quarta-feira, 29 de julho de 2015

OS DOIS TIPOS DE REAÇÃO

É muito comum as pessoas terem reações distintas quando recebem más notícias. Há Dois tipos de reações. A do desespero e a da revolta. Quem está no primeiro grupo se desespera quando enfrenta uma situação nefasta.

Quando tudo vai bem na vida é muito fácil, mas quando as coisas começam a dar errado ou quando vêm as más notícias, logo o desespero entra em ação para quem está no primeiro grupo.

Porém, para quem está no segundo grupo, o grupo da revolta, não se abala, pelo contrário, parte para cima da má notícia. Foi o que aconteceu com Mordecai quando recebeu o aviso de que iria morrer.

Depois de ser cientificado com a notícia de que iria ser assassinado, Mordecai se revoltou contra a situação, rasgou as suas vestes e se cobriu de pano de saco e saiu pela cidade gritando com grande e amargo clamor (Ester capítulo 4, versículo 1).

Com essa atitude de revolta, todo os amigos de Mordecai também resolveram abraçar essa fé e além de se vestirem de pano de saco, também apregoaram um jejum para que houvesse uma resposta de Deus (versículo 2).

Pois bem. Naquela época o rei Assuero havia sancionado um decreto que ordenava a morte de todos os judeus, além da retenção de seus bens para o palácio real. Mordecai era judeu e por causa dessa lei tinha sido condenado à morte. Mesmo assim não entrou em desespero, mas partiu pra cima do problema, revoltando-se contra a má notícia.

Atitude diferente tomou Ester quando soube da maligna notícia. Desesperou-se e, diferentemente de Mordecai, queria tirar o “dela da reta”, porque estava vivendo no palácio real e lá ninguém sabia da sua verdadeira linhagem.

Ester quando soube da lei mortal, desesperou-se, mas achando que iria escapar, tentou se esquivar, tirando proveito de sua identidade falsa, já que o nome verdadeiro dela era Hadassa e não Ester. Ela era a Hadassa, judia. Deu o nome de Ester para concorrer ao trono de rainha e assim conseguiu chegar lá.

Mas agora, depois de já estar no bem bom, com a identidade de Ester, sendo a rainha e esposa do rei, queria se esquivar e fazer de conta que não tinha nada a ver com aquela situação nefasta (versículo 12).

Ocorre que, como Mordecai estava na fé da revolta, abriu os olhos de Ester e disse que não adiantava ela se esconder no palácio real com o nome de Ester, porque cedo ou tarde iriam descobrir que ela era a judia Hadassa (versículo 13).

Depois de a ficha cair, Ester resolveu abraçar a fé de revolta de Mordecai e partiu pra cima daquela situação. Não tinha nada a perder porque era judia e, da mesma forma que Mordecai, também estava condenada à morte, por aquela lei.

Como ela já estava distante de seu marido por mais de trinta dias, mesmo morando na mesma casa, resolveu arriscar em ir falar com ele, apesar de saber que poderia ser assassinada na hora, caso o cetro do rei não fosse estendido.

Naquele tempo a mulher não tinha a igualdade de direitos que tem hoje. Era submissa e não podia entrar na presença do marido e rei sem ser chamada. Ester não era convocada por seu marido havia trinta dias e não sabia o que fazer. Mesmo assim tomou a atitude de arriscar a sua vida, até porque não tinha mais o que perder, já que também era judia e estava condenada pela lei do próprio esposo.

Diante disso, pediu ajuda em oração ao povo, apregoando um jejum, para que Deus a usasse e livrasse ela, Mordecai e os demais judeu da morte (versículo 16). Foi o que aconteceu. A revolta de Mordecai mudou a atitude covarde de Ester.

Aqui estão comprovados os dois tipos de reações. A revoltante e a do desespero. Mordecai tinha a revolta dentro de si, já Ester tinha o desespero como sombra que lhe perseguia.

O mesmo acontece nos dias atuais. Quantas pessoas não se desesperam ao receber uma notícia ruim e agem igual a Ester?

Na verdade, os problemas vêm para mostrar quem é quem. Os que são da fé estão no primeiro grupo citado acima, exercitam a fé e partem pra cima, mas que estão no segundo grupo, desesperam-se e não sabem o que fazer, entram em pânico.

A atitude de revolta de Mordecai conseguiu mudar o desespero e o comodismo de Ester e o final dessa história foi outro. O livramento aconteceu. Houve resposta de Deus. A lei foi revogada e nenhum judeu foi morto.

Revolta ou desespero, qual tem sido a sua reação quando as adversidades surgem? Ester ou Mordecai, quem é você diante dos problemas?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A PERSEGUIÇÃO POR CAUSA DA FÉ

É muito comum se vê hoje em dia, e porque não dizer ao longo da história, os cristãos serem perseguidos por causa da fé que professam em Jesus.

Muitas pessoas são chacoteadas, perseguidas e até humilhadas porque são evangélicas. Conheci uma pessoa que era bem-querida no seu trabalho e após ter revelado a fé que professava, passou a ser perseguida e vista com maus olhos. Palavras como: "olha o crente; olha o Edir Macedo; já vai dar dinheiro na igreja", etc. são ouvidas diariamente por quem professa a fé do cristianismo.

Preconceito ou discriminação? Logicamente que se trata de discriminação, porque há uma exteriorização do pensamento maldoso.

Atento a isso, estava lendo a Bíblia hoje, mas precisamente no livro de Ester, no capítulo 3 e vi que fatos como esses citados são tidos como "normais", haja vista que perseguição maior sofreu Mordecai.

Mordecai era primo da Rainha Ester e servo do rei Assuero e por ter se recusado a se prostrar perante Hamã, que era o homem de confiança do rei, passou a ser perseguido. Naquela época foi sancionada uma lei que obrigava a todos se curvarem diante de Hamã quando este se apresentasse (capítulo 3, versículos 1e 2).

Por professar a fé no Deus de Israel, Mordecai foi o único que não se curvou perante Hamã, já que a Lei de Deus proíbe taxativamente esse tipo de adoração.   

Pois é. Resistindo ao diabo, Mordecai, após revelar sua identidade de judeu e adorador do único Deus Vivo, não se inclinou perante Hamã (versículos 2 ao 4) e diante dessa recusa, Hamã se encheu de ira e mandou matar todos os judeus (versículo 6).

Agiu da mesma forma que Hitler. Hamã recebeu autoridade do rei para acabar com os judeus por causa da atitude de Mordecai (versículos 8 ao 11). Foi sancionada uma lei assegurando que todos os judeus fossem assassinados e que os bens que lhes pertencessem fossem saqueados e levados como oferta para o rei (versículos 12 ao16).

Confesso que já tinha ouvido falar na maldade de Adolf Hitler, quando liderou o holocausto dos judeus durante a segunda guerra mundial, mas depois de ler essa passagem bíblica, vi que fato como esse também já havia passado o povo judeu, por causa de sua crença.

Mordecai revelou sua fé judaica quando se recusou se curvar perante Hamã e por isso o povo gemeu. Foram condenados à morte. Mesmo assim, Mordecai não se intimidou e resistiu até o fim, mostrou que tinha personalidade e não negou sua fé no Deus Vivo.

Pagou o preço, mas não "arregou". Diferente do que se vê hoje em dia. As perseguições por causa da fé vêm e muitos não suportam e acabam negando a fé em troca do alívio e das amizades.

Esse tipo de perseguição que se tem visto hoje em dia não é nada, levando em consideração a perseguição que Mordecai sofreu. Ele mostrou sua cara e não adorou a Hamã. E você vai continuar se escondendo e negando a sua identidade cristã ou vai agir com a coragem de Mordecai?

Acorde enquanto ainda há tempo.

É o que tem a dizer,


Eudes Borges 

terça-feira, 21 de julho de 2015

COMO FAZER A DIFERENÇA

Temos visto hoje em dia pessoas querendo crescer, destacar-se em meio à multidão, serem bem-sucedidas, enfim, pugnam por fazerem a diferença, mas na verdade não percebem que para serem destaques precisam tomar atitudes diferentes.

Não basta querer fazer sucesso ou ser bem-sucedida se a pessoa não faz por onde se destacar. Como querer fazer a diferença se não agir de forma diferente? Impossível.

Pensando nisso, fui buscar respostas na Palavra de Deus e vi uma personagem bíblica que fez diferente e por isso conseguiu um lugar de destaque na sociedade. Essa pessoa se chamava Hadassa.

Hadassa era filha de Abiail e Lia. Ficou órfã depois que seus pais foram mortos por causa da perseguição dos amalequitas ao povo judeu. Daí em diante foi criada e protegida pelo seu primo Mordecai.

Por ser virgem, muito bonita e grandiosamente formosa de corpo, Hadassa foi escolhida entre outras mocinhas da época para participar de um concurso. Incentivada e protegida pelo tio, inscreveu-se com o nome de Ester, pois tinha medo de revelar a sua linhagem judia (Versículo 10). Esse concurso era para escolher a nova esposa do rei Assuero, já que a outra mulher dele (Vasthi) havia sido condenada ao isolamento, por desobedecê-lo.

Passou-se um ano de preparação do concurso até que Hadassa, agora conhecida como Ester, venceu a competição e foi escolhida a nova Rainha (versículo 13 ao 17).

Não revelou ser judia e por isso continuou usando o nome de Ester, mas na verdade se chamava Hadassa, a filha de Abiail e prima de Mordecai. Carregou esse segredo consigo, escondendo a sua verdadeira linhagem com medo de morrer, já que os amalequitas dominavam sobre os judeus naquela época e foram os assassinos de seus pais biológicos (versículo 20).

Hadassa, agora Ester, causou uma euforia no palácio do rei, pois os que eram mais próximos do soberano, tentaram armar uma cilada para ele, com o intuito de matá-lo envenenado (versículo 21).

O primo de Hadassa descobriu o plano assassino e denunciou a rainha que, por sua vez, revelou ao rei.

 A pena para os traidores assassinos foi o enforcamento. Foram condenados à pena de morte e Hadassa (Ester) ganhou mais admiração perante Assuero.

Pois bem. Hadassa era diferente porque fazia a diferença entre todas as mulheres daquela época e por isso foi escolhida como a mulher do rei e isso lhe foi imputado para justiça.

Se você quer se destacar na vida, faça a diferença, haja com intrepidez, sem medo de arriscar. Assim como Hadassa se preparou durante um ano, prepare-se para a vida e se torne um vencedor de verdade. A diferença pela diferença.

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A HUMILHAÇÃO DE UMA MULHER

Deparando-me com uma leitura bíblica, mais precisamente no Livro de Ester, capítulo 01, vi um episódio que me chamou à atenção.

Houve um rei em Israel chamado Assuero, cuja esposa se chamava Vasti. Certo dia ele resolveu dar uma grandiosa festa para os seus amigos e para todo o povo. Essa festa durou sete dias.

Depois de beber durante os sete dias, já estando completamente embriagado, o rei Assuero resolveu agir como um cafajeste, preparando uma grande humilhação para a sua cônjuge (versículo 19).

A esposa de Assuero era uma mulher de corpo dotado, extremamente bonita e formosa. Daquelas de deixar qualquer homem de queixo caído, babando.

Lá pelas altas horas, estando cheio de cachaça, o rei, com o intuito de exibir a sua mulher para os homens da festa, determinou que os seus empregados a chamassem e a levasse até aquela orgia.

Ocorre que, Vasti não aceitou ser humilhada e não obedeceu a ordem do seu marido, negando-se a comparecer à presença daqueles homens promíscuos (versículo 12).

Ora meu amigo e minha amiga. Isso é atitude de homem casado? Jamais. O cara, além de amostrado, queria que todo mundo admirasse o corpo escultural de sua esposa. Que humilhação. Ela era esposa e não prostituta.

Mas quando a pessoa tem caráter, não se submete a esse tipo de rebaixamento. A Bíblia diz ainda que a esposa dele não aceitou essa situação vexatória e se recusou a comparecer até a presença do rei.

Consequência? Pagou o preço. Ficou recolhida sem ter direito de conviver com o seu marido pervertido (versículo 19). Morreu no isolamento.

Para não passar vergonha perante o povo, por causa da recusa da esposa, o rei sancionou um decreto onde ficou estabelecido que todo homem casado exercesse autoridade sobre sua mulher, para servir de exemplo e caso houvesse alguma rebeldia por parte delas, o isolamento era a sanção penal (versículo 22). Foi o que aconteceu com Vasti.

Que homem mal caráter hein? Sem escrúpulos.  Tratou sua esposa como se fosse uma prostituta. Fico a pensar comigo mesmo e a me perguntar: Será que hoje em dia existe esse tipo de homem: “que quer mostrar o corpo da sua mulher para os seus amigos?” Assuero era assim, um devasso.

Ainda bem que sua esposa Vasti mostrou que tinha caráter e personalidade e não se submeteu ao vexame e humilhação que lhes foram propostos.  Pagou o preço, mas agiu como mulher de bom caráter.

Naquele tempo, as mulheres só tinham um direito: serem submissas aos seus maridos. A história mostra isso. Somente a partir do final do século XX foi que as mulheres conseguiram dar os primeiros passos rumo a independência e finalmente, hoje, já em pleno século XXI, elas estão basicamente libertas do ranço machista, tão marcado pela história de subordinação.

O que me chamou mais à atenção foi o fato de que mesmo sabendo que no tempo de Vasti não existia o direito de escolha feminista, mesmo assim ela aceitou pagar o preço ao invés de ser humilhada perante os homens que queriam ver o seu corpo escultural.

Bonita e sensual, mas mostrou que tinha valor moral e ético e isso é o que importa nas pessoas de bom caráter.

É o que a dizer,

Eudes Borges


sexta-feira, 10 de julho de 2015

OS EFEITOS DA REBELDIA

Encerrando a leitura do Livro de 2ª Crônicas, desta feita no Capítulo 36, há que se notar alguns aspectos:

O primeiro é que durante todo o Livro, percebe-se que há uma maldição hereditária na família real, haja vista que a maioria dos reis de Israel começaram seu reinado fazendo o que era bom ao Senhor e terminaram por cair no caminho do mal. Rebelaram-se contra a fé genuína.

Com exceção de Ezequias, que foi o único rei que reabriu o Templo que havia sido fechado pelo seu pai Acaz, os demais agiram contrário aos ensinamentos de Deus e acabaram por desgraçar a vida do povo.

Ezequias tinha sido o último rei que havia refeito a aliança entre Deus e o povo, reabrindo, inclusive o Templo e santificado os profetas e a casa de oração, num propósito de consagração espiritual de 08 dias (capítulo 29, v. 17).

O segundo aspecto é que o último capítulo traz a história de um rei chamado Zedequias, que é justamente sobre ele que iremos discorrer neste estudo.

Pois bem. Ao meditar no referido capítulo 36, logo se percebe que Zedequias foi um rei que se rebelou contra o profeta de Deus (versículos 12 e 13).

A rebeldia desse cidadão era tamanha que ele chegava a zombar dos profetas e a desprezar a Palavra de Deus, fazendo pouco caso (versículo 16).

Fato semelhante se tem visto hoje em dia. Quantas são as pessoas que por conta de estarem “vacinadas contra Cristo”, por causa de maus testemunhos de certos evangélicos, zombam dos pastores e dos obreiros quando vão levar a mensagem da Salvação? Muitos. Desprezam a Palavra de Deus com zombarias e chacotas e não sabem que com isso estão se amaldiçoando.

Lembro de um caso, aqui mesmo em Pernambuco, onde a Justiça determinou o fechamento da Igreja (IURD) e a maioria da população aplaudiu. Naquela ocasião eles zombavam dos pastores e do Deus Vivo e aplaudiram aquela atitude truculenta da PMPE, que estava amparada por uma ordem judicial.

O mesmo aconteceu no tempo de Zedequias. O versículo 19 deixa claro que por causa da rebeldia queimaram o Templo, que era a igreja e a saquearam. Um verdadeiro profanamento. O rei sorria dessa situação. Resultado? Sofreram durante 70 anos (versículo 21).

Pois é meu amigo e minha amiga. A Bíblia diz que quando a pessoa zomba dos profetas, que são os pastores e, por conseguinte, da Palavra de Deus, não há remédio para tal, e a consequência é a dor e o sofrimento, seja espiritual ou material, não importa (versículo 16).

O povo na época de Zedequias gemeu no cativeiro durante 70 anos, por causa dessa rebeldia e você vai querer carregar essa maldição em sua vida ou vai parar pra pensar e realmente vai enxergar que precisa de Deus?

Os pastores, os obreiros e os evangelistas são os mensageiros de Deus aqui na terra, por isso, não zombem deles, pelo contrário, receba-os com carinho e afeto, sabendo que estão ali apenas para pregar à Palavra da Salvação que está em Cristo Jesus.

Os reis de Israel carregaram uma maldição hereditária por causa da rebeldia, exceto Ezequias. E você vai querer ser igual a eles, sendo rebelde e sofrer os efeitos da rebeldia ou vai ser a exceção que nem Ezequias? Nomes parecidos, mas personalidades totalmente distintas. Zedequias ou Ezequias, quem é você?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges

terça-feira, 7 de julho de 2015

O TEMPO CERTO DE AGIR

Diante de tantas palavras que temos ouvido; diante de tantas coisas que temos enfrentado, temos aprendido que não devemos parar de agir. Mas, meditando na Palavra de Deus, em 2ª Crônicas, Capitulo 35, vi uma coisa que me chamou a atenção e me fez parar para pensar: Será que em todo momento devemos lutar, ou existem ocasiões em que é precisamos esperar para depois agir?

Existiu um rei em Israel chamado Josias que não atentou para isso e se deu mal. Josias era um rei que não parava de lutar, estava sempre no campo de batalha, mas em certa ocasião ele queria por que queria ir para a guerra e recebeu uma orientação para não ir (versículo 23).

A direção veio de Deus para que Josias não saísse para a batalha naquele momento. Era preciso aguardar, ou seja, a ocasião não era de guerra, mas sim de esperar. Ele não deu ouvido e por conta própria foi para o campo de batalha. Resultado? Se deu mal, morreu com uma flechada.

Diz a Bíblia que ele resolveu se disfarçar e foi para o campo de batalha. Aqui eu observo uma coisa. Por quê Josias precisou se disfarçar? Ele era rei e todo o rei quando ia para a guerra ia como tal. Ele fez diferente. Por causa da desobediência resolveu ir da sua maneira, disfarçado, abandonando a sua identidade e por isso levou uma flechada.

Ele recebeu uma orientação do seu colega e rei Neco que era para ele ficar quietinho (versículo 21), mas mesmo assim ele não deu ouvidos e saiu para a batalha. Subestimou o inimigo, envolveu-se em guerra alheia, ou seja, tentou resolver os problemas dos outros e quebrou a cara. A morte foi a consequência de sua inquietação.

Só usa disfarce quem tem problema consigo mesmo, traumas interiores e que não quer mostrar a cara. Por isso, seja você mesmo, assuma a sua identidade, não se meta nos problemas alheios, não haja como Josias.

Existem momentos que devemos parar e desfrutar as bênçãos que Deus nos forneceu. Isso não quer dizer que a pessoa deva se acomodar e ficar inerte. Não, mil vezes não! O que estou querendo dizer é que há momento de esperar e de desfrutar as bênçãos conquistadas (Eclesiastes capítulo 3).

Temos que saber o momento certo de agir, pois se formos de qualquer jeito e no momento errado, com certeza haverá uma enorme possibilidade de sermos atingidos com a flechada da morte que almejou o Rei Josias.

Não se insurja contra o tempo de Deus. Ele sabe todas as coisas e no momento certo dirá para você agir. Não te preocupes, se esperares e confiares, receberás vitória, mas se quiseres agir no teu tempo e do teu jeito, morrerás no vale do Megido.

Josias foi um homem de Deus, mas foi assassinado por causa de sua rebeldia, não assumiu a sua identidade, se meteu aonde não devia, ou seja, queria fazer as coisas no tempo dele. E você vai querer fazer as coisas no teu tempo ou vai esperar o tempo de Deus?

É o que tem a relatar,


Eudes Borges  

sábado, 4 de julho de 2015

COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

No Direito Penal existem peculiaridades que intrigam as pessoas. Certas condutas humanas, que sopesadas, confundem a mente da população.

 Com o crescimento da criminalidade, a descrença no Poder Judiciário vem aumentando, o que ao meu ver, tornam as instituições fragilizadas. Mas, aonde existe a sociedade, o Direito deve estar presente para resolver os conflitos interpessoais. Diante disso, hoje irei discorrer um pouco sobre a coação moral irresistível.

Para entender o instituto da coação moral irresistível, é necessário primeiro explicar a teoria do crime. Diz o Artigo 1º do Código Penal Brasileiro: "Não há crime sem lei anterior que o defina..." (Princípio da legalidade)

Pois bem. De acordo com a teoria do crime adotada no Brasil, o crime é FATO TÍPICO (que significa que a ação ou omissão praticada pelo ser humano deve ser tipificada, ou seja, descrita em lei como delito); ANTIJURÍDICO (que significa que a conduta positiva ou negativa, além de ser típica, deve ser antijurídica, ou seja, contrária ao direito.) e CULPÁVEL (que é o elemento subjetivo do autor do crime, ou seja, é a reprovabilidade da conduta).

Em outras palavras, o crime é composto por uma ação ou omissão humana que provoca um resultado contrário ao direito. É a teoria tripartida adotada no nosso ordenamento jurídico.

Partindo desse princípio, posso adentrar, desde então, de forma sucinta, na temática deste estudo que é a teoria da coação moral irresistível, elencada no Artigo 22 do Código Penal.

Pois bem. Coação moral é uso de grave ameaça para que alguém faça ou deixe de fazer alguma coisa contrária a lei. A coação atua na vontade do sujeito. Quando alguém comete o fato típico e antijurídico sob coação moral irresistível, não há o terceiro elemento do crime, que é a culpabilidade, em face da inexigibilidade de conduta diversa (que é o caso onde não se pode exigir conduta diferente).

 Verdade. Neste caso, a culpabilidade desloca-se da figura do coato para a do coator, deixando de existir o crime, em face da ausência do terceiro elemento, qual seja, a culpabilidade. Em fim, para a caracterização da coação moral irresistível, são necessários os seguintes elementos: A existência de um coator, que responderá pelo crime; a irresistência do coato e a proporcionalidade entre os bens jurídicos.

Como visto, a coação moral mantém a conduta, mas afasta a liberdade na tomada da decisão do agente. Se irresistível, é tão grande a influência na referida liberdade que a atitude passa a não ser passível de censura de reprovabilidade. É o caso do gerente de banco que é sequestrado e é coagido pelos sequestradores para abrir o cofre, sob a ameaçada de que se não praticar essa conduta, sua família morrerá.

Note que neste caso, o gerente não tinha  a livre vontade de praticar o fato típico de roubar o banco, mas praticou. O ato de roubar é descrito na lei como crime (Artigo 157 do CP), ou seja, é antijurídico, mas o terceiro elemento não se caracteriza, pois não teve culpa, já que foi coagido. Responderão pelo crime os coatores (sequestradores), nos termos da parte final do Artigo 22 do Código Penal. Ele podia agir de forma diferente? Lógico que não, por isso a coação moral foi irresistível.

Diante do exposto, tem-se que a coação moral irresistível afasta a o terceiro elemento do crime, qual seja, a culpabilidade. Em outras palavras: a coação moral irresistível é o constrangimento de uma pessoa a outra, a fim de influir em seu ânimo para que ela faça, deixe de fazer, ou tolere alguma coisa a que não está obrigada em face da lei.

Por outro lado, se o autor do fato puder resistir, caracterizará a coação moral resistível e neste caso o crime estará consumado, não havendo que se falar em exclusão da culpabilidade e incidirá em seu favor, a atenuante prevista no Artigo 65, Inciso III, alínea “c”, primeira parte do mesmo dispositivo legal.

É o que tem a dizer,


Eudes Borges

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A RELAÇÃO QUE DEUS TEM COM O ESPÍRITA

Algumas vezes tenho sido indagado acerca do seguinte tema: que tipo de relação Deus tem com os espíritas/macumbeiros? Será que existe perdão para as pessoas que praticam o espiritismo?

Não estou aqui a discutir religião alguma, até porque respeito todas, mas o foco desse sucinto estudo é tentar esclarecer, do ponto de vista bíblico, qual o pensamento de Deus para com quem pratica a macumbaria.

Pois bem. Meditando na Bíblia, mais precisamente no Livro de 2ª Crônicas, no Capítulo 33, logo temos um exemplo de um cidadão que era filho de um pastor e que de repente resolveu ser macumbeiro, ou seja, espírita. Este personagem se chamava Manassés.

Manassés era filho de Ezequias e se tornou rei de Israel aos 12 anos de idade, ainda adolescente (versículo 1).  Ezequais, seu pai, era um homem de Deus e deixou um bom exemplo para o filho, mas este resolveu seguir caminho diverso, partindo para o espiritismo pesado.

Ao assumir essa fé espírita, resolveu mostrar a cara e revelar-se como tal. Foi um dos mais terríveis macumbeiros que a história já mostrou. Manassés imolava animais para os espíritos como oferenda, chegando até a sacrificar os próprios filhos em um ritual macabro (versículo 6).

Profanou a Igreja de Deus, passando-a a denominá-la de casa de feitiçaria (versículo 4). Enfim, Manassés foi tido pelos historiadores cristãos como um dos piores homens do reinado de Israel. Suas atitudes eram más, voltadas para o espiritismo na sua essência.

Como ele era filho de um pastor (Ezequias), por diversas vezes foi repreendido pelos profetas, mas mesmo assim não deu ouvidos e continuou na vida pagã, contrária a fé do Deus Todo Poderoso.

Resultado? Pagou caro. Sofreu as consequências. A Bíblia mostra que O Próprio Deus falou com Ele, advertindo-o, mas mesmo assim ele não deu ouvidos e por isso, gemeu. Foi preso pelos inimigos e levado para um cativeiro com vários ganchos enfiados em seu corpo (versículo 11).

Lá na prisão, depois de tanto gemer, caiu em si e viu que estava no caminho da perdição. Arrependeu-se, fez uma oração à Deus e obteve o perdão (versículo 13).

Pois é amigo e amiga. Já poderíamos parar por aqui, mas vamos tecer mais alguns comentários. Pois bem. Mesmo sabendo que Manassés era um dos terríveis macumbeiros, pois levou o povo ao caminho da perdição, chegando a ponto de sacrificar os próprios filhos como oferenda em um ritual de macumba, Deus teve compaixão dele logo após ter se arrependido e se humilhado. Com esta oração sincera ele resolveu abandonar a feitiçaria e servir ao Deus de seu pai Ezequias.

Com isso chegamos a concluir que, a pessoa pode até viver muito tempo na prática do espiritismo, mas com certeza não será feliz. Ela carregará dentro de si uma angústia, um vazio. Se não se arrepender e largar essa fé pagã, sofrerá os danos da desobediência, assim como Manassés sofreu.

Deus não tolera a prática do espiritismo e da feitiçaria, mas se agrada da pessoa que se arrepende e deixa. O diferencial está justamente aqui. Essa é a relação que Ele tem com o espírita. Por isso, você que está professando essa religião, tome cuidado, abra os olhos enquanto é tempo. Não deixe as coisas piorarem. Saia dessa prisão espiritual imediatamente. Há uma saída para você.

 Não se trata de discussão sobre religião, estamos a falar da sua salvação. Os espíritos vão fazer de tudo para que você não entenda esta mensagem e até mesmo fique chateada com este autor, mas saiba que Jesus está me usando para lhe trazer esta revelação.

Se você quiser, hoje mesmo, agora, aí aonde você está, faça uma oração como Manassés fez, derrube o altar do diabo que você mesmo levantou e venha tomar posse da salvação que está em Cristo Jesus. Venha para o lado da salvação, pois amanhã poderá ser tarde demais.

Esta é a relação que Deus tem para com o espírita. Dor e sofrimento se ele continuar na desobediência, mas se tornará favorável para quem se arrepender, deixar essa prática pecaminosa e entregar a vida ao Seu filho Jesus (versículo 13).

É o que tem a relatar,

                 Eudes Borges