazer do inimigo de seu povo, um servo Seu? Por qual motivo, causa ou circunstância, Deus resolveu tirar a benção de seu povo, as conquistas centenárias, para dar ao rei considerado inimigo de seu povo? Consta lá em Jeremias 27, nos versículos 6 ao 8 que isso aconteceu: “Agora, eu entregarei todas estas terras ao poder de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo; e também lhe dei os animais do campo para que o sirvam. Todas as nações servirão a ele, a seu filho e ao filho de seu filho, até que também chegue a vez da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis o fizerem seu escravo. Se alguma nação e reino não servirem o mesmo Nabucodonosor, rei da Babilônia, e não puserem o pescoço debaixo do jugo do rei da Babilônia, a essa nação castigarei com espada, e com fome, e com peste, diz o SENHOR, até que eu a consuma pela sua mão”.

A resposta é simples meu amigo: Quando os escolhidos rejeitam a benção, o inimigo toma posse dela. Naquela ocasião os hebreus haviam rejeitado as bênçãos, quando traíram a Deus e passaram a adorar outros deuses pagãos.

Deus permite que as bênçãos rejeitadas pelos seus servos passem para os incrédulos e neste caso Ele mesmo a retirou e a deu ao seu algoz.

Deus fez do incrédulo e adversário Nabucodonosor um possuidor das bênçãos que eram de seus escolhidos. Fez dele seu servo, em detrimento dos escolhidos. Isso é muito forte e ao mesmo tempo polêmico, porque certos pastores tidos como teólogos/orgulhosos não aceitam essa passagem bíblica como sendo real e por isso a deixam de fora de suas pregações.

Isso é muito sério. Nabucodonosor foi chamado de servo de Deus. Não vou avançar na biografia de Nabucodonosor porque o intuito deste estudo é voltado para o capítulo 27 do livro do profeta Jeremias, estudo este que estou concluindo diariamente, mas farei em outra ocasião e já adianto que ele terminou se convertendo depois de ter sido curado de sua doença mental (Daniel 4, versículos 36 e 37): “Tão logo me tornou a vir o entendimento, também, para a dignidade do meu reino, tornou-me a vir a minha majestade e o meu resplendor; buscaram-me os meus conselheiros e os meus grandes; fui restabelecido no meu reino, e a mim se me ajuntou extraordinária grandeza. Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu, porque todas as suas obras são verdadeiras, e os seus caminhos, justos, e pode humilhar aos que andam na soberba”.

Diante do exposto, conclui-se que esta palavra é voltada única e exclusivamente para o povo evangélico. Sim, para você que professa uma fé no Deus Vivo. Se você trair a Deus e O abandonar, você irá se tornar escravo do incrédulo, do diabo.

Deus vai fazer do teu inimigo servo Dele para que você se torne seu escravo. O que você conquistou quando estava na fé, vai ser repassado para o teu inimigo, assim como Ele fez nos versículos 6, 7 e 8.

O inimigo do povo hebreu que se tornou servo de Deus. A retirada das bênçãos das mãos dos escolhidos para as mãos do inimigo. Essa é a revelação contida nesse vigésimo sétimo capítulo. Até o próximo.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPITULO 26

CAPÍTULO 26

Dando continuidade ao estudo do livro do profeta Jeremias, adentramos no vigésimo sexto capítulo. Confesso que ao meditar nesse capítulo fiquei estarrecido com os acontecimentos nefastos vividos pelo profeta Jeremias.

Pude observar o quão difícil era pregar a Palavra de Deus no período da idade média e início da contemporânea. O próprio livro de Jeremias mostra as dificuldades que ele enfrentou para anunciar o evangelho naquela época.

No capítulo 12 vimos que Jeremias estava cansado de pregar a verdade e ver os rebeldes continuarem numa boa. Já no capítulo 15 assistimos a aflição que ele passou por causa das perseguições. Dúvidas e medo lhe assolavam. No capítulo 16, notamos o sofrimento de Jeremias por causa da proibição de constituir família. Ali o profeta foi compelido a conviver com a solidão. No capítulo 20, observamos a injustiça sofrida pelo profeta, que chegou até a ser preso em um tronco e chicoteado durante 24 horas.

Agora, neste capítulo 26, versículo 8, observa-se que ele encarou a morte por causa da Palavra de Deus: “Tendo Jeremias acabado de falar tudo quanto o SENHOR lhe havia ordenado que dissesse a todo o povo, lançaram mão dele os sacerdotes, os profetas e todo o povo, dizendo: Serás morto”.

Pois bem. Deus havia dado uma ordem a Jeremias para anunciar a palavra de arrependimento àquele povo rebelde, afim de livrá-los do inferno e mesmo assim eles não quiseram dar ouvidos à voz do homem de Deus.

Quando Jeremias acabou de falar, os profetas e os sacerdotes logo o condenaram a pena de morte (versículo 11): “Então, os sacerdotes e os profetas falaram aos príncipes e a todo o povo, dizendo: Este homem é réu de morte, porque profetizou contra esta cidade, como ouvistes com os vossos próprios ouvidos”.

Observe que não foram os incrédulos que conspiraram contra ele, foram os supostos crentes que armaram contra a sua vida.

No versículo 12, Jeremias fez a sua defesa nos seguintes termos: “Falou Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo, dizendo: O SENHOR me enviou a profetizar contra esta casa e contra esta cidade todas as palavras que ouvistes”.

Diante disso, nota-se no versículo 16, que os não crentes, ou seja, os de fora, atuaram em sua defesa com a seguinte tese: “Então, disseram os príncipes e todo o povo aos sacerdotes e aos profetas: Este homem não é réu de morte, porque em nome do SENHOR, nosso Deus, nos falou”.

Diante de todo esse julgamento, verifica-se que a sentença final só saiu no versículo 24, quando ele só escapou da pena de morte porque Deus usou um homem chamado AICÃO, para interceder de uma vez por todas por ele nos seguintes termos: “Porém a influência de Aicão, filho de Safã, protegeu a Jeremias, para que o não entregassem nas mãos do povo, para ser morto”.

Pois bem. Meditando nesse vigésimo sexto capítulo, conclui-se que é muito triste saber que o simples fato de pregar a Palavra, pode levar o homem de Deus à pena de morte, pelos que supostamente professam a mesma fé.

Os que condenaram Jeremias à morte foram os sacerdotes e profetas, ou seja, os que supostamente eram evangélicos. Graças a Deus que pelo menos aqui no Brasil, não se tem registro de acontecimentos dessa natureza.

Temos visto mortes de cristãos no oriente médio por integrantes de seitas nazistas e satânicas, mas não por parte das pessoas que professam a mesma fé no Senhor Jesus.

Que Deus nos livre dos falsos crentes.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 25

CAPÍTULO 25

Percorrendo com o estudo do livro do profeta Jeremias, discorreremos hoje sobre o vigésimo quinto capítulo.

Certamente você deve saber o que é um cálice de vinho. Há pessoas que se embriagam com o vinho; outras faz dele uma bebida diária na hora do almoço; enquanto que algumas o bebem em momentos especiais.

O que muitos não sabem é que existe um cálice de vinho do Senhor que é amargo e que causa angústia e sofrimento.

Nesse vigésimo quinto capítulo Deus fez todo o povo de Israel saber da existência desse vinho e os fez experimentar (versículo 15): “Porque assim me disse o SENHOR, o Deus de Israel: Toma da minha mão este cálice do vinho do meu furor e darás a beber dele a todas as nações às quais eu te enviar”.

Aqui começou a revoltada Deus para com aquele povo rebelde, idólatra e traidor. Durante os capítulos anteriores Deus usou Jeremias para anunciar a palavra da salvação e de arrependimento. Agora, no capítulo 25, Ele começa a dar de beber do seu vinho a todos os rebeldes e traidores.

Está escrito que todos foram obrigados a tomar do vinho do Senhor e que não podia haver recusa (versículo 28): “Se recusarem receber o cálice da tua mão para beber, então, lhes dirás: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tereis de bebê-lo”.

Pois bem. Trazendo para os dias atuais, temos que essa palavra é voltada para todos que se encontram na rebeldia, na idolatria e nos prazeres desse mundo.

Todos que se encontra nessa situação, tal qual aquele povo do passado, provarão do cálice de vinho do Senhor. Não pense que é brincadeira. A Palavra de Deus é séria e irreversível. O cálice de vinho do Senhor é amargo e danoso, não duvide.

Talvez você seja até um admirador de vinho tinto, seco, suave, de mesa ou seja o tipo que for e nunca tenha ouvido falar no cálice de vinho do Senhor. Saiba que se você não se converter, cedo ou tarde será obrigado a prová-lo.

Assim como aquele povo tomou, não tenha dúvida que você também irá tomá-lo. Está escrito. Não haverá escapatória nem para os pastores. Não pense que o título de bispo, pastor, presbítero irá livrá-lo da prova desse vinho (versículos 35 e 36): “Não haverá refúgio para os pastores, nem salvamento para os donos dos rebanhos. Eis o grito dos pastores, o uivo dos donos dos rebanhos! Porque o SENHOR está destruindo o pasto deles”.

O cálice de vinho do Senhor. Essa é a palavra contida no vigésimo quinto capítulo. Que Deus nos livre dessa prova.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JEREMIAS - CAPÍTULO 24

CAPÍTULO 24

Dando andamento ao estudo do livro do profeta Jeremias, concluiremos hoje o vigésimo quarto capítulo.

Neste capítulo Deus revelou a Jeremias a existência de dois cestos de figos. Um cesto contendo figos bons e outro cesto contendo figos estragados, impróprios para o consumo (versículos 1 e 2): “Fez-me ver o SENHOR, e vi dois cestos de figos postos diante do templo do SENHOR, depois que Nabucodonosor, rei da Babilônia, levou em cativeiro a Jeconias, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e os príncipes de Judá, e os artífices, e os ferreiros de Jerusalém e os trouxe à Babilônia. Tinha um cesto figos muito bons, como os figos temporãos; mas o outro, ruins, que, de ruins que eram, não se podiam comer”.

Observe que Deus levou Jeremias para um determinado lugar e o fez enxergar esses dois tipos de figos. Essa revelação foi para que Jeremias soubesse o que iria acontecer com aquele povo que havia sido levado cativo pelo rei Nabucodonosor, para a Babilônia, por ter abandonado a fé no Deus de Israel.

Pois bem. Como já discorremos nos capítulos anteriores, Deus permitiu que os hebreus fossem feitos cativos porque eles haviam lhe traído, em detrimento dos deuses pagãos. Mas, como em todo o lugar do mundo, no meio daquele povo hebreu haviam pessoas boas e más; pessoas que não se corromperam e, por conseguinte, não deixaram de servir ao Senhor e existiam também pessoas más, que tinham abandonado a fé no Deus vivo e estavam servindo e adorando aos deuses dessa terra.

Deus mostrou isso a Jeremias e lhe disse que iria tomar duas atitudes: A primeira era agir favoravelmente na vida dos bons que não tinham se corrompido. Prometeu mudar aquela situação de cativeiro e lhes dá a vitória, trazendo-os de volta a sua terra natal (versículos 4 a 7): “A mim me veio a palavra do SENHOR, dizendo: Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Do modo por que vejo estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá, que eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei sobre eles favoravelmente os olhos e os farei voltar para esta terra; edificá-los-ei e não os destruirei, plantá-los-ei e não os arrancarei. Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou o SENHOR; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus; porque se voltarão para mim de todo o seu coração”.

A segunda atitude a ser tomada pelo Soberano era destruir todos os figos ruins, ou seja, os traidores e corruptos que haviam abandonado a fé Nele. Esse grupo de pessoas iria pagar o preço da traição e do abandono (versículos 8 ao 10): “Como se rejeitam os figos ruins, que, de ruins que são, não se podem comer, assim tratarei a Zedequias, rei de Judá, diz o SENHOR, e a seus príncipes, e ao restante de Jerusalém, tanto aos que ficaram nesta terra como aos que habitam na terra do Egito. Eu os farei objeto de espanto, calamidade para todos os reinos da terra; opróbrio e provérbio, escárnio e maldição em todos os lugares para onde os arrojarei. Enviarei contra eles a espada, a fome e a peste, até que se consumam de sobre a terra que lhes dei, a eles e a seus pais”.

Em resumo Deus mostrou que os figos bons iriam ter uma chance, enquanto que os figos estragados iriam ser exterminados.

Pois bem. O que essa Palavra tem a ver conosco? Tudo. A Palavra de Deus não muda. Ele é Deus do passado, do presente e do futuro. Essa palavra nos diz exatamente o que vai acontecer com a humanidade.

A sociedade é constituída por dois tipos de figos: OS BONS E OS RUINS. Os bons são os verdadeiros cristãos que não se contaminaram com os deuses desse mundo e ainda guardam a fé no Deus vivo, servindo a Jesus. A esse grupo Deus está dizendo que cuidará dele e que haverá salvação.

Todavia, com relação aos figos ruins e estragados, que são todos que rejeitaram o sacrifício da cruz e que servem aos deuses desse mundo e que não querem um compromisso com Deus, serão castigados e receberão a recompensa que merecem, conforme se verifica nos versículos 8 ao 10 citados.


Pois é meu amigo e minha amiga. A revelação que Jeremias teve de Deus neste vigésimo quarto capítulo foi essa: A salvação para os figos bons e a condenação para os figos estragados. Que tipo de figo você é? Responda para si mesmo.